segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Mais três ladrões de colarinho branco para a juizada fascista ao serviço da burguesia absolver

 


A juíza acordou 
 A juíza Tânia Loureiro Gomes acordou para a realidade depois da fuga de João Rendeiro. Mais vale tarde do que nunca, mas digamos claramente que uma juíza não pode partir do pressuposto que determinadas pessoas são santas, apesar de condenadas. Agravou agora as medidas de coacção de Fernando Lima e de Salvador Fezas Vital, mas que importa isto se o “chefe criminoso” já fugiu? Esta medida tomada agora só quer dizer que a juíza tem culpas, ainda que indirectas, no que aconteceu com a fuga de João Rendeiro. Se um qualquer João, que não o Rendeiro, tivesse roubado umas couves ou coisa parecida, por certo que não teria tido as facilidades para fugir que este teve. Mas que fazer se é esta a justiça que vigora em Portugal? Alto aí. Temos muito que fazer. Temos que nos revoltar contra a justiça que é praticada em Portugal e que só favorece sempre, mas sempre, os poderosos, os que têm dinheiro para pagar a advogados que são simples comerciantes. Temos que continuar a levantar a voz para que o acesso à justiça seja igual para todos. Temos que exigir, acima de tudo, que os presumíveis culpados sejam julgados e que justiça imparcial seja feita. 
Manuel Morato Gomes, Senhora da Hora

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