segunda-feira, 6 de abril de 2015

O Sr. Alberto Rodrigues emigrante madeirense há muito anos radicado em Londres valoriza muito a luta de José Manuel Coelho

Coelho tem a honra de estar na foto de capa da página do facebook do sr. Alberto Rodrigues


Coelho faz o seguinte comentário na sua página do facebook:


«Notem a falta de solidariedade dos próprios colegas de trabalho, a testemunharem em tribunal a favor do patrão. Isto é muito frequente nos tribunais de trabalho do nosso país. Eu próprio nos anos 90 trabalhava no consórcio Nova Pista, (construção do Aeroporto da Madeira). Fui despedido por tentar formar uma comissão de trabalhadores recorri ao tribunal de trabalho do Funchal e tive como testemunhas contra mim os próprios colegas de trabalho que todos os dias me davam palmadinhas nas costas. Até o presidente do Sindicato da Construção Civil Diamantino Alturas (sindicato esse filiado na CGTP imaginem!) era testemunha do patrão contra mim. Fui obrigado a assinar um acordo e sair por conselho do meu advogado Manuel Pegado.Vendo que eu não tinha qualquer hipótese de ganhar o processo aconselhou-me que a melhor coisa para mim seria chegar a um acordo e abandonar a empresa.»


Comentário do Sr. Alberto relatando a sua experiêcia:

«
  • Alberto Rodrigues jose manuel em 1956 trabalhava para a companhia Leocok na quinta da casa branca e eu e alguns trabalhadores da companhia fizeram greve durou um dia porque os trabalhadores tiveram medo de perder o emprego e eu fiqei só em greve e perdi o trabalho e tive problemas com a pide. Só por que tinha 15 anos nao me mandarem para o tarrafal mas deram-me uma malha. Como vê isso não e só agora que acontece sempre a mesma estória.
    2 h · Gosto
  • Alberto Rodrigues estória e o medo é por isso que estamos como estamos boa sorte jose manuel e continue com o seu bom trabalho, tudo de bom para si e a sua familia e para o partido trabalhista»

  • Cartaz enviado por um amigo madeirense emigrado no Canadá
  •  

  • Brilhante análise retirada de um excelênte artigo de opinião publicado hoje no DN/Lisboa
    LEONÍDIO PAULO FERREIRA

    Ser cristão é perigoso

    por LEONÍDIO PAULO FERREIRAOntem

    O cristianismo sofre por culpa do seu sucesso, e se são os fundamentalistas islâmicos quem por regra mata aqueles que acreditam em Jesus, nem toda a violência vem do Estado Islâmico, do Al-Shabab ou da Al-Qaeda. Também fora do mundo muçulmano multiplicam-se os ataques a igrejas e crentes, como os da autoria dos extremistas hindus na Índia ou os com assinatura budista no Sri Lanka. O Papa Francisco não exagera quando diz que cristãos são alvos.
    Huntington escandalizou quando escreveu na Foreign Affairs que o pós-Guerra Fria seria de choque de civilizações, e que estas teriam a religião como base. Tinha o ensaio saltado já para livro, quando se deu o 11 de Setembro. E, de repente, as teses do americano serviam para explicar a destruição das Torres Gémeas por um grupo de terroristas às ordens da Al-Qaeda.
    Olhando-se para a geografia das civilizações, percebia-se que do Senegal à Indonésia o mundo islâmico parecia cercado, o que explicaria o embate com ortodoxos nos Balcãs, com judeus na Palestina, com hindus em Caxemira, com confucionistas no Xinjiang ou com católicos em Timor.
    Junte-se católicos, protestantes e ortodoxos - que aos olhos do resto do mundo são uma única religião apesar dos cismas - e outra geografia pode sobressair: a do cristianismo como a única crença global, capaz de manter comunidades no Médio Oriente berço, mas também de se apropriar de espaços como as Américas, a Austrália, a África Austral ou a Sibéria à boleia dos colonialismos português, espanhol, francês, britânico ou o russo.
    Hoje são mais de 2500 milhões os cristãos e mais de uma centena os países de maioria cristã.
    Também que a única superpotência seja cristã reforça a ideia de cruzada permanente, que os extremistas islâmicos aproveitam para propaganda. Soma-se a isto que das dez nações mais ricas, e desde logo os Estados Unidos, sete sejam de matriz cristã, mesmo que laicas.
    Mas os ataques aos cristãos, globais, não têm explicação única: o recente massacre na universidade pelo Al-Shabab é sobretudo represália por países cristãos como Quénia e Etiópia se envolverem na guerra na Somália. Já na Índia, a fúria dos extremistas hindus é pior contra os muçulmanos, forçados a regressar ao que seria a crença original antes da chegada dos conquistadores da Ásia Central; no Sri Lanka, cristãos estão na mira como muçulmanos e hindus, todos ameaça ao nacionalismo cingalês; e no Médio Oriente, onde até quem mais morre são muçulmanos, em causa está os cristãos serem vistos como quinta coluna, acusação falsa, mas que o generoso asilo dado aos árabes cristãos por países como a França torna verosímil. (ver aqui)

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