segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Porque sendo o povo na sua maioria proletário, porque defende o capitalismo que os explora votando em massa nos partidos da burguesia?

 Isto é assim porque as ideias do capitalismo são mais antigas que as ideias do Socialismo e estão mais disseminadas.

 O Capitalismo tem cerca de 250 anos. Começou com a revolução industrial (1760-1840) na Inglaterra. O Socialismo nasce verdadeiramente em 1848 com a publicação do manifesto comunista por Karl Marx e Friedrich Engels, daí muitos trabalhadores  apoiarem erradamente as ideias capitalistas de exploração do homem pelo homem, através das mais valias que são açambarcadas pelos detentores dos meios de produção o grande capital.

"...A moderna sociedade burguesa, saída do declínio da sociedade feudal, não aboliu as oposições de classes. Apenas pôs novas classes, novas condições de opressão, novas configurações de luta, no lugar das antigas. A nossa época, a época da burguesia, distingue-se, contudo, por ter simplificado as oposições de classes. A sociedade toda cinde-se, cada vez mais, em dois grandes campos inimigos, em duas grandes classes que directamente se enfrentam: burguesia e proletariado.  ..."

* Por burguesia entende-se a classe dos Capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social e empregadores de trabalho assalariado. Por proletariado, a classe dos trabalhadores assalariados modernos, os quais, não tendo meios próprios de produção, estão reduzidos a vender a sua força de trabalho [labourpower] para poderem viver. (Nota de Engels à edição inglesa de 1888.)

«A burguesia desempenhou na história um papel altamente revolucionário. A burguesia, lá onde chegou à dominação, destruiu todas as relações feudais, patriarcais, idílicas. Rasgou sem misericórdia todos os variegados laços feudais que prendiam o homem aos seus superiores naturais e não deixou outro laço entre homem e homem que não o do interesse nu, o do insensível «pagamento a pronto».

...A burguesia, pelo rápido melhoramento de todos os instrumentos de produção, pelas comunicações infinitamente facilitadas, arrasta todas as nações, mesmo as mais bárbaras, para a civilização. Os preços baratos das suas mercadorias são a artilharia pesada com que deita por terra todas as muralhas da China, com que força à capitulação o mais obstinado ódio dos bárbaros ao estrangeiro. Compele todas as nações a apropriarem o modo de produção da burguesia, se não quiserem arruinar-se; compele-as a introduzirem no seu seio a chamada civilização, i. é, a tornarem-se burguesas. Numa palavra, ela cria para si um mundo à sua própria imagem.

...As armas com que a burguesia deitou por terra o feudalismo viram-se agora contra a própria burguesia. Mas a burguesia não forjou apenas as armas que lhe trazem a morte; também gerou os homens que manejarão essas armas — os operários modernos, os proletários.

...O objectivo mais próximo dos comunistas é o mesmo do que o de todos os restantes partidos proletários: formação do proletariado em classe, derrubamento da dominação da burguesia, conquista do poder político pelo proletariado.

...Quando o mundo antigo estava em declínio, as religiões antigas foram vencidas pela religião cristã. Quando as ideias cristãs sucumbiram, no século XVIII, às ideias das Luzes, a sociedade feudal travava a sua luta de morte com a burguesia então revolucionária.

...Os comunistas rejeitam dissimular as suas perspectivas e propósitos. Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pelo derrube violento de toda a ordem social até aqui. Podem as classes dominantes tremer ante uma revolução comunista! Nela os proletários nada têm a perder a não ser as suas cadeias. Têm um mundo a ganhar.

 Proletários de todos os países, uni-vos!

(Extractos do manifesto comunista de Karl Marx e Friedrich Engels)

O "camarada" do MRPP Durão Barroso

 


 Durão Barroso, hoje presidente do conselho de administração da Gavi-Aliança Global para a Vacina, na sua entrevista na TV, dissertou longamente sobre a sua vida política e profissional, evidenciando, sempre com uma certa convicção dos seus dotes pessoais. Citou vários cargos que desempenhou, pessoas com quem conviveu, citando mesmo nomes, como Barack Obama, esquecendo George W. Bush, que, com ele, o britânico Toni Blair e o espanhol J.M. Aznar, foram os promotores da assassina invasão do Iraque, cuja motivo se provou ser falso, provocando a morte de milhares de seres humanos. 
 Atacado que foi por tão abjecta colaboração, tentou envolver o então Presidente da República, Jorge Sampaio, homem íntegro, mas saiu-lhe o tiro pela culatra. Há pouco tempo, declarou que, se fosse hoje, não teria colaborado em tal decisão. Lágrimas de crocodilo. -Carlos Leal, Lisboa

Francesa será a primeira mulher a apitar jogo da Liga dos Campeões

A francesa Stéphanie Frappart será a primeira mulher a arbitrar uma partida masculina da Liga dos Campeões. A juíza de 37 anos foi escolhida pela UEFA para comandar o confronto entre Juventus e Dinamo Kiev, na próxima quarta-feira (2), em Turim, na Itália. (ler mais AQUI)

domingo, 29 de novembro de 2020

O Correio da Madeira fala com toda a razão, do tachista madeirense o geólogo João Baptista

 O engenheiro geólogo foi sondado  para ser o candidato da "Coligação Mudança" à Câmara Municipal do Funchal em 2013. 

 Achou na altura o convite interessante, mas recusou, por não acreditar na vitória. O tipo é um carreirista e não arrisca lutas que não lhe garantam fama e dinheiro. 

 Na altura, depois da recusa do Baptista, o Victor Freitas do PS arranjou-nos a encomenda do Paulo Cafofo que acabou por ser eleito à CMF, para a seguir aliar-se  ao Sousa dos portos e louvar  o  Alberto João pelo lançamento do seu livro fascistóide «relatório de combate».

 O resto da história já conhecida, culminou com o afastamento dos seus melhores dois vereadores que o ajudaram na campanha. Saiu-nos cá uma encomenda este artista!


«...Agora, nos tempos e dias que correm, estes personagens perderam o fôlego e estão comprometidos com tudo o que é politica do governo, pessoalmente, com alguns governantes, à imagem e semelhança daquele Batista cientista das pedras, o tal que de vez em quando recebe 200,000 Euros para estudos estéreis ou publicar livros com 50 exemplares, desde que diga bem do governo e deixe o AFA construir onde quiser com estudos e levantamentos geológicos com conclusões “a la carte”....» Trecho extraído do CORREIO da MADEIRA

  


Um crime que ficou sem castigo nos tribunais corruptos da Madeira, feitos com os caciques do PSD

O MP e os tribunais da Madeira com as mãos sujas deste crime que tudo fizeram para branquear... muito cuidado com estes Órgãos de  Soberania!
 (ver Correio da Madeira)Rocha da Silva

 «Fosse hoje, o “usocapião” dos terrenos do Massapés, na parte mais baixa da Fajã da Ovelha, e ia preso, mesmo antes da morte dos candidatos a Guarda Florestal que “supervisionou”. A festa de casamento do Miguel Albuquerque era mais importante. Deixou o encargo da prova para os outros e depois veio mesmo a jeito o alibi da festa. Mas, na ata do tribunal está bem escarrapachado de que foi informado das condições atmosféricas e que, mesmo assim, confirmou a realização da prova de seleção. Já agora, alguma vez pediu desculpas as famílias das vítimas?»

Memórias de um dia fatídico

À Espera de Justiça é a reportagem transmitida amanhã no programa da SIC "Perdidos e Achados"

Em Outubro de 1997, 67 jovens de vários pontos da Madeira tentaram a sorte num concurso público para candidatos a guardas florestais. O objectivo era percorrer mais de oito quilómetros entre a Fajã da Nogueira e o Pico do Areeiro, no mínimo tempo possível, para garantir lugar nas 16 vagas existentes. O mau tempo e a falta de condições existentes acabaram por dar um desfecho inesperado a este dia – três mortos e 21 feridos.Foi Gonçalo Pereira que terá pedido que levassem roupa leve, calções e t-shirt porque o trajecto ia ser longo. O Sr. Gonçalo, como todos o tratam, era o responsável pelo percurso e pela prova. O braço direito de Rocha da Silva, director Regional de Florestas.Encontraram-se perto das 8 da manhã no Funchal para cerca das 10h00 darem o início ao percurso. Foi dada a partida e os jovens começaram a prova com alguns chuviscos. Logo no início começaram a perder-se. Com o passar do tempo, as condições meteorológicas agravaram-se. Os candidatos, quase todos de calções e t-shirt, começaram a sentir frio, cansaço e fome. A sinalização do percurso revelou-se deficiente e difícil de detectar no meio do nevoeiro. A agravar o cenário havia apenas três guardas para todo o percurso, sem equipamento de contacto para uma eventualidade.O Pico do Areeiro, o final da prova, era o único local com acesso automóvel. Nesse local estava, desde as 13h00, uma única ambulância preparada para tratar eventuais ferimentos ligeiros.Na corrida contra o tempo estavam Miguel e o melhor amigo, Miguel Ivo. Os dois do Garajau, os dois com pouco mais de 18 anos, ambos tentavam a sorte em nome de um futuro melhor e de empregos estáveis. Mas Miguel começou perceber cedo que o dia podia não correr bem. Duas horas após o início da partida começou a sentir os primeiros sinais de hipotermia. O tempo tinha agravado, entretanto, e a chuva, como contou, parecia alfinetes. Não se via mais de 1 metro e meio. Miguel acabou por dizer ao melhor amigo que precisava de parar para descansar e pediu-lhe que continuasse para não esfriar. Foi a últimas vez que se viram.O alerta às autoridades só aconteceu depois das 17h30, depois da confirmação da primeira morte dada pelo hospital do Funchal. Os meios foram accionados pela Protecção Civil. Gonçalo Pereira, o coordenador do concurso, nunca pediu ajuda e garantiu que tudo estava controlado quando questionado, por telefone, pelo Director Regional de Florestas, que se encontrava num casamento no Funchal.Gonçalo Pereira foi condenado a um ano e meio de prisão com pena suspensa. O Director Regional das Florestas, Rocha da Silva, foi sujeito a uma multa de três mil euros e mantém-se no mesmo cargo.Doze anos depois da subida ao Pico do Areeiro, o “Perdidos e Achados” regressou à Madeira e foi refazer o percurso. Ouvimos sobreviventes, socorristas, a protecção civil. Ouvimos as memórias daquele dia fatídico e foram-nos recusados os pedidos de entrevistas aos responsáveis da prova. A verdade é que passados estes 12 anos há ainda quem não tenha desistido de pedir que seja feita Justiça. Ver SIC

Fonte
...Gonçalo Pereira foi condenado a um ano e meio de prisão com pena suspensa. O director regional das Florestas, Rocha da Silva, foi sujeito a uma multa de três mil euros e mantém-se no mesmo cargo.Doze anos depois da subida ao Pico do Areeiro, o Perdidos e Achados regressou à Madeira e foi refazer o percurso. Ouvimos sobreviventes, socorristas, a protecção civil. Ouvimos as memórias daquele dia fatídico e foram-nos recusados os pedidos de entrevistas aos responsáveis da prova. A verdade é que passados estes 12 anos há ainda quem não tenha desistido de pedir que seja feita Justiça. (ver SIC)

Na Arábia Saudita a mulher é tratada como se fosse um animal. Os EUA são aliados desta ditadura medieval

 PRESA POR DEFENDER A LIBERDADE DAS MULHERES

 Nassima está na prisão pelo seu trabalho pacífico de defesa dos direitos das mulheres na Arábia Saudita. Passam meses sem que possa ver os seus filhos ou o seu advogado. Queremos a sua liberdade imediata.

 

 Nassima al-Sada tinha pequenos prazeres na vida, um deles era passar horas no jardim de sua casa e estar com os seus animais. Ainda hoje, na cela onde está presa faz questão de manter esses prazeres, quando possível. A sua única ligação com o exterior é uma planta impecavelmente cuidada, que lhe faz companhia.

Durante muito tempo, Nassima fez campanha pela liberdade das mulheres na Arábia Saudita. Mas, ao fazê-lo, perdeu a sua. É uma das várias proeminentes ativistas que defenderam o direito das mulheres a conduzirem e a tratarem dos assuntos diários sem precisarem de autorização do seu “guardião” do sexo masculino.

Porque é que um rapaz menor de idade deveria ser o guardião de uma mulher adulta? Porque é que não existe uma idade em que a mulher se torna adulta, responsável pelas suas decisões e pela sua vida? Porque é que deveria existir um homem responsável pela sua vida?

Nassima al-Sada

 O sistema de guardiões na Arábia Saudita exigia que as mulheres pedissem permissão a um homem para sair ou para outras atividades básicas rotineiras. Apesar destas leis se terem tornado mais flexíveis nos últimos meses, as mulheres que agiram para pôr um fim a este sistema permanecem atrás das grades.

 Nassima foi presa, pelo seu trabalho pacífico em direitos humanos, em julho de 2018. Na prisão, foi vítima de maus-tratos e, durante um ano, ficou numa pequena cela, em regime de solitária, completamente isolada de outras pessoas. É lhe permitido apenas um telefonema por semana à família, mas não pode receber visitas, nem do seu próprio advogado.

 Ainda assim, Nassima e a família não desistem de exigir liberdade. E nós também não.

Assine a petição e apele ao rei da Arábia Saudita para que retire todas as acusações contra Nassima e a liberte imediata e incondicionalmente, bem como as outras mulheres defensoras de direitos humanos. (ver Fonte)


"Dá que pensar que em 48 anos de ditadura de Estado Novo, com Pide/ DGS, nunca se atingiu a alienação colectiva a que assistimos actualmente com a pseudo pandemia, os confinamentos, os bloqueios de estrada e a actuação policial e paramilitar digna de uma ditadura musculada!!!
Agora o que era ditatorial é-nos servido como democrático, e a crítica não é patriótica."

O salazarismo só dava liberdade a um só partido

 Antes do 25 de abril de 1974, o único partido com total liberdade de ação foi a União Nacional (de 1932 até 1970) e o seu sucessor, a Ação Nacional Popular (de 1970 até 1974). Todos os outros partidos e ações políticas estavam limitados e até impedidos de exercerem a sua atividade. O vencedor das eleições estava encontrado, mesmo antes do ato eleitoral. A liberdade e a universalidade do voto em Portugal só aconteceram após o 25 de abril de 1974, com a lei n.º 621/74 de 15 de novembro
Desde as últimas eleições legislativas, de 6 de outubro de 2019, que temos assistido a uma crescente hostilidade relativamente aos políticos portugueses. Refiro-me a uma agressividade verbal dirigida fundamentalmente a quem ocupa cargos políticos a nível nacional, mas também contra os políticos eleitos para o poder local.
 Em todas as áreas da nossa sociedade há quem ocupe cargos de forma mais ou menos diligente, de forma mais ou menos assertiva, de forma mais ou menos compreendida. Na área da política não é diferente. Contudo, na maioria dos casos, encontrámos aqueles que dedicam muito do seu tempo, das suas aptidões e empenho a uma causa local, regional ou nacional, e que nos tem levado a um crescimento económico e social bem evidente.
Para os que agora gostam de defender o radicalismo, recordo que o nosso país foi governado durante 48 anos (1926-1974) por dirigentes extremistas, intolerantes e autoritários. Durante esse período, o nosso país atrasou-se em relação à maioria dos países da Europa, ficando cada vez mais no fundo da tabela em várias áreas cruciais ao nosso desenvolvimento.

Só quando os portugueses decidiram colocar um ponto final no regime extremista é que se verificou um lento, mas sustentado crescimento, que nos retirou da cauda da Europa.
Antes do 25 de abril de 1974, o único partido com total liberdade de ação foi a União Nacional (de 1932 até 1970) e o seu sucessor, a Ação Nacional Popular (de 1970 até 1974). Todos os outros partidos e ações políticas estavam limitados e até impedidos de exercerem a sua atividade. O vencedor das eleições estava encontrado, mesmo antes do ato eleitoral. A liberdade e a universalidade do voto em Portugal só aconteceram após o 25 de abril de 1974, com a lei n.º 621/74 de 15 de novembro.
Antes do 25 de abril de 1974 não se podia festejar o Dia do Trabalhador, não havia liberdade de reunião e de associação.

Antes do 25 de abril de 1974 não havia salário mínimo nacional. Os patrões pagavam o que quisessem aos seus trabalhadores, mantendo-os desta forma sob a sua alçada laboral, mas também económica e social. Só a 27 de maio de 1974 é que foi criado o salário mínimo nacional de 3300 escudos. Os patrões reagiram de forma negativa, mas a economia portuguesa cresceu, fruto do poder de compra dos trabalhadores.
Antes do 25 de abril de 1974 o interior de uma parte das habitações portuguesas era em terra batida, mesmo na cozinha; o aquecimento em muitas casas provinha do calor e do bafo dos animais que coexistiam nas habitações; raramente existiam móveis ou eletrodomésticos e os colchões eram feitos em colmo, que era colocado a secar em dias de sol!

Antes do 25 de abril de 1974 as idas ao Hospital ou ao médico eram uma verdadeira tortura. Em 1974 existiam 122 médicos por 100 mil habitantes; hoje existem 416 médicos por 100 mil habitantes. Em 1974 existiam 205 enfermeiros, hoje existem 622 para o mesmo número de 100 mil pessoas.
Em 1974 a taxa de analfabetismo em Portugal era de 26%. Hoje é de 5%; em 1970 apenas 0,9% dos portugueses frequentavam o ensino superior; hoje é frequentado por 14,8%!
Em 1970, a esperança média de vida em Portugal era de 66,7 anos. Em 2018 era de 81,5 anos. São mais 15 os anos que os portugueses vivem, em média!

Antes do 25 de abril de 1974 a ligação entre Lisboa e Porto, por automóvel, era tão difícil e demorada que muitos faziam um testamento de vida antes de efetuar a viagem, que demorava cerca de 8 horas. Só em 1961 é que foi iniciada a construção da autoestrada Lisboa-Porto, com a construção do troço Lisboa-Vila Franca de Xira. 

 As autoestradas, para o regime de Salazar, eram um capricho dos ricos! A autoestrada Lisboa ao Porto foi concluída apenas em 1991!
Antes do 25 de abril de 1974 as mulheres vestiam predominantemente de preto e andavam de cabeça baixa, por submissão à sociedade e ao próprio marido. As saídas mais frequentes eram ou para o campo ou para as igrejas. O chefe de família continuava a ser o homem, que à noite frequentava regularmente as tabernas.
Antes do 25 de abril de 1974 os jovens dedicavam quatro anos da sua vida ao serviço militar, sendo dois deles na Guerra Colonial! Cerca de metade das despesas do Estado eram destinadas à Guerra contra as colónias africanas. Os portugueses só tinham sucesso económico se emigrassem.

Antes do 25 de abril de 1974 não havia rede de esgotos, de saneamento, de água canalizada, de iluminação elétrica; a agricultura baseava-se ainda na força animal e os agricultores eram na sua maioria analfabetos ou com a escolaridade básica; a cultura nacional praticamente não existia e a que existia era controlada pelo Estado. 46 anos após o 25 de abril de 1974 o nosso país encontra-se hoje a um nível equivalente em muitos aspetos aos seus parceiros europeus.
Devemos aos políticos pós 25 de abril o fim da Guerra Colonial e do serviço militar obrigatório; a liberdade de ação política; a liberdade de voto; a igualdade entre homens e mulheres; a liberdade de opinião; a liberdade de imprensa livre e o Serviço Nacional de Saúde.

Devemos aos políticos pós 25 de abril uma rede moderna de estradas e de vias de comunicação, escolas modernas e hospitais eficazes.
Até 1974, os descontentes com os políticos eram perseguidos, presos e torturados. Agora os descontentes com os políticos exercem o seu poder nas eleições, votando.
Aos que atualmente enveredam por extremismos e radicalismos, dão claramente a entender que não conhecem o caminho sinuoso que a Democracia levou a conquistar. A terminar basta lembrar Manuel Alegre, quando refere que não pode ser a Democracia a desconstruir a própria Democracia. E a Democracia somos nós!
 

O ditador turco condena 27 militares a prisão perpétua e ainda quer fazer parte da União Europeia.

sábado, 28 de novembro de 2020

Teixeira da Mota o campeão da liberdade de expressão em Portugal

 

Francisco Teixeira da Mota: o provedor da informação

 Foi o advogado responsável pela primeira condenação do Estado português, em 2000, por violar o artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, que protege a liberdade de expressão. E, depois disso, Francisco Teixeira da Mota somou novas vitórias no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), em defesa de jornalistas condenados pelos tribunais portugueses, desbravando um caminho de especialização e divulgação das jurisprudências, que o elevou a um patamar de influência poucas vezes reservado a advogados.

“Ao levar os casos para Estrasburgo e ao conseguir que Estrasburgo lhe dê razão, isso depois reflete-se internamente, porque os tribunais portugueses vão-se arrimando com a jurisprudência do Tribunal Europeu”, reconhece o diretor do Centro de Estudos Judiciários, João Silva Miguel, e ex-adversário de Teixeira da Mota no TEDH. Entre 2003 e 2010, foi ali advogado do Estado português, cabendo-lhe defender sentenças dos tribunais nacionais que, por tendência, privilegiavam a “honra” ou o “bom nome” das figuras escrutinadas por jornalistas, em detrimento do interesse público da informação ou das opiniões publicadas.

 As sucessivas condenações de Portugal no TEDH – já serão perto de 20 – mostram que, como escreveu Teixeira da Mota em “O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e a Liberdade de Expressão – Os casos Portugueses” (Coimbra Editora, 2009), “ainda prevalece, muitas vezes, na lei, nos tribunais e na sociedade, o entendimento apaziguador e paralisante de que ‘o respeitinho é muito bonito'”

 Mas ninguém negará uma evolução na jurisprudência recente dos tribunais nacionais, nem o papel aí tido por aquele advogado de Lisboa, que agora aparece a defender o pirata informático Rui Pinto de uma acusação de 147 crimes, pelo roubo e divulgação de informação protegida de clubes e outros atores do mundo do futebol, mas também por alegada tentativa de extorsão do fundo Doyen Sports.

 Vicente Jorge Silva, primeiro diretor do jornal “Público”, de que Teixeira da Mota é advogado há 30 anos, e autor do editorial que levou à primeira condenação de Portugal no TEDH, assume o desconforto de ver Teixeira da Mota associado a alguém acusado de extorsão, mas espera pelos desenvolvimentos do processo e não se esquece do resto: “O Francisco Teixeira da Mota é, sem dúvida, a pessoa, em Portugal, que mais contribuiu para que a liberdade de expressão, ao nível dos meios de comunicação social, se tornasse um valor respeitado pela justiça”.

 Jorge Sampaio, ex-presidente da República e primeiro membro português da Comissão dos Direitos do Homem do Conselho da Europa, também o aponta como “uma das vozes mais esclarecidas, idóneas e isentas que se têm afirmado em prol da liberdade de expressão em Portugal”, mas fala igualmente, à “Notícias Magazine”, de um “brilhante advogado que tem posto ao serviço dos Direitos Humanos uma notável e substantiva intervenção na comunicação social, na barra dos tribunais, num sem número de iniciativas com significado e positivas consequências, sobretudo para o estado da nossa democracia”.. (Notícias Magazine)

Francisco Maria de Lencastre Teixeira da Mota

Cargo: Advogado
Nascimento: 05/09/1954 (65 anos)
Nacionalidade: Portuguesa (Lisboa)


Os abusos da ditadura militar brasileira em 1974

 

Memória e impunidade em documentário sobre operação que chocou o país

Em outubro de 1974, a polícia de São Paulo realizou uma ação que chocou a sociedade da época e que deixa até hoje cicatrizes e mistérios não resolvidos. A “Operação Camanducaia” despejou clandestinamente crianças e adolescentes de São Paulo em Minas Gerais. Esquecido pela memória coletiva, o episódio é recontado no documentário homônimo de Tiago Rezende de Toledo, em estreia exclusiva no canal Curta!.

Cerca de 93 crianças e adolescentes acusados de pequenos delitos foram presos de maneira arbitrária pela polícia e levados para Minas Gerais. Foram despidos, espancados e jogados em um barranco perto da cidade de Camanducaia. Apenas 41 deles apareceram na cidade na manhã seguinte, machucados, nus e esfomeados, invadindo bares e restaurantes à procura de roupas e comida. Os outros 52 jovens continuam até hoje com o paradeiro desconhecido. Ocorrida durante o período da ditadura militar, a ação gerou repercussão internacional pela cruel violação dos direitos humanos daqueles jovens. Apesar de ter sido denunciado na Justiça, o caso acabou arquivado no Tribunal de Justiça de São Paulo e segue sem punição para os envolvidos

A ideia para o filme surgiu a partir da leitura do livro “Infância dos Mortos”, de José Louzeiro, jornalista que trabalhava na “Folha de São Paulo” à época e que cobriu o acontecimento. Passeando pelos estilos road-movie, investigativo e filme de diálogo, a produção entrevistou mais de 40 pessoas — buscando os envolvidos no caso, principalmente os sobreviventes — e pesquisou em cerca de 1,5 mil páginas de documentos e jornais para reconstituir memórias, motivações e consequências da operação. 

O documentário inclui depoimentos de personagens como o jornalista Paulo Markun, o padre Júlio Lancellotti e o ex-governador de São Paulo Laudo Natel.

O documentário “Operação Camanducaia” foi produzido pela Cambuí Produções e viabilizado pelo Curta! com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). (fonte)





sexta-feira, 27 de novembro de 2020

"O Porto é meu" lá diz o ratazana que até goza da proteção dos Órgãos de Soberania dos tribunais (leia-se juizada fascista)

 

 O Diário do Sousa anuncia hoje em primeira página mais uma treta sobre o seu monopólio. O mânfio diz no seu pasquim que a operação portuária vai ter de pagar uma taxa e para amarrar a coisa diz que o governo até lhe vai exigir guindastes e máquinas novas, que é o pretexto ideal para se agarrar à mama por mais cem anos.

 Numa terra de negros brancos o procedimento é o seguinte: se algum jornal denuncia os Donos Disto Tudo ou os acusa de roubar pedras da ribeira ou de terem um monopólio à borla, os gajos resolvem rapidamente a coisa – compram o jornal e o problema está resolvido!

 O manhoso do Calado, (o tal que engendrou a mama da bomba de gasolina de Santo António para os seus familiares) – recebeu ordens do Sousa e toca a montar um cenário para os vilhões comerem:  - o Sousa permanece no porto do Caniçal na mama, paga uma taxinha para inglês ver, porque não pode pagar mais, pois o governo exige máquinas novas, estão a ver?!.. O segredo SÃO AS MÁQUINAS NOVAS, que nas contas deles custam balúrdios, por isso o governo dos vilhões tem de dar UM PRAZO DE MUITOS ANOS, para o Sousa ganhar dinheiro para pagar AS TAIS MÁQUINAS… e se algum vilhão contestar mais estes anos de engorda no porto do Caniçal, o Sousa diz no seu pasquim: - Ó seu brutamontes, não te esqueças que pagamos o porto e agora temos que ter tempo, muito tempo, pagar as máquinas novas.

 E os vilhões são novamente enrabados e o mais engraçado, é que eles adoram ser enrabados!

 R. Barreto

O ratazana
O Diário do ratazana
O empregado do Ratazana



Em Angola o"crime" de difamação e queixas em tribunal, também estão na moda. Estão aprendendo com os colonialistas portugueses

 Advogados de Vitória Cambuanda prometem abrir processo-crime contra o responsável do site Lil Pasta News por difamação

Os advogados da directora da Saúde no Bengo, Vitória Cambuanda, que se encontra suspensa, consideram difamatórias as declarações atribuídas à sua constituinte, em que alegadamente terá envolvido o nome da governadora provincial do Bengo, Mara Quiosa, num alegado desabafo com familiares a propósito do processo em que está indiciada.

Em entrevista à ANGOP, nesta quinta-feira, a advogada Antonica Fety Homba, uma das mandatárias da directora provincial da Saúde do Bengo, Vitória Cambuanda, promete abrir um processo-crime por calúnia, difamação, ofensa à honra e ao bom nome contra o responsável do Site Lil Pasta News, Pedro Lauro Correia Ou Lil Pasta Sacerdote.

De acordo com a advogada, o queixado deverá provar em tribunal as declarações em que atribui à directora Vitória Cambuanda, em que dizia que se abrisse a boca a governadora Mara Quiosa também seria arguida.

“Isso é uma calúnia, difamação contra o bom nome e honra, quer da nossa constituinte quer da governadora Mara Quiosa”, esclareceu.... (ver mais)


Uma  beldade para os nossos leitores



quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Ricardo Araújo Pereira desmistifica os fascistóides Rui Rio e Andrè Ventura



Ponte VASCO DA GAMA - ou DO GAMA(NÇO)?

Ferreira do Amaral

Ponte VASCO DA GAMA - ou DO GAMA(NÇO)? A ponte foi paga maioritariamente com dinheiro vindo da Europa, mas acabou nas mãos da privada Lusoponte. Foi FERREIRA DO AMARAL, Ministro de Cavaco Silva que mandou construir a PONTE VASCO DA GAMA. Este foi um dos mais ruinosos negócios para o Estado português desde sempre: os privados que construíram a ponte entraram com apenas um quarto do investimento. O restante foi garantido pelo Estado, com dinheiro europeu, que assim permitiu aos privados rentabilidades milionárias ao longo de décadas. Mais tarde, o Estado beneficiou ainda o concessionário (Lusoponte) em mais de mil milhões - mais do que o próprio valor da ponte! Para cúmulo, hoje, ainda agora, o presidente da Lusoponte é Ferreira do Amaral, o mesmíssimo, o ministro que a mandou construir, responsável por este negócio calamitoso. A ponte já está hoje mais do que paga, os concessionários continuam a facturar de forma milionária e Ferreira do Amaral recebe a sua tença milionária e vitalícia. A Ponte deveria chamar-se Ponte Ferreira do Gamanço. Mais um crime sem castigo. -Paulo Morais

RUI PATRÍCIO é advogado de defesa dos corruptos
RUI PATRÍCIO é advogado de defesa do foragido Helder Bataglia, na Operação Marquês e caso BES. Defendeu Manuel Vicente, o ex-vice-presidente de Angola acusado por corrupção activa e branqueamento de capitais. Foi também advogado de Bárbara Vara, filha de Armando Vara. Foi defensor de José Penedos, condenado a prisão efectiva, por corrupção, no caso Face Oculta; e ainda do Benfica, no caso “e-toupeira”, entre outros. Com experiência a defender corruptos, Rui Patrício foi convidado pela Ministra da Justiça como orador para a conferência "A Estratégia Nacional Contra a Corrupção 2020-2024 - Balanço Final". Conhecedor da corrupção e dos seus meandros, Patrício não fará certamente o balanço final; mas ensaiará a estocada final no combate à corrupção. Portugal é, além de um paraíso para corruptos e seus serventuários, um alfobre inesgotável de anedotas (tristes). Dá que pensar!- Paulo Morais

QUINTA do AMBRÓSIO, crime sem castigo 
AMBRÓSIO, crime sem castigo: Em Gondomar, com o patrocínio do então Presidente da Câmara Valentim Loureiro, a Quinta do Ambrósio, terreno agrícola onde nada se podia construir, foi adquirida por um milhão de euros. Quem adquiriu? Um filho de Valentim e amigos de Valentim. A classificação do solo foi alterada pela Câmara, o terreno ficou com capacidade construtiva e, em seis dias, o terreno é vendido pelos protegidos de Valentim por cerca de quatro milhões. Esta operação de tráfico de terrenos, caucionada pela câmara, gerou uma margem de lucro de 300 por cento, em seis dias! Logo de seguida, o terreno foi adquirido a um preço exorbitante por uma empresa pública, a STCP (Transportes Colectivos do Porto) cujo presidente de então dependia hierarquicamente do próprio Valentim Loureiro. Na posse do terreno, a STCP deixou-o ao abandono. Até hoje. Mais uma vez, o Povo paga e esta cambada enriquece!
Perante tantos casos de corrupção ao longo de tantos anos, neste pesadelo que nunca acaba, Ambrósio, apetecia-me algo. Tomei a liberdade de pensar nisso. Talvez uma Revolução.
-Paulo Morais

REGABOFE, FARRA, SEM LIMITE
REGABOFE, FARRA, SEM LIMITE: No Orçamento de Estado de 2021, o Governo prevê pagar CINQUENTA MILHÕES de EUROS em "Despesas de Reprivatização do BPN", sim do BPN, o defunto e enterrado Banco Português de Negócios! Em 2011, o BPN foi (re)privatizado, vendido ao BIC, então da angolana Isabel dos Santos. O Estado recebeu QUARENTA MILHÕES, entregando o Banco limpo, saneado. Mas, AGORA, em 2021, o Estado vai pagar CINQUENTA MILHÕES de EUROS em "Despesas de Reprivatização do BPN" - ainda mais do que o valor da venda, ao fim de dez anos. O DELÍRIO: o Estado, que vendeu, é que continua a pagar a reprivatização? Isto é uma de duas: incompetência total ou loucura absoluta. Com o dinheiro dos contribuintes não se pode brincar assim. Mesmo depois de morto, o BPN ainda nos suga os recursos.
Nas negociações do Orçamento entre PS, Bloco e PCP, quem nos defende deste absurdo?-
-Paulo Morais

José Sócrates foi dos que mais danos causaram ao país
José Sócrates foi dos que mais danos causaram ao país. A sua governação fica marcada por casos de evidente corrupção e pela promiscuidade entre interesses privados e gestão pública. Foi nos seus mandatos que se contratou a maioria das parcerias público-privadas. Neste modelo de negócio, o Governo garantiu aos seus concessionários rentabilidades milionárias a troco de risco... zero! O Estado assumiu todos os riscos e aos privados permitiram-se todos os ganhos. Com as PPP, Sócrates hipotecou as finanças públicas até 2037. Ainda nacionalizou o Banco Português de Negócios, assumindo todos os prejuízos e deixando o património valiosíssimo aos seus antigos donos.
Sócrates foi primeiro-ministro há já mais de dez anos e os casos de corrupção em que esteve envolvido ainda não começaram sequer a ser julgados. Ainda nem sequer se sabe se vai haver julgamento! Que Justiça é esta que nunca chega?-Paulo Morais

Parece que somos bruxos! Adivinhamos a marosca deles antecipadamente!


 

" Agora Albuquerque abriu a pestana e já chegou a um acordo com o armador, no sentido de lhe renovar a licença, desde que Luís Miguel Sousa proceda a um pagamento de um valor anual, meramente simbólico afim de calar a voz dos críticos, não só dos partidos da oposição mas até de dentro do seu próprio partido o PSD." ....


Em troca o"Padre" Ricardo Oliveira vai deixar de atacar o PSD e vai orientar o sentido Editorial do Diário que dirige, contra os novos alvos já escolhidos pelo seu patrão Sousa.
Assim o nosso Oliveirinha irá manter o seu chorudo vencimento de 4 mil euros por mês.
O que já não é nada mau!"  
(ver nossa edição anterior)
Agora já mandou publicar na primeira página do pasquim Diário do seu patrão; que, afinal, ele sempre vai pagar qualquer coisa pelo uso do porto do Caniçal, para que tudo fique na mesma. Afinal sempre enganam os invejosos!