domingo, 31 de dezembro de 2023

A crónica do Advogado sacristão no JM do «meia-saca» sobre o Presépio, é de partir o coco a rir

 Cristãos de conveniência, falsos,  invertidos espirituais.

Vejamos o ternurento escrito do  nosso "amigo" jesuíta. Até nos faz sentir  pastorinhos do falso presépio que  aquele "amoroso " coração narra como se lá vivesse.



31/12/2023 04:00

O presépio, tal como o conhecemos, nasceu há 800 anos pela mão de Francisco de Assis.

Deve ter chegado à Madeira há mais de 500 anos.

Entrou nas casas dos madeirenses e assumiu várias feições, desde a escadinha até à rochinha.

Iluminado com as lamparinas e rodeado de searinhas, foi resistindo às inovações plásticas e às importações psicadélicas.

Saiu às ruas e foi sendo repetido nas igrejas, nos edifícios de serviços e nos espaços das empresas.

Mais do que um enfeite, ele traduz um desejo e um profundo sentido religioso que importa repetir.

Como o santo de Assis pretendia com a sua representação, o presépio traduz a ideia evangélica de que Deus se tornou próximo de todos e quis nascer na casa de cada um. É um projeto individual acessível a todos.

Belém não é só na Cisjordânia, mas é bem junto de cada um, no nosso local de habitação, nos sítios por onde passa o quotidiano da vida.

A proximidade de Deus – o verbo fez-se carne – não é apenas um acontecimento histórico e sem dúvida o principal facto da humanidade, mas é um convite a cada um de nós. Fazer nascer Jesus na nossa vida.

Os madeirenses perceberam isso e festejaram essa proximidade. Receberam dos franciscanos essa mensagem e reproduziram ao longo dos anos em suas casas. Preparam o desejo de todos os anos serem visitados pela promessa do Deus vivo. Festejam como poucos essa revelação e agregam os seus no calor da família para dar graças a esse nascimento todos os anos renascido.

Sabemos que ao se tornar homem, Deus dignificou a condição humana. Ao atribuir a condição de filho a todos e a cada um, criou as condições para que a dignidade humana seja um valor absoluto, universal e concreto.

Ao se aproximar do homem, Deus quis estar connosco – Emanuel. A sua proximidade tornou-O parceiro do nosso devir, refugio das nossas preocupações, alento para as nossas dificuldades, projeto para a nossa vida.

O presépio tem tanto de Graça como de exigência. Tem tanto de ternura como tem de desafio. Nos envolve e nos devolve à vida recarregados de energia. Nos prende na contemplação e nos solta para o anúncio.

É por isso que o Natal é solidário, por natureza e por essência.

Somos todos pastores, iluminados por uma estrela e incapazes de ficar parados.

Daí que haja Festa. A nossa Festa. Divertida, alegre e cheia de desejos. Há uma energia no ar que nasce nesse Presépio.

Há uma ilha que se faz presépio.

Saibamos absorver todo em sentido de presépio.

Que o menino de Belém nos dê um bom ano de 2024.


Em Dezembro de 1990 o fascista "papadas" abria caminho para entregar o sector dos Portos aos Pedras e ao monopolista Sousa

 Começou por mandar para casa os estivadores e os braçais indemnizados com chorudas reformas, afim de abrir caminho aos negócios com o futuro monopolista.


O fascista que governa a Ucrânia não pára enquanto não destruir o que resta do país. Vai lutar até ao último ucraniano

 O fascista imerialista do Putin tem mais carne para canhão para usar naquela guerra injusta e vai esmagar os fascistas ucranianos que andam à volta do Zelensky, outra figura sinistra ao  serviço do o imperialismo norte-americano.

Zelensky garante que país vai "continuar a lutar pela justiça"

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu hoje que o país vai "continuar a lutar pela justiça" para a Ucrânia independentemente do que "acontecer noutros países" e que 2024 vai ser um ano de "decisões globais".

Segundo a agência de notícias espanhola Europa Press, que cita um comunicado divulgado pela presidência ucraniana, Zelensky afirmou que Kiev está a preparar-se para "produzir mais armas" em 2024 e que tem um "calendário claro para o trabalho internacional"."Vamos continuar a lutar pela influência e pela justiça para a Ucrânia. Estou muito grato a todos os líderes que nos estão a ajudar e que têm estado connosco desde 24 de fevereiro [de 2022] e que estarão connosco em 2024", afirmou o presidente ucraniano.

Zelensky, que referiu que 2024 vai ser um ano de "decisões globais", defendeu ainda que "aconteça o que acontecer nos outros países, sejam quais forem as mudanças ou os humores políticos", a Ucrânia tem que ter "potencial suficiente" para fazer o que lhe compete e atingir os seus objetivos.

"Estamos a trabalhar com os nossos parceiros nas soluções que todos os soldados ucranianos precisam, toda a nossa nação, o nosso Estado", afirmou.

Na nota, o chefe de Estado da Ucrânia aproveitou a oportunidade para agradecer aos seus parceiros pelo "trabalho operacional que serviu para reforçar o sistema de defesa aérea do país".

"Não somos apenas nós a trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana, e isso é importante. É fundamental que a resistência contra o terrorismo não cesse nem por um dia, para que a Rússia não possa ganhar esta guerra", sublinhou.

https://www.dnoticias.pt/2023/12/31/388438-zelensky-garante-que-pais-vai-continuar-a-lutar-pela-justica/

O manhoso do «padre das esmolinhas» obrigou os jornalistas do DN a prestarem vassalagem aos DTT (Sousa&FarinhaAgrela)

 Se não fossem ao beija-mão eram logo despedidos, pois claro! Este «padre das esmolinhas» é cá de uma hipocrisia e sabujice sem limites.




Olhem aqui o olhar matreiro e ganancioso do Luís Miguel Sousa, o amigo e patrão do padre!
 Este pardalão rouba toda a Madeira com o seu monopólio, aliado ao Albuquerque e ao Cafofo e ainda temos dezenas de milhares de madeirenses a votarem em massa nos partidos destes pardalões.

sábado, 30 de dezembro de 2023

“Tenho consciência da fragilidade absoluta dos regimes democráticos-diza escritora Lídia Jorge

 

Em Gaza?

 Na Ucrânia. Gaza é outra coisa. Aqui é uma guerra clássica, uma guerra do tipo medieval que continua. E a sensação que tenho é de que se vive uma tensão em que aquilo que parece a cobardia das nações é uma espécie de equilíbrio último antes de se desencadear um Holocausto global. Mas mês após mês eu vou mudando de opinião. Ainda hoje voltei a um texto que o Mario Vargas Llosa escreveu há mais de um ano, e em que reclamava que se avançasse para uma negociação de paz, abdicando de uma parte da Ucrânia; na altura fiz um comentário negativo, um bocado jocoso até, e de que agora tenho vergonha, porque desde há uns três meses que penso o mesmo. Ele viu muito antes de mim que isto se encaminha para se ver morrer o último ucraniano, e o que me custa imenso é perceber que não há possibilidade de justiça neste tipo de conflitos. Neste momento tenho a consciência da fragilidade absoluta dos regimes democráticos.

Que leitura faz deste momento? 

 Em relação à nossa casa, à nossa paróquia, oscilo entre duas posições: pensar que isto é uma democracia a funcionar ou que é a falência do sistema, um ataque por dentro, pelos próprios, ao sistema democrático. As grandes utopias do século XX falharam. Falhou o fascismo. Há utopias que a gente pensa que nunca foram utopias. Foram: o fascismo foi uma utopia que resultou numa tragédia. O comunismo foi uma utopia que resultou também numa tragédia. Sobejaram o socialismo democrático e as democracias liberais. E elas são feitas pelas pessoas que acreditam que ao meio há uma espécie de estado pacífico, entendimento, alianças, consensos. Neste momento, por erros civilizacionais, este meio, que é um meio de equilíbrio, que nunca aposta em saltos brutais, está falhando. É uma implosão. E nós, neste domínio — é uma tristeza —, somos mais um caso na Europa. Acirramos o quê? O desejo de experimentar o desconhecido, mesmo que tenha um rosto horrível. É o que está acontecer, e está a dar espaço à extrema-direita e a criar as “democracias iliberais”, como a de Orbán [na Hungria], que da última vez ganhou de maneira tão estrondosa que disse: “A minha vitória vê-se da Lua.” As democracias estão a ser assaltadas no mundo inteiro por estas pessoas.

Até na Segunda Guerra Mundial, sobre o cadáver de tanta gente, houve futuro. Custa muito crer nisto, mas a História é uma catástrofe contínua, com intervalos.

....

, como alguém que se coloca de fora e se vê como um juiz puro. Não é isso. O ponto de partida é a consciência de que todos nós falhamos, todos erramos, mas isso não pode ser a base de uma incriminação generalizada, senão dá-se a ironia de ver pessoas que sabemos corruptas escreverem nas paredes “nós queremos lavar a cara da política portuguesa”. Estamos perante este paradoxo: aqueles que propõem políticas que são a porta aberta para a corrupção, para o mundo discricionário, são os que dizem que vão lavar a cara da política portuguesa. E isto atrai pessoas. 




 

O sr. «padre das esmolinhas» elogia a vendida do PAN e o seu patrão Luís Miguel de Sousa na edição de hoje do DN

 

Governo do Albuquerque dá mais uma ajuda ao grupo SOUSA: Desta vez mais 60 mil euros para ajudar os pobrezinhos a comprar o gás mais barato mas o alto preço praticado pelo monopolista Sousa esse mantém-se. O montante global atribuído pelo governo, direitinho para os bolsos do SOUSA é de 460 mil euros.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

O comediante Zelensky ficará na história como o protofascista que destruiu o seu país

 


Levou o país para a guerra e conduziu-o à destruição quase total apoiando uma guerra por procuração instigada pelos EUA e seu complexo militar industrial
O povo ucraniano escolheu o palhaço que o conduziu à destruição quase total . A democracia acaba mal quando o povo cai na demagogia dos políticos extremistas e popularuchos
O povo escolheu o palhaço e agora paga por isso



Élvio Sousa exige o seu direito de resposta às mentiras do «padre das esmolinhas» no Diário de Notícias do Funchal

 


DIÁRIO DO GRUPO SOUSA OBRIGADO A PUBLICAR A VERDADE!


 Vital Moreira, no seu livro O Direito de Resposta na Comunicação Social escreveu que a imprensa é um "poder social, que podia afetar os direitos dos particulares, quanto ao seu bom nome, reputação, imagem. A liberdade de imprensa tornou-se cada vez menos uma faculdade individual de todos, passando a ser cada vez mais um poder de poucos" (MOREIRA, 1994:9).


As palavras revelam parte da conjuntura atual. 

 Foi visado, e  acusado de "fazer figura triste", de "insignificância" e de "humilhação politica", pelo diretor do Diário, que tendo recusado publicar o direito constitucional à retificação e ao contraditório, veio agora obrigado a fazê-lo pelo regulador. 


Não podemos, e não devemos de ter medo forçar a verdade, e ter receio da imprensa perante as ameaças que a direção, e as jogadas de bastidores, fabricam. 

Estamos atentos.

 Tenho pena que periódicos históricos estejam a ser enterrados, dia a dia, pela fabricação de vinganças e estornos.


 Fica aqui reposta a verdade, e uma lição à falta de rigor e de exatidão noticiosa ou opinativa.


 Há dias, o Rodrigues ameaça com o "fundo do mar", o Oliveira agora ameaça com processo judicial. 

 Venham eles. Vamos sempre em frente. Sem Medo.


Direito de resposta

Direito de Resposta

RESERVADO PARA SI

Por deliberação do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para Comunicação Social, publicamos o direito de resposta a parte da ‘Análise Semana’, de 29.10.2023, intitulada ‘O regresso da formiga branca’.

Escrevo para provar o ERRO DE RICARDO MIGUEL OLIVEIRA (RMO). Costumo penitenciar-me pelos erros cometidos. Vamos ver, se desta vez, RMO o faz ou admite, dado que teve muito treino de confissão (sorrisos!).
Acusou-me, e ao Partido JPP, e no que respeita ao até então “secreto” acordo de incidência parlamentar entre o PSD e PAN , de fazer “figura triste”, de “insignificância” e de “humilhação política”.
Bem, é uma opinião, é certo! Mas um dos erros que a classe que dirige os jornais pertencentes aos Grupos SOUSA e AFA pode ser o da falta de rigor e de isenção, e não ter o cuidado de verificar as fontes.
O erro de RMO foi o de ter lido, única e exclusivamente, a missiva de resposta do Representante da República e de não ter lido a minha carta, que não a fiz na qualidade de deputado, mas sim na de cidadão (e secretário-geral).
A euforia indisfarçável gerada pelo erro de interpretação do Juiz Ireneu foi notória. Reza o Código Deontológico dos Jornalistas, que os profissionais devem ouvir todas as partes interessadas e atendíveis, para assim relatar os factos com rigor e exatidão. Não o fez.
Curiosamente, e após mais de 600 anos de “ocupação portuguesa” dos arquipélagos Insulares, é curioso observar que o cargo de “ouvidor do Reino” continua a ter influência negativa na “colonização da informação”.
Assim, a informação opinitiva de RMO foi errada e devia retratar-se publicamente. Todo jornalista devia lutar contra as restrições ao acesso às fontes de informação. Se não o faz ou fez, pode estar comprometido com o desejo irreprimível de esconder."
Élvio Duarte Martins Sousa, Secretário-geral do JPP

Nota de Direcção

Dado o teor deste texto, o DIÁRIO encarregou o departamento jurídico da EDN para avaliar eventuais ilícitos.

O sr. "padre das esmolinhas" ameaça usar os tribunais fascistas da Região para "punir" o deputado Élvio Sousa.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Grande chefe de Estado Maior da Armada Gouveia e Melo

 

Para embelezar  o blog pravda aqui vai mais uma beldade. É uma oferta para os nossos leitores.

JOÃO LOURENÇO & Cª NAS SEYCHELLES, POVO NAS… LIXEIRAS

 


Enquanto 28 milhões de angolanos não conseguem ter uma quadra festiva minimamente digna devido à alta nos preços dos bens alimentares, o Presidente da República, João Lourenço, escolheu as Ilhas Seychelles para passar o “réveillon”, com a sua família com todas as despesas pagas com fundos públicos. E não vai só. Leva toda a sua comandita. É fartar vilanagem.

Por Geraldo José Letras

De acordo com o itinerário da viagem presidencial, que vazou nas redes sociais, serão 34 pessoas entre familiares, staff e gabinete de voo que vão viajar com o Presidente da República no dia 30 deste mês com regresso marcado para o dia 9 de Janeiro de 2024.

Entre os 13 membros da família estão a primeira-dama, Ana Dias Lourenço, cinco filhos e seis familiares do Presidente da República.

Do staff formado por 18 pessoas, destaca-se Edeltrudes Gaspar Costa, Ministro e Director de Gabinete do Presidente da República, além do Director-adjunto do Cerimonial do Presidente da República, Comandante da Unidade de Segurança Presidencial, Chefe da Escolta Presidencial, Secretário do Centro de Telecomunicações e Informática da Casa de Segurança do Presidente da República, três médicos, Assistente da primeira-dama, Ajudante de Campo, Financeiro, Chefe de Escolta da primeira-dama, ajudante de Campo da Primeira-dama, Oficial da Técnica Operativa, Técnica de Laboratório, Empregado de mesa e duas educadoras de infância.

Para o Gabinete de voo do Presidente da República vão seguir viagem com João Lourenço, o Comandante do Gabinete de voo Presidencial, além de dois assistentes.

Fonte do Folha 8 junto dos Órgãos Auxiliares do Presidente da República não soube precisar o orçamento geral da comitiva presidencial, mas revelou que a origem do dinheiro é do erário público o que, em português corrente, significa dinheiro roubado aos milhões de angolanos que continuam – sem sucesso – a tentar aprender a viver sem… comer.

Enquanto as famílias angolanas se vêem impedidas de comemorar a quadra festiva devido à subida descontrolada dos preços dos bens alimentares (mesmo dos mais básicos dos básicos), João Lourenço, revela mais vez que não é para o povo que existe nem como Presidente da República, nem como Presidente do MPLA, nem como Titular do Poder Executivo.

Trufas e caviar ao jantar

Areiterada, ao logo de 48 anos, estratégia de João Lourenço obriga-nos (em abono da memória) a lembrar que, em Julho de 2008, os líderes das oito economias mais industrializadas do mundo (G8), reunidos no Japão numa cimeira sobre a fome, causaram espanto e repúdio na opinião pública internacional, após ter sido divulgada pelos órgãos de comunicação social a ementa dos seus almoços de trabalho e jantares de gala.

Reunidos sob o signo dos altos preços dos bens alimentares nos países desenvolvidos – e consequente apelo à poupança -, bem como da escassez de comida nos países mais pobres, os chefes de Estado e de Governo não se inibiram de experimentar 24 pratos, incluindo entradas e sobremesas, num jantar que terá custado, por cabeça, a módica quantia de 300 euros.

Trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas eram apenas alguns dos pratos à disposição dos líderes mundiais, que acompanharam a refeição da noite com cinco vinhos diferentes, entre os quais um Château-Grillet 2005, que estava avaliado na altura em casas da especialidade online a cerca de 70 euros cada garrafa.

Não faltou também caviar legítimo com champanhe, salmão fumado, bifes de vaca de Quioto e espargos brancos. Nas refeições estiveram envolvidos 25 chefs japoneses e estrangeiros, entre os quais alguns galardoados com as afamadas três estrelas do Guia Michelin.

Segundo a imprensa britânica, o “decoro” dos líderes do G8 – ou, no mínimo, dos anfitriões japoneses – impediu-os de convidar para o jantar alguns dos participantes nas reuniões sobre as questões alimentares, como sejam os representantes da Etiópia, Tanzânia ou Senegal.

Os jornais e as televisões inglesas estiveram na linha da frente da divulgação do serviço de mesa e das reacções concomitantes. Dominic Nutt, da organização Britain Save the Children, citado por várias órgãos online, referiu que “é bastante hipócrita que os líderes do G8 não tenham resistido a um festim destes numa altura em que existe uma crise alimentar e milhões de pessoas não conseguem sequer uma refeição decente por dia”.

Para Andrew Mitchell, do então governo-sombra conservador, “é irracional que cada um destes líderes tenha dado a garantia de que vão ajudar os mais pobres e depois façam isto”.

A cimeira do G8, realizada no Japão, custou um total de 358 milhões de euros, o suficiente para comprar 100 milhões de mosquiteiros que ajudam a impedir a propagação da malária em África ou quatro milhões de doentes com Sida. Só o centro de imprensa, construído propositadamente para o evento, custou 30 milhões de euros.

Crianças morrem de… fome

As autoridades sanitárias angolanas registaram (são, portanto, dados oficiais), no primeiro semestre deste ano, cerca de 45.000 casos de desnutrição aguda (fome) de crianças, doença que está associada a cerca de 50% da mortalidade infantil no país.

Os dados, citados pela Rádio Nacional (do MPLA) de Angola, foram divulgados pela coordenadora do Programa Nacional de Desnutrição, Natália da Conceição, durante uma acção de formação e capacitação de supervisores nacionais de nutrição, em cooperação com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Por sua vez, o médico da Sociedade Angolana de Pediatria, César Freitas, referiu que em Luanda morreram cerca de 26.000 crianças por desnutrição no ano passado.

“Nós aqui em Luanda, durante o ano 2022, registamos mais de 26.000 crianças com desnutrição e dessas, mais de 4.000 tinham a forma grave e cerca de 10% faleceram. Com relação à morte dessas crianças em função das unidades que temos, os óbitos variam de 17% a 40%, o que é considerado inaceitável”, sublinhou.

De acordo com a responsável de nutrição da Unicef em Angola, Joana Abraão, o seminário visou formar supervisores de nutrição angolanos que avaliarão se o sistema “para tratar correctamente a criança desnutrida, curar, registar os dados e reportar ao nível superior” está a funcionar.

“Nós temos 38% das crianças sofrendo de desnutrição crónica em Angola e, das crianças menores de 5 anos, 5% delas padecem de desnutrição aguda”, informou Joana Abraão, reforçando que o objectivo da formação é dar ferramentas, capacitar, para se realizar uma supervisão com qualidade.

Provavelmente os supervisores de nutrição irão estagiar nas lixeiras onde se abastecem muitos dos 28 milhões de pobres angolanos…

Joana Abraão referiu que o próximo Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde está a ser realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), e vai fornecer dados mais recentes sobre a situação nutricional.

“A Unicef tem apoiado o Governo de Angola com trabalho comunitário, garantindo que haja capacitações como esta que estamos a fazer aqui hoje, que o Governo tenha os produtos para tratar a desnutrição. Temos feito isso já há muitos anos e vamos agora verificar com o próximo inquérito como está a situação actual”, frisou.

Não precisam, contudo, de se cansar muito. Há 48 anos que estão no Poder e o resultado é o que se conhece. O melhor mesmo é apresentar um estudo sobre a média dos casos. Ou seja, se um neto de João Lourenço come todos os dias cereais e derivados, tubérculos, fruta, hortícolas, lacticínios, carne, pescado e ovos, e o neto da Maria passa fome, em média este come metade daquilo que o netinho querido do rei tem todos os dias na mesa.

Na verdade o problema da pobreza extrema em Angola “vai além da realidade estatística” apresentada pelas autoridades, sobretudo para os que vivem em áreas recônditas, revela um estudo sobre a execução do programa governamental de combate à pobreza, apresentado em Outubro de2022 pela Associação de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), que analisou a execução do Programa de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (Pidlcp) nos municípios de Cacuso, província de Malanje, do Bailundo, província do Huambo, e da Ganda, província de Benguela.

A pesquisa conclui que “o problema da pobreza extrema é ainda mais forte” do que se imagina (do que alguns imaginam), “uma vez que vai além da realidade estatística frequentemente apresentada pelo INE [Instituto Nacional de Estatística]”.

“Os angolanos, em particular os que vivem em áreas mais recônditas, sentem a pobreza e sentem-na numa proporção asfixiante”, refere-se no estudo.

De acordo com o documento, os inquiridos consideram preocupante a intensidade da pobreza. “Mais de metade diz que o Pidlcp não impactou a sua vida e não resolveu a situação mais urgente das comunidades, que são a fome, saúde, energia, água, mobilidade e educação”, adianta-se no estudo.

O inquérito conclui que o Pidlcp “foi ineficaz na promoção da educação e também na melhoria da qualidade dos serviços de saúde”, recomendando o aumento da verba para a merenda escolar e distribuição regular para dirimir o problema da desistência escolar.

Relativamente à saúde, a recomendação vai no sentido de se construir um hospital de médio porte em cada comuna, com acesso a ambulância e uma logística que supra as necessidades dos cidadãos.

No que toca à fome (que, segundo o actual presidente – não eleito – João Lourenço, é relativa ou inexistente) e aos níveis de desnutrição crónica registados, devido à depressão da actividade agrícola, tendo como efeitos o êxodo rural das famílias à procura de outras áreas agricultáveis, os inquiridos pretendem que o Governo invista na agricultura e os ajude a cultivar. A fazer fé nos exemplos dos últimos 48 anos, a ajuda do MPLA não é por aí além pois recomenda que, por exemplo, as couves sejam plantadas com a raiz para cima…

Em declarações à imprensa, à margem da apresentação do estudo, o director da Unidade de Projectos e Desenvolvimento da ADRA, organização que realizou o estudo no âmbito da implementação do seu plano estratégico 2018-2022, de monitorização às contas públicas, referiu que a pesquisa teve como objectivo central analisar “até que ponto é que este programa está a contribuir para a erradicação da pobreza nas zonas rurais”.

“O que nós constatamos é o seguinte: o programa ainda tem enormes desafios. As comunidades, na sua maioria, dos 187 inqueridos, dizem que o programa não resolveu os problemas concretos que concorrem na sua maioria para a qualidade de vida”, realçou Abílio Sanjaia.

Segundo o representante da ADRA, as comunidades apresentaram como principais preocupações a melhoria de serviços básicos, tendo-se constatado que o programa “contribuiu muito pouco para atender às necessidades que eles colocaram”.

O responsável destacou também a necessidade de se assegurar o envolvimento das comunidades em todas as fases do planeamento das acções, todavia, “o que se constatou é que ainda é um desafio”.

Abílio Sanjaia realçou que uma directiva do Governo, com o apoio técnico do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), obriga que as administrações municipais consultem as comunidades para a elaboração orçamental, acção que conta igualmente com o apoio de organizações da sociedade civil.

“A ADRA foi uma delas, desencadeámos esse processo, ajudámos metodologicamente à recolha das principais prioridades em cada comuna, em sede da elaboração do orçamento, pensamos que este é o caminho, porque os municípios recebem mensalmente 25 milhões de kwanzas (53.376 euros), que anualmente totaliza os 300 milhões de kwanzas (640.521 euros). As necessidades são ilimitadas, mas os recursos são limitados, então é importante que este dinheiro que é disponibilizado responda, atenda, às principais prioridades das comunidades”, vincou.

Na mesma altura em que organizações da sociedade civil angolana consideram que o aumento de mortes de crianças por desnutrição (fome em bom português) no país deve-se à falta de políticas sociais sustentáveis e ao desprezo a que estão votadas as associações que trabalham com as comunidades mais empobrecidas, é altura de transformar em património nacional todas essas características.

Um relatório da Direcção Nacional de Saúde Pública (DNSP) sobre a desnutrição no país revelou que, em média, duas crianças com menos de cinco anos morrem em Angola a cada hora devido à fome. Certamente, como parece ser o desígnio nacional do MPLA (o único partido que governa o país há 48 anos), essas crianças faziam parte do colossal conjunto de angolanos que estariam a tentar aprender a viver sem… comer.

Para o líder da organização “Construindo Comunidades”, padre Jacinto Pinto Wacussanga, o quadro “pode ser muito mais grave do que se pode pensar”. E não é por falta de alertas que o Presidente da República, igualmente presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo, olha para o lado e assobia. É, isso sim, pelas criminosas políticas económicas e sociais que o seu governo leva a cabo.

O conhecido padre dos Gambos, na Huíla, diz que por falta de comida, “as crianças da região são alimentadas com frutos silvestres e com raízes”. Será que João Lourenço sabe o que são crianças angolanas? Será que sabe que lidera um país rico e que nem nos piores tempos da colonização acontecia tal coisa?

O activista social Fernando Pinto, responsável de uma associação de apoio às crianças pobres do distrito urbano do Zango, em Luanda, dizia que esta realidade é “um retrato fiel do que se passa em Angola, até mesmo na sua capital”.

Além da falta de alimentos em vários lugares, ocorrem rupturas constantes de stock de produtos terapêuticos nos centros de saúde, atraso na planificação e o número insuficiente de pessoal capacitado para tratar a desnutrição aguda. É claro que os filhos dos dirigentes, e de outros ilustres acólitos do MPLA, vivem noutro mundo, eventualmente por pertencerem a uma casta superior e não terem o estatuto de escravos como acontece com estas crianças.

Recorde-se que o Presidente (não eleito) João Lourenço mentiu quando, na célebre entrevista à RTP, disse que não havia fome em Angola, retratando que o que havia, apenas aqui ou ali, era uma ligeiríssima má-nutrição. E com ele mentiram também o Presidente do MPLA, João Lourenço, e o Titular do Poder Executivo, João Lourenço. Mais tarde explicou que a fome era “relativa”… (folha8)


Meninos queques do PPDê abarbatam quase 2 milhões de euros para um projecto de vinhas no Porto Santo

 

Se fosse um pobre agricultor, que concorresse aos apoios os cabrões do Governo não lhe davam nada.
 O DN brindou-nos com uma notícia de primeira página sobre uma vinha de 2000 metros quadrados no Porto Santo **** ***** Cousin de la dernière dame ****** ***** (O correio da Madeira esconde o nome dos pais dos dois mamões do regime) ex-funcionário do IDE e da Horários do Funchal. E daí até ter o lagar de S. Vicente à sua disposição, desde o armazenamento do vinho ao seu engarrafamento, tudo de borla à custa dos madeirenses. Isto é Normal?
Agora o centro de interpretação do vinho do Porto Santo (que raio de nome) fica por conta de NUNO FARIA e ANTÓNIO MAÇANITA , antes era um parque urbano, com um investimento de 700.000 euros.
Obtiveram licença para o plantio de uva no Porto Santo, quando nenhum portossantense consegue. Como se tudo isto não fosse verdade, conseguiram, pasme-se, a concessão de um terreno no domínio público marítimo junto ao tal parque urbano para plantar vinha´

Tudo transparente.

Faz-se um convite, publica-se um anúncio e oferece-se um terreno para plantar uvas. Porque motivo esse grupo não compra  terrenos ou aluga para plantar vinha?

Esse grupo obteve uma comparticipação comunitária e regional obtida em tempo recorde para um lagar sem que ninguém soubesse que tal era possível para o Porto Santo? Em terreno no Parque Industrial, para seu uso exclusivo, quando o governo anunciou construir outra adega no valor de €1.500.000.

Mas será que está tudo louco? Um lagar num contentor, legalizado. Por alguma razão houve mudanças no IVBTAM.
O Ministério* Público que investigue: São muitas as facilidades a um grupo que tem tudo do governo. Porquê?https://www.correiodamadeira.com/2023/12/cousins.html

Nota da redação:* o Ministério Público e a PJ que agora substitui a PIDE na perseguição aos democratas vai investigar o quê? Eles são todos do PPDê e farinha do mesmo saco.
Ah! povo enganado!