quinta-feira, 6 de novembro de 2025
Elogio da loucura !
A maior das loucuras, disse o grande humanista a dado passo, é querer ser-se sensato num mundo de cegos, loucos e bárbaros.
Vítor Serrão
Vânia de Jesus deputada do PPDê quer melhores condições para os tribunais fascistas da Republica funcionarem.
Melhores condições, não para aplicar a verdadeira JUSTIÇA, mas sim melhores condições para perseguir e condenar os Democratas.
Criminalizando a liberdade de expressão através da famigerada lei da difamação e ofensa ao bom nome.
Com democratas deste calibre já vivemos num ditadura judicial democrática. Onde os democratas estão em risco de ir presos ou perderem os seus bens, assim que abram o bico contra alguém a reclamar.
Dos Órgãos de Soberania chamados TRIBUNAIS, que a fascistóide Vanda de Jesus defende na AR, os democratas deste país já não têm nada a esperar.
Durante a audição à Ministra da Justiça que se realizou na Assembleia da República, a deputada eleita pelo PSD/M, Vânia Jesus defendeu o reforço e a maior valorização dos quadros judiciais, bem como a melhoria das condições nas infraestruturas judiciais da Região, sublinhando a importância de garantir uma Justiça “mais eficaz, próxima dos cidadãos e dotada de infraestruturas dignas, modernas e adequadas às necessidades de magistrados, funcionários e de todos os que delas dependem”.
Reconhecendo “os avanços concretos” alcançados através do Ministério da Justiça, mencionou as obras de melhoria no edifício judicial do Porto Santo, a reabilitação do edifício da Ponta do Sol e a requalificação do Edifício 2000, no Funchal, que concentra vários juízos da Comarca.
Quanto ao Tribunal de Santa Cruz, lembrou que o concurso público ficou deserto, mas salientou o esclarecimento da Ministra da Justiça, Ana Júdice, de que “estão em curso as diligências para apurar o novo valor e relançar o procedimento para a concretização do projecto.”
A deputada questionou ainda o Governo sobre a reinstalação do Juízo de Família e Menores do Funchal a funcionar no Palácio da Justiça, defendendo que “é essencial que este serviço seja transferido para um edifício próprio, com todas as valências e condições adequadas às suas funções.”
No que diz respeito aos recursos humanos, Vânia Jesus reconheceu o empenho do Governo “na revisão e valorização da carreira dos oficiais de justiça”, concretizada no início deste ano, mas alertou para a falta de juízes e oficiais na Comarca do Funchal. “Há dezenas de madeirenses à espera de regressar à Madeira e é fundamental reforçar os quadros e abrir vagas específicas para a Região”, afirmou.
Vânia Jesus, na sua intervenção, apelou ainda a que o Ministério da Justiça avalie a melhoria do suplemento de fixação para os profissionais que exercem funções na Madeira, “ajustando-o ao custo de vida e às dificuldades de mobilidade”, como forma de atrair e fixar mais quadros judiciais na Região.
“Também na Madeira queremos uma Justiça que funcione com eficácia, próxima dos cidadãos e dotada de infraestruturas modernas e dignas”, sublinhou.
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
terça-feira, 4 de novembro de 2025
A perseguição ao ex-deputado José Manuel Coelho já vem de muito longe
Deputado madeirense que mostrou bandeira nazi foi detido preventivamente
O ex-deputado garante que quando foi julgado a primeira vez "nunca mais” distribuiu os panfletos, “mas testemunhas falsas compradas porque devem favores ao antigo presidente da Câmara de Santa Cruz, vieram fazer prova em tribunal", destaca.
Deputado madeirense que mostrou bandeira nazi foi detido preventivamente
Adianta que os mesmos documentos chegaram a circular no Funchal, "certamente distribuídos por outras pessoas". Esta situação é "um claro abuso do poder da justiça do PPD/PSD, com os tribunais subservientes ao regime", que viola a própria Constituição, acusa.
Deputado madeirense que mostrou bandeira nazi foi detido preventivamente
https://www.publico.pt/2009/05/19/politica/noticia/deputado-madeirense-que-mostrou-bandeira-nazi-foi-detido-preventivamente-1381537
José Pacheco Pereira e seu blog Ephemera recuperou o antigo blog Pravda apagado pelo tribunal fascista português
na foto de baixo temos o Dr. "Papadas" e Rui Faria o tubarão jardinista
Deputado prefere prisão a trabalho comunitário
O ex-deputado do PND Madeira, José Manuel Coelho, recusou, em audiência no tribunal de Santa Cruz, prosseguir o cumprimento da pena de trabalho comunitário a que foi condenado em 2003 pelo crime de difamação.
A juíza deste tribunal, Susana Mão de Ferro, ordenou a detenção de José Manuel Coelho para garantir que este compareceria em tribunal visto que havia faltado a uma notificação judicial para informar se iria continuar a prestar o trabalho comunitário como pintor na câmara municipal do Funchal ou preferia cumprir os três meses de prisão a que fora sentenciado há seis anos, que poderiam ser substituídos por uma multa a cinco euros por dia.
O ex-deputado suspendeu o trabalho comunitário quando assumiu funções parlamentares na Assembleia Legislativa da Madeira, cargo que já deixou de exercer no princípio deste ano, sendo substituído por Baltasar Aguiar.
José Manuel Coelho em 2003 foi condenado pelo crime de difamação, por distribuir panfletos denunciando alegados casos de corrupção do ex-presidente da câmara municipal de Santa Cruz e criticas ao PSD/Madeira.
O ex-deputado que exibiu a bandeira nazi no parlamento madeirense, justificou a sua decisão com o argumento de que estava a ser "alvo de perseguição politica por parte da juíza do tribunal da comarca de Santa Cruz", situação que solicitou ficasse registada em acta, acrescentando que "preferia cumprir a pena em trabalhos forçados na prisão".
Disse também em audiência discordar do mandado de captura, considerando desnecessário o recurso a este meio para garantir a sua presença naquela instância.
O tribunal de Santa Cruz remeteu uma decisão para depois do Ministério Público se pronunciar sobre as acusações do arguido à juíza responsável por este processo.
José Manuel Coelho voltou pela segunda vez à sala de audiências, para ouvir uma outra sentença de um processo crime, igualmente por difamação contra o mesmo autarca e a juíza Joana Dias, julgado pela juíza Rosa Aguiar Moura, cuja leitura ficou adiada para 4 de Junho devido à falta do relatório do Instituto de Reinserção Social.
Em declarações à agência Lusa, José Manuel Coelho, declarou: "eu estava a vestir-me para ir ao julgamento das 14:00 quando apareceram dois polícias com o mandado de captura. Acompanhei-os e fiquei na esquadra de Santa Cruz, onde acabei por almoçar com os dois agentes um magnifico bacalhau à Gomes de Sá".o pravda ilhéu
Aurelie Claudel

Agudiza-se a guerra entre o PS e o MPT, agora com o PSD pelo meio.foto arquivo/JOANA SOUSA |
É um duro contra-ataque de João Carlos Gouveia às acusações de João Isidoro. O presidente do PS sente que está a ser atacado na sua "honra e dignidade".
Isidoro diz que Gouveia há dois anos vem a acusar os funcionários públicos e os trabalhadores da Empresa de Electricidade de serem "corruptos e desonestos", o que resultara de "momentos de delírio" ou da falta de ideias por parte do líder do PS.
João Carlos Gouveia responde que o agora dirigente do MPT está, "de forma desonesta e arbitrária, a deturpar" as suas palavras. Ao DIÁRIO, Gouveia denunciou a existência de um número "residual" de funcionários públicos que, ao longo dos tempos, têm sido destacados para as campanhas do PSD. "Todos os funcionários conhecem colegas que foram destacados".
O presidente do PS diz que Isidoro age "ao serviço de Jaime Ramos e do PSD", o que já fazia quando ainda estava no PS. "Corruptos são os amigos do Isidoro, antes e depois dele sair do PS", e não os funcionários públicos.
João Carlos Gouveia diz mesmo que são "os contactos privilegiados do Isidoro quem na RAM promove a corrupção". Gente que lhe deu recursos financeiros ilegais, como o atestará um acórdão do Tribunal Constitucional.
Noutro momento das declarações ao DIÁRIO, Gouveia foi mais longe e apresentou um nome: "Quem o segurou e deu recursos financeiros de forma ilegal foi Jaime Ramos. Isidoro está ao serviço dele (...). Foi muito bem pago para fazer o que está a fazer."- O presidente do PS diz que o líder do MPT "deve muitos favores ao Jaime Ramos, pelo resto da sua vida".
João Carlos Gouveia exemplifica o serviço prestado por Isidoro ao PSD, com a "deturpação" a propósito de quem é corrupto na Madeira e ao transferir para o Instituto do Vinho as acusações que o PS faz a Manuel António Correia e a Jardim, a propósito dos problemas dos viticultores.
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
O Rodrigues quer é bispos à volta dele. É o fascista típico
A presença dos altos dignatários fascistas da Igreja é a garantia de um manancial inesgotável de votos. Os tipos do CDS e do PSD abençoados pela Igreja na ilha da Madeira, podem roubar à vontade porque nada mesmo nada lhes acontecerá! São todos santificados!
José Manuel Rodrigues enaltece papel da comunicação social da Igreja
O secretário regional de Economia recebeu, hoje, em nome do presidente do Governo Regional da Madeira, os bispos de Portugal e de Espanha que participam no Encontro Ibérico das Comissões Episcopais de Comunicação Social, que decorre no Funchal até à próxima quarta-feira.
Trata-se de um encontro que “acontece todos os anos para trocar opiniões sobre as formas de melhorar a comunicação eclesial”, começou por explicar D. Nuno Brás, Bispo do Funchal. Este ano, o tema em debate é "A linguagem na comunicação eclesial", retomando a necessidade criar sintonias entre todos os públicos, nomeadamente no contexto da inteligência artificial.
O secretário Regional da Economia deu as boas-vindas à Madeira de todos os participantes, explicando que o presidente do Governo teve de ir a Bruxelas para tentar negociar o Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia, onde a proposta para as regiões ultraperiféricas portuguesas e espanholas aponta para cortes nos fundos de coesão, para “beneficiar investimentos na área da defesa e da segurança”, referiu José Manuel Rodrigues.
Perante os bispos, o governante explicou que, face à tensão mundial, “até entende que o investimento deva ser feito, mas sem prejudicar o combate às desigualdades sociais, à pobreza e à coesão social das regiões mais pobres da União Europeia, como as regiões insulares e ultraperiféricas”.
José Manuel Rodrigues enalteceu a importância do trabalho dos bispos que lidam com a comunicação social. “É com gosto que tenho visto uma presença muito assídua, persistente e bem feita nas redes sociais por parte da Igreja Católica “, vincou o secretário da economia. “Apraz-me registar, porque acho que é um caminho que a igreja durante muitos anos terá, porventura, esquecido, mas que nos últimos anos ganhou uma força muito grande”, concluiu.
Anualmente, os responsáveis pelo sector das comunicações sociais nas conferências episcopais de Portugal e Espanha encontram-se para dialogar sobre projetos em curso em cada um dos países. No Funchal vão partilhar desafios e debater novas estratégias de comunicação.
Tropas madeirenses que partiam para o Iraque em 2018 são protegidas por uma imagem de nossa Senhora do Monte. A Igreja abençoa a guerra!https://madeira.rtp.pt/sociedade/militares-madeirenses-partem-para-missao-no-iraque/
Funeral do fascista Salazar no Mosteiro dos JerónimosA Igreja benzia as tropas que partiam para a guerra colonial.
A Madeira é uma ilha politicamente cercada por interesses. (mas nas eleições o povo madeirense sanciona tais práticas dando votos em abundância ao PPDê)
Afinal há números! Que surpresa. Depois de anos a ouvir falar de "estudos técnicos", "avaliações complexas" e "modelos económicos", eis que alguém se lembra de que já existiam... números reais. Daqueles que não se inventam numa consultora amiga, nem se ajustam ao "gosto do freguês" - expressão tão perfeita que devia vir impressa no brasão do Governo Regional.
Esses números — coitados - já demonstravam a viabilidade da linha marítima mista, de carga e passageiros, nos tempos em que a Naviera Armas ainda navegava com rumo. Mas claro, isso não convinha. Viável demais, talvez. E um projeto que funciona sem precisar de favores e com transparência... bem, isso aqui é quase subversivo.
O problema é que certos governantes têm alergia a factos. Preferem "estudos encomendados", com conclusões à medida e orçamentos generosos. É uma espécie de arte moderna da governação: quanto mais caro o relatório, mais inútil o resultado.
E depois vêm a público, com aquele ar solene, dizer que "os números não sustentam o projeto".
Pois claro, não sustentam - quando os números são os que vocês inventam no gabinete.
Entretanto, a linha marítima que podia ligar Madeira e continente de forma estável e digna fica eternamente "em análise". Um barco fantasma a navegar nas águas turvas da política regional.
Mas não desesperemos: quando houver novo "estudo independente" a custar mais umas centenas de milhares, talvez se descubra novamente que afinal... a linha era viável. Só que já não dá jeito nenhum.
No fundo, é sempre a mesma história: os números existem, mas os senhores preferem navegar à vista - desde que o horizonte seja o da conveniência.
A Madeira é uma ilha politicamente cercada de interesses.
Os números estão aí - claros, registados, estudados. Mostram que uma linha marítima mista entre a Madeira e o continente é viável, sustentável e até lucrativa nos primeiros anos de operação. Mas, misteriosamente, o Governo Regional finge que não os vê. Prefere encomendá-los de novo, embrulhados em relatórios pomposos, até que as conclusões fiquem "convenientemente ajustadas".
É o velho truque: quando os factos incomodam, muda-se o estudo. Quando o resultado não convém, inventa-se uma dúvida técnica. Assim se mantêm décadas de promessas, anúncios e desculpas - tudo menos uma ligação marítima real e permanente.
E claro, por trás de cada adiamento há sempre quem tenha muito a ganhar com o imobilismo. O monopólio aéreo agradece, o negócio das cargas do Luís Miguel de Sousa continua controlado e os madeirenses ficam a ver navios — literalmente.
O mais curioso é que Luís Miguel de Sousa gosta de se apresentar como "defensor da Madeira", mas que parece temer qualquer projeto que possa dar ao povo verdadeira autonomia. Podem ter mansões restauradas, com péssimo gosto, mas o respeito do povo, esse, não se compra com betão nem com favores. Luís Miguel de Sousa é o inimigo da Madeira n°1.
(Análise do nosso colaborador Emanuel Bento)
domingo, 2 de novembro de 2025
Noam Chomsky fala sobre a imprensa controlada pelo poder político
O menino que tirou o Brasil do mapa da fome
Paulo Morais, critica com razão a lei da difamação mas deixa de fora o ataque necessário às magistraturas fascistas que em Portugal aplicam a lei
Ajuste directo contra o "respeitinho"
Governo do Rio promove maior chacina policial da história do Brasil
Governo do Rio promove maior chacina policial da história do Brasil
Na maior chacina cometido pela polícia na história do país, foram ao menos 132 pessoas mortas, muitas delas com sinais claros de execução sumária ou de que estavam rendidas. Pelo menos 74 corpos foram recuperados pelos próprios moradores nas ruas e na mata que circundam os bairros. Além destas pessoas, outras dezenas ficaram feridas, incluindo um moto-taxista, uma mulher que estava na academia e uma pessoa em situação de rua. Isso é, na prática, a continuação de uma política de extermínio contra nossa população periférica que vive em clima de guerra.
“Eu não dormi, eu tô acordada até agora porque os corpos estão sendo deixados aqui na praça perto de casa. E não para de chegar, não para de chegar, gente morta e os familiares gritando, gritando quando reconhece a pessoa e os corpos. Eles torturaram os corpos dos meninos que estavam na mata. Gente faltando um pedaço da cabeça, faltando metade do rosto, com dedo quebrado. a perna pendurada e eles torturaram muito os meninos que estavam na mata.”, afirmou uma moradora do Complexo da Penha.
Diferente do que a grande mídia burguesa e o estado colocam como uma operação vitoriosa, com a apreensão de cerca de 100 fuzis, 81 presos e a morte de mais de uma centena de pessoas, os moradores encaram essa operação é mais uma chacina contra o povo trabalhador.
Enquanto isso, a população estava presa, com medo e sem saber o que fazer, no transporte coletivo assistindo vídeos, fotos e relatos da “megaoperação”. Durante a operação todas a universidades fecharam, o comércio de pelo menos 20 bairros foi paralisado, 200 linhas de ônibus afetadas, duas vias expressas e uma BR fechadas, e postos de saúde em várias partes da cidade não puderam atender pacientes.
Como forma de justificar isso, a estrutura da Polícia Militar reforça esquematicamente o pensamento de que “bandido bom é bandido morto”, enquanto os maiores criminosos da nossa Pátria são justamente os comandantes das corporações militares e seus apoiadores econômicos. Enquanto o fascista Cláudio Castro e seus milicos comemoram a morte de inocentes, a periferia amarga mais uma vez a morte de seus filhos que sequer tem acesso à uma educação, saúde e saneamento básico.
A proposta Governador Cláudio Castro é intensificar a política de morte da nossa população, promovendo a dita “megaoperação” que acabaria com as organizações criminosas. Porém, o que vemos na prática é mais dor, luto e sofrimento daqueles que sequer tem acesso a moradia digna.
Genocídio nas favelas
O genocídio dentro das favelas do rio de janeiro já não é novidade a toda população, ano após ano políticos se elegem no estado do rio com o discurso de que o estado precisa acabar com o crime organizado e que apenas o investimento na polícia poderá trazer a tão sonhada segurança para toda popular, mas que na pratica esse argumento não se sustenta.
Nos últimos 5 anos (2020-2025), 6.024 pessoas foram mortas por intervenção policial militar no Estado do Rio de Janeiro – dados do Instituto de Segurança Pública do RJ. Dentre esses, diversas crianças vítimas das tais balas perdidas que ceifam nossa juventude negra e periférica, é o caso do Kauã Vítor Nunes Rozário, 11 anos, Kauê Ribeiro, 12 anos, Ágatha Félix, 8 anos, João Pedro Matos Pinto, 14 anos.
Esse resultado não é um erro da política pública, pelo contrário, é o sucesso de um projeto político que prevê a morte da população negra e trabalhadora como solução da crise na segurança pública. Prova disso é a fala do prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), após a operação “O Rio não pode ficar refém de grupos criminosos”, ignorando as dezenas de mortos e dizendo que a cidade não pode parar.
Há pelo menos 40 anos o Rio de Janeiro é assolado com milhares de operações policiais, ao todo do inicio de 2007 até agosto de 2024 foram mais de 22.000 operações policiais apenas no Rio de Janeiro, segundo a pesquisa “Novos Ilegalismos” da UFF, e de todas as pessoas mortas nessas operações cerca de 84% são pretas.
Mas lembremos que as maiores apreensões de fuzis da história do Rio foram no Méier (117 fuzis na casa de um amigo do Ronnie Lessa), em uma loja em Nova Iguaçu (68 fuzis e 12 revólveres), no Galeão (60 fuzis vindas dos EUA). E a maior operação contra o crime organizado no país foi na Faria Lima, centro financeiro da burguesia brasileira. Nenhuma delas em favela. Nenhuma delas disparou um tiro, Mas a favela é sempre tratada como território inimigo.
Segundo uma moradora da do complexo do alemão, “às 4 da manhã já se escutava os tiros, pareciam intermináveis, eles atiravam tanto até derrubar paredes, os moradores começaram a gritar que só tinha inocente e eles riam da gente, o meu quintal está ensanguentado e eu nem sei de quem é, algumas pessoas decidiram fazer uma passeata quando amanheceu o dia mesmo no meio dos tiros porque já tinham certeza que iam morrer mesmo e os vídeos estão ai que não deixa nenhum morador mentir”
Para o governador a operação está sendo um sucesso pois cumpre o seu objetivo, matar o povo trabalhador e oprimir a população da cidade enquanto a burguesia lucra com cada morte, o único esquecimento deles é que o povo se revolta e se organiza, a construção de uma nova sociedade está mais perto do que nunca e que apenas quando o povo for poder que poderemos ter uma política de segurança pública que pense a vida e não a morte.
sábado, 1 de novembro de 2025
Adelino Camacho o comissário do Regime e seu artigo de opinião!
Olha rapaz vai dar uma volta ao bilhar grande com o teu artigo de opinião! Vens defender os bófias não é Verdade? Olha que os teus companheiros não defendem qualquer cidadão dos delinquentes, apenas servem para aplicar multas e extorquir dinheiro aos cidadãos que trabalham.
Olha junta-te aos bófias do BOPE que no Rio de Janeiro assassinaram 130 pessoas a maioria delas nem eram traficantes ou criminosos. Vai para lá com eles e leva os teus companheiros todos para lá!
Diz aos teus amigos bófias que se não estão bem que arranjem outro trabalho. Já ganham o suficiente para o que fazem. A maior parte deles são militantes e votantes no partido CHEGA. Teus companheiros só servem para a aplicação de multas e extorsão de dinheiro aos cidadãos. A PSP assim como a GNR deveriam ter sido extintas quando se deu a revolução de Abril .
A PSP é uma força fascista oriunda do Estado Novo, tal como a PIDE de sinistra memória, e a Legião Portuguesa.
Não foi extinta por uma desatenção dos capitães de Abril!
«Quando a polícia tem medo de agir»
Entre julgamentos mediáticos, rivalidades institucionais e promessas políticas por cumprir, a PSP atravessa um dos períodos mais difíceis da sua história recente. O mal-estar é real e o silêncio nas esquadras já não é sinal de tranquilidade, mas de desânimo. É tempo de proteger quem nos protege.
Nas últimas semanas, a PSP voltou a ser notícia pelas piores razões. O julgamento do agente acusado da morte de Odair Moniz, a disputa pública com a Polícia Judiciária (PJ) em torno de uma grande apreensão de droga e o crescente descontentamento interno compõem um quadro preocupante para uma instituição essencial ao Estado de Direito.O caso do agente que disparou no Bairro da Cova da Moura tornou-se um julgamento mediático antes de o tribunal o ouvir. A sentença foi proferida nas televisões e nas redes sociais, onde se discutem intenções e condenações. O agente, de 28 anos, pediu desculpa à família da vítima, mas afirmou ter acreditado estar em perigo. A sua palavra, porém, parece já não contar. Em Portugal, o uniforme pesa mais do que os factos. Quando o arguido é polícia, a presunção de inocência desaparece.
Mais inquietante é a rapidez seletiva da justiça. Há processos que demoram anos, mas quando o visado é um agente da PSP, tudo se apressa. O sistema parece querer mostrar serviço, talvez para satisfazer a opinião pública. O resultado é uma justiça desigual: célere para o polícia, morosa para o cidadão comum. “Coitado, vai apanhar por tabela”, ouve-se nas esquadras.
A isto soma-se a rivalidade entre forças do Estado. A operação que resultou na apreensão de quase seis toneladas de haxixe, anunciada como a “maior de sempre” da PSP, deveria ter sido um motivo de orgulho nacional. Mas transformou-se num episódio de desentendimentos com a PJ sobre falhas de articulação. Aos olhos do público, as forças policiais parecem competir por protagonismo em vez de cooperar contra o crime.
O impacto destes episódios faz-se sentir dentro da PSP. De norte a sul do país, incluindo as ilhas da Madeira e dos Açores, muitos agentes admitem sentir medo e frustração. “Mais vale estar cego, surdo e mudo do que fazer seja o que for, porque o culpado é sempre o polícia”, ouve-se com frequência.
Esta frase resume o estado de espírito de uma classe cansada, que enfrenta falta de efetivos, desgaste psicológico e desconfiança social. Instala-se uma perigosa cultura de retração: agentes que hesitam, que evitam intervir, que se protegem da acusação em vez de protegerem o cidadão.
Mas este silêncio é um perigo coletivo. Quando o medo substitui a ação, quem perde é a sociedade. A criminalidade não abranda porque a polícia se cala; pelo contrário, ocupa o espaço deixado vazio. Se o agente hesita, o criminoso avança. E quando a PSP se retrai, o país fica mais vulnerável.
É neste contexto que se aproxima a reunião entre a ASPP, o maior sindicato da PSP e o MAI, marcada para 28 de novembro. As expectativas são baixas. O principal motivo de descontentamento é o acordo firmado com o anterior Governo, que prometia corrigir desigualdades e melhorar as condições da PSP, um compromisso que permanece por cumprir, apesar de o atual executivo ser, na prática, o mesmo.
Caso a reunião não traga resultados, os polícias poderão regressar à rua em protesto, exigindo o cumprimento do que foi acordado. Não se trata apenas de salários, mas de dignidade e reconhecimento. Uma força policial desmotivada e sem apoio é uma ameaça à segurança de todos. É tempo de afirmar o óbvio: proteger a polícia é proteger o Estado de Direito.
Proteger não é encobrir abusos, mas garantir condições, apoio e confiança para agir. É assegurar que a justiça é igual para todos e que o poder político não se refugia no silêncio das esquadras. Portugal precisa de uma polícia respeitada, próxima e eficaz, não de uma polícia desanimada e receosa.
Quando o Estado não cumpre o que promete e a sociedade condena os seus polícias antes de os julgar, perde-se mais do que autoridade: perde-se segurança e confiança. E, nesse dia, não é só a polícia que fica desprotegida, é o país inteiro.
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