«Os profissionais da Justiça,
ajudados pelos políticos, souberam
reforçar os seus poderes, aumentar
a sua independência e consolidar os
seus privilégios. Organizaram a sua
autogestão. E não fizeram esforços
para melhorar a sua eficácia, para
serem mais justos, para prestar
contas, para assumir novas
responsabilidades e para melhor
cumprir os seus deveres. Voltando à
interrogação inicial: porquê? Como
foi possível? Resistiram à mudança
social e política? Tinham assim
tanto poder? São conservadores?
Foram os políticos que lhes
concederam estatutos e privilégios?
Os políticos têm medo dos
magistrados?
Um bom texto sobre o corporativismo de magistrados e procuradores e a descredibilização da justiça. Ah, mal empregadas esmolinhas!
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