segunda-feira, 31 de julho de 2017

O ativista Policarpo Nóbrega envia um pedido de hábeas corpus ao supremo tribunal de Justiça, pedindo a libertação da investigadora Maria de Lurdes

O  activista Policarpo Nóbrega autor do pedido de  habeas corpus

Exmo. Sr. Dr. Juiz Conselheiro
António da Silva Henriques Gaspar
Meritíssimo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
Praça do Comércio, 1149-012 LISBOA-PORTUGAL


Eu, abaixo assinado, Policarpo Teixeira Nóbrega, residente na Rua da Pedra Sina nº 24, 9060-222 Funchal, Madeira, portador do BI nº 5482836 e Contribuinte nº 141166797, ex- técnico Oficial de Contas, actualmente Formado e a exercer Medicina Natural, e no gozo pleno dos seus direitos políticos, venho por este meio, ao abrigo do artigo 31º da Constituição, pedir a concessão do Habeas Corpus, para Maria de Lurdes Lopes Rodrigues, portadora do BI nº 7316989, de 10/10/2006, Contribuinte nº 174944470, detida, desde 29 de Setembro de 2016, no Estabelecimento Prisional de Tires, Av.ª Amália Rodrigues, 2785-636 São Domingos de Rana, presa com o nº 4/17505, cela 29, 1º Piso, Pav.5, baseando-me nos seguintes argumentos e razões:

1 - Decidi avançar com este pedido de habeas corpus em primeiro lugar, por uma questão humanitária, mas, consciente que teria de encontrar argumentos válidos para o efeito nas leis portuguesa, europeia e de direitos humanos, embrenhei-me em suas leituras, estudo, investigação e compreensão, assim como em todas as peças e exposições divulgadas publicamente do seu processo, como não podia deixar de ser.

2 - Cedo concluí que o mais importante seria, não a discussão pormenorizada e procura eventual de irregularidades e ou injustiças processuais, mas provar a existência de abuso de poder, por virtude de prisão ou detenção ilegal.

3 - Mas antes, Exmº Senhor Presidente do tribunal superior de justiça, quero apresentar algumas questões que no meu entendimento devem ser tidas em conta para uma decisão final.

4 - Começo por abordar a questão humanitária, partindo do princípio que Vª Excelência não chegou ao topo da magistratura portuguesa por acaso, pelo que além de bom juiz, também deve ter uma componente bem forte de sensibilidade sentido humanitário, e por isso quero que saiba que a Maria de Lurdes Rodrigues, na parte final do seu pedido de indulto ao Presidente da República, (e aqui admito e acredito que o Exmº Sr. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa não tenha lido todo o extenso texto, pois se o lesse, teria com certeza concedido o indulto) formulado a 24 de Novembro de 2016 alegou entre outras razões e cito «Tenho quatro pessoas dependentes de mim:
a) Pai com AVC e Parkinson
b) Mãe semi-acamada, com o fémur partido, ligada a uma máquina para respirar
c) Padrinho, irmão da minha mãe, que ajudou a pagar a minha faculdade em Lisboa, durante três anos. Está agora com 84 anos, e igualmente com o fémur partido. Fui buscá-lo aos cuidados continuados de Arronches, no dia 5 de Setembro de 2016.
d) O meu irmão com 95% de incapacidade dependente de terceiros, desde os 23 anos de idade».

5 - Há aqui sem dúvida uma questão humanitária muito urgente, e se outras razões válidas não houver, neste meu pedido de Habeas Corpus, para a sua libertação, que no mínimo lhe seja concedida a prisão domiciliária com uso ou não de pulseira electrónica, uma vez que não tem antecedentes criminais.

6 - Aliás, não sendo este processo, de delito comum, mas sim de natureza política, não dá para entender porque a Maria de Lurdes está numa prisão comum, sujeita a maus tratos, impróprios de um estado de direito democrático e já por duas vezes correndo perigo de vida, numa clara violação de seus direitos primários, à integridade física, ao respeito e à vida, pelo que este é um dos motivos que considero haver abuso de poder, prisão arbitrária e ilegal, até porque a Constituição no seu Artº 26º parágrafo 3 não permite que hajam, privação da cidadania e restrição à capacidade civil, por motivos políticos.

7 - O fundamento primeiro que levou Maria de Lurdes à prisão não foi qualquer injúria ou difamação mas sim pedir justiça ao Ministro da Cultura Manuel Carrilho e ao Primeiro Ministro António Guterres, seguindo-se um processo que levou o supremo tribunal administrativo a dar-lhe razão, mas arquivando o processo porque já tinham se passado três anos, e não dá para entender porque o critério que a levou à prisão foi diferente, pois também já se tinha passado mais de três anos da sentença.

8 – E será por acaso que eminentes entendidos em direito penal e direitos humanos, convidados a se pronunciar à comunicação social consideram que a pena aplicada a Maria de Lurdes no mínimo é exagerada e até como por exemplo o ex-bastonário da ordem dos advogados Marinho e Pinto que disse ao Diário de Notícias em 2013, que “ é raríssimo alguém ir preso neste país por crimes como difamação ou injúria. Se essa senhora tivesse dinheiro para pagar uma boa defesa não seria presa”, ou Teixeira da Mota, que foi advogado de Miguel Sousa Tavares no caso em que o escritor foi processado pelo Ministério Público por chamar “palhaço” ao Presidente da República (processo que foi arquivado), considera “um escândalo esta condenação”. “Condenar a prisão efetiva a utilização de expressões, ainda que ofensivas da honra e da consideração seja de quem for, é um absurdo”. Teixeira da Mota, um especialista em matéria de liberdade de expressão, sublinha que esta mulher “já nem tem a opção de tentar uma queixa no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, uma vez que o acórdão que a condenou transitou em julgado há mais de seis meses”, isto é, a l8 de abril de 2012, e tudo isto consubstancia, de algum modo, abuso de poder, prisão arbitrária e ilegal, até porque contraria todos os tratados de direitos humanos internacionais, para além da Constituição da República Portuguesa.

9 – Desde a Declaração dos Direitos Humanos de 1948 e até a nossa Constituição no seu artº 13º, dizem que todos os cidadãos são iguais perante a lei. Logo não deveria ter havido, na condenação de Maria de Lurdes, qualquer pena agravada, havendo aqui também mais um motivo para considerar que houve no mínimo abuso de poder.

10 – Tendo-me inteirado de muita jurisprudência, discussões e polémicas sobre a liberdade de expressão versus a honra, injúria, difamação, quase tudo aponta para uma unanimidade, relativamente a não haver prevalência de umas sobre outras, e a existir condenações, estas excluírem qualquer pena de prisão.

11 – Para além dos tratados internacionais dos Direitos Humanos, já em 2007 a resolução nº 1577 da assembleia parlamentar do Conselho da Europa, foi no sentido de descriminalizar e principalmente abolir as penas de prisão relativas a honra, injúria e difamação, e no Artº 16º da Constituição, ponto 1. Os direitos fundamentais consagrados na Constituição não excluem quaisquer outros constantes das leis e das regras aplicáveis de direito internacional. Assim, não será legítimo que eu pergunte, porque não aplica Portugal as leis mais favoráveis aos cidadãos, que também é um princípio de direito universal, e sim, aqui está mais um motivo para afirmar que a prisão de Maria de Lurdes é consequência de um claro abuso de poder.
12 – Não faz sentido que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) continue a condenar Portugal, por violar a liberdade de expressão e pagando indemnizações aos lesados, porque prefere ignorar, quer as suas decisões como suas recomendações concretas, no sentido de descriminalizar a difamação,  abolindo sobretudo as penas de prisão, como são os casos dos artigos 180, 183, 184, 187, 322, 323 e 332, do Código Penal, conforme o relatório do Internacional Press Institute, para o TEDH, afim de adequar as leis portuguesas aos padrões internacionais.

Resumindo, creio existir matéria suficiente para que V. Excelência, de acordo com a Constituição portuguesa, o TEDH,  suas leis, sua jurisprudência  e recomendações a Portugal, conceda o Habeas Corpus à cidadã Maria de Lurdes, pelo que antecipadamente fico-lhe eternamente grato por tal decisão.


       
                               Funchal, 14-6-2017

domingo, 30 de julho de 2017

Assim vai a propaganda de Cafôfo muito bem paga com os melhores especialistas do país

 Mais um a mudar de poio. Já esteve nuns poucos de partidos inclusive na CDU e PTP. Andou enganado e errante em todos eles.. .

Agora finalmente encontrou o rumo no "partido Certo". Olha pode ser que o Cafôfo lhe arranje algum tachinho!
 Depois de lutas heróicas no passado (mas sempre à sombra da bandeira do esquerdismo) agora para sobreviver teve de se aliar à esquerda caviar. Ser bengala do Cafôfo é o que está a dar! Já o devia ter feito há mais tempo  como fez o padre Martins nos anos 90. São estes "revolucionários" de pacotilha que no fim acabam apoiando os partidos do capital. É aquilo que está a dar comerzinho não é verdade?!
 Cafôfo é o homem de confiança da esquerda caviar. Foi Bernardo Trindade que convenceu o António Costa a apoiar Cafôfo e afastar o Pereirinha que depois de tanto lutar pelo seu PS acabou por ser apunhalado pelas costas por estes dois artistas feitos com o grupo empresarial dos Trindades.

Assunção Bacanhin no passado era tão "revolucionária" que para ela, até o PCP era direita. Agora também deu a cambalhota para a esquerda caviar. Longe vão os tempos da Albânia do Enver-hoxa! Olha! Faz com juízo!
O "rato pelado" do ex-PND virou fotógrafo na Coligação Confiança. De um partido à direita do CDS para a esquerda caviar não há assim tanta distância!
No albergue espanhol da "CONFIANÇA" do Cafôfo, cabem todos. Desde os homens do grande capital madeirense, Luís Miguel Sousa, Dionísio Pestana, Avelino Farinha,Trindades e Blandys e até os puros comunistas albaneses. Tem carradas de razão o Camões quando escreveu a célebre frase:"mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"!

O Sérgio Abreu nunca mudou de poio sempre esteve no lugar "certo". Foi premiado com um belo tachinho na Frente-mar onda ganha quase 3 mil € e não faz nenhum!  Boa sorte rapaz!

Cafôfo entregou os melhores espaços do Mercado aos empresários ricos restringindo o  acesso dos agricultores pobres. Estas senhoras floristas vão no canto de sereia do Cafôfo. Ah! povo enganado!
Lícia Agrela saiu do partido do João Isidoro (MPT) e está na CONFIANÇA, mais um tachinho! No partido do Isidoro, não tinha direito a nada!
O Cafôfo sempre é melhor que o Enver-Hoxa! e a velhinha UDP
Para variar: notícias do Estadão

Venezuela luta contra o imperialismo Yanque

cartaz deixado por manifestantes da oposição na rua ANDRES MARTINEZ CASARES/REUTERS



As eleições de 2015 mostraram que o chavismo não é imbatível nas urnas.
Se voltarmos a um ponto em que as urnas são uma opção honesta e livre, concordo. Com tudo o que se passou desde então, o chavismo seria facilmente derrotado. Agora, duvido muito que volte a haver eleições livres e justas tão cedo. Poderemos ter eleições, mas sem a mínima hipótese de a oposição conquistar uma maioria no Parlamento e muito menos a presidência. Esse é o meu medo. Olhando para os 18 anos de chavismo, constatamos sempre que eles conquistam um centímetro, não voltam a abrir mão dele. Por exemplo, quando inicialmente implementaram os controlos de capital e preços subsidiados, eram medidas para seis meses e aqui estamos nós mais de 13 anos depois. Ou o estado de emergência que Maduro invocou no início de 2016 e que eram temporário. E aqui estamos. De cada vez que conseguem uma vitória, esqueçam. Essa é a minha preocupação. Penso que neste ponto será muito difícil voltar a uma situação em que a oposição consiga, de forma livre e justa, voltar a vencer uma eleição. (ler mais no PÚBLICO) 


Sem uma parte do exército a nosso favor, não fazemos uma revolução, nem a defendemos

Alberto João Jardim, trama Rubina Leal com as suas críticas

Quem sai beneficiado com isto, é o vaidoso do Paulo Cafôfo
Ver tudo no "Renovadinhos"

Rubina Leal promete melhorar condições do Clube de Tiro, Caça e Pesca e criar campo de treino em Santo António
Oferecer melhores condições aos atletas e a quem treina no Clube de Tiro, Caça e Pesca – Associação de Caçadores, é um dos objectivos da candidata à Câmara Municipal do Funchal. Paralelamente, será criado um campo de treino nas serras de Santo António, em parceria com outras instituições, afirmou a mesma ontem, após uma visita de trabalho às instalações daquele clube, onde verificou a necessidade de apoiar sócios, atletas que praticam várias modalidades desportivas naquele espaço, e restantes utilizadores.
“O meu objectivo como candidata a Câmara Municipal do Funchal é apoiar este clube, é dar mais condições a todos aqueles que queiram desfrutar deste tipo de modalidades e, também, àqueles que queiram vir treinar no clube de tiro”, disse, notando que são muitas as pessoas que por ali passam, não só os atletas e caçadores de toda a Região, mas também atletas nacionais e estrangeiros.
“Aquilo que queremos é apoiar este Clube de Tiro porque, olhando para este espaço, verificamos que tem de se ter mais condições, e criar um campo de treino nas serras de Santo António, em parceria com as outras instituições, indo ao encontro das aspirações dos sócios das várias associações e clubes”

 
Sousa Lino (assinalado na seta), o companheiro de

caçadas de Miguel Albuquerque meteu na cabeça do chefe a importância  deste desporto elitista. Então este Sousa Lino, não é o homem que costuma acompanhar Miguel Albuquerque nas caçadas africanas. Rubina toca a pagar favores!?

 Novo campo de tiro.Prioridade das prioridades! Ah! Rubina parvinha; não dês tiros nos pés; estás a facilitar o careca vaidoso! (ver Fénix)

Diário de notícias pergunta a candidatos pelo Funchal, onde vão passar as suas férias

 O hipócrita da Amnistia Internacional está "preocupado" com a ditadura da Venezuela e não se preocupa com a libertação da Maria de Lurdes, presa em Tires (Portugal) por delito de opinião
Um Camião marca Hanomag Markant Diesel, um grupo de trabalhadores parte deles em cima da "carroçaria"; Registo obtido na Madalena do Mar.
Foto: Susete Teixeira.
 


sábado, 29 de julho de 2017

"Em defesa da Venezuela":escreve Boaventura Sousa Santos

A Venezuela vive um dos momentos mais críticos da sua história. Acompanho crítica e solidariamente a revolução bolivariana desde o início. As conquistas sociais das últimas duas décadas são indiscutíveis. Para o provar basta consultar o relatório da ONU de 2016 sobre a evolução do índice de desenvolvimento humano. Diz o relatório: “O índice de desenvolvimento humano (IDH) da Venezuela em 2015 foi de 0.767 — o que colocou o país na categoria de elevado desenvolvimento humano —, posicionando-o em 71.º de entre 188 países e territórios. Tal classificação é partilhada com a Turquia.” De 1990 a 2015, o IDH da Venezuela aumentou de 0.634 para 0.767, um aumento de 20.9%. Entre 1990 e 2015, a esperança de vida ao nascer subiu 4,6 anos, o período médio de escolaridade aumentou 4,8 anos e os anos de escolaridade média geral aumentaram 3,8 anos. O rendimento nacional bruto (RNB) per capita aumentou cerca de 5,4% entre 1990 e 2015. De notar que estes progressos foram obtidos em democracia, apenas momentaneamente interrompida pela tentativa de golpe de Estado em 2002 protagonizada pela oposição com o apoio ativo dos EUA.
 A morte prematura de Hugo Chávez em 2013 e a queda do preço do petróleo em 2014 causou um abalo profundo nos processos de transformação social então em curso. A liderança carismática de Chávez não tinha sucessor, a vitória de Nicolás Maduro nas eleições que se seguiram foi por escassa margem, o novo Presidente não estava preparado para tão complexas tarefas de governo e a oposição (internamente muito dividida) sentiu que o seu momento tinha chegado, no que foi, mais uma vez, apoiada pelos EUA, sobretudo quando em 2015 e de novo em 2017 o Presidente Obama considerou a Venezuela como uma "ameaça à segurança nacional dos EUA", uma declaração que muita gente considerou exagerada, se não mesmo ridícula, mas que, como explico adiante, tinha toda a lógica (do ponto de vista dos EUA, claro). A situação foi-se deteriorando até que, em dezembro de 2015, a oposição conquistou a maioria na Assembleia Nacional. O Tribunal Supremo suspendeu quatro deputados por alegada fraude eleitoral, a Assembleia Nacional desobedeceu, e a partir daí a confrontação institucional agravou-se e foi progressivamente alastrando para a rua, alimentada também pela grave crise económica e de abastecimentos que entretanto explodiu. Mais de cem mortos, uma situação caótica. Entretanto, o Presidente Maduro tomou a iniciativa de convocar uma Assembleia Constituinte (AC) para o dia 30 de Julho e os EUA ameaçam com mais sanções se as eleições ocorrerem. É sabido que esta iniciativa visa ultrapassar a obstrução da Assembleia Nacional dominada pela oposição.
Em 26 de maio passado assinei um manifesto elaborado por intelectuais e políticos venezuelanos de várias tendências políticas, apelando aos partidos e grupos sociais em confronto para parar a violência nas ruas e iniciar um debate que permitisse uma saída não violenta, democrática e sem ingerência dos EUA. Decidi então não voltar a pronunciar-me sobre a crise venezuelana. Por que o faço hoje? Porque estou chocado com a parcialidade da comunicação social europeia, incluindo a portuguesa, sobre a crise da Venezuela, um enviesamento que recorre a todos os meios para demonizar um governo legitimamente eleito, atiçar o incêndio social e político e legitimar uma intervenção estrangeira de consequências incalculáveis. A imprensa espanhola vai ao ponto de embarcar na pós-verdade, difundindo notícias falsas a respeito da posição do Governo português. Pronuncio-me animado pelo bom senso e equilíbrio que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, tem revelado sobre este tema. A história recente diz-nos que as sanções económicas afetam mais os cidadãos inocentes que os governos. Basta recordar as mais de 500.000 crianças que, segundo o relatório da ONU de 1995, morreram no Iraque em resultado das sanções impostas depois da guerra do Golfo Pérsico. Lembremos também que vive na Venezuela meio milhão de portugueses ou lusodescendentes. A história recente também nos diz que nenhuma democracia sai fortalecida de uma intervenção estrangeira.
Os desacertos de um governo democrático resolvem-se por via democrática, e ela será tanto mais consistente quanto menos interferência externa sofrer. O governo da revolução bolivariana é democraticamente legítimo e ao longo de muitas eleições nos últimos 20 anos nunca deu sinais de não respeitar os resultados destas. Perdeu várias e pode perder a próxima, e só será de criticar se não respeitar os resultados. Mas não se pode negar que o Presidente Maduro tem legitimidade constitucional para convocar a Assembleia Constituinte. Claro que os venezuelanos (incluindo muitos chavistas críticos) podem legitimamente questionar a sua oportunidade, sobretudo tendo em mente que dispõem da Constituição de 1999, promovida pelo Presidente Chávez, e têm meios democráticos para manifestar esse questionamento no próximo domingo. Mas nada disso justifica o clima insurrecional que a oposição radicalizou nas últimas semanas e que tem por objetivo, não corrigir os erros da revolução bolivariana, mas sim pôr-lhe fim e impor as receitas neoliberais (como está a acontecer no Brasil e na Argentina), com tudo o que isso significará para as maiorias pobres da Venezuela. O que deve preocupar os democratas, embora tal não preocupe os media globais que já tomaram partido pela oposição, é o modo como estão a ser selecionados os candidatos. Se, como se suspeita, os aparelhos burocráticos do partido do governo sequestrarem o impulso participativo das classes populares, o objetivo da AC de ampliar democraticamente a força política da base social de apoio à revolução terá sido frustrado.
Para compreendermos por que provavelmente não haverá saída não violenta para a crise da Venezuela temos de saber o que está em causa no plano geoestratégico global. O que está em causa são as maiores reservas de petróleo do mundo existentes na Venezuela. Para os EUA, é crucial para o seu domínio global manter o controlo das reservas de petróleo do mundo. Qualquer país, por mais democrático, que tenha este recurso estratégico e não o torne acessível às multinacionais petrolíferas, na maioria, norte-americanas, põe-se na mira de uma intervenção imperial. A ameaça à segurança nacional, de que fala o Presidente dos EUA, não está sequer apenas no acesso ao petróleo, está sobretudo no facto de o comércio mundial do petróleo ser denominado em dólares, o verdadeiro núcleo do poder dos EUA, já que nenhum outro país tem o privilégio de imprimir as notas que bem entender sem isso afetar significativamente o seu valor monetário. Foi por esta razão que o Iraque foi invadido e o Médio Oriente e a Líbia arrasados (neste último caso, com a cumplicidade ativa da França de Sarkozy). Pela mesma razão, houve ingerência, hoje documentada, na crise brasileira, pois a exploração do petróleo do pré-sal estava nas mãos dos brasileiros. Pela mesma razão, o Irão voltou a estar em perigo. Pela mesma razão, a revolução bolivariana tem de cair sem ter tido a oportunidade de corrigir democraticamente os graves erros que os seus dirigentes cometeram nos últimos anos. Sem ingerência externa, estou seguro de que a Venezuela saberia encontrar uma solução não violenta e democrática. Infelizmente, o que está no terreno é usar todos os meios para virar os pobres contra o chavismo, a base social da revolução bolivariana e os que mais beneficiaram com ela. E, concomitantemente com isso, provocar uma ruptura nas Forças Armadas e um consequente golpe militar que deponha Maduro. A política externa da Europa (se de tal se pode falar) podia ser uma força moderadora se, entretanto, não tivesse perdido a alma.(PÚBLICO)

 "...A ameaça à segurança nacional, de que fala o Presidente dos EUA, não está sequer apenas no acesso ao petróleo, está sobretudo no facto de o comércio mundial do petróleo ser denominado em dólares, o verdadeiro núcleo do poder dos EUA, já que nenhum outro país tem o privilégio de imprimir as notas que bem entender sem isso afetar significativamente o seu valor monetário. ..."



Discurso do menino mexicano de 10 anos dá a volta ao mundo

👦Angel Jacinto, niño mexicano de 10 años ha sido portada estos días en los diarios por el discurso denunciando el nivel de corrupción e impunidad en su país... aunque también valdría para el nuestro. 👉Si aún no lo has escuchado merece la pena hacerlo.

Publicado por Podemos em Domingo, 30 de Abril de 2017

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Morreu um dos vocalistas da banda Linkin Park: Chester Bennington

Morreu Chester Bennington, vocalista dos Linkin Park

A notícia foi confirmada pelo médico legista do condado de Los Angeles e por um dos membros fundadores da banda. O cantor da banda que celebrizou temas como Numb ou In the End tinha 41 anos.
Morreu Chester Bennington, aos 41 anos, um dos vocalistas da banda Linkin Park. A notícia é avançada pelo TMZ, site tablóide especializado em celebridades, que foi anteriormente o primeiro a avançar a morte do cantor Michael Jackson ou da actriz Debbie Reynolds, e a morte foi confirmada à AP pelo médico legista do condado de Los Angeles. Segundo o TMZ, o cantor da banda norte-americana suicidou-se. 





“Tínhamos uma vida que era um conto de fadas“, diz viúva de Chester Bennington

Uma semana depois da morte do vocalista dos Linkin Park, Talinda Bennington falou publicamente pela primeira vez.
Passou uma semana desde a trágica morte de Chester Bennington, daquilo que terá sido, segundo o porta-voz do médico, um "aparente suicídio". Numa declaração à revista Rolling Stone, a viúva do vocalista dos Linkin Park,Talinda Bennington, falou pela primeira vez publicamente sobre a morte do marido.
“Perdi a minha alma gémea e os meus filhos perderam o seu herói – o seu papá”, começa. "Tínhamos uma vida que era um conto de fadas e agora transformou-se tudo numa tragédia shakespeariana. Como é que ultrapasso isto? Como é que pego na minha alma despedaçada?"
Bennington aproveitou ainda para agradecer a todos os fãs do marido. “Quero que a comunidade mundial de fãs saiba que sentimos o vosso amor”, afirma. "Também sentimos a vossa perda. Os meus bebés são tão pequenos para terem perdido o seu papá. E eu sei que vocês todos vão ajudar a manter a sua memória viva".
Chester e Talinda estavam casados desde 2006 e tinham três filhos, Tyler Lee gémeas Lilly and Lila – sendo que o cantor teve ainda três filhos de outras mulheres. O corpo de Bennington, de 41 anos, foi encontrado na quinta-feira da semana passada na residência privada, em Los Angeles, nos Estados Unidos (fonte)

Lucília de Sousa é a candidata do PTP no concelho de Machico



Lucília Sousa formaliza a sua candidatura pelo PTP ao Concelho Machico

A entrega das listas no Tribunal decorreu esta tarde


Lucília Sousa, cabeça-de-lista do Partido Trabalhista Português às eleições Autárquicas no concelho de Machico - formalizou esta quinta-feira a sua candidatura - com a entrega das listas no Tribunal de Santa Cruz..A candidata em conferência de imprensa, agradeceu a confiança do Partido Trabalhista Português e diz “que é com muita honra que aceitou este desafio. Não são todos os partidos que estão abertos à participação das mulheres em lugares de destaque e liderança”, enaltecendo assim, a decisão do partido em colocar uma mulher em cabeça de lista às eleições autárquicas no Concelho de Machico.Lucília Sousa também esclareceu que o Partido Trabalhista irá concorrer a todos os órgãos autárquicos de Machico.Diz ter como principal objectivo “servir as populações de Machico naqueles que são os seus anseios e necessidades”.A candidata considera “que há muito trabalho a fazer em todas as freguesias de Machico, lembrando a importância, por exemplo, da requalificação da zona da Matur, de forma a recuperar a procura turística de outrora e criar postos de trabalho, levando os mais jovens a se fixarem no concelho”.A candidata também propõe que se transforme o forte de São João Baptista, num lar de idosos para os pescadores. Lembrou que a estrada regional de acesso à vila do Porto Cruz, está desde a intempérie de 2013, fechada, “criando um grande transtorno para aqueles que precisam de se deslocar ao centro da freguesia”. Garante “ser necessário colocar de parte as disputas político partidárias e criar pontes com o Governo, de forma a se sanar algumas necessidades que o concelho apresenta”.A cabeça de lista do PTP, natural do Caniçal, reforçou a importância do melhoramento do saneamento básico para a sua freguesia. E referiu as potencialidades turísticas das zonas altas, como é o caso de Santo António da Serra, o qual considera ter “dos melhores miradouros da madeira, o da Portela”.Defendeu “a criação de um gabinete autárquico para a legalização das casas de génese ilegal, um dos grandes anseios e dores de cabeça das populações do Concelho”, garante. (Diário)





Não há ninguém mais falso que os dirigentes do PS Madeira para os seus "parceiros" de coligação

Onde é que está o logótipo dos parceiros da coligação CONFIANÇA nos cartazes do prof. PAULO CAFÔFO?

Isto faz lembrar a Coligação Mudança do Víctor Freitas em 2014, às eleições Regionais, onde o PS apanhou uma grande banhada ficando com só cinco deputados.

 Nessa altura os dois manhosos do PS deram ordens aos seus homens de mão encarregados da colocação de propaganda, para que os cartazes onde estivesse a foto do José Manuel Coelho, fossem todos colocados nos concelhos do norte da ilha para serem os menos vistos pelos eleitores. 

 Houve na altura um engano do camarada deles, o filho do Sidónio de Câmara de Lobos)  que colocou cartazes do Coelho por engano na zona Sul da ilha.

 Foi logo chamado à atenção pelos dois controleiros do PS (Víctor Freitas e Jaime Leandro) para o lapso praticado ao arrepio das instruções recebidas. 

 No dia das eleições, na sede do PS, houve regozijo pelo PTP não ter eleito dois deputados. Houve até quem se lamentasse do Coelho ter ficado eleito. 

 Isto até faz lembrar aqueles adeptos do Benfica, que ficam mais satisfeitos quando o Sporting perde do que quando o Benfica ganha!

 Os falsos, estão adoptando a mesma táctica em relação aos "seus" parceiros de Coligação à CMF. Quando os grupelhos NÓS Cidadãos e PDR, assim como o  BLOCO e o JPPês, descobrirem a marosca já foram comidos.

Moral da breve história como dizia o Felipe de lá Féria:

 Dentro da antiga casa de passe(1) da "Ratada" encontravam-se pessoas mais sérias e leais do que dentro deste covil de víboras falsas em que se transformou este PS Madeira. Quem se alia com eles é logo rasteirado pela porta do cavalo!

(1) " Ratada" era o nome da prostituta mais bonita do Funchal nos anos 70 do século passado.
 Os dois manhosos



 O professor Paulo Cafôfo correu com o vereador "sem abrigo" Domingos Rodrigues (comia imensas pizzas no seu gabinete) da sua nova equipa de vereação e colocou no seu lugar a cunhada do Víctor Freitas (a senhora Idalina Perestrelo) que aparece aqui assinalada pelo círculo vermelho.
 Desde que o tacho dos familiares esteja assegurado; tudo bem! Siga Freitas!

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Imagem do debate do concelho de Câmara de Lobos sobre as Autárquicas

Fotos do debate transmitido esta noite pela RTP/Madeira

 Quintino Costa foi quem mais incomodou o candidato do PSD, Pedro Coelho.Os outros candidatos tiveram intervenções mais apagadas. Só candidato do PDR (Dinis Teles) colocou o dedo na ferida do caciquismo do PSD. Falou na dificuldade do partido dele fazer a lista para concorrer à Câmara, por causa da perseguição e ameaça dos caciques do PSD ligados ao Pedro Coelho atual presidente da Autarquia













 Quintino Costa foi o único candidato que melhor defendeu as pescas e os pescadores. Defende intransigentemente a construção urgente de um Porto de Pesca na cidade de Câmara de Lobos.

 O candidato da CDU Alexandre Fernandes, também esteve bem no debate.Estava muito bem preparado e representou bem o partido (PCP)