Garcia Pereira controla os juízes do Tribunal da Relação de Lisboa. É a geração dele que está agora lá instalada. O mesmo se passa com o advogado madeirense Guilherme Silva que exerce também grande tráfico de influência nesse tribunal de 2ª Instância.
Garcia Pereira, o Chulo…
Na luta pela liquidação do grupelho liquidacionista anti-partido de Garcia Pereira, deixei bem claro que Garcia era um chulo anticomunista primário, que vivia e vive à custa do Partido, dos operários e do trabalho dos advogados, sócios e associados, da Sociedade de advogados Garcia Pereira.
A coisa funcionava e funciona assim: o chulo Garcia Pereira fazia-se passar pelo dirigente máximo do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), atraindo os operários e outros trabalhadores para o seu escritório de advogados. Vinte por cento dos honorários cobrados a cada operário ou a cada trabalhador iam inteirinhos e directamente para o bolso de Garcia Pereira, mesmo que este nada fizesse no respectivo processo. Se trabalhasse no processo, os honorários iriam a 100% para o bolso de Garcia…
Os outros advogados, sócios e associados, dividiam entre si o que sobrasse dos honorários, descontados da parte logo entregue a Garcia.
O Dr. Francisco Nicolau e o Dr. Paulo Graça Lobo, fundadores e dois dos melhores advogados da Sociedade de Advogados Garcia Pereira Associados, já abandonaram a sociedade, exigindo a devolução das suas quotas e parte do capital social a que têm direito, mas Garcia Pereira e a histérica filha de Garcia opõem-se à devolução justa da parte do capital a que os referidos sócios têm direito.
Paulo Graça Lobo, um homem de esquerda, sério e combativo, abandonou Garcia Pereira e foi exercer a profissão para Cabo Verde, farto de aturar as golpadas do patrão Garcia Pereira.
Paulo Graça Lobo e Francisco Nicolau tem sido autênticos escravos de Garcia Pereira e da histérica Rita Garcia Pereira, os quais se propõem indemnizar Paulo Graça Lobo e Francisco Nicolau em 10 000 euros, por uma quota que vale mais de 180 000 euros…
O caso segue para o Tribunal, mas no meio forense é voz corrente que a sociedade de advogados de Garcia Pereira deu o berro. Pudera, é uma sociedade que tem sete empregados para cinco advogados!... Entretanto, a divida da sociedade aos bancos, contraída para comprar os dois andares da Avenida Miguel Bombarda, n.º61-5º, em Lisboa, onde está instalada a Sociedade de Advogados Garcia Pereira e Associados passa por uma fase crítica. A opinião corrente é que a sociedade está em vias de implosão. A expulsão de Garcia Pereira do PCTP/MRPP liquidou a sociedade de advogados do quinto andar do nº 61 da Avenida Miguel Bombarda, em Lisboa… Oh, se liquidou!
24.01.2016 (ver LUTA POPULAR)
José Manuel Coelho chama "fascistas" aos juízes, Garcia Pereira diz que decisão é "justa"
O deputado madeirense foi condenado a um ano de prisão efectiva para cumprir aos fins-de-semana.
O deputado madeirense José Manuel Coelho disse nesta segunda-feira que já estava à espera de ir preso e que os tribunais não são democráticos e que, por isso, só se podem esperar “sentenças fascistas e reacionárias”. Por seu lado, o advogado e ex-dirigente do PCTP/MRPP, Garcia Pereira, considera a sentença do Tribunal da Relação de Lisboa "justa".
O Tribunal condenou o deputado madeirense a um ano de prisão efectiva, para cumprir aos fins-de-semana, no âmbito de um processo interposto pelo advogado Garcia Pereira.
“Não me surpreendeu, porque já estava à espera que, mais mês, menos mês, mais dia, menos dia, eles me iam condenar a prisão efectiva”, declarou o deputado madeirense, salientando estar admirado por não ter sido condenado mais cedo à prisão e que vai recorrer da decisão. Segundo o deputado, o “órgão de soberania tribunais não é democrático, transitou do tempo do Salazar com armas e bagagens para o regime democrático”.
“Ora, como temos esse sistema decalcado do fascismo, naturalmente que, a própria natureza fascista dessas instituições e dos seus titulares só se podem esperar sentenças fascistas e reaccionárias”, declarou, acrescentando que não se rende e que, mesmo que vá preso, não vai parar de lutar. “O objectivo desses senhores juízes fascistas é com a possibilidade da minha prisão desmoralizar-me do ponto vista pessoal e tentar minar a minha combatividade de antifascista. Eu sou antifascista, sou revolucionário e quero a liberdade de expressão para o meu país”, acrescentou.
Já Garcia Pereira considerou que a decisão "é justa” e mostra que na vida política “não vale tudo”. “Esta decisão após anos e anos de impunidade e contínuo proferimento das mais baixas provocações e boçalidades é uma decisão inteiramente justa”, sublinhou o advogado e dirigente do PCTP/MRPP.
Para o advogado, esta decisão “finaliza e consagra que na vida, em particular na vida política, não vale tudo e que não é aceitável que se possam produzir ataques pessoais e vexames dos mais primários”.
Recorde-se que José Manuel Coelho classificou Garcia Pereira de ser um “agente da CIA” e de “fazer processos aos democratas da Madeira” a pedido de Alberto João Jardim, ex-presidente do Governo Regional da Madeira. (público)