Governo em guerra contra quem trabalha
« O Governo prepara-se para, tal como já fizera o Passos Coelho de triste memória, avançar com um conjunto de medidas que representam um verdadeiro ataque aos direitos de quem trabalha. A chamada “Agenda XX!”, que prevê a revisão do Código do Trabalho, ameaça reverter conquistas alcançadas ao longo de mais de meio século de Democracia.
Entre as propostas em cima da mesa, destaca-se a facilitação e redução dos custos dos despedimentos, bem como o incentivo à contratação precária, com salários mais baixos e vínculos laborais cada vez mais frágeis. Em nome da “competitividade da economia”, o Governo propõe ainda a desregulação dos horários de trabalho, abrindo caminho a jornadas mais longas e a vidas mais curtas.
Outro ponto preocupante é o enfraquecimento da contratação coletiva. Ao permitir a “externalização de serviços” para empresas sem acordos coletivos, o Executivo contribui para a criação de um mercado laboral paralelo, onde os trabalhadores ficam desprotegidos e sujeitos a condições indignas.
No campo da proteção social, o cenário não é melhor. Cortes nos benefícios e nas prestações sociais, como o subsídio de desemprego, o subsídio de doença e o complemento solidário para idosos, revelam uma clara opção política: penalizar quem mais precisa, em vez de promover justiça social.
Mas o ataque mais grave poderá estar ainda por vir. O Governo e as forças da direita e extrema-direita parecem dispostos a pôr em causa um dos pilares da Democracia portuguesa: o Direito à Greve, consagrado na Constituição. Qualquer tentativa de limitar este direito exigirá uma revisão constitucional, mas, com a atual maioria parlamentar, essa possibilidade é real e alarmante.
Estas ameaças à dignidade e aos direitos de quem trabalha não suscitam qualquer oposição das direitas, sejam elas “democráticas” ou assumidamente fascistas. Pelo contrário, avançam lado a lado, unidas no propósito de fragilizar o trabalho e quem dele vive.
É urgente que a sociedade portuguesa desperte para este perigo e que as organizações representativas dos trabalhadores avancem com formas de luta. Defender os direitos laborais é defender a própria Democracia.
Sentiram o sismo? Sei que estou quase a 400km do epicentro (Açores, São Vicente), mas apercebi-me dele aqui em Lisboa (e os cães dos vizinhos também).
ResponderEliminarhttps://m.emsc.eu/#earthquake
Roberto Almada acredita no Pai Natal. Nem daqui a mil anos a viloada vai deixar de votar Pepedê.
EliminarJá estávamos admirados o mamada não aparecer por aqui
ResponderEliminarQuem trabalha? Um vadio quer proteger vadios
ResponderEliminarHoje vi o cuelho em exibição em cuecas na Street Art junto ao Zarco
ResponderEliminar“O ministros na televisão deviam saber chorar. Quando morre um bebé e a ministra não é capaz de chorar, tem de ser despedida
ResponderEliminarhttps://expresso.pt/blitz/2025-11-08-o-ministros-na-televisao-deviam-saber-chorar.-quando-morre-um-bebe-e-a-ministra-nao-e-capaz-de-chorar-tem-de-ser-despedida-84fadab8
Esquerdalhas nunca mais. Resolver a pobreza não é com esmolas. Viva o Chega. Viva ,André Ventura.
ResponderEliminarcala-te corno fascista morre e cala-te vai lá fazer um bobó ao teu querido ventura
EliminarVão trabalhar, malandros.
ResponderEliminarEsse xunga mamada nunca trabalhou
O Governo deve contratar o "BOPE" para resolver "amigavelmente" a manifestação de 11 de Dezembro.
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