quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Renda do Porto do Caniçal vale 4 milhões e não 470 mil ao ano, afirma com toda a razão o deputado Élvio Sousa do JPP

 O melhor deputado da Assembleia Legislativa da Madeira na actualidade, desmascara o "negócio" de Calado  e Albuquerque com o grupo Sousa "perdoando" receitas que eram devidas à Região por parte deste oligarca monopolista.

Renda do Porto do Caniçal vale 4 milhões e não 470 mil ao ano.


Élvio sem papas na língua afirma que qualquer empresário madeirense continua a pagar 18% mais caro o transporte dde suas mercadorias do que um açoriano

«O JPP vem novamente esclarecer a toda a população da Madeira, que a sua política de fiscalização apertada ao Governo Regional da Madeira permite mostrar que entre aquilo que se diz e se pratica vai uma distância assinalável.

“Todos nós recordamos que Miguel Albuquerque prometeu baixar os custos do transporte de carga dos contentores, tendo afirmado que esse objetivo “vai para a frente” e que não tinha “nada a ver com os lobbies do sector, e nós estamos aqui a fazer um serviço ao povo da Madeira.”

Ora, como é habitual essa promessa de baixar os custos das mercadorias caiu em saco roto, e um empresário madeirense continua a pagar 18% mais caro o transporte de mercadorias do que um açoriano. Essa é a verdade, já comprovada pelo JPP.”

“Mais grave é a situação que relatamos, tendo por base um estudo encomendado pelo próprio Governo Regional da Madeira (Egis, Estudo de Enquadramento jurídico para a exploração do Porto do Caniçal), que aponta que a renda a pagar pela OPM, do Grupo Sousa seria de cerca de 4 milhões ao ano (3,8M), e não os atuais 470 mil acordados entre o Governo e a empresa. Um preço de saldo, que está a lesar as finanças públicas, a juntar aos 31 anos de borla que aquele operador usa as infraestruturas públicas pagas com os nossos impostos. Ou seja, a renda do Porto do Caniçal vale 4 milhões ao ano, e não os atuais 470 mil.”

“O Governo PSD/CDS continua a sacrificar a ovelha, e a salvar o coiro ao lobo, pois o que dizer àqueles pequenos empresários, que pagam impostos e rendas para o uso de infraestruturas do Governo, seja da restauração ou de outra atividade, que pagam renda fixa à entidade pública, e depois temos grandes empresários a fazer negócio, sem pagar um tostão. Uma injustiça para uns, e melhor dizendo, um favor para outros.

“Miguel Albuquerque pensa que andamos a dormir, e a deixar passar em claro essas jogadas, ao jeito dos senhorios da Madeira, que a tomaram de assalto por uma barriga de aluguer chamada Autonomia. Colocamos tudo à vista. Neste aspeto, informo que disponibilizaremos, no próximo sábado, na página da transparência do JPP, um recente desenvolvimento relativamente ao acordo alcançado entre a OPM – Sociedade de Operações Portuárias da Madeira e a Região Autónoma da Madeira.»



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