Miguel Albuquerque vai adquirir o espólio artístico do artista plástico António Aragão Correia (já falecido). Aragão Correia era um homem de esquerda quando se deu o 25 de Abril (mas segundo Rui Nupomoceno nunca pertenceu ao Partido Comunista Português).Em 1976 era redactor de um jornal clandestino organizado pelo Rui Nepumoceno e outros dois camaradas. O jornal tinha por título "O LIXO". Com a colaboração de António Aragão foram impressos 3 numeros apenas. Eram feitos na gráfica do partido, na rua da Carreira.
O fascista Alberto João, logo que viu aquele "perigoso" jornal fez logo queixa na Polícia Judiciária que não perdeu tempo e fez uma busca no local de trabalho de António Aragão Correia, que na altura era o presidente do então chamado Arquivo Distrital do Funchal que funcionava na rua da Mouraria na cidade do Funchal.
Aragão tornou-se suspeito, traído pelo seu conhecido estilo de escrita, bem conhecido pelo fascistóide Alberto. A polícia Judiciária, felizmente para Aragão Correia nada encontrou de suspeito.
Mas Aragão Correia ficou imensamente assustado e nunca mais quis saber de prosseguir com a colaboração ao jornal clandestino. Referiu esta tarde, Rui Nepomuceno ao nosso colaborador José Manuel Coelho que o visitou esta tarde no seu domicílio. Ao PSD de Albuquerque ajusta-se muito bem esta crítica do Jesus de Nazaré aos fariseus, há 2015 anos atrás:
“Ai de vocês, porque edificam os túmulos dos profetas, sendo que foram os seus próprios antepassados que os mataram.» (S.Lucas 11:47)
Espólio do artista plástico António Aragão Correia, vai ser adquirido pelo Governo Regional (ver Diário)
O comendador Rui Nepomuceno
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