segunda-feira, 22 de abril de 2024

Vítimas da injustiça. E da Justiça! (análise muito lúcida de António Barreto)

 

«Os profissionais da Justiça, ajudados pelos políticos, souberam reforçar os seus poderes, aumentar a sua independência e consolidar os seus privilégios. Organizaram a sua autogestão. E não fizeram esforços para melhorar a sua eficácia, para serem mais justos, para prestar contas, para assumir novas responsabilidades e para melhor cumprir os seus deveres. Voltando à interrogação inicial: porquê? Como foi possível? Resistiram à mudança social e política? Tinham assim tanto poder? São conservadores? Foram os políticos que lhes concederam estatutos e privilégios? Os políticos têm medo dos magistrados?

... ... Sabemos como o direito já defendeu os traficantes de escravos ou os proprietários de lenha.»

1 comentário:

  1. Um bom texto sobre o corporativismo de magistrados e procuradores e a descredibilização da justiça. Ah, mal empregadas esmolinhas!

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