sexta-feira, 30 de maio de 2014

Deputada Raquel Coelho do PTP analisa a situação das eleições Europeias

Deputada Raquel Coelho do PTP analisa a situação das eleições Europeias

Hegemonia Alemã

raquel no 1º de maio

A grave crise financeira que atingiu a Europa, ou melhor, a crise do euro, baralhou o jogo do poder da União Europeia (UE) transformando a Alemanha numa superpotência política, até então uma superpotência apenas económica.

 Hoje, quem manda e desmanda na UE é decididamente a Alemanha, o que obriga a toda uma nova reflexão, estando nós a braços com uma plataforma que permite, através da fachada do Parlamento Europeu (PE), que uma democracia vote o destino de outra democracia.

 Se a população Portuguesa tivesse a consciência da influência do PE, ou melhor dizendo, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu nas nossas vidas a abstenção nas Eleições Europeias não teria sido de quase 75%.

 Até porque urge concentrar todos os esforços em travar a hegemonia Alemã em relação aos estados membros devedores, em que se intensifica cada vez mais o fosso entre os países do Norte e os países do Sul. Temos uma Europa dividida ao meio, em que as elites políticas e económicas estrangeiras atentam contra os direitos e conquistas das populações.

 Caminhamos para duas europas, em que existirão europeus de primeira e de segunda e, escusado será dizer, que os Portugueses pertencerão aos de segunda.

Raquel Coelho responde às mentiras do Jornal da Madeira

raquel_6Rico Jornal da Madeira/PSD

O Jornal da Madeira recebe em média 11 mil euros por dia de subsídios do Governo Regional. Se multiplicarmos este valor por um período de quatro anos, equivalente a uma legislatura, ultrapassa os 16 milhões de euros. Tudo isto para distribuir propaganda gratuita de Alberto João Jardim.

Quantos assessores jardinistas tem o Jornal da Madeira?

O JM, de vez em quando, faz grandes manchetes com a forma como o PTP utiliza a sua subvenção parlamentar. O JM, na edição de ontem, dizia que o “PTP distribui meio milhão por doze”. O JM, de forma demagógica, somava o ordenado dos deputados, vencimentos auferidos por direito, com a referida subvenção que é utilizada de forma legal e legitima para pagar aos seus assessores.

O grupo parlamentar do PTP recebe 313 mil euros anuais. O CDS 936 mil euros. O PS 620 mil euros, o PCP, PND, PAN e MPT 104 mil euros anuais.

O Jornal da Madeira nunca faz referência a quem mais recebe, o PSD, que anualmente é contemplado com uma verba da Assembleia Legislativa Regional de 2,6 milhões de euros.

Tal como fez o JM, se somássemos a subvenção aos ordenados dos 25 deputados do PSD, acumulássemos os suplementos do presidente do Parlamento, dos vice-presidentes do PSD e do presidente do grupo parlamentar, então tínhamos um bom resultado. Há outros cálculos que podemos fazer, por exemplo, somar o ordenado de Jaime Ramos (pai), líder parlamentar, ao de Jaime Filipe Ramos (filho), vice-presidente do grupo parlamentar e ao da deputada esposa de Jaime Ramos, secretária da mesa.

Fica o desafio para os ilustres assessores do PSD no Jornal da Madeira.

O grupo parlamentar do PTP apresenta documentação que fundamenta as suas despesas, ao contrário do PSD que, de acordo com o relatório de 2007 do Tribunal de Contas, não apresentou qualquer documentação referente às transferências da Assembleia Legislativa Regional no valor de aproximadamente oito milhões de euros. O que fizeram a oito milhões de euros num só ano? Ninguém sabe, nem o Tribunal de Contas. (artigos de opinião publicados no semanário Tribuna da Madeira) 

(http://pravda-ilheu.com/2014/05/deputada-raquel-coelho-do-ptp-analisa-a-situacao-das-eleicoes-europeias/)

 
Disse Rui Nepomuceno:
O resultado das eleições europeias revelam que o modelo da Europa dos monopólios, submissa aos interesses da Alemanha, e ao grande capital financeiro foi bastante contestado, e que a maioria dos votantes exige mudanças. Na verdade os partidos do «centrão» ou seja do centro direita e do centro esquerda que também têm sustentado este modelo perderam muito do seu peso e influência, como está patente em Portugal onde pela primeira vez os partidos do arco do poder, PSD, CDS e PS, obtiveram menos de 60% dos votos. Todavia, apesar da esperança de mudanças, a situação está ensombrada pela vitória da estrema-direita em França, na Dinamarca, e na Inglaterra, ficando em 2º lugar na Hungria e na Letónia, e em terceiro na Grécia e na Áustria. Felizmente a forças da esquerda real, defensoras da coesão social, da solidariedade, e do respeito da soberania dos países, tiveram avanços significativos, como aconteceu com a vitória do «Syriza» na Grécia, e do «Movimento 5 Stelle» da Itália, e das expressivas votações do «Podemos» em Espanha e da «CDU» em Portugal; o que significa que se o PS e os partidos socialistas da Europa, reconstruirem uma alternativa em si mesmos, que retire da gaveta o socialismo que lá meteram, ENTÃO O FUTURO DA EUROPA ALCANÇARÁ UMA MUDANÇA JUSTA E PROMISSORA PARA OS SEUS POVOS.

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