terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Coisas que hoje são banais em termos de direitos dos trabalhadores são, inegavelmente, conquistas do socialismo.

 “O fascismo é sempre uma possibilidade a que a burguesia ‘liberal’ recorre, para defender os seus interesses de classe.”

“Liberalismo” e fascismo

  O português Seixas da Costa questionou na sua conta no Twitter aqueles que equiparam a extrema-direita à extrema-esquerda, lembrando certeiramente que a extrema-esquerda não é racista, xenófoba e homofóbica. Por uma dessas associações de ideias difíceis de explicar (ou talvez não), ocorreu-me uma questão que que me inquieta de maneira recorrente: as relações entre o “liberalismo” e o fascismo. Lembrei-me de uma entrevista do grande intelectual Antônio Cândido, crítico literário e pensador fundamental do Brasil do século XX, ao jornal O Estado de São Paulo, em 2017. Ele começou com uma afirmação incomum:
 “Eu acho que o socialismo é uma doutrina totalmente triunfante no mundo. E isso não é um paradoxo.” Para fundamentar essa afirmação, Cândido, depois de observar que o capitalismo e o socialismo “nasceram juntos, na Revolução Industrial”, começou por lembrar como era o capitalismo nos seus primórdios: “Os operários ingleses dormiam debaixo das máquinas e eram acordados de madrugada com o chicote do contramestre. A indústria era assim” (para confirmá-lo, acrescento eu, leia-se Dickens, entre outros). “Aí começou a aparecer o socialismo”, pontuou, “para começar a lutar pelos interesses dos operários”. O que é que Antônio Cândido chamava de “socialismo”? “Comunismo, socialismo democrático, anarquismo, cristianismo social, cooperativismo... tudo isso”, respondeu ele ao Estado de São Paulo.
 “Esse pessoal começou a lutar para o operário não ser mais chicoteado, depois para não trabalhar mais do que 12 horas, depois para não trabalhar mais que dez, oito; para a mulher grávida não ter de trabalhar, para os trabalhadores terem férias, para ter escola para as crianças”, referiu. Rótulos à parte, e observadas as lições da História (por exemplo, o descalabro do modelo estalinista de socialismo), temos de dar razão a Antônio Cândido: coisas que hoje são banais em termos de direitos dos trabalhadores são, inegavelmente, conquistas do socialismo. Todas essas conquistas estão em perigo, devido às mudanças ocorridas no mundo nas últimas quatro décadas. 
 A transformação do capitalismo produtivista em capitalismo financeiro-tecnológico está a mudar drasticamente as relações entre o capital e o trabalho, engendrando um fenómeno que alguns designam por “uberização da economia”. Como resultado, aumenta cada vez mais o fosso entre os mais pobres e uma minoria de ultrabilionários, à custa dos ganhos obtidos, sobretudo, graças a aplicações financeiras, enquanto os direitos dos assalariados são literalmente “atacados” (a precarização e fragmentação da mão-de-obra é um indício dessa nova realidade, mas há muitos outros). Essas e outras transformações, como certos efeitos dúbios da globalização (deslocalização industrial, imigração, etc.), não são alheias ao crescimento, em todo o mundo, da extrema-direita, do autoritarismo e das tendências teocráticas, assentes na aliança entre a política e o conservadorismo e fundamentalismo religioso de todos os matizes. 
  Esse “caldo” inquietante e perturbador tem um nome: fascismo. Acontece que a luta contra todas essas tendências está longe de ser unânime. A observação de Seixas da Costa com que abri este texto faz-nos recordar a todos a existência de certas correntes atuais, que se proclamam liberais, mas que o são principalmente no plano económico, não hesitando em ignorar o liberalismo social, moral e até político, quando julgam em perigo, justificadamente ou não, os seus interesses económicos. A equiparação entre extrema-direita e extrema-esquerda feita por esses setores é um exemplo disso.
  A terminar, reafirmo algo que tenho dito várias vezes: o fascismo é sempre uma possibilidade a que a burguesia “liberal” recorre, para defender os seus interesses de classe.
  A quem tiver dúvidas, aconselho que se pergunte o que explica a autêntica “tomada” do Partido Republicano americano pelo trumpismo; o desaparecimento da direita democrática no Brasil; e os resultados da última sondagem em Portugal sobre as preferências partidárias dos cidadãos.
Escritor e jornalista angolano Diretor da revista África 21


José Milhazes mete tudo no mesmo saco :Marx, Lenin, Estaline, Hitler e Putin

 É um historiador farsante que pago pelos homens do grande capital tenta denegrir o socialismo e reescrever a história: Esteve a estudar à borla na antiga União Soviética e agora diz mal do Socialismo. Um trânsfuga que já não engana ninguém. (nota da redacção do Pravda)

 José Milhazes, jornalista e historiador, tem um conhecimento profundo da política e da história da Rússia, país onde viveu durante 1977 e 2015. À VISÃO BIOGRAFIA traça o perfil de Estaline, compara-o com Lenine, Putin e Hitler, e não hesita em dizer que "a desestalinização ainda não acabou"
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O vereador João Rodrigues da CMF vem disciplinar as esplanadas da cidade do Funchal, 10 anos depois do vereador Gil Canha do PND o ter feito sem sucesso

 


 O insucesso desta intervenção do então vereador Gil Canha deveu-se à pressão do Luís Miguel de Sousa junto do presidente da câmara da altura, o prof. Paulo Cafofo, que decidiu de imediato retirar os pelouros ao vereador Gil Canha por causa das medidas de reorganização das esplanadas. 
 Aqui começou de facto o desmoronamento da Coligação Mudança, uma vez que o traidor Cafofo se aliou ao grupo Sousa e vendeu ao adversário todos os seus companheiros de luta que acreditaram numa verdadeira mudança na política madeirense. 

 Gil Canha foi perseguido na CMF pelo vira-casacas acima citado, vendido aos interesses do empresário, Luís Miguel de Sousa.

  Gil Canha tinha empreendido nessa altura uma operação de reorganização das esplanadas dos estabelecimentos de restauração nas ruas da cidade do Funchal que abusivamente colocavam em perigo os transeuntes que circulavam pelas ruas da baixa da cidade, nomeadamente na rua de Santa Maria , no largo do Corpo Santo e também na rua da Carreira e na Avenida Arriaga, uma vez que as mesmas ocupavam todos os passeios e espaços pedonais da cidade, impedindo a passagem dos transeuntes ou até mesmo as equipas de bombeiros que por lá tivessem de circular para acudir a qualquer situação de emergência.

 O ponto da discórdia entre Gil Canha e Paulo Cafofo, deveu-se na altura, à pressão de Luís Miguel de Sousa. Que foi despoletada quanto o vereador Gil Canha mandou o Sousa desocupar um beco no largo dos Varadouros do qual se tinha apropriado abusivamente para montar um restaurante com esplanada, sem que para isso tenha sido licenciado por parte da CMF.

 O actual  vereador do urbanismo, arquiteto João Rodrigues, eleito pelo PSD, vem retomar uma luta antiga que foi iniciada há 10 anos atrás pelo ex-vereador Gil Canha. 
 Apesar do atraso, achamos correta esta iniciativa do Sr. vereador João Rodrigues.   Esperamos que não seja afastado do pelouro por pressão do monopolista Sousa, tal com sucedeu há dez anos atrás com o vereador Gil Canha. Boa sorte para o arquiteto Rodrigues.


O PPD/PSD vai provar do seu próprio veneno: O Pedro Calado vai ser processado por difamação

 Anos e anos a processar adversários políticos por difamação e a silenciá-los através da cobrança de pesadas indemnizações decretadas pelos juízes fascistas dos tribunais da Madeira agora  chega a vez do feitiço se virar contra o feiticeiro.

  Pedro Calado é acusado pela Coligação Confiança do crime de difamação agravada. Se for condenado  vai ter de abrir os cordões à bolsa e pagar uma pesada indemnização à Coligação Confiança no Funchal.  Mas como sabemos que os senhores juízes, estão aqui na Madeira todos  feitos com o PSD; nada vai acontecer ao actual presidente da CMF. 

 O pardalão vai ser logo absolvido vocês vão ver! A juíza do regime vai ficar com o processo e vai  absolvê-lo. Se for qualquer outra o resultado será invariavelmente o mesmo!


Uma das madames da comarca da Madeira que irão absolver o Pedro Calado. Viva à nossa Justiça na mamadeira! 
Cuidado  que os tipos são Órgãos de Soberania e têm poder. Bico calado!

A propósito da visita de Durão Barroso à Madeira escreve com muita lucidez a ex-deputada madeirense Raquel Coelho

 


LEMBRETES

«Não é só a Rússia que é má.

O antigo primeiro-ministro, ex-presidente da Comissão Europeia e famoso ex-maoista, Durão Barroso, esteve a semana passada na Madeira numa conferência. O encontro realizou-se no Savoy Palace e marcou o ponto de partida do que me parece ser uma putativa candidatura presidencial, promovida pelo PSD/Madeira.

Após a fornada de “ilustres” políticos que o PS tem nos proporcionado na República, era só o que nos faltava, ter o PSD/Madeira a apoiar Durão Barroso a Presidente da República. Seria a cereja em cima do bolo.

O indivíduo é evitado nas hostes nacionais e europeias - nas costas de África é recebido de braços abertos. Tem lógica. Só mesmo a nossa ilhota para albergar um evento desta natureza.

Caiu em desgraça, desde a polémica nomeação para chairman da financeira multinacional Goldman Sachs, pouco tempo depois de ter deixado o cargo de Presidente da Comissão Europeia, em 2016. A contratação foi particularmente escandalosa tendo em conta o papel desempenhado pelo banco na crise financeira de 2008 e na dívida grega. O caso levantou um problema ético e um grave conflito de interesses no coração da União Europeia.

Durante a visita, como não podia deixar de ser, foi questionado sobre o ataque da Rússia à Ucrânia e em vez de evitar falar no assunto. Até porque o tema deveria ser evitado a todo o custo por razões óbvias. Responde que "o mundo não é o mesmo desde 24 de fevereiro de 2022", condenando a Rússia por iniciar uma guerra injustificada sobre um estado soberano. O que deveria ter dito é que o mundo também não é o mesmo desde 16 de Março de 2003, ocasião em que estendeu a mão a George W. Bush, presidente dos Estados Unidos, Tony Blair, primeiro-ministro do Reino Unido, e José Maria Aznar, líder do governo espanhol para a criminosa intervenção no Iraque.

Com a Cimeiras das Lajes, nos Açores, Portugal ficou irremediavelmente ligado à decisão de avançar com uma guerra, com base numa mentira, alegando a existência de armas que nunca existiram. Um embuste para justificar a intervenção militar naquele país. Numa guerra, no qual morreram meio milhão de pessoas.

Sim, não é só o Putin que é mau, também temos a nossa quota parte em crimes de guerra.


Somos mesmo maus

Igualmente mau, nestes últimos dias, foi desfecho do processo das vítimas da queda da grua no Laranjal, durante o aluvião do 20 de Fevereiro de 2010. A empresa construtora do viaduto e o Governo Regional foram ilibados do pagamento de quaisquer indemnizações às vítimas, porque o acidente se deveu a um desastre natural. A culpa foi das inclemências da natureza e as famílias das cinco pessoas que morreram ficam sem direito a qualquer indemnização pela perda dos seus entes queridos, por decisão do tribunal. Outro caso chocante, foi o da senhora, Rosa Silva, que viu a sua perna amputada, fruto de um erro médico durante uma cirurgia para colocar uma prótese no joelho no hospital Dr. Nélio Mendonça. A paciente, incrivelmente, acabou impedida de pedir a indemnização por morte do médico e até hoje nunca foi ressarcida pelo SESARAM. Por situação semelhante, foi uma mulher indemnizada pelo Hospital Garcia de Orta, em cerca de 400 mil euros. Pergunto-me para que servem os seguros se depois não são obrigados a cobrir estas fatalidades, independentemente, se foi responsabilidade de uma entidade ou da mãe natureza. Hoje, foram estas pessoas, amanhã, pode ser qualquer um de nós. São casos como estes que me recordam o quão perto estamos de África e longe da Europa civilizada.»

https://www.jm-madeira.pt/opinioes/ver/7247/Lembretes


segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Querem acabar com o Estado Social na Madeira votem no CHEGA ou então no Buda madeirense do IL. Ele agradece!

 Votem votem neles e depois queixem-se!

https://www.correiodamadeira.com/2023/01/fraca-gente-magrinhos-de-pobreza-pela.html


 Querem acabar com as pensões e reformas de sobrevivência, assim como também o fim do subsidio do desemprego assim como o RSI (Rendimento Social de Inserção), o complemento social para idosos, o salario mínimo, o combate às baixas reformas e ao serviço Regional da Saúde deixando o mesmo de ser ser tendencionalmente gratuito para ser inteiramente pago através de Seguros de Saúde só ao alcance de quem pode pagar tal como se verifica nos EUA o paraíso do liberalismo que deslumbra estes senhores sacerdotes do liberalismo tipo Margaret Thatcher.
 Aqui temos o sr. Duarte Gouveia, filho do antigo deputado, sr. Gregório Gouveia, do PS Madeira, que esteve muitos anos em deputado na ALRAM e nunca abriu a boca para nada nem sequer para falar pela Calheta de onde é natural. Aquilo foi só mamar e encher a algibeira a custa dos tontinhos da Silva que lhe deram o seu voto em mandatos consecutivos. 
 Agora o filhote pendeu para o partido queque da direita para ver se arranja tachinho na Assembleia afim de levar boa vida sem trabalhar tal como o papá dele também fez. Há povo enganado!
Sr. Gregório Gouveia

O Sousa dos Portos como sabe que o Buda não ameaça os seus interesses por isso deixa-o escrever à vontade todas as semanas no seu matutino sustentado com o dinheiros dos contribuintes madeirenses

domingo, 29 de janeiro de 2023

Sérgio Marques desmascara o "padre/cardeal" Ricardo Oliveira na sua página do facebook

 

«O Director do Diário de Notícias no seu último editorial, publicado faz hoje uma semana, para além de mentir, lança insinuações torpes e vis sobre a minha pessoa que não posso deixar passar sem resposta. No seu arrazoado escreve, a dada altura, que detenho " valores [patrimoniais] que geram estranheza pela dimensão, associada a quem sempre viveu da política ".
Para além de lançar a suspeita sobre a proveniência do meu património, mente objetivamente quando refere que eu sempre vivi da política. Desmemoriado, esqueceu que fui funcionário público e assalariado do sector privado, para além de ser sócio numa empresa familiar que tem desenvolvido projectos bem sucedidos, na área do alojamento local e do imobiliário. E nenhum dos quais, sublinhe-se, envolvendo a Região como parte.
Acresce que, felizmente, a minha mulher sempre teve posses e rendimento diversificado, próprio e significativo.
Posso justificar a origem de cada cêntimo do meu património.
Verei se o dito jornalista tem a hombridade de se retratar e pedir desculpa pela baixeza das suas afirmações.
Aproveito para informar a bem da verdade e do esclarecimento que eu, ou qualquer dos meus familiares, não detenho, total ou parcialmente, clínicas de saúde, rent-a-cars, restaurantes, agências de mediação imobiliária, empresas de marítimo-turísticas ou hotéis, ou sei lá mais o quê, que já me chegou ao conhecimento, numa verdadeira espiral de desinformação e fake news.
Nota 1
O diretor do DN local revela ser, também, um verdadeiro catavento. Na rubrica "Boa Noite" de 19 de janeiro, classifica a minha renúncia ao mandato de deputado como um bom exemplo, a par do sucedido com Pedro Nuno Santos ou Jerónimo de Sousa. Três dias depois, no editorial de domingo, qual bulldog cheio de vontade de estraçalhar, já considerava a renúncia como um desrespeito institucional.
Um cavalheiro cheio de coerência.
Nota 2
O mencionado diretor refere igualmente que a minha renúncia ao mandato nada tem de original. Escreve que algo semelhante se passou quando não aceitei integrar a lista de candidatos do PSD ao Parlamento Europeu por ter, alegadamente, recusado o sexto lugar quando queria ser terceiro na lista. Mais uma falsidade! O lugar que foi oferecido ao PSD/M foi o oitavo, então tido como não elegível, dado que a expectativa de 8 mandatos para o PS e 7 para PSD apenas foi invertida pelo excelente desempenho do cabeça de lista, e então líder parlamentar, Paulo Rangel. Tal significaria que a Madeira estava em risco de perder, pela primeira vez, a fundamental representação na Europa, o que como madeirense e autonomista não poderia aceitar. E a dada altura senti-me estranhamente só nessa luta pela defesa da nossa voz. Em boa hora tomei tal atitude de desapego, pois foi a forma da Região, através da lista do PSD, ter garantido um "seguro" quinto lugar, atribuído ao meu companheiro Nuno Teixeira.
Naturalmente, porque preservo a elevação dos processos, confesso que não me agradou ter sabido desse inadmissível lugar, dificilmente elegível, através da comunicação social e não pela boca do Presidente do Partido. Caso tivesse existido uma integridade formal dos processos, e se tal não colocasse em causa a representatividade da Madeira, aceitaria porventura ser o último suplente da lista.
Tal como sempre me ensinaram a respeitar a dignidade de cada uma , mas igualmente a não abdicar da defesa da minha própria dignidade.»


Artigo do padre Ricardo escrito à meia noite sob o efeito dos vapores do álcool:



sábado, 28 de janeiro de 2023

“Há um núcleo de corrupção no centro do regime democrático em Portugal, que captura a política, a finança, a economia e partes importantes da Justiça”

 Toda a investigação contida em A Teia do Banif foi feita em grande parte através da consulta das investigações judiciais de vários processos e demonstra que existe “ineficácia do poder judicial na acusação e condenação dos responsáveis”.



O dr. Moedas, essa espécie de matraquilho falante

 

O dr. Moedas, essa espécie de matraquilho falante, dana-se por aparecer – é algo que lhe está no sangue, aquilo é mais forte do que ele. E então, se por perto houver uma câmara, ou mesmo um simples holofote, é certo e sabido que o pequeno e insaciável edil logo se porá em bicos de pés, debitando os habituais lugares-comuns, quase sempre rematados com uma daquelas frase-efeito, o tal ‘soundbyte’, que alguém diligente e oportunamente lhe soprou antes ao ouvido.

Saltitão como é, desta feita o dr. Moedas apareceu, pela mão da D. Cristina, numa Altice Arena cheia que nem um ovo. Subiu ao palco, não falou das cheias, tão-pouco tocou nas alterações climáticas, e muito menos no estado desleixado da sua cidade. Nada disso: perante um pavilhão a abarrotar, desta vez o nosso alcaide preferiu falar de outras coisas, e numa espécie de prédica digna de pastor de uma qualquer iurd, preferiu falar-nos do Bino, o seu professor lá em Beja que era ‘gay’ e que se fartou de lhe ensinar coisas; do pai, coitado, que parece que emborcava uns canecos valentes; dos tipos de Harvard a quem bastou um telefonema para perceberem que estavam perante um génio; e até para se queixar – imaginem! –,  quase de lágrima a escorrer pela facies, de nunca ter tido uma bicicleta.

O pavilhão, ou seja, o povo, como é óbvio, rejubilou – aplaudia guloso todo e qualquer dos muitos lugares-comuns que o nosso edil apresentava como se fosse a coisa mais inteligente do mundo, assim como que ao ritmo de uma parvoíce, uma ovação.

O “menino Carlinhos” (foi assim que a inefável D. Cristina o apresentou…) foi subindo de tom. Entusiasmado, lá nos falou do sonho, da dor, dos detalhes, de tudo um pouco o homem falava, sempre com aquela voz estridente, que amplificada por um sistema de som nos deixa à beira de um ataque de nervos.

A imagem que correu as redes sociais há dias, e que nos mostrava a D. Cristina abraçando e fitando nos olhos a enlevada figurinha, representa de forma sublime o que alguém, com notável acerto, chamou de ‘era do vazio’, ou seja, estes tempos de imbecilidade e de vácuo em que o país vive.

Valeu-nos, vá lá, que a D. Cristina, depois de ter tirado o maneirinho edil do bolso, e a imagem de Nossa Senhora dos célebres sapatos, resistiu a tirar o que quer que fosse da carteira. Ufa, do que a gente se safou…

https://talequal.pt/25-de-janeiro-2023/




Greve dos Oficiais de Justiça paralisam serviços no "Órgão de Soberania" de génese fascista

 Os senhores oficiais e técnicos de Justiça querem mais salário e regalias para imitarem os senhores juízes e para continuarem a manter um justiça para ricos e outra justiça para pobres. É a tal justiça ao serviço do poder da alta burguesia e da qual o povo contribuinte é excluído!




sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

A bela australiana Abby Dowse

 


A bela australiana nunca deixa ninguém indiferente quando publica fotos bem sensuais e sugestivas nas suas redes sociais.



quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Robert Oppenheimer o pai da bomba atómica que foi lançada sobre Hiroxima

 


A Justiça portuguesa cheia de contradições. Consequências de ser Órgão de Soberania não eleito

 



Conheça o regime demencial da Coreia do Norte vendo este vídeo

 Diz-se comunista quando na realidade é uma brutal ditadura com um culto de personalidade muito forte.

Jaime Leandro afirma que a Justiça persegue o PS e que não é isenta nem credível. Fugiu-lhe a boca para a verdade!


 Jaime Leandro, o deputado eleito pelo PS/Madeira reconhece no seu artigo de opinião, hoje no JM, que a justiça em Portugal não é independente nem isenta, como anunciam os seus titulares. 
 Ele deveria reconhecer que o partido a que pertence foi um dos obreiros da existência desta juizada fascista arrogante e prepotente que não presta contas a ninguém nem à própria Democracia. Foram eles que na República juntamente com o PSD deram poderes e privilégios a esta classe de fascistas a quem pomposamente chamam Órgãos de Soberania e agora sentindo que são prejudicados por eles começam já a reclamar. 
 Escreve o gordinho Leandro:

 «Os órgãos judiciários e judiciais têm andado numa roda-viva, bastas vezes a reboque da imprensa, levando tudo à frente, normalmente com entrada de leão e saída de sendeiro. A investigação e a justiça, neste país, têm tempos muito diferentes. Uns investigam com grande alarido e fugas de informação e inúmeras vezes prendem primeiro e investigam depois, já se viu gente ser detida em direto nas televisões, enquanto outros dormitam nos seus tribunais, nos quais os processos repousam durante décadas, como se a justiça fora de tempo não fosse uma certa forma de injustiça. Já para não falar das “prescrições estratégicas” que deixam a nu as vicissitudes da justiça e dos seus agentes, caso para perguntar de quem é a culpa e quem julga a justiça?»


Durão Barroso é um criminoso de guerra que juntamente George W. Bush, Aznar e Tony Blair criaram condições para a invasão do Iraque

 Alegaram a teoria da conspiração de que Saddam Hussein, teria armas de destruição maciça o que não era verdade. Foi uma mentira inventada pela CIA. Da invasão criminosa do Iraque e resultou a morte mais de um milhão de compatriotas iraquianos que morrem em resultado da invasão imperialista naquele  país. Durão Barroso de antigo militante maoista do MRPP passou a ser um dos homens de confiança dos imperialistas americanos.
ver JM AQUI
Portugal ficou irremediavelmente ligado à decisão de avançar com uma intervenção no Iraque motivada por armas que nunca existiram.

2003: Das Lajes saiu o rastilho de uma guerra que nunca terminou (ver Fonte)


Muito bem camarada Filipe. O povo está contigo!

 






Zelensky é um tirano neonazi que destruiu a Ucrânia. Sua demência nazista faz do seu povo carne para canhão ao serviço do imperialismo norte americano

 Precisamos destruir a ideologia de Zelensky. Ele acha que a Ucrânia está unida e todos o apoiam, [apoiam] a guerra e não há ninguém que queira a paz ou um futuro diferente, enquanto nós acreditamos que essas pessoas existem e também são ucranianas. Elas têm o direito de falar o que pensam. Elas têm o direito de falar e serem ouvidas.”

Estado ‘inexistente’ devido a políticas baseadas no ‘neonazismo adotado por Zelensky
Um dos mais proeminentes políticos da oposição ucraniana, Viktor Medvedchuk não poupa o vocabulário ao falar do atual líder do regime na Ucrânia, Vladimir Zelensky, cuja política ele tacha, sem pestanejar, de “neonazista”. Em entrevista exclusiva ao RT, acusa o presidente de desrespeitar a democracia e as leis do país, que rotula como “destruído”.
Preso em abril passado, sua foto em que aparece algemado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) circulou como uma espécie de “troféu” entre os canais oficiais ucranianos.
Seus bens e de sua mulher, Oksana Marchenko, foram confiscados pelo governo do país.
Leia tudo no Pátria Latina

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

A propósito da antiga demissão do secretário do Turismo o deputado Élvio de Sousa acusa Albuquerque de ser um manequim dos DDT com o monopolista Sousa e o Avelino Farinha do betão à cabeça.

 

Ex. mo senhor Presidente, sras e srs deputados:


“Confirmo que saio, mas eu não me demiti. Fui dispensado pelo Presidente do Governo” (Miguel Albuquerque); afirmou Eduardo Jesus à imprensa, a 11 de outubro de 2017. E acrescentou ao JM: “ainda se vai saber, qual a verdadeira razão” para a minha saída.

 As razões da saída vieram pelo ex-colega de governo, Sérgio Marques, cinco anos depois, e em recente entrevista ao Diário de Noticias de Lisboa. A teia de interesses, as “obras inventadas”, as pressões dos grupos económicos sobre o poder político, as “peças de jogo de Jardim”, as “obras sem necessidade”, o “investimento louco feitos pelas sociedades de desenvolvimento” e a concentração de titularidade dos meios de comunicação social, são temas que se podem levantar, vindos de um militante ativo do PSD.

 Quem pensou que a ”renovação” do PSD iria trazer uma mudança na vida económica e social madeirense, escravizada durante séculos pelo centralismo, foi redondamente enganado! A renovação trouxe sim a exposição da analogia bíblica proferida por Mateus:” Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores” (Mateus 7:15-20).

 Sérgio Marques, citado pela peça jornalística, aborda a chantagem sobre o poder politico: “O Jardim jogou as suas peças e pôs o Avelino (grupo AFA) e o Sousa (grupo Sousa) em campo. O Sousa consegue afastar o Eduardo, porque o Eduardo Jesus tinha uma agenda para reformular o porto. O Avelino [Farinha] não estava satisfeito com o meu desempenho nas obras públicas, porque eu é que era o secretário das Obras Públicas, e ele sempre se habituou a ter um secretário que o servisse. Comigo isso não acontecia [...], o Avelino depois consegue afastar-me das obras públicas. Ele não queria que eu saísse do governo, ele queria era só afastar-me das obras públicas".

 E acrescenta “o Luís Miguel, com quem eu trabalhei oito anos e o Avelino, acho que foram os mais beneficiados da governação regional“; “muito protegidos”, e “a dada altura começaram a condicionar a governação”, influencia essa que, ainda, citando Marques “viram-se na necessidade de controlar os media regionais”.

 Por seu turno, Miguel Sousa que, em 2017, já havia denunciado um “regime caduco” com “braço corrupto” e de um “capataz politico, financeiro e empresarial” colaborou no festim de denúncias. Falou numa política de esbanjamento de “recursos financeiros que não tínhamos” e que levou à bancarrota, negada vezes sem conta pelo Rei da dívida.

  Prova desse regabofe com o dinheiro do povo é esta frase, demolidora, de Miguel de Sousa: “eles pegam em 15 mil milhões de euros – 15 mil milhões de euros! –, e quase metade foi dívida, e gastam-no em 10 anos! Ninguém fazia contas, toda a gente autorizava tudo, ninguém se opunha a isso.”

  O somatório das declarações proferidas, tanto por Sérgio Marques como por Miguel Sousa demonstram, claramente, um ambiente de pressões, de interesses obscuros, de promiscuidade entre política e negócios e de alegados favorecimentos a grupos económicos que parecem viver à custa do Orçamento Regional.

Sras e srs deputados,

 A julgar pelas graves declarações, que no Continente fariam cair governos, será Miguel Albuquerque uma espécie de “manequim” nas mãos do poder económico monopolista?

Será que Albuquerque foi “comprado”? Será que perdeu a genica e a força para fazer frente aos “lobbies no sector”, utilizando uma expressão sua nesta Casa em março de 2015.

Perguntar-se-á se a Autonomia e o seu Estatuto servirão de carta de privilégios para que meia dúzia de “capitães donatários” do século XXI manterem os seus negócios à custa do suor do trabalho do povo e das empresas que pagam, ainda, o IVA a 22%?

Perguntar-se-á se a Autonomia foi criada para manter um regime de exceção, o único território nacional onde os utentes do serviço de saúde não têm o direito de saber o seu lugar na lista de espera e onde a carta de privilégio permite, ainda, a acumular pensões com vencimentos?

A Autonomia, como aspiração política da luta pela opressão dos povos insulares, serve para proteger a classe política e o bem-estar de meia dúzia a viver em “corte palaciana” ou para servir e proteger os cidadãos? “

Élvio sousa

O velho jarreta sempre foi inimigo de Abril e escarnece no seu blog do grupo de cidadãos que se manifestaram em favor das conquistas e liberdades da revolução do 25 de Abril de 1974

 

O 25 de Abril precisa de ser apoiado e mantido/grupo de cidadãos cria comissão para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

https://www.dnoticias.pt/2023/1/24/345524-o-25-de-abril-precisa-de-ser-apoiado-e-mantido/

O velho jarreta "papadas" critica no seu blog "fedorento" os apoiantes da iniciativa
 «As esquerdas reacionárias, sem bandeira e alinhadas com os sistemas avessos às liberdades, tiraram uma fotografia no Largo do Colégio, para ao que dizem, os folclóricos do costume, anunciarem uma petição para que os 50 anos do 25 de Abril sejam celebrados... e então? quem foi que disse o contrário?

 Estes tarados continuam a achar-se donos da data que trouxe as liberdades fundamentais ao nosso povo e possibilitou importantes avanços na Autonomia da Madeira, em todas as áreas,  Não são, e antes pelo contrário alguns que participaram no ajuntamento alinharam há 50 anos com aqueles que tudo fizeram para implantar uma nova ditadura em Portugal e deram força aos vícios colonialistas de Lisboa que ainda perduram.

 Já agora, pergunta-se aos tontos se estão apenas saudosos dos protagonismos saloios de mãozinha fechada, boinas à Guevara e  grândolas  à desgarradas. Modernizem -se ao menos, falem de forma a que os netos os entendam, e não se esqueçam e tomar um banhinho, é que as botas de atanado e sola de pneu já estão fora de moda.» (ver renovadinhos)