terça-feira, 31 de maio de 2016

Recordando o genocídio da Guatemala que principiou em 2 de Julho de 1954

O papel dos EUA no Golpe de Estado na Guatemala

– A campanha criminosa do general Ríos MonttDoutrina Monroe, anunciada por James Monroe (em 1823), reafirmou a posição dos Estados Unidos em relação aos grandes ex-colonizadores europeus, particularmente a Espanha, de que os países da América Latina deveriam ser soberanos, independentes e democráticos. Esta tomada de posição, em jeito de bluff , acabou por dar o mote à doutrina do Destino Manifesto, segundo a qual a expansão dos EUA seria justificada pelo cumprimento da vontade divina.Tal doutrina provocou o extermínio de povos indígenas do continente americano, a anexação de parte substancial do México (cidades de Califórnia, Novo México, Nevada e Arizona) e um prolongado e vasto conjunto de intervenções militares, políticas e financeiras nas estruturas públicas e privadas do "seu quintal" (América Latina). Ao longo dos séculos XIX e XX, Washington esforçou-se para que as nações latino-americanas tivessem o nó suficientemente apertado para que, independentemente dos meios usados, os interesses de privados estado-unidenses fossem garantidos ?– a Guatemala foi um dos casos. 


Quando Jorge Ubico, ditador apoiado por Washington, foi derrubado (em 1944) pelas populações guatemaltecas entra no poder Juan José Arévalo. O seu derrube deu os primeiros sinais de que o país se poderia democratizar e tornar-se independente do Império. 

Em 1951 foi eleito Jacobo Árbenz que procurou melhorar as reformas económicas e educacionais do seu antecessor: legalizou sindicatos e (em 1952) aprovou uma Lei de Reforma Agrária em benefício de mais de 100 mil famílias rurais pobres [1] , incluindo camponeses/as. A última reforma mencionada de Árbenz tinha como objetivo distribuir terra de forma mais equitativa pelas populações, mesmo que tal medida implicasse a nacionalização de terras. Jacobo Árbenz, visto pela população como um símbolo de justiça social, adotou medidas estatais que não eram bem-vistas pelo governo dos EUA, particularmente pela United Fruit Company. Esta era proprietária de milhares de hectares de terra, estradas, meios de telecomunicações [2] e grande parte do porto marítimo. Até então, com o ditador pró-norte-americano Jorge Ubico, a United Fruit Company era o negócio mais importante da Guatemala, com isenções fiscais garantidas [3] pelos sucessivos governantes e com elevada exploração dos/as trabalhadores/as. A United Fruit Company era a maior proprietária de terras na Guatemala [4] mas, apenas utilizava 8 por cento da sua propriedade [5] ficando 390 mil hectares por cultivar [6] . 

Para o presidente da multinacional, John Foster Dulles, e o seu irmão Allen Dulles, até então diretor da CIA, não foi necessário muito esforço para que Eisenhower desse luz verde para derrubar o governo legitimamente eleito e destruísse o espírito de independência cada vez mais forte da população guatemalteca. O importante era que a United Fruit Company permanecesse intocável. Edward Bernay, o proeminente relações públicas, autor do livro "Propaganda " (1928), tinha diversas ligações com agentes dos media e políticos estado-unidenses, era um fiel conselheiro da multinacional – o que incluíra o pagamento a repórteres para viajarem à Guatemala nas suas "missões de averiguação" e expor eventos encenados onde constavam diabolizadas investidas do comunismo do país [7] . 

Com o medo da expansão do comunismo na Guatemala, o presidente Eisenhower aprovara uma operação encoberta da CIA (" PBSUCCESS ") para fornecer armas e financiamento para grupos paramilitares destituírem o presidente Arbenz [8] . O agente da CIA Howard Hunt foi contratado como orquestrador da campanha de propaganda a fim de "livrar a Guatemala do regime de Árbenz" [9] . Menciona o próprio: 

"O que queríamos era uma campanha para aterrorizar particularmente o Árbenz, mas também as suas tropas, tal como os bombardeiros Stuka alemães aterrorizaram a população da Holanda, Bélgica e Polonia durante a Segunda Guerra" [10] 

Em 2 de julho de 1954, com o golpe de Estado apoiado pelos EUA, o coronel Carlos Castillo Armas tomou o lugar do então presidente democraticamente eleito Jacobo Árbenz. Em Setembro do mesmo ano, Castillo Armas foi aclamado por Nixon como o presidente de Guatemala: 

"Pela primeira vez na história um governo comunista é derrubado pelas pessoas e, por isso, damos-lhes os parabéns a si [Castillo] e às pessoas da Guatemala pelo apoio dado. Por outras palavras, o regime de Árbenz não era um governo da Guatemala, era um governo estrangeiro [Moscovo] controlado por estrangeiros [Moscovo]. (...) E temos a certeza de que (…) a Guatemala vai entrar numa nova era em que haverá prosperidade para o povo juntamente com liberdade para o povo." [11] 

Uma vez no cargo, Carlos Castillo Armas assegurou a "prosperidade" e a "liberdade", tão a gosto de Nixon, removendo os direitos de voto à população analfabeta e cancelando a Lei de Reforma Agrária, o que obrigou os/as camponeses/as a abandonarem suas terras recém-adquiridas [12] . Castillo também decretou uma Lei Penal preventiva contra o comunismo, o que levou à prisão arbitrária, muitas vezes por tempo indefinido, de indivíduos rotulados como comunistas [13] . Tal como pretendido, os EUA tomaram de novo as rédeas da economia guatemalteca após a destruição bem-sucedida do seu sistema democrático: a United Fruit estava de novo nos eixos. 

Os EUA procuraram assegurar que problemas criados outrora por Árbenz não voltassem a acontecer treinando agentes do exército e forças de segurança, incluindo elementos da Policia Militar Ambulante, e da polícia especializada na repressão política. O objetivo era aumentar eficientemente a repressão para assegurar a manutenção da ordem doméstica, mesmo que implicasse, como se relatará mais adiante, o recurso a massacres em populações. 

A partir de 1954, desde que a Guatemala passou a ser dirigida por governos militares, a desigualdade da partilha da terra acentuou-se, a polarização entre ricos e mais pobres cresceu, a mortalidade de crianças tornou-se a maior da região e 85% das crianças com menos de 5 passou a sofrer de malnutrição – o que originou movimentos de insurgência e de protesto [14] . Grandes segmentos da população camponesa, indígenas, primariamente, começaram a prestar apoio a guerrilhas – depois de o governo ter procurado esmagar os seus esforços não-violentos para ultrapassar as suas condições de semi-escravatura e de miséria. Com o apoio dos Estados Unidos, em 1960 teve início uma longa e brutal guerra civil na Guatemala. 

Algumas das atrocidades durante o período de Ríos Montt 

José Efraín Ríos Montt graduou-se (em 1950) na Escola das Américas [15] , nos EUA, academia que tinha como especialidade aplicar técnicas de treino para combater insurgências e comunistas [16] . Em 1970 Ríos Montt torna-se general e chefe de gabinete do exército [17] . Em Março de 1974 candidata-se a presidente, perde, e é enviado à Espanha como militar até 1977 [18] . A 7 de março 1982, Angel Guevara ganha a eleição presidencial e, a 23 de Março, Ríos Montt aproveita o poder militar e o apoio da CIA para organizar um Golpe de Estado e tornar o clima de negócios ainda mais favorável aos EUA. 

Durante o seu mandado, Ronald Reagan voou à Guatemala para dar as boas vindas ao general, que tomou o poder em 23 de Março de 1982. Reagan manifestou-lhe forte apoio no seu "combate aos comunistas", explicando que: 

"é um homem de grande integridade pessoal e compromisso… sei que ele quer melhorar a vida dos guatemaltecas e promover justiça social." [19] 

"integridade" de Ríos Montt e a promoção de "justiça social" que Reagan mencionou traduziram-se numa brutal campanha de contra-insurgência das forças militares e milícias que atuaram como esquadrões da morte, com o apoio do governo, realizando extensas violações dos direitos humanos, massacrando milhares de civis desarmados no país, provocando " desaparecimentos ", na sua maioria de populações indígenas que lutavam por justiça económica e social. Como resposta à resistência, Montt lança, em Junho de 1982, a campanha " frijoles y fuziles" ("feijões e armas") explicada pelo próprio de forma muito clara: 

"Se você está connosco vamos alimentá-lo. Se não está, vamos matá-lo." [20] 

A estratégia do regime de Ríos Montt, defendida por Ronald Reagan e o seu especialista Elliot Abrams, foi explicada na altura (1982) por um jornal de referência: 

"A estratégia do exército é limpar as áreas populacionais apoiadas por guerrilhas. As tropas e militares entram em aldeias, disparam, queimam ou decapitam os habitantes que apanham; e os sobreviventes são atingidos por metralhadoras a partir de helicópteros que sobrevoam a zona" [21] 

O equipamento militar dos esquadrões da morte estatais era oriundo de Israel (por exemplo, as conhecidas metralhadoras Galil). Os conselheiros do exército guatemalteco eram também israelenses que mencionavam a sua experiência na Cisjordânia no controle de população [22] . Mas grande parte do aparato militar utilizado pelos esquadrões estatais vinha da própria indústria militar estado-unidense. Apesar das restrições do Congresso que dificultavam a ajuda militar ao regime de Ríos Montt, a administração Reagan lá obteve licenças de exportação de jipes, camiões [23] , aviões, helicópteros e peças [24] , etc. 

A Amnistia Internacional afirmou que em Outubro de 1982 o governo de Ríos havia "destruído grandes aldeias, torturado e mutilado pessoas locais e levado a cabo execuções em massa." [25] Numa aldeia "as tropas forçaram todos os habitantes a irem para o tribunal onde violaram as mulheres e decapitaram os homens, e depois batiam com crianças contra as rochas até à morte num rio próximo." [26] 

Uma delegação de Sobrevivência Internacional reuniu depoimentos de refugiados/as do México que reportaram massacres em que 

"mulheres grávidas e crianças foram mortas, mulheres foram violadas, pessoas foram torturadas e queimadas vivas, destruídas cidades e aldeias inteiras, queimadas zonas cultivadas e destruídas zonas de pecuária". [27] 

Houve um registo sistemático e padronizado de atuação dos esquadrões de morte estatais: aldeias queimadas, mulheres e crianças queimadas vivas, pessoas esventradas, pescoços cortados com catanas, desaparecimentos em massa, empilhamento de corpos nas ruas, etc. 

De citar o exemplo do massacre (a 17 de Junho de 1982) na Herdade de San Francisco, em Huehuetenango. Foi um caso crítico mas, infelizmente, não foi o único da campanha de Ríos Montt. Ainda antes da chegada à Herdade de San Francisco, em Huehuetenango, as tropas do exército entraram em Nenton, Sebep, e mataram 38 pessoas; seguidamente, na aldeia de Petanac, 89 pessoas foram massacradas e, em Yolcultac, outras oito foram executadas; no dia seguinte foram executadas cinco pessoas em Bulej e, finalmente, chegando à São Francisco [28] testemunhas descrevem como pessoas foram assassinadas, mulheres violadas, mortas, ou queimadas vivas em casas incendiadas, pessoas mais velhas que foram cortadas em pedaços com catanas, as crianças estripadas, etc. [29] Também havia crianças penduradas pelos pés na igreja e que depois foram atiradas, como sacos, contra uma coluna de madeira. Uma testemunha disse: 

"Depois de terem matado as nossas mulheres levaram as crianças de dez, oito, cinco e quatro anos, que foram penduradas pelos pés e que depois de tanta pancada ficaram com os cérebros despedaçados como farinha de milho. Eu tinha seis filhos e todos morreram (...), tal como a minha esposa." [30] 

Na Herdade de San Francisco cerca de 350 pessoas foram assassinadas. E mal a notícia se espalhou por toda a região os/as habitantes Chuj Maya das aldeias situadas ao longo da fronteira com as montanhas de San Mateo Ixtatán deslocaram-se para o México [31] . Entre Julho e Agosto de 1982, cerca de nove mil pessoas fugiram para o México. As aldeias de Yolambojoch, Yuxquén, Santa Elena, Yulaurel, La Cienega, Yolacatón, Buena Vista, Yaltoyá e El Quetzal foram completamente abandonadas [32] . 

Já as aldeias de La Trinidad, El Aguacate, La Palma foram parcialmente abandonadas. De acordo com dados obtidos a partir do Programa de Ayuda a los Vecinos del Altiplano (PAVA) 45 aldeias ou fazendas foram abandonadas (em 1984) na cidade de Nentón [33] . 

Um outro método de controlar a rebelião foi por via do sequestro. No total, 38 mil pessoas desapareceram [34] . A polícia secreta e o exército guatemalteco massacraram a grande maioria das pessoas entre 1981-1983: onde 440 aldeias desapareceram das montanhas guatemaltecas e, depois de finais de 1983, as pessoas que sobreviveram ficaram em aldeias vigiadas ao estilo vietnamita, onde as populações concentradas estão cercadas por militares sem terem liberdade de movimento [35] . 

As Nações Unidas descreveram a campanha de Ríos Montt, apoiada por Washington, contra as populações de Maias como " Genocídio " onde, de acordo com a National Security Archive cerca de 600 aldeias foram destruídas na designada "Operação Sofia" que teve como desígnio essencial "massacrar milhares de camponeses indígenas". 

O relatório, intitulado "Guatemala, Memória do Silêncio" , descobriu que cerca de 200 mil pessoas – a esmagadora maioria delas civis – foram mortas ou "desaparecidas [36] . O relatório documentou 626 massacres cometidos pelo exército guatemalteca na década de 1980, que realizou uma campanha sistemática de "genocídio". "A violação de mulheres, durante a tortura ou antes de serem assassinadas, era uma prática comum" [37] Conclui o relatório ["Guatemala, Memória do Silêncio "] que "a maioria das violações dos direitos humanos ocorreu com o conhecimento ou por ordem das mais altas autoridades do Estado". "A responsabilidade de uma grande parte dessas violações é da cadeia de comando militar bem como há imputação política e administrativa (…)" [38] 

A 29 junho de 1983, Ríos Montt declara estado de emergência e, a 8 de agosto de 1983, é derrubado por outro golpe militar [39] . Mais tarde (em 1985) Ríos Montt recebeu uma Medalha de Recomendação por serviço meritório dada pelo secretário do Exército dos Estados Unidos, John Otho Marsh [40] . 

O julgamento de Ríos Montt e colaboradores 

Efraín Ríos Montt foi o líder militar que presidiu durante o período mais intenso e sangrento da repressão estatal na Guatemala. Em dezembro de 1999, Rigoberta Menchú, em parceria com organizações não-governamentais guatemaltecas e espanholas peticionou para levar Ríos Montt e outros ex-funcionários ao Tribunal Nacional de Espanha por motivos de genocídio, terrorismo, tortura e detenção ilegal. Apesar dos graves riscos, corajosas testemunhas prestaram depoimentos, por duas vezes em 2008, nos tribunais de Guatemala e de Madrid. A recente acusação pela juíza Carol Patricia Flores de genocídio e crimes contra a humanidade faz com que Ríos Montt enfrente a possibilidade real de um julgamento criminal.  (resistir info)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Garcia Pereira volta a cair em desgraça no MRPP

Quem o anuncia é o educador da classe operária Arnaldo Matos no órgão oficial do partido «LUTA POPULAR»

Garcia Pereira: o traidor que tentou vender o proletariado por um par de sapatos…

A justa e corajosa denúncia de Sandra sobre a traição de Garcia Pereira em Felgueiras tornou-se incendiária na internete, precisamente o lugar onde o grupelho reaccionário antipartido daquele anticomunista primário desfere os seus ataques contra o PCTP/MRPP e contra a classe operária.
Na realidade, é inconcebível que um dirigente de um partido comunista operário revolucionário aceite deixar-se corromper e humilhar por um patrão à frente de 137 trabalhadores no próprio local de exploração, coisa que os operários ainda hoje não querem acreditar que tivessem visto, mas viram.
É a pura verdade.
A visita de Garcia Pereira à fábrica de calçado Jóia no dia 20 de Maio de 2011 foi gravada pelo Partido num pequeno vídeo de um minuto e trinta e nove segundos, que, depois de censurado da cena de traição e humilhação da aceitação do par de sapatos, foi colocado no YouTube, mas ainda pode ser visto hoje.
Pois se o visionarem, verão:
1.º - que Garcia Pereira, na visita à fábrica, só fala com o patrão da Jóia – Calçado, SA e nunca dirige uma única palavra a nenhum dos 137 operários da fábrica, designadamente à Sandra, ao lado da qual parou e passou sem bom dia nem boa tarde;
2.º - e que o único discurso que faz é fora da fábrica, com destino ao tempo de antena do Partido na campanha eleitoral então em curso, e que passou na televisão.
Se Garcia Pereira tivesse falado com os operários, decerto esse encontro teria sido filmado pois era da máxima importância para a campanha eleitoral de um partido comunista. Não foi filmado, porque o Judas também não falou com ninguém no acto de traição.
Vamos transcrever na íntegra o discurso traidor de Garcia Pereira, que faz o elogio da fábrica que acabou de visitar e deu até a entender que os operários daJóia – Calçado SA, ganhavam muito bem, quando a esmagadora maioria dos operários ganhava aí o salário mínimo nacional, que na altura era de 485 euros por mês, e o par de sapatos da Jóia – Calçado SA, aceite pelo traidor Garcia Pereira, num acto de humilhação do Partido e de traição ao proletariado, foi vendido nesse ano na feira de Milão por um preço de mercado entre os 3 000 e os 4 000 euros.
Não foi uma pequena oferta aquela que o traidor ocultou; era uma grande e significativa oferta, uma oferta corruptora, suficiente para comprar a traição de um traidor como Garcia Pereira.
Vejam pois o ultra-reaccionário discurso de Garcia Pereira, que nem o secretário--geral da UGT Torres Couto teria lata de o ter feito:
“A razão de ser desta visita do PCTP/MRPP a esta fábrica de calçado visou comprovar aquilo que a nossa candidatura tem sempre afirmado: é que a competitividade das empresas deve ser alcançada através da mecanização, da robotização e da incorporação tecnológica, da qualificação do trabalho, da inovação, e não através do esquema normal e do modelo tradicional dos salário baixos, do trabalho intensivo e pouco qualificado e até da competitividade assente nas irregularidades e ilegalidades. Esse caminho, este segundo caminho, tem sido aquele que conduziu o país à situação de calamidade em que se encontra hoje. E é preciso romper com esse modelo e de facto avançar para um país progressivo, assente no desenvolvimento da economia nacional baseada de facto nesses factores de produtividade e de qualificação do trabalho e da incorporação tecnológica.”
Resumindo, o traidor pagou bem o par de sapatos e a traição, pois:
• não denunciou os salários de miséria praticados na fábrica Jóia – Calçado, SA;

• não denunciou o trabalho intensivo exigido pela moderna fábrica aos operários e às operárias;

• não denunciou o facto de que a fábrica produzia os mais caros sapatos do mundo, com os salários mais miseráveis da União Europeia;

• e não exigiu um aumento do salário para os trabalhadores nem o aumento do salário mínimo nacional, que naquela altura – há cinco anos – o partido reivindicava dever ser de 550 euros por mês.

• E o que o traidor disse, com todas as letras, é que o modelo que queria para o país era o modelo de fábrica Jóia, não era o comunismo, não era a sociedade sem classes, sem exploração e sem opressão.
O que é que o discurso do traidor Garcia Pereira em Felgueiras, tem a ver com classe operária, com um partido comunista e com a revolução proletária?
Nada! Zero!
Sempre que o Luta Popular Online denuncia, com factos concretos e indesmentíveis em apoio, as traições do bando dos quatro Judas que foram corridos do Comité Permanente do Comité Central do PCTP/MRPP, logo aparecem uns lacaios nas redes sociais a pedir que se passe em frente, deixando de lado asquestões pessoais que devem ser esquecidas.
O que se passou em Felgueiras não é uma questão pessoal, mas uma traição política ao Partido, ao proletariado e à revolução comunista que jamais será esquecida.
Questões pessoais? Será por exemplo, o facto de o traidor Garcia Pereira ter casado com a filha de um polícia, escondendo esse facto político ao Partido? Para um indivíduo que se apresenta como dirigente de um Partido Comunista, até mesmo o que é pessoal é sempre político e muito importante. Não por acaso, também escondeu de onde provinha a última mulher.
O Director

O pardalão cobrou 200 contos (moeda antiga) por uma defesa de um operário (VER)

Coelho denuncia tubarões da Empresa de Electricidade da Madeira

PTP acusa Albuquerque de governar a favor de uma minoria

 O Partido Trabalhista Português acusou o presidente do Governo Regional de estar a governar através de uma oligarquia, "à semelhança de governos anteriores".José Manuel Coelho esteve hoje junto das instalações da Empresa de Electricidade da Madeira, onde falou sobre a oligarquia, ou seja, uma forma de governo que prevê a liderança em nome de uma minoria, acrescentando que na Madeira não se governa "a pensar na maioria"."Governam a favor do interesse exclusivo de meia dúzia de privilegiados", acusou José Manuel Coelho, utilizando como exemplo o conselho de administração da Empresa de Electricidade, lançando duras críticas aos seus administradores.Além disso, afirmou que "o dinheiro que é gasto inutilmente para favorecer os tubarões do regime albuquerquista dava perfeitamente para arranjar os nossos hospitais". O partido destacou as necessidades urgentes do Hospital dos Marmeleiros, nomeadamente a nível de obras e de saneamento.(diário)


 http://www.rtp.pt/play/p2029/primeirapagina

Hoje no programa 1ª página o médico França Gomes desancou forte e feio no partido JPP de Gaula. Classificou como falácia as últimas denúncias do JPP sobre a saúde e sobre o funcionamento do hospital.

Trata-se da primeira dissidência de vulto  naquele partido. Não esqueçamos que França Gomes é eleito por aquele partido à Assembleia Municipal de Santa Cruz, onde exerce o cargo de presidente. Um partido completamente invertebrado (sem ideologia) como é o caso do JPP pode perfeitamente albergar todos estes artistas e vira-casacas; que não há problema Nenhum. Viva o JPP! Viva o albergue espanhol!

 

Olha a ex-deputada Rafaela Fernandes vem aparecida! (foto de cima)

Democracia é uma miragem dentro do Bloco denuncia Deesy Pinto mandatária do partido nas eleições legislativas. Mais uma guerra contra as mandantes da velhinha UDP: Guida Vieira e & Ldª.

Militante abandona Bloco desiludida: “Democracia interna é uma miragem”
Chama-se Deesy Pinto. Tem 35 anos, é doutorada em engenharia mecânica e acaba de bater com a porta ao Bloco de Esquerda. De forma frontal, conta ao FN o que se passa lá dentro.
Bastaram três anos e meio para fazer a radiografia à forma como a estrutura regional do Bloco de Esquerda tem funcionado na Madeira. E aquilo que Deesy Pinto descobriu não a agradou.
Apego aos cargos pelas mesmas figuras, fraca valorização de novos quadros e enfraquecimento na luta por causas e ideais são algumas das críticas elencadas pela militante 9020 para justificar a saída recente do partido liderado na Região por Roberto Almada.
Um bater de porta refletido, mas tenso e frontal. Embora sem ressentimentos, não deixa de lamentar o quanto o partido se afastou das suas iniciais expetativas. “Entrei no Bloco com ideais, tendo como principal preocupação o interesse das populações, pelo que é, de facto, uma desilusão a situação que se vive atualmente, em que as decisões estão centralizadas nas mesmas pessoas. Cá para fora, passam a imagem de unidade, mas o Bloco nunca deixou de ser a UDP radical, muito aquém e diferente do que se passa ao nível nacional. Democracia interna é miragem.”
É desta forma contundente que Deesy Pinto traduz ao FN o seu sentimento no rescaldo da desvinculação do BE-Madeira. E o alvo do descontentamento daquela que até há pouco tempo se afirmava como militante de base ativa é a direção do partido na Região. Uma estrutura a quem não reconhece capacidade de renovação nem de diálogo, condições necessárias na luta pelos interesses da população e à consolidação do partido junto dos eleitores.
“Apresentei a minha desfiliação no início de abril, logo depois da convenção regional, assim que verifiquei que apenas se apresentava uma única moção, liderada pelas mesmas pessoas. Como estava à espera de uma alternativa e isso acabou por não acontecer, decidi sair”.
Doutorada em engenharia mecânica, Deesy Pinto abraçou o projeto bloquista em finais de 2012 por acreditar numa forma inovadora de fazer política, mas cedo se apercebeu que para muitos dos que continuam à frente dos órgãos decisores da estrutura na Madeira o que interessa é a manutenção do “status quo”. E o ponto de viragem, diz, foram as eleições legislativas regionais, em março de 2015, altura em que o BE recuperou a representação parlamentar, com dois deputados, após um afastamento de quatro anos da ALR.
“Depois das eleições, comecei a notar uma mudança, um agarra-se ao poder e aos cargos. O partido esmoreceu. Já não há garra na luta pelas causas e os que decidem e acumulam cargos são sempre os mesmos. Esquecem-se que, se hoje existem dois deputados, se deveu ao contributo e ao trabalho de bastidor de muitas pessoas”.
A falta de renovação de quadros e a desvalorização de diferentes contributos são as principais falhas apontadas e geradoras de descontentamento interno. “Perde-se na democracia e as pessoas, porque não são valorizadas, acabam por afastar-se”.
Erros estratégicos, sintetiza, que poderão vir a custar o crescimento do Bloco na Região. “O partido tem gente válida e suficiente, jovens bem preparados e com vontade que poderiam assumir novas frentes de intervenção e manter o Bloco na crista da onda. Mas não desta forma. Está tudo viciado e até a paridade de género que tanto defendem é camuflada”.

Nascida na Venezuela, a engenheira e investigadora de 35 anos filiou-se no BE em finais de 2012, muito por incentivo de amigos da estrutura do partido em Coimbra, onde se encontrava a concluir o pós-doutoramento. Em 2014, foi convidada a assumir o cargo de mandatária às eleições Europeias e, em 2015, integrou o terceiro lugar da lista do BE às legislativas regionais, da qual foi “acérrima defensora”.
Um período de realização na breve passagem pelo BE. Foi de pouca dura, assim que deu voz às suas ideias sobre o rumo que entendia ser o melhor para o partido. Acabaria incompreendida. “Senti que era vista como uma ameaça ao cargo, algo que nunca fiz. Não foi eu que me impus, foram eles quem me convidou”.
Apesar dos últimos contratempos, confessa que gostaria de manter-se ligada ao projeto bloquista, sobretudo na terra dos seus pais e que a viu crescer. “Para já, não tenho projetos, estou em período reflexão”.
Mesmo já sem vínculo, não se coíbe de antecipar outro erro na estratégia partidária para as autárquicas 2017. “Perspetiva-se possível coligação para o Funchal, quando na minha opinião teríamos capacidade de avançar com candidatura própria”. Uma posição que poderá ter contribuído para o agudizar do clima de crispação.
Deesy Pinto é atualmente membro do Centro de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra. Parte do seu percurso profissional tem passado pela investigação, encontrando-se a elaborar projetos com vista à captação de financiamento para a Região nas áreas das energias renováveis. (FN)


Música do Zeca gravada em 1962 em plena noite salazarista.

Funchal/Notícias publica ação de Coelho que o Diário do Blandy censurou

PTP alerta para situação periclitante de edifício na Rua do Carmo
O PTP realizou ontem uma acção política na Rua do Carmo, em frente das antigas instalações da famosa casa de bordados ‘Madeira Superbia’, para denunciar que este edifício antigo, com mais de um século, “ameaça neste momento ruir”.
De acordo com o deputado José Manuel Coelho, a parede do edifício que está virada para a rua está degradada no último andar e pode cair.
A Câmara Municipal do Funchal, diz Coelho, já enviou engenheiros para reforçar o edifício. “Amarraram umas vergas nas janelas e no andar de cima que, na nossa opinião, são insuficientes”, disse Coelho, que disse que o prédio já dá sinais de ruína iminente.
Por tal situação configurar “um perigo para as pessoas e automóveis que circulam na Rua do Carmo”, o PTP critica o presidente da Câmara, Paulo Cafôfo, e a Direcção Regional do Património por, em seu entender, não estarem a prestar a necessária atenção a esta situação, acautelando a segurança de pessoas e bens.
Como exemplo, apontou o caso da palmeira do Porto Santo, para cuja inclinação as pessoas alertavam, embora as entidades competentes não a tenham retirado do largo do centro da vila. “Até que um dia caiu e causou vítimas. É o mesmo que vai acontecer qualquer dia com o edifício da Madeira Superbia. Como ninguém lhe presta atenção, e os srs. engenheiros da Câmara dizem que está seguro (…) qualquer dia temos aqui um desastre de grandes proporções com vidas humanas a lamentar (…)” (ver funchal/notícias)


Jogos olímpicos do Rio Ediç. Público de hoje


A única coisa que se aproveita do pasquim do grupo Blandy da edição de Hoje

É o artigo de opinião denominado rubrica do Trim Trim do nosso estimado amigo António fontes.Todo o resto é palha e conversa para boi dormir.

Manuel Vieira provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz bota faladura com aquela cara de ferreiro! estes provedores das misericórdias são tudo caciques do PSD a mamar dinheiro dos nossos impostos e a viver à sombra do Orçamento. É a subsidiodependência que os sustenta a eles e suas famílias. Vão enchendo a barriga à pala dos pobrezinhos! 


Para uma assistência de irmãos muito atentos!

Sónia Araujo e seus cachets milionários veio à Madeira  apresentar programa infantil, no Forum Madeira.
Rui São Marcos outro barrigudo do PPD/PSD também cliente da subsidiodependência albuquerquista
Olha esta avezinha:Paulo Fontes.Tens andadado escondido rapaz e agora finalmente apareces!

sábado, 28 de maio de 2016

Mapa da localização de Mussuma e Luvuei no leste de Angola

http://www.adistanciaentre.com/ao/mapa-de-luena-para-luvuei-angola/MapaHistoria/42359.aspx

Mapa de Luena para Ninda (ver)
Picada da estrada entre Gago Coutinho e Ninda. Quando lá estive em 1974/75 estava a ser pavimentada pela empresa Tecnil.
Gratera aberta pelo acionamento de uma mina anti-carro. 
Porta de armas no Quartel em Gago Coutinho

XI Congresso da USAM

Camarada Zita Afonseca intervém em nome do secretariado da USAM


Camarada Arménio Carlos da CGTP intervém brilhantemente no XI Cogresso da USAM


Coelho como não podia deixar de ser, marcou presença no XI Congresso da USAM em representação do Partido Trabalhista (fotos do Funchal/Notícias)


Método Freudiano para a descoberta da verdade

“De erro em erro, vai-se descobrindo toda a verdade”

Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista e criador da Psicanálise

Êxito do rei Roberto Carlos nos anos 60 do sec.º passado

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Ex-procurador João Marques de Freitas dá entrevista à RTP/Madeira

Filha do procurador Marques de Freitas



Aqui Marques de Freitas ao lado de Sousa Cintra, ex-presidente do Sporting.




Grande sportinguista


aqui no célebre julgamento do padre Frederico



Marques de Freitas soube que estava a ser espiado pelo SIS e não gostou nada disso. Foi fazer queixa ao então procurador geral Cunha Rodrigues.

Prédio da casa de bordados em risco de ruir na rua do carmo!

PTP ALERTA PARA PERIGO DE QUEDA DE PRÉDIO NA RUA DO CARMO
O Partido Trabalhista Português alerta para o perigo eminente de queda de um prédio centenário na rua do Carmo, onde já funcionou a fábrica de bordados “Madeira Superbia”, e pede a intervenção urgente das entidades competentes, a Câmara Municipal do Funchal e a Direção Regional do Património.
Em declarações ao JM, esta tarde, em frente ao edifício em causa, José Manuel Coelho adiantou saber que «andaram por aqui alguns engenheiros da Câmara do Funchal a amarrar umas vergas de aço pelo interior do prédio, dizendo que o vai segurar».
As medidas não convencem o deputado do PTP, que avisa que «o prédio já tem uma barriga de inclinação para o lado da rua, e ameaça cair. Metade do prédio tinha de ser demolido e reconstruído novamente, ou então tinham de ser erguidas paredes de ferro para suportar a frente do edifício, tal como se faz no Bairro Alto e nos bairros antigos de Lisboa», frisou.
«E enquanto se faz essas obras de contenção da frente do edifício, o trânsito na rua do Carmo tinha que ser interrompido, para segurança das pessoas e automobilistas que passam por aqui», complementou, temendo que, se não se fizer nada, aconteça uma situação idêntica à queda da palmeira no Porto Santo, em 2010, que matou duas pessoas.  (JM)

PTP acusa o governo e a CMF de nada fazerem perante perigo de derrocada de um prédio

 José Manuel Coelho esteve hoje, na Rua do Carmo, junto ao prédio em que funcionava a fábrica de bordados Madeira Superbia, com dois objectivos: alertar para a derrocada iminente do edifício e para responsabilizar Governo e CMF de nada fazerem para o prevenir.

A CMF até mandou, no dizer do deputado do PTP, fazer uma vistoria, que resultou numa amarração com cabos, mas mais nada. O prédio continua a ameaçar ruir. “O senhor presidente da CMF assobia para o lado e está mais preocupado em andar de lambreta do que em resolver os problemas da cidade”. (ver Diário)


Marta Caires jornalista do DN em debate no Dossier de Imprensa esta noite na RTP/Madeira


A senhora é esposa do também jornalista do DN Jorge Freitas de Sousa (incondicional fã do albuquerquismo) . Marta Caires usa os cabelos muito mal cuidados: imperdoavél para uma senhora jornalista. Mas está bém!Aquele cabelo parece que está todo lambido com azeite!