sexta-feira, 18 de julho de 2014

Notícias soltas

A publicação da produção teórica do mítico secretário- geral do PCP, Álvaro Cunhal, teve ontem mais um episódio: o tomo V das Obras Escolhidas. Jerónimo de Sousa foi o orador que comentou o mais recente volume de uma série que vai a meio e tem recolhido os principais documentos escritos do seu antecessor na liderança do Partido Comunista Português, que no caso reflete uma das épocas da história de Portugal mais conturbadas, a do pós- Revolução de Abril, durante os anos de 1974 e 1975. Francisco Melo, editor das Edições Avante! e responsável pela recolha, estudo e publicação deste trabalho, referiu que o tomo V “mostra uma nova fase da sua produção teórica em correspondência com o novo ciclo do processo revolucionário aberto pelo 25 de Abril”, fundamentalmente na forma do “discurso político em comícios e em entrevistas à imprensa nacional e estrangeira sobre realidade económica, social, política e ideológica.” (com a devida vénia do DN/Lisboa)

Ataque ao aeroporto de Cabul mata os quatro autores


Um ataque contra o aeroporto da capital afegã Cabul, ontem de manhã, culminou na morte dos quatro responsáveis, segundo noticiou a AFP. A autoria do ataque foi reinvindicada pelos talibãs em comunicado do seu porta- voz, Zabiuhallah Mujahid, divulgado por aquela agência. “Todos os atacantes que estavam escondidos num edifício em construção [ em Qasaba, a norte do aeroporto] foram mortos”, disse à AFP o diretor da polícia criminal em Cabul, Gul Agha Hashimi. Segundo a estação britânica BBC, os confrontos entre os atacantes e as forças de segurança afegãs, entre explosões, trocas de tiros e granadas, decorreram durante cerca de cinco horas. O ataque ocorreu pouco antes do início da auditoria aos votos da segunda volta das eleições presidenciais, encarregada de conduzir o país a uma transição democrática. Na terça- feira, um atentado suicida num mercado do Leste do Afeganistão fez pelo menos 40 mortos. (idem)

EUA suspeitam que ataque com míssil a avião civil matou 295 pessoas


Um aparelho da Malaysia Airlines que viajava entre a Holanda e Kuala Lumpur caiu junto à fronteira entre a Ucrânia e Rússia, numa zona ocupada pelos independentistas pró- russos. Embora não se saiba a origem da tragédia que vitimou todos os que viajavam a bordo, foram imediatamente trocadas acusações de atentado e a tensão política internacional subiu. A Bolsa em Wall Street entrou em queda. Eram 15.15 em Lisboa quando a Autoridade Aérea da Ucrânia perdeu contacto com o voo MH17 da Malaysia Airlines, que tinha partido quatro horas antes de Amesterdão ( Holanda) com destino a Kuala Lumpur. A bordo seguiam 295 pessoas, a maioria holandesas, e nenhuma sobreviveu. O triste final deste voo, que se despenhou perto da cidade de Grabovo, não muito longe da fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, abriu uma troca de acusações entre Kiev e os separatistas sobre quem teria provocado a queda do avião. Fonte dos serviços secretos norte- americanos avançou ao início da noite de ontem que o voo tinha sido abatido por um míssil. (idem)

Estrada da morte Esta estrada é reconhecidamente a mais perigosa do mundo. Seus 60km de extensão, entre La Paz e Coroico, na Bolívia, trazem perigos maiores do que cair em um desfiladeiro - em alguns pontos, a queda pode ser de 2 mil metros. Sem falar que encontrar traficantes por lá também não é nada raro. A estrada é percorrida frequentemente por produtores, compradores e usuários de coca.

Caminhada maluca na China - A China guarda maravilhas espantosas. Esta, por exemplo, deve ser a mais espantosa de todas. Imagine dar uma bela caminhada nesta estrada de apenas 30 centímetros de largura. O lugar se chama "Mt. Huashan"

(a frase da polémica)

Irmã de CR7 ataca Maria Vieira em defesa da mãe


A atriz utilizou o Facebook para criticar Dolores Aveiro e o seu livro. Kátia, a filha, não gostou e respondeu à letra


A atriz Maria Vieira ( em cima), a mãe de Cristiano Ronaldo, Dolores Aveiro ( à esquerda), e a irmã do craque português, Kátia Aveiro ( à direita)

Tudo começou na quarta- feira, um dia depois de Dolores Aveiro ter sido entrevistada por Fátima Campos Ferreira para a RTP1, a propósito do lançamento, no dia anterior, da sua biografia, Mãe Coragem. “A mãe do Cristiano Ronaldo lançou um livro. Confesso que não sei para onde ela o lançou e, deixem- me que vos diga, também não me interessa…”, escreveu a atriz na sua página de Facebook.

Entre outras considerações, Maria Vieira ironiza “sobre a difícil vida da senhora” retratada no livro, uma vida que diz ser “igual à de milhares de mães portuguesas que sofreram na pele as mesmas dificuldades”, “aquelas mães que vivem em países civilizados, onde o Estado social é tido como um direito fundamental ao serviço das populações”. A atriz referiu ainda o conselho dado por

Dolores Aveiro, ao ser interrogada por Fátima Campos Ferreira, a “todas as mães portuguesas em desesperadas dificuldades”: “Que tenham os filhos, que trabalhem muito com os dois braços, porque um dia mais tarde vão todas usufruir da riqueza milionária entretanto angariada pelos seus filhos”, escreveu Maria Vieira. E acrescentou: “Esta mulher vale o seu peso em ouro e, pesada como ela é, calcula- se que o seu peso dê para alimentar muitas famílias…”

“Em jeito de epílogo”, terminou a questionar as razões que levaram Dolores Aveiro a lançar Mãe Coragem. “Precisará de dinheiro, de fama, de reconhecimento? Okay. Isso é lá com ela. Ah, já sei que muita gente, depois de ler esta minha ‘ inocente’ dissertação, vai gritar, muito ofendida, que eu também já publiquei quatro livros de viagens que não interessam a ninguém e que sou invejosa e má, que tenho um pacto com o diabo e o diabo a quatro… Mas, para esses, eu gostaria de fazer notar que a minha filha não joga no Real Madrid, não casou com o Bill Gates e nem sequer é sobrinha do Tio Patinhas!”, rematou Maria Vieira.

Já ontem foi a vez de Kátia Aveiro sair em defesa da mãe e responder, através da mesma rede social, aos comentários da atriz. “Acordo e deparo- me com esta pequena mulher – sim, pequena, não só no tamanho mas na vida, na sociedade, e pequena na atitude”, atirou a irmã de CR7.

A cantora fez questão de recordar que no “tempo em que” a “mãe acordava às três da manhã para fazer os cestos das vindimas, com as mãos cortadas do trabalho e da luta, e com os filhos debaixo dos braços”, estava Maria Vieira a fazer “viagens pelo mundo, comendo em hotéis” e a “ostentar férias de luxo e de sonho”. “Minha senhora, tenha vergonha na cara ao falar da vida de quem quer que seja. A senhora a quem você, pequena mulher, fez questão de criticar e ironizar tem a quarta classe, não tem estudos, mas mesmo assim educou os filhos, e agora os netos, com regras de educação e respeito. Esta senhora a quem você dirigiu ignorantes palavras não é só a minha mãe. É mãe de muita gente”, disparou Kátia Aveiro.

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