sexta-feira, 30 de setembro de 2022
Ricardo Araujo Pereira comenta a falta de liberdade de expressão em Portugal por parte da juizada fascista que pulula nos tribunais portugueses
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
Para a juíza tonta a frase "descarregar um navio no Caniçal é o mesmo que descarregar uma palete de dinheiro na fundação laranja" constitui crime de difamação contra o oligarca Sousa. [ se calhar foi uma mentira, aquilo que o jornal publicou!]
Uma feiticeira moderna tem visões sobre a guerra da Ucrânia. Vive na cidade do Porto
Isabel garante que quando fica doente, algo mau está para acontecer e durante as crises diz receber mensagens com o que vai acontecer no futuro. Ao que indica, o ano de 2023 avizinha-se catastrófico e a 3ª guerra mundial está para breve.
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
Revisitando o saudoso José Vilhena o mestre do humor em Portugal
Adão e Eva são expulsos do ParaísoA chefe da casa de "meninas"O povo sempre "enrabado" pelos políticosVilhena sempre contundente com os padres e os políticosNem o Arnaldo Matos do MRPP escapou ao lápis do mestre Vilhena
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
Embaixador Francisco Seixas da Costa apanhado na lei medieval dos crimes da palavra
O "crime" da palavra do embaixador
"Sérgio Conceição até parece não ser um mau treinador! Mas é - sejamos claros! - um javardo. Não vale a pena estar com eufemismos. Aqueles adeptos do FC Porto que se reveem no seu estilo são isso mesmo - uns javardos. Como o são os adeptos do (meu) Sporting que gostam do Bruno de Carvalho", escreveu então Seixas da Costa.
No tempo da Inquisição os "hereges" eram mortos em autos de fé pelo crime da palavra. Diziam "blasfêmias" contra a Santa Madre Igreja.
A opinião da juizada fascista:Segundo o Jornal de Notícias, em causa está uma publicação do twitter a 31 de março de 2019, onde Francisco chamou Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, de "javardo" no dia seguinte à vitória do F. C. Porto ao Sporting de Braga.
Segundo o Jornal de Notícias, o tribunal considerou a expressão "pejorativa" visou a pessoa e não o treinador e escreveu-a por trás de um computador, quando tinha tempo para refletir.
"Somos livres de entender que uma pessoa tem má educação, mas a palavra conta e a palavra tem peso. É diferente dizer que é grosseiro ou que é javardo. Podia ter dito tudo o que disse sem ter usado a expressão em causa. Aqui mostra-se a linha que não se deve ultrapassar", explicou a juíza do Tribunal do Bolhão.
Seixas da Costa foi sancionada com 110 dias de multa à taxa diária de 20 euros. O valor da indemnização reverte para uma instituição de caridade. (diário de notícias)
O tribunal decidiu sancionar Seixas da Costa com 110 dias de multa à taxa diária de 20 euros. E condenou-o a pagar uma indemnização de seis mil euros ao Sérgio Conceição. No exterior do tribunal, Pedro Henriques, o advogado do treinador portista, revelou que o seu cliente ficou "satisfeito" e que lhe deu instruções para que o valor da indemnização fosse doado a uma instituição de solidariedade social da cidade do Porto. (JN)Grupo Sousa consolidou o seu poder no monopólio dos transportes marítimos com a ajuda do regime jardinista e através da coação e ameaças
Fica aqui registado para a história económica da ilha da Madeira
domingo, 25 de setembro de 2022
A tirania na Guerra civil espanhola
Armando Vara ex-secretário de estado de António Guterres usufrui de uma pensão mensal vitalícia no valor de 4590 euros
Dados do Eurostat mostram um país pobre, só atrás da Roménia no que diz respeito a ‘recibos verdes’: mais de 30% dos trabalhadores independentes estão em risco de pobreza.
Recordando o navio Lusitânia Expresso na ligação à ilha do Porto Santo antes do fascista Alberto ter entregue a linha ao SOUSA em troca de fundos para a FSD (Fundação Social Democrata)
Hoje é este monopolista que manda na dita ilha. Digamos que é o novo capitão donatário. Já controla o principal jornal da Região, (o Diário de Notícias que era do grupo Blandy) as polícias, o Ministério Público, os juízes dos tribunais e os dois maiores partidos políticos do arquipélago o PSD e o PS, onde tem o seu ponta de lança o Sérgio Gonçalves.
Digamos que a Madeira é uma espécie de república das bananas em miniatura. Aqui quem manda é o Sousa e ponto final. É uma cópia em miniatura daquilo que foi o ditador Anastácio Somoza da Nicarágua.
https://pravdailheu.blogspot.com/search?q=navio+desamarrado
https://
marportosanto.blogspot.com/search?q=ilha+de+zarco
Anastasio Somoza
sábado, 24 de setembro de 2022
Grande trabalho histórico sobre a Guiné-Bissau da autoria da historiadora Joacine Katar Moreira ex-deputada à AR pelo partido LIVRE
Instabilidade na Guiné-Bissau deve-se a "cultura de masculinidade"
A instabilidade política na Guiné-Bissau, que celebra hoje 48 anos de independência e onde nenhum Governo terminou o mandato, está ligada a uma cultura de masculinidade exacerbada, com origens na luta pela independência, defende a historiadora Joacine Katar Moreira."Entre os mil motivos [da instabilidade] que os académicos, os consultores, os organismos internacionais, têm sucessivamente identificado, como o tráfico de droga, o tráfico de armas, conflitos ou tensões étnicas, há um elemento que une tudo isto, que é a cultura de masculinidade", disse a investigadora luso-guineense.Em entrevista à Lusa a propósito do seu livro "Matchundadi: Género, Performance e Violência Política na Guiné-Bissau", cuja segunda edição foi recentemente lançada, a historiadora, ativista e ex-deputada à Assembleia da República Portuguesa defendeu que a "enorme instabilidade política e governativa" guineense está relacionada com a cultura de 'matchundadi'.
O conceito, conhecido de "todos os guineenses", é definido pela autora como "uma masculinidade exacerbada, hiperbolizada, com o objetivo de capturar o poder e manter o poder".
"Captura-se antes, mas imediatamente é necessário encontrar mecanismos de manutenção do poder, porque o mais difícil na política guineense não é uma pessoa aceder ao poder, é manter-se lá", disse, lembrando que nenhum executivo, em 48 anos de independência, conseguiu concluir os quatro anos de mandato.
No livro, que resulta da sua tese de doutoramento, Katar Moreira recupera a história dessa 'matchundadi' e explica-a com a época da luta pela independência, quando foi preciso unir mais de 20 etnias que coabitavam "num espaço pouco maior do que o Alentejo".
"Havia uma grande diversidade étnica que impossibilitava dizer-se 'somos um único Estado, uma única nação'. Mas havia um elemento unificador: a masculinidade".
Perante os ataques que o sistema colonial fazia às masculinidades dos homens africanos, os independentistas diziam: 'Vai admitir que o português ocupe a sua terra, leve as suas filhas, pegue a sua mulher?', exemplificou.
Amílcar Cabral e o seu Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) conseguiram assim "algo único: a união, não apenas das várias etnias, mas das várias classes" sociais do país.
Esta exacerbação das masculinidades étnicas guineenses "originou guerrilheiros implacáveis, violentos" que levou a que a Guiné fosse a única colónia a vencer a guerra colonial e a declarar unilateralmente a independência.
No entanto, esse espírito de guerrilha não terminou com o alcançar da independência e foi transposto para a edificação do Estado independente, mantendo-se até hoje, o que constitui o foco de conflitos, instabilidade e violência, em que impera a lei do mais forte e do mais violento.
Nesse contexto, o adversário é olhado como inimigo, como um obstáculo a abater, porque enquanto ele existir o poder do líder está ameaçado.
E, segundo o conceito de 'matchundadi', a única maneira de um homem recuperar a sua masculinidade é afetar a masculinidade do indivíduo que afetou a sua, o que normalmente se faz "através da eliminação física do outro".
Mas, para Katar Moreira, a origem desta cultura "é a ilusão do sistema de justiça".
"Só existe cultura de 'matchundadi' porque não existe sistema de justiça, porque existe um ambiente de impunidade em que, entre dezenas e dezenas de assassínios de figuras políticas nunca houve um julgamento na Guiné-Bissau. Foi assassinado um Presidente da República, ao mesmo tempo que o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, foram assassinados ministros, desapareceram governantes e, em 48 anos, nunca houve acusação, muito menos julgamento".
A erosão do sistema de justiça contribui para que, quem tem mais energia, mais capacidade de intimidação e mais força, mais facilmente tem acesso ao poder político.
Enquanto antes no início da construção do Estado independente esse papel era assumido por quem tinha armas, hoje há outra maneira de afirmação das masculinidades: o acesso ao dinheiro.
"Quem tem dinheiro tem capacidade de redistribuição, que é um elemento constituinte da masculinidade", disse a investigadora, sublinhando que esta é uma caraterística, não só da Guiné-Bissau, mas de África, da Europa, do Ocidente...
Para a historiadora luso-guineense, se desaparecesse a 'matchundadi', desapareceria também "o sumo que tem regado a política guineense" e a única forma de quebrar o ciclo de instabilidade no país é reforçando o sistema de justiça, sem o qual não existe "Estado de direito", e investir na Educação, desde a básica à universitária. (Fonte)
Em entrevista à Lusa a propósito do seu livro "Matchundadi: Género, Performance e Violência Política na Guiné-Bissau", cuja segunda edição foi recentemente lançada, a historiadora, ativista e ex-deputada à Assembleia da República Portuguesa defendeu que a "enorme instabilidade política e governativa" guineense está relacionada com a cultura de 'matchundadi'.
O conceito, conhecido de "todos os guineenses", é definido pela autora como "uma masculinidade exacerbada, hiperbolizada, com o objetivo de capturar o poder e manter o poder".
"Captura-se antes, mas imediatamente é necessário encontrar mecanismos de manutenção do poder, porque o mais difícil na política guineense não é uma pessoa aceder ao poder, é manter-se lá", disse, lembrando que nenhum executivo, em 48 anos de independência, conseguiu concluir os quatro anos de mandato.
No livro, que resulta da sua tese de doutoramento, Katar Moreira recupera a história dessa 'matchundadi' e explica-a com a época da luta pela independência, quando foi preciso unir mais de 20 etnias que coabitavam "num espaço pouco maior do que o Alentejo".
"Havia uma grande diversidade étnica que impossibilitava dizer-se 'somos um único Estado, uma única nação'. Mas havia um elemento unificador: a masculinidade".
Perante os ataques que o sistema colonial fazia às masculinidades dos homens africanos, os independentistas diziam: 'Vai admitir que o português ocupe a sua terra, leve as suas filhas, pegue a sua mulher?', exemplificou.
Amílcar Cabral e o seu Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) conseguiram assim "algo único: a união, não apenas das várias etnias, mas das várias classes" sociais do país.
Esta exacerbação das masculinidades étnicas guineenses "originou guerrilheiros implacáveis, violentos" que levou a que a Guiné fosse a única colónia a vencer a guerra colonial e a declarar unilateralmente a independência.
No entanto, esse espírito de guerrilha não terminou com o alcançar da independência e foi transposto para a edificação do Estado independente, mantendo-se até hoje, o que constitui o foco de conflitos, instabilidade e violência, em que impera a lei do mais forte e do mais violento.
Nesse contexto, o adversário é olhado como inimigo, como um obstáculo a abater, porque enquanto ele existir o poder do líder está ameaçado.
E, segundo o conceito de 'matchundadi', a única maneira de um homem recuperar a sua masculinidade é afetar a masculinidade do indivíduo que afetou a sua, o que normalmente se faz "através da eliminação física do outro".
Mas, para Katar Moreira, a origem desta cultura "é a ilusão do sistema de justiça".
"Só existe cultura de 'matchundadi' porque não existe sistema de justiça, porque existe um ambiente de impunidade em que, entre dezenas e dezenas de assassínios de figuras políticas nunca houve um julgamento na Guiné-Bissau. Foi assassinado um Presidente da República, ao mesmo tempo que o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, foram assassinados ministros, desapareceram governantes e, em 48 anos, nunca houve acusação, muito menos julgamento".
A erosão do sistema de justiça contribui para que, quem tem mais energia, mais capacidade de intimidação e mais força, mais facilmente tem acesso ao poder político.
Enquanto antes no início da construção do Estado independente esse papel era assumido por quem tinha armas, hoje há outra maneira de afirmação das masculinidades: o acesso ao dinheiro.
"Quem tem dinheiro tem capacidade de redistribuição, que é um elemento constituinte da masculinidade", disse a investigadora, sublinhando que esta é uma caraterística, não só da Guiné-Bissau, mas de África, da Europa, do Ocidente...
Para a historiadora luso-guineense, se desaparecesse a 'matchundadi', desapareceria também "o sumo que tem regado a política guineense" e a única forma de quebrar o ciclo de instabilidade no país é reforçando o sistema de justiça, sem o qual não existe "Estado de direito", e investir na Educação, desde a básica à universitária. (Fonte)
António Cruz o escritor gabarolas todas as semanas escreve no semanário "Tribuna da Madeira"
Gaba-se também de ser muito viajado pelo mundo todo
O nosso ilustre amigo aparece rodeado de várias beldades no tempo que a fotografia ainda era preto e branco.