(Paulo Morais escreve no Correio da Manhã aos domingos)
«Faz este mês 50 anos que se viveu um dos mais negros episódios da história de Portugal e de Angola.
A 11 de novembro de 1975, Portugal entregou o poder, em Angola, ao Movimento pró-soviético MPLA, cujos governos instituíram no país uma gigantesca teia de corrupção. O governo por-tuguês, controlado pelo PCP de Álvaro Cunhal, protagonizava uma deriva comunista.
O seu principal objetivo era integrar Angola no Bloco Soviético, ao qual os comunistas juravam fidelidade.
Entregue Angola ao domínio do Leste, o PCP abdicou de governar. E, tendo o PCP assumido uma atitude passiva no movimento que eclodiu dias mais tarde (25 de novembro), o país recuperou o trilho da democracia iniciado a 25 de abril.
Ao fim de 50 anos, em Angola, depois da governação de Agostinho Neto, Dos Santos e Lourenço, a captura do Estado subsiste, uma oligarquia vive com todos os luxos. O povo angolano continua condenado à miséria e ao subdesenvolvimento.»
Cleptocracia significa "governo de ladrões", um sistema político onde os líderes usam o poder para roubar a riqueza da nação e benefício próprio, muitas vezes através do desvio de fundos públicos. Caracteriza-se pela corrupção sistémica, onde o engrandecimento pessoal dos governantes ocorre através de subornos, desvio de verbas e, muitas vezes, envio do dinheiro roubado para o estrangeiro. Este termo distingue-se de plutocracia (governo dos mais ricos) e oligarquia (governo de uma pequena elite) porque o principal objetivo é o roubo e o enriquecimento ilegal.

É um comuna camuflado
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