Em Portugal a liberdade de expressão já teve melhores dias. Que o digam Ana Gomes, Rui Pinto e José Manuel Coelho![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz-Ql8Vk3Q16oiL82uJXqhkSr1awB444IrSFlXUvLQVYJnNobHc_2g3VuikS5rRbp2YLHS7H7f3ZbqXT7G_J5mV5VXm7MXIM5bzgU48lZocQE6daqP5ctcWdsJ1xAraK8Z9x3s7ZxI8b_W/s1600/persegui%25C3%25A7%25C3%25A3o1.png)
In JM
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As autoridades marroquinas condenaram na quinta-feira a prisão um homem que criticou o rei num vídeo divulgado na plataforma YouTube e detiveram um jornalista e ativista que defendeu contestatários anti-governo na rede social Twitter.
Defensores da liberdade de imprensa consideram que as medidas refletem a crescente pressão contra os que usam as redes sociais para expressar a sua raiva devido a problemas económicos ou sociais.
Um tribunal em Settat condenou Mohammed Sekkaki a quatro anos de prisão, por se ter referido aos marroquinos como burros e criticado o rei Mohammed VI num vídeo que divulgou em novembro no YouTube. Em Marrocos, criticar o rei é um crime.
Igualmente na quinta-feira, o jornalista Omar Radi foi detido e acusado de insultar um juiz.
A detenção terá sido motivada por uma mensagem no Twitter do também ativista há seis meses, criticando a decisão de um tribunal marroquino de condenar a duras penas de prisão líderes de manifestações na região do Rif.
O tribunal de Casablanca recusou fiança a Radi, disse o ativista Khalid el-Bekkari. Se for condenado, o jornalista arrisca até um ano de prisão e uma multa de 500 euros.
A liberdade de expressão é garantida pela Constituição marroquina, mas com limites. As autoridades consideram que os utilizadores dos media sociais estão a forçar demasiado os limites. (fonte)
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