sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Cafôfo gasta 16 mil€ para custear um expectáculo musical na África do Sul

Há cada uma!...




CÂMARA DO FUNCHAL 
PAGA BALÚRDIO
POR ESPECTÁCULO NA DIÁSPORA!





Esta é fresca de hoje e não podemos, assim de chofre, responder ao Leitor que nos faz a intrigante pergunta: Então a nossa autarquia pode pagar actuações de artistas feitas fora do município?
Apanhados nas couves - eis como ficámos, literalmente, e sem ser nada com a gente. 
O espectáculo a que se refere o Leitor, da lavra do artista Fernando Pereira, julgamos que o consagrado cantor-imitador, foi realmente produzido longe do hostel funchalense e fora das fronteiras do município, mas muito longe e muito fora: em Joanesburgo!
Ou seja: praticamente 16 mil euros para os munícipes funchalenses não verem espectáculo nenhum, a não ser por uma boa aplicação do tlm.
Atenção, o contrato preto-no-branco fala na comemoração do 508.º aniversário da cidade do Funchal. Onde eles foram festejar! Julgávamos que as comemorações regionais ligavam-se à diáspora, quando caso disso, ao nível de Região, e não de regedoria. Agora, por arrastamento, começam as câmaras, as juntas de freguesia e demais regedorias da Tabanca a alargar os festejos do respectivo Dia às Casas da Madeira de Sidney, Paris, Jersey, Toronto, New Bedford, São Paulo, Barquisimeto, Alasca, que sabemos nós! 
Pode o Mayor dizer que o Funchal é diferente, por ser capital do Establishment. Mas a freguesia de Machico é capital do seu concelho inteiro, assim como a Calheta, São Vicente e por aí fora.
Apesar de tudo, e voltando ao nosso preocupado Leitor, vamos amadurecer o caso... a ver se esquece. Afinal, muita sorte tiveram os nossos bolsos em o Mayor não ter mandado comemorar o 1.º aniversário da geringonça municipal, ontem, também no Quilimanjaro ou no Vietname, onde há sempre um madeirense emigrado, doido por ouvir, ao vivo, um pedaço de música do Quim Barreiros ou do Represas.

Objectivamente, os ocupantes do hostel funchalense pagaram os 15.908 € por ajuste directo para cobrir o espectáculo de Fernando Pereira na Casa da Madeira de Joanesburgo. É o que reza o papel oficial.

Deixo um lamento: o Mayor apregoa no diário que já devolveu não sei quantas centenas de milhares de euros aos munícipes, e eu não sinto que tenha recebido alguma coisa; agora os gastos desse estoira-vergas, sentimos todos o que custa ele andar a desbaratar o dinheiro público em festarolas com as quais nada temos a ver.(fénix do atlântico)


Júlia Caré, nova presidente  da Assembleia Municipal de Santa Cruz

Herlanda Amado  a senhora Staline de saias, é deputada municipal pelo  PCP



Nuno Teixeira: mais um tachinho para o menino do regime, no Marítimo



Brito e favoravél aos Tuck tuks


Engª Nélia de Sousa outra menina do regime. É um pedacinho emproada!

Pereirinha fala em direto a partir de Lisboa enquanto Cafôfo não lhe tira o tapete

«Recauchutado» bota faladura


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Candidata a bastonária Elina Fraga vem à Madeira em Campanha mas não fala em democratizar a Justiça

   A ilustre senhora não fala na necessidade dos Juízes e Magistrados do MP serem eleitos para as comarcas e tornar o seu mandato temporário e revogável a qualquer momento pelo voto popular. Também não vê a necessidade de haver eleições para o Conselho Superior da Magistratura e Conselho Superior do MP . Estes Organismos são nomeados pela AR e não dependem do voto popular. Portanto estes órgãos que se intitulam Órgãos de Soberania não passam de organizações fascistas sob controle da maçonaria, que não emanam da vontade popular. Os juízes usufruem de um direito quase divino como antigamente os Reis nas Monarquias absolutas. ficam nas Comarcas ad eternum sem qualquer rotatividade, são digamos, inamovíveis e inimputáveis. 

 Isto é: podem proferir as sentenças mais injustas que quiserem que nada lhes acontece, nem são responsabilizados por nada. Geralmente ficam aliados das oligarquias locais e dos partidos da burguesia. Praticam uma justiça de classe. 

 Dizem-se independentes do poder político o que a prática  tem demonstrado à saciedade não ser uma proposição verdadeira. Digamos com toda a propriedade que são falsos independentes.

 Atualmente o Órgão de soberania Tribunais, funciona em roda livre sem qualquer controlo democrático. Apesar dos juízes afirmarem que exercem a justiça em nome do povo, essa legitimidade não existe. Pois os seus órgãos dirigentes não emanam do voto popular.

As lições da Comuna de Paris. Merecem nossa atenta reflexão (ver Aqui)

«Os funcionários da justiça foram despojados dessa fingida independência que não servira senão para dissimular a sua vil submissão a todos os governos sucessivos, aos quais, um após outro, haviam prestado juramento de fidelidade, para em seguida os violar. Assim como o resto dos funcionários públicos, os magistrados e os juizes deviam ser eleitos, responsáveis e revogáveis."»



Diz Álvaro Cunhal:
Na URSS os juízes eram eleitos.
 O Exército Vermelho nasceu do povo e da Revolução. ...

A justiça foi também profundamente democratizada.Através de juízes eleitos e de assessores populares, as massas trabalhadoras passaram a participar amplamente na sua administração. A milícia tornou-se um instrumento de defesa diária da segurança da população. Os funcionários passaram a ser eleitos e revocáveis. ...

 O candidato da ordem dos advogados Guilherme Figueiredo disse à comunicação Social que a ordem dos Advogados em Portugal tem um Orçamento anual de 11,5 milhões de €. Dinheiro proveniente das custas judiciais pagas pelo povo, pois claro!

 Fernando Santos, apesar de ser num passado recente, muito contestado pelos guardas prisionais, continua de pedra e cal a dirigir o Estabelecimento Prisional do Funchal. Tem a confiança absoluta da tutela (leia-se Ministério da Justiça.

Paulo Cafôfo anunciou hoje a sua pré campanha para a CMF em 2017.  Vai candidatar-se pelo Partido Socialista. Agora já gosta dos partidos o que não acontecia quando se candidatou no primeiro mandato pela "Mudança". Mudam-se os tempos mudam-se as vontades como dizia Luís Vaz Camões.

Primo do Alberto João fala do perigoso AVC


quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Tio Alberto ataca impiedosamente o "Betinhos" secretário Regional da Agricultura


Ver "renovadinhos"









 Rocha da Silva fala sobre os incêndios

 Eng.ª Nélia de Sousa presidente da ARM em trabalho de esclarecimento junto da população do Curral das Freiras

 Olha o camarada Marco Gonçalves

 o Sr Ferreira, muito bem!

 O camarada Adolfo do Sindicato de Hotelaria

E a dr.ª Ana Nunes, ex-militante do PCP nos anos 80 e 90.
Professor Baptista fala sobre os incêndios
Danilo Matos outro especialista em ordenamento do território
Este já foi CMDT dos Bombeiros Municipais do Funchal. É um pardalão do regime

Um figurão da ERC que nada fez de significativo senão viver à custa dos contribuintes

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Autoridade Tributária capitaneada por João Machado dão cabo de muitas empresas na Madeira

Finanças comparadas com cemitérios de empresas pelo PTP

O deputado do PTP Madeira, José Manuel Coelho, comparou as repartições de finanças regionais a "autênticos cemitérios de empresas".José Manuel Coelho deu o exemplo de um imigrante da Venezuela que investiu as poupanças de uma vida na sua terra natal, mais precisamente no concelho de Santa Cruz e que por um incumprimento fiscal perdeu tudo aquilo que tinha, derivado às elevadas multas e coimas aplicadas."Em contrapartida os grandes grupos económicos, pouco ou nada pagam em termos fiscais, tendo as suas empresas e dinheiro protegidos nos famigerados paraísos fiscais, são as pequenas e médias empresas juntamente com a classe média que carregam o pesado fardo de suportar a máquina do Estado", disse o deputado trabalhista.O deputado do PTP aproveitou também para alertar os imigrantes para que pensem duas vezes antes de investir o seu dinheiro na Região, uma vez que podem perder as poupanças de uma vida, "graças à implacável máquina fiscal"."As políticas de atracção de investimento levada a cabo pelo Governo é um embuste, tendo em conta a política fiscal em vigor", terminou o deputado do PTP. (dnoticias.pt)


Em contrapartida os grandes grupos económicos, pouco ou nada pagam em termos fiscais, tendo as suas empresas e dinheiro protegidos nos famigerados paraísos fiscais, são as pequenas e médias empresas juntamente com a classe média que carregam o pesado fardo de suportar a máquina do Estado, disse o deputado trabalhista.
O deputado do PTP, aproveitou também para alertar os imigrantes para que pensem duas vezes antes de investir o seu dinheiro na Região, uma vez que podem perder as poupanças de uma vida, graças à implacável máquina fiscal. 

Jorge Miguel Menezes Vieira foi o emigrante que construiu este edifício mas como não pode pagar a elevada carga fiscal do mesmo acabou por falir e deixar o fisco tomar conta do edifício.



Camarada Zita Abreu assiste a uma reunião do Sindicato de Hotelaria
Loreto o lacaio do PPD/PSD


O monopolista do "Pingo Doce" 

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Oportunismo burguês está a influenciar muitos partidos marxistas pelo mundo fora

A cada dia que passa confirma-se que a complexidade dos desenvolvimentos económicos e políticos, a nível internacional e nacional, requere uma tentativa muito séria e sistemática de desenvolvimento do trabalho teórico por cada partido comunista e a formação de uma forte infra-estrutura, com capacidade para apoiar a luta ideológica e política independente dos comunistas, a luta dentro dos sindicatos, dentro do movimento operário e popular.
Uma tarefa estável e permanente é estudar o desenvolvimento do sistema imperialista-capitalista e os seus escalões, os estados capitalistas, a avaliação exacta de cada país no sistema imperialista, para que a formulação da estratégia e da táctica revolucionárias sejam baseadas nos dados reais e objectivos que ressaltam na nossa época, época de transição do capitalismo ao socialismo.
Os Partidos Comunistas gozam de uma enorme vantagem, têm nas suas mãos a obra insubstituível de Marx, Engels e Lenine, têm como guia a cosmovisão marxista-leninista.
Esta valiosa vantagem também tem que ver com a obra de Lenine «O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo» escrita em 1916, dois anos depois de rebentar a 1ª Guerra Mundial Imperialista, que fazia uso de uma grande quantidade de dados sobre a trajectória do capitalismo e as suas contradições, das alterações provocadas pelo seu desenvolvimento. Especialmente as alterações provocadas pela crise de 1873 na concentração do capital e na criação de uma unidade superior, o monopólio, resultando em conclusões científicas sobre o novo período capitalista, a sua fase imperialista.
Com a mesma precisão científica, Lenine estudou questões políticas que surgem e prestou atenção à posição histórica do capitalismo na sua última fase imperialista, ensinando a necessária ligação da economia com a política, dando aos Partidos Comunistas e à classe operária recursos preciosos.
O QUE É O IMPERIALISMO?Em primeiro lugar, o imperialismo é o capitalismo na época histórica que começou no final do século XIX, princípios do século XX e de acordo com a breve definição dada por breve dada por Lenine: «O imperialismo é a etapa monopolista do capitalismo», sublinhando que esta definição não é suficiente para dar uma resposta a todo o seu conteúdo.
Na sua obra «Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo», Lenine deu uma definição completa, destacando as características económicas fundamentais em cinco pontos [Utiliza-se a tradução destes pontos das Obras Escolhidas em 6 volumes, Editorial Avante, Lisboa 1984]:
«1) Concentração da produção e do capital levada a um grau tão elevado de desenvolvimento que criou os monopólios, os quais desempenham um papel decisivo na vida económica;
2) a fusão do capital financeiro com o capital industrial e a criação, baseada nesse «capital financeiro», da oligarquia financeira»;
3) a exportação de capitais, diferentemente da exportação de mercadorias, adquire uma importância particularmente grande;
4) a formação de associações internacionais monopolistas de capitalistas que partilham o mundo entre si:
5) o termo da partilha territorial do mundo entre as potências capitalistas mais importantes. O imperialismo é o capitalismo na fase de desenvolvimento em que ganhou corpo a dominação dos monopólios e do capital financeiro, adquiriu marcada importância a exportação de capitais, começou a partilha do mundo pelos trusts internacionais e terminou a partilha de toda a Terra entre os países capitalistas mais importantes.»
Sobre o tema mais importante, o que é o imperialismo?, há um intenso conflito no Movimento Comunista. No quadro de um retrocesso ideológico e de forte influência de concepções burguesas e oportunistas, uma série de Partidos Comunistas entendem o imperialismo (apenas) como a postura agressiva dos Estados Unidos e outros estados capitalistas contra outros estados com posições inferiores no sistema imperialista-capitalista em meios económicos, políticos e militares.
Trata-se de um problema muito sério que leva Partidos Comunistas à incapacidade de analisar os desenvolvimentos com dados reais já que o sistema capitalista e as suas leis, na nova fase, superior e imperialista, são tratados como apenas por um elemento, apenas pela política externa agressiva, de estados capitalistas poderosos que – como se diz – conduz ao debilitamento ou à perda da soberania dos estados mais pequenos, à perda da independência.
Esta abordagem, que não pode ver o sistema imperialista (capitalista) como um conjunto tendo como escalões dos estados capitalistas que não são «idênticos» não são «iguais», mas, devido à desigualdade e ao seu poder económico, militar e político tem uma posição diferente – no sistema – na pirâmide imperialista, não pode compreender a questão fundamental, que os países capitalistas na época do imperialismo, os que têm uma base económica monopolista se encontram na etapa imperialista.
Isto não quer dizer que a Grécia seja o mesmo que a Alemanha, nem que o México seja o mesmo que os EUA. Tampouco significa uma identificação de objectivos políticos de cada estado e aliança capitalista e que cancela manobras, compromissos que se podem fazer num ou noutro momento histórico, sempre com um objectivo permanente que é a promoção dos interesses dos monopólios.
A desigualdade capitalista e a desigualdade nas relações económico-políticas são leis básicas do capitalismo e cada estado burguês serve os interesses dos monopólios a partir de uma tal posição mais forte, superior ou inferior.
Além disso, a própria burguesia elege o caminho da cessão de direitos de soberania, por exemplo, numa aliança imperialista, seja a UE ou a NATO, ou inclusivamente nas relações interestatais para salvaguarda dos seus interesses gerais de classe, para encontrar apoios e perpetuar o seu poder. É por isso que as «questões de soberania» têm uma base de classe e a sua eliminação está ligada à eliminação das causas que as geram, com o derrube do poder burguês.
A identificação do imperialismo (apenas) pela política externa agressiva dos estados capitalistas fortes e o desvincular a político do económico (monopólio) conduz à profundamente errada separação da luta anti-imperialista da luta anticapitalista.
Leva ainda ao «embelezamento» do papel da burguesia dos «estados mais pequenos».
O problema mais grave é a mudança do objectivo dos Partidos Comunistas. Em vez da luta pelo derrube do capitalismo, o imperialismo passa a entrar na utópica procura de estratégias de recuperação da soberania e independência dentro do capitalismo, com formações políticas transitórias, chamadas governos «de esquerda», «progressistas» de gestão burguesa com consequências negativas para o progresso da luta de classes e fortalecimento do campo capitalista.
No caso de estados da América Latina é característico, pelo constitui uma importante contribuição para a luta do Movimento Comunista a análise que faz o Partido Comunista do México ao revelar o dano provocado pelo chamado «progressismo» e o chamado «socialismo do século XXI», que se movimentam em capitalismo, conservam o poder burguês, a lei do lucro dos monopólios, a anarquia capitalista que conduz às crises.
Tendo em conta a gravidade do problema é extremamente importante a advertência de Lenine que assinala enfaticamente que: «Se as raízes económicas deste fenómeno (do imperialismo) não forem compreendidas, se não se avalia a sua importância política e social, não se pode avançar no sentido da solução das tarefas práticas do movimento comunista?».
Em segundo lugar, Lenine estudou e revelou, sobre a base da essência económica e dos contrastes do imperialismo, as suas características políticas. Fundamentando que o imperialismo é a última fase do capitalismo, à beira da revolução socialista.
A importância fundamental da socialização da produção e do trabalho
Lenine assinalou em 1916 que: «O capitalismo na sua fase imperialista conduz directamente à socialização mais conjuntural da produção… A produção torna-se social, mas a apropriação continua a ser individual…Quando a grande empresa se torna enorme e organiza de forma planificada, segundo o cálculo preciso de uma enorme quantidade de dados, o fornecimento de matéria-prima em dimensões de 2/3 ou 3/4 da quantidade total necessária para dezenas de milhões de pessoas»
Quando se organiza sistematicamente o transporte desta matéria-prima para os pontos mais adequados para a produção, que podem estar distantes uns dos outros centenas e milhares de quilómetros. Quando da partir de um centro se dirigem todas as etapas de tratamento sequencial da matéria-prima até à produção de uma ampla gama de diferentes produtos finais. Quando a distribuição destes produtos assenta num plano para dezenas e centenas de milhões de consumidores (venda de petróleo nos Estados Unidos e Alemanha pelo “Trust do Petróleo dos Estados Unidos”). Então, torna-se evidente que nos encontramos perante uma socialização da produção ” (Obras completas, vol. 27, págs. 327 e 432).
Na base do anteriormente dito, vale a pena examinar a metodologia leninista concentrando o nosso pensamento nos anos desde 1916 até hoje, em que os traços da socialização da produção e do trabalho se multiplicaram.
As tarefas políticas dos Partidos Comunistas“El imperialismo é a antecâmara da revolução social do proletariado. De 1917 para a frente isto confirmou-se em todo el mundo “(do prefácio da versão em francês e alemão da obra de V. I. Lénine “O imperialismo, fase superior do capitalismo ”
¿Qual é a questão chave que justifica esta grande verdade e permite aos Partidos Comunistas a dar um valente passo em frente, desbloquear-se das decisões estratégicas que não só não se confirmaram como remetem para períodos históricos passados, em que a burguesia era a força social de vanguarda contra o feudalismo?
A Grande Revolução de Outubro mostra o caminho. É a revolução socialista em princípios do século 20 num país agrário relativamente atrasado em que (entretanto) se tinham criado as pré-condições materiais para a construção da nova sociedade socialista.
A necessidade do socialismo está hoje multiplicada uma vez que o capitalismo se desenvolveu muito e formou uma base económica (monopolista) forte, com infra-estruturas de alto nível, meios tecnológicos que permitem o aumento da produtividade do trabalho.
Amadurecimento das condiciones materiais. Esta é a questão básica que o desenvolvimento do capitalismo na etapa imperialista resolveu e que determina a natureza do nosso tempo como tempo de transição do capitalismo ao socialismo.
O estudo dos desenvolvimentos e o efectivo debate que teve lugar no 19º Congresso do KKE (primavera de 2013) fundamentaram que a Grécia está numa posição intermédia na pirâmide imperialista internacional, com dependências em relação aos EUA e à UE.
No programa do KKE, que foi aprovado no 19º Congresso refere-se que: “O povo grego libertar-se-á das cadeias da exploração capitalista e das uniões imperialistas quando a classe operária com os seus aliados leve a cabo a revolução socialista e avance na construção do socialismo-comunismo.
O objectivo estratégico do KKE é a conquista do poder operário revolucionário, ou seja, a ditadura do proletariado, para a construção socialista como fase imatura da sociedade comunista.
A mudança revolucionária na Grécia será socialista”.
O nosso partido não se limita à necessidade do socialismo, mas sobre a base do estudo dos desenvolvimentos económicos e sociais acentua que o socialismo é a única alternativa, é necessário e muito actual.
Os problemas duradouros e acentuados não resolvidos que a classe operária enfrenta surgem do domínio, fortalecimento expansão do capital monopolista em todos os sectores da economia e da vida social. É inaudita a acumulação de capital, é grande o aumento da produtividade do trabalho.
A eclosão da crise económica capitalista em 2008 pôs ainda mais em evidência a natureza historicamente ultrapassada e brutal do sistema capitalista, a actualidade e a necessidade do socialismo, a necessidade de reagrupamento do movimento comunista internacional, da emancipação do movimento operário e popular.
Contribuiu para a intensificação das desigualdades e das contradições interimperialistas, para alterações na correlação de forças e reposicionamentos na pirâmide imperialista internacional, para a intensificação das contradições interimperialistas que são a base das guerras imperialistas.
O nosso partido concentra-se no fortalecimento do reagrupamento do movimento operário e na construção de uma aliança popular-social que expressa os interesses da classe operária, dos semiproletários, dos autónomos e agricultores pobres, dos jovens e das mulheres da classe operária e das camadas populares na luta contra os monopólios e a propriedade capitalista, contra a integração do país nas uniões imperialistas, por exemplo, na UE na NATO.
No programa do KKE declara-se que: “O agrupamento da maioria da classe operária com o KKE e a atracção das secções avançadas dos sectores populares passará por várias fases. O movimento operário, os movimentos dos trabalhadores autónomos nas cidades e dos camponeses e a forma de expressão da sua aliança (a Aliança Popular) com objectivos antimonopolistas-anticapitalistas, com a actividade de vanguarda das forças do KKE em condições não revolucionárias, constituem a primeira forma da criação de uma frente operária e popular revolucionária em condições não revolucionárias.”.
“Em condições de situação revolucionária, a frente operária e popular revolucionária, utilizando todas as formas de actividade, pode converter-se no centro do levantamento popular contra o poder capitalista….”.
Sobre a decomposição do capitalismoDa experiencia acumulada nos estados capitalistas confirma-se a posição leninista sobre a decomposição do capitalismo na etapa imperialista. Os fenómenos de decomposição, escândalos etc. proliferam, mas é necessária atenção uma vez que é obvio que a decomposição não conduz directamente ao colapso do capitalismo, o sistema defende o seu poder. por todos os meios E portanto é necessário intensificar os esforços dos Partidos Comunistas para o fortalecimento da luta ideológica, política e de massas, para a formação da consciência de classe da classe operária com uma estratégia que favoreça o desenvolvimento da luta antimonopolista-anticapitalista para que, sobre uma base forte se faça um esforço sistemático de concentração e preparação de forças operarias e populares numa direcção de ruptura e derrubamento.
Crítica de Lénine ao Renegado KautskyLénine comprovou na prática que a luta contra o oportunismo é um elemento essencial da luta contra o imperialismo-capitalismo, para o seu derrubamento.
É muito importante deste ponto de vista revelar as posições erróneas do renegado Kautsky que argumentou que: “O imperialismo é produto do capitalismo industrial altamente desenvolvido. Consiste na tendência de cada nação industrial capitalista para incorporar ou submeter mais e mais extensas zonas rurais (sublinhado de Kautsky), independentemente das nações que as habitam”.
A Primeira Guerra Mundial foi imperialista de ambos os lados, do lado da ENTENTE (Inglaterra, França, Rússia, etc.) e da aliança da Alemanha, foi uma guerra entre duas coligações de estados capitalistas pela repartição territorial do mundo, e as posiciones dos oportunistas desvinculavam a política da economia viam o imperialismo como política de anexação de territórios por parte dos estados capitalistas poderosos.
Lénine acentuou que a definição de Kautsky “não serve absolutamente para nada, posto que é unilateral, ou seja arbitraria e destaca tão só o problema nacional (se bem que da maior importância, tanto em si como na sua relação com o imperialismo), enlaçando-o arbitraria e erroneamente apenas com o capital industrial dos países que anexam outras nações, colocando em primeiro lugar, da mesma forma arbitraria e errónea, a anexação das regiões agrarias. O imperialismo é uma tendência para as anexações: a isso se reduz a parte política da definição de Kautsky”.
Uma vez que há debate e divergência no movimento comunista, queremos assinalar que Lénine falou, evidentemente, em princípios do século XX, de um pequeno grupo de países que tinha uma posição de liderança no mercado mundial graças aos trusts, aos cartéis, às colonias, às relações transnacionais de estados-credores e estados-devedores.
O próprio Lénine mesmo, contudo, ensina-nos que o capitalismo se desenvolve, que a assimetria capitalista conduziu e conduz a alterações significativas na posição dos estados capitalistas no sistema imperialista.
Na prática resulta que em nas décadas anteriores, com a luta dos povos e o contributo da União Soviética, foi derrubado o regime colonial e os países coloniais conquistaram a sua independência estatal.
Tomando em conta esta realidade, cremos que o que expressa correctamente o movimento no nosso tempo pode condensar-se na análise que acentua que todos os Estados capitalistas , nos quais desde há muito se desenvolveu o capitalismo monopolista, participam no sistema imperialista, existe uma interdependência desigual e cada estado influi segundo o seu poder económico, político e militar, segundo o critério da representação e promoção dos interesses “dos seus próprios” monopólios.
Estos dados permitem-nos interpretar com um critério de classe o papel de cada estado e aliança, permitem posicionar-nos sobre o papel da aliança de estados capitalistas, por exemplo da UE e dos BRIC, a postura por exemplo de Rússia e China, que cumprem a sua função em nome dos monopólios russos e chineses na concorrência internacional com os Estados Unidos, a UE, Japão e outros, pelo controlo dos mercados e dos recursos naturais e muito mais hoje em dia pelo gás natural, o petróleo, a energia.
CONCLUSÕESCremos que é uma questão chave para os Partidos Comunistas o estudo dos desenvolvimentos na base de todos os traços (homogéneos) Leninistas, e a elaboração da estratégia sobre a base da grande verdade de que o imperialismo é o capitalismo em decomposição e a nossa época é a época de transição do capitalismo ao Socialismo.
Armados com a obra de Lénine podemos superar as dificuldades e posicionar-nos com princípios ante as guerras imperialistas resultantes da agudização das contradições e rivalidades interimperialistas e combater a pressão das forças burguesas e oportunistas que conduz ao apoio dos interesses da burguesia “do nosso país”, desarmando a classe operária, condenando-a a mover-se “sob bandeira alheia”, a escolher imperialista ou aliança imperialista.
Estas anotações não têm só que ver com a postura dos comunistas ante a guerra imperialista, mas também com a sua postura face às alianças imperialistas e muitos outros temas da luta política.
Recentemente o KKE, posicionando-se sobre o referendo na Grã Bretanha e a decisão sobre o BREXIT refere que:
“O resultado demonstra o descontentamento acrescido das forças operárias e populares em relação à UE e às políticas antipopulares”, e sublinha que este descontentamento deve libertar-se das opções de parcelas e forças políticas da burguesia e alcançar características anticapitalistas radicais.
O resultado reflecte a frustração das expectativas, que todos os partidos burgueses – também na Grécia - desde há anos cultivavam, juntamente com os grupos da UE, de que supostamente os povos poderiam prosperar dentro da UE.
A necessária condenação da aliança de lobos do capital, a UE, a luta pela libertação desta por parte de cada país, para que sejam eficazes devem estar articuladas com a necessidade de derrubar o poder do capital, com o poder operário-popular. A aliança social da classe operária e de outros sectores populares, o reagrupamento e o fortalecimento do movimento comunista internacional é uma condição para abrir este prometedor caminho “.
Esta conclusão, esta orientação realmente ilumina o caminho do derrubamento e não as posições que estão constantemente em busca de “passos” e “níveis” no terreno do capitalismo, projectando vários substitutos, colocando obstáculos na luta anticapitalista necessária para o derrubamento da barbárie capitalista.
A experiencia do movimento comunista mostra que a independência ideológica e organizativa dos Partidos Comunistas é um princípio de grande importância, que quando é violado conduz a desvios e mutações oportunistas.
A independência ideológica e organizativa como estratégia que responde às exigências actuais da luta de classes no sentido da concentração de forças para o derrubamento do capitalismo e não o enredamento na lógica das etapas intermédias de gestão do capitalismo são ferramentas muito importantes para a luta dos Partidos Comunistas e o reagrupamento do movimento comunista.

* Giorgos Marinos é membro da Comissão Política do CC do Partido Comunista da Grécia. (Ver Diário info)
 dona Staline de saias

A senhora vereadora da coligação Cagança

Reflexo da política do betão armado da Madeira Novava

Um bom técnico da agricultura. O Ferreira percebe da poda!

Olha esta madame do laboratório de ideias do PS. Fala, fala, muito e não diz nada

 esta também ganha uma pipa de massa para ser correspondente da RTP nos EUA
já viram o "pinóquio de barba?! Mudou de visual o pardalão!

“Assim como o mentiroso está condenado a que não acreditem nele quando diz a verdade, é privilégio de quem goza de boa reputação que nele acreditem mesmo quando mente” 

Cervantes (1547-1616), escritor espanhol autor de D. Quixote