domingo, 16 de novembro de 2025

Paulo Morais apesar do seu anticomunismo doentio escreve algumas verdades sobre o regime angolano: Uma cleptocracia corrupta que mantem um povo inteiro na maior pobreza

 (Paulo Morais escreve no Correio da Manhã aos domingos)

«Faz este mês 50 anos que se viveu um dos mais negros episódios da história de Portugal e de Angola.

  A 11 de novembro de 1975, Portugal entregou o poder, em Angola, ao Movimento pró-soviético MPLA, cujos governos instituíram no país uma gigantesca teia de corrupção. O governo por-tuguês, controlado pelo PCP de Álvaro Cunhal, protagonizava uma deriva comunista.

 O seu principal objetivo era integrar Angola no Bloco Soviético, ao qual os comunistas juravam fidelidade. 

 Entregue Angola ao domínio do Leste, o PCP abdicou de governar. E, tendo o PCP assumido uma atitude passiva no movimento que eclodiu dias mais tarde (25 de novembro), o país recuperou o trilho da democracia iniciado a 25 de abril.

Ao fim de 50 anos, em Angola, depois da governação de Agostinho Neto, Dos Santos e Lourenço, a captura do Estado subsiste, uma oligarquia vive com todos os luxos. O povo angolano continua condenado à miséria e ao subdesenvolvimento.»

Cleptocracia significa "governo de ladrões", um sistema político onde os líderes usam o poder para roubar a riqueza da nação e benefício próprio, muitas vezes através do desvio de fundos públicos. Caracteriza-se pela corrupção sistémica, onde o engrandecimento pessoal dos governantes ocorre através de subornos, desvio de verbas e, muitas vezes, envio do dinheiro roubado para o estrangeiro. Este termo distingue-se de plutocracia (governo dos mais ricos) e oligarquia (governo de uma pequena elite) porque o principal objetivo é o roubo e o enriquecimento ilegal.

1 comentário: