Deputados do Partido Trabalhista Português nas comemorações do dia da Cidade
Deputados do Partido Trabalhista nas comemorações do dia da Cidade
Coelho espera uma Mudança em toda a Região Autónoma da Madeira
Vereador da CDU Artur Andradeatravés do assessor de Cafofo, Miguel Iglésias proibe o deputado José Manuel Coelho do PTP de distribuir o Jornal “Quebra Costas” entre os trabalhadores da CMF no almoço comemorativo do Dia da Cidade, efectuado hoje no Mercado Municipal
Miguel Iglésias, assessor de Paulo Cafofo presidente da CMF ainda teve o descaramento de se aproximar da mesa onde estava o deputado Coelho com alguns comensais a intimar Coelho a não distribuir panfletos e jornais às pessoas durante o decorrer do almoço municipal, dizendo que o vereador da CDU não queria.
O Sr. Miguel Iglésias só se esqueceu de um pequeno pormenor: A censura em Portugal foi abolida no dia 25 de Abril de 1974! E esta?!
“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade.”
George Orwell
Este jornal também incomoda o sr. Vereador da CDU Artur Andrade
O jornal “quebra-Costas” que o sr. Artur Andrade proibiu o deputado José Manuel Coelho de distribuir no almoço desta tarde no Mercado Municipal
Tomás Freitas de vez em quando sempre escreve alguma coisa de útil, no seu blog fútil!
Ferreira Fernandes,jornalista do DN
As palavras são livres ou não são
De Galileu, embora perante a Inquisição tenha renegado a ciência que nos oferecera – que a Terra anda à volta do Sol e não está imóvel –, ficou a frase que murmurou: “E pur si muove”, e, no entanto, ela [ a Terra] move- se… Do que ele disse sob coação não reza a História. As palavras são liberdade ou não são. O jornalista James Foley apareceu- nos na condição de vítima, de joelhos, à espera da navalha no pescoço. Falou e o que falou não me interessa, não me interessa o que diz um homem de joelhos, à espera da navalha. E se eu tivesse de transcrever o que ele disse, prevenia: as palavras são liberdade ou não são. Di- lo- ia por respeito a James Foley. Em 1989, fiz uma reportagem com a guerrilha da UNITA, andei a norte do Caminho- de- Ferro de Benguela, mais próximo de Luanda do que da Jamba. De regresso à Jamba, entrevistei Savimbi que preparou o encontro num jango ( cubata) enorme. Estavam presentes dezenas de dirigentes, de Chitunda a Nzau Puna. No fim, levado pelo braço de Savimbi, parámos frente a um jovem. “Sabe quem é?”, perguntou- me o líder, que deu também a resposta: “É o Wilson dos Santos, que vocês andam a dizer em Lisboa estar morto. Não o quer entrevistar?” Wilson estava de pé e olhar ausente. Apareceu um microfone da Vorgan, a rádio da UNITA. Eu disse: “Não entrevisto presos.” Meses depois, Wilson, a mulher e os filhos foram mortos. Gosto de não o ter feito mentir quando ele não era livre de fazer outra coisa.[fonte:Dn/Lisboa]
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