sábado, 29 de fevereiro de 2020

Até quando terão os portugueses de se deslocar a Estrasburgo para encontrar justiça e decência?


Questiona com toda a razão  em artigo de opinião no jornal PÚBLICO, Francisco  Teixeira da Mota acerca da condenação injusta de Ricardo Sá Fernandes, pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

A lei da rolha contra os deputados e cidadãos continua a fazer estragos

 Um país habituado a 300 anos de inquisição não defende a liberdade de expressão nem a liberdade de opinião. 

Triste povo que tem alma de escravo! 

 Basta alguém não gostar de uma crítica ou de uma opinião menos favorável, vai a correr para os tribunais fascistas a pedir "justiça". 

 Coloca um processo cível ou um processo crime e pronto.  Vai à carteira do opositor ou quem o criticou e depois tem um mealheiro à sua mão, para recolher a indemnização que o juiz fascista determinar. 

 Qualquer dia os cidadãos que forem eleitos para qualquer cargo público vão desistir de intervir ou falar seja no que for. Vão limitar-se a ficar sentados nas reuniões e a receber as senhas de presença no caso de serem eleitos às autarquias locais. 

 Os deputados também ficarão  cada vez mais calados e apenas se limitarão a votar aquilo  que o directório dos seus partidos ordenarem e a receberem o seu bom ordenado no fim do mês.  Liberdade de expressão só se for para dizer bem, tal como acontecia  no tempo do Botas.

 Quem terá liberdade de expressão será apenas o juíz fascista dos tribunais.

 Esse é inimputável e não pode ser condenado por aquilo que disser ou fizer no exercício das suas  funções.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A justiça em Portugal funciona para proteger os grandes negócios e perseguir e neutralizar os denunciantes da corrupção

Vejam o  conhecido caso do advogado  Ricardo Sá Fernandes que denunciou o empresário  corrupto Domingos  Névoa. 

 Foi  punido, por ter feito gravações ilícitas das propostas do  corruptor supracitado. 

 A Justiça aqui e quase sempre, funciona contra quem faz a denúncia e protege aqueles que prevaricam contra o interesse público e os contribuintes.  Quem denuncia é um difamador. Quem rouba  aos milhões é protegido. 

 O "Órgão de Soberania" Tribunais é uma treta. Foi uma  invenção dos constitucionalistas do velho regime quando elaboraram a nova Constituição parida a partir da contra-revolução do 25 de Novembro de 1975.  É denominado como um Órgão de Soberania, mas o povo não elege o Conselho Superior da Magistratura por exemplo. 

 Constitui um poder arrogante e corrupto que comete os maiores abusos contra os democratas e o povo português.

  Depois, temos todos os partidos na Assembleia da Republica a assobiar para o lado perante esta aberração  "democrática". Claro os partidos da actual AR estão institucionalizados e apenas se preocupam com o financiamento que recebem e não estão interessados em defender a Democracia e a Liberdade de Expressão no nosso país.

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

A realidade portuguesa retratada numa imagem que vale mais do que mil palavras

Eis a política dos partidos burgueses do centrão. No que toca aos socialistas eles continuam a cantar  a Internacional nos seus congressos. Mas meteram o socialismo na gaveta há muito tempo!

Este achou um bom tacho e está na AR a "representar" os madeirenses

 Temos a prova aqui do que PS é irmão siamês do PSD. As práticas são as mesmas. O nepotismo e o amiguismo são a nota dominante e comum aos dois partidos burgueses.

Luísa Teixeira da Mota, é também advogada do hacker Rui Pinto. Vão processar o Estado Português

Football Leaks: Rui Pinto apresenta queixa contra Portugal na União Europeia
A defesa de Rui Pinto, criador do Football Leaks, anunciou hoje que entregou uma queixa contra Portugal na União Europeia, alegando que as regras europeias de extradição do seu constituinte não foram respeitadas.

"Houve várias irregularidades na extradição de Rui Pinto ao abrigo do direito europeu", em particular no que diz respeito ao "princípio da (regra da) especialidade", afirmou a agência France Press Luísa Teixeira da Mota, uma das advogadas de Rui Pinto.

A defesa considera o hacker português "um denunciante europeu muito importante" e acusa a justiça portuguesa de perseguir o seu cliente por crimes que não constavam originalmente no mandado de detenção europeu (MDE) inicial.

A regra da especialidade proíbe a pessoa extraditada de ser julgada por um crime diferente daquele que deu origem ao pedido de extradição.

Como o criador do Football Leaks nunca renunciou ao princípio de especialidade - para que a justiça portuguesa o pudesse vir a acusar e julgar por outros factos e crimes que não estes -, o MP teve de pedir a extensão do MDE às autoridades húngaras, que autorizaram, em 29 de agosto, com base em novos factos e indícios entretanto apurados no decorrer da investigação.

A juíza de instrução criminal, que decidiu levar Rui Pinto a julgamento por 90 crimes, considerou que o mandado de detenção europeu foi legal.

Depois de ter sido preso na Hungria e extraditado para Portugal, ao abrigo de um mandato internacional, Rui Pinto está preso desde março de 2019, tendo revelado recentemente que entregou um disco rígido à Plataforma de Proteção de Denunciantes na África, que permitiu a recente revelação dos Luanda Leaks, um caso de corrupção relacionado com a empresária angolana Isabel dos Santos.

Aos 30 anos, Rui Pinto vai ser julgado por 68 crimes de acesso indevido, por 14 crimes de violação de correspondência, por seis crimes de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada, este último um crime pelo qual o advogado Aníbal Pinto também foi pronunciado.

Em setembro de 2019, o Ministério Público (MP) tinha acusado o 'hacker' de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Plataforma Score e posterior divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.
 (ver Fonte)
Quais são os principais problemas da justiça em Portugal?

«Muito embora considere que não seja possível uma justiça "na hora", não posso deixar de identificar como principais problemas da justiça - em Portugal - o seu elevado custo e a sua morosidade que gera, muitas vezes, uma enorme discrepância entre o "ritmo" dos processos e o ritmo da vida das pessoas envolvidas nos mesmos e inevitavelmente, uma falta de confiança/descrédito do cidadão comum nos Tribunais.» (Ver fonte)




O madeirense João Alexandre através do CINM pagou milhões de euros de luvas a políticos venezuelanos






Ver Correio da Madeira


Miguel Albuquerque de empresário falido e endividado, passa a rico

 Encheu  os bolsos ao grupo Pestana e este saldou-lhe todas as dívidas.


De endividado a rico em apenas 3 anos:
Ver Correio da Madeira

domingo, 23 de fevereiro de 2020

O atoleiro em que se tornou a JUSTIÇA em Portugal.

 O actual estado da JUSTIÇA em Portugal é o resultado da contra-revolução que teve início no 25 de Novembro de 1975 e que praticamente restaurou a ditadura do capital, concentrando todo o Poder num Órgão não eleito, chamado TRIBUNAIS.  Os fascistas deram-lhes o nome pomposo de ÓRGÃO de SOBERANIA.




Eis a realidade portuguesa

 Os valores estão em sentido inverso com uma Justiça corrupta e ditatorial . Eles cometem os maiores abusos sobre a população civil, com total impunidade.

Os mamões não querem mudanças na Saúde

 Estão todos contra Mário Pereira,  que coloca em causa os seus negócios. Que consistem em desviar doentes do hospital público para as suas clínicas privadas. A Saúde tal como a Justiça precisam de uma grande volta, caros amigos. É preciso correr com esta gente!

O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, em representação do Presidente do Governo Regional, participou na cerimónia de tomada de posse dos órgãos regionais do Conselho Médico da Região Autónoma da Madeira eleitos para o triénio 2020-2022, dirigido pelo médico otorrinolaringologista Carlos Martins (1). O governante realçou aos presentes que a estratégia da Saúde, levada a cabo pelo Governo Regional, não mudou e continua assente no diálogo, na proximidade e no investimento nos profissionais de saúde. “Só podemos construir algo se trabalharmos em equipa”, disse. (Ver fénix do atlântico)

(1) Este Carlos Martins é outro "mamão do sistema"

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

A crise do euro num desenho

Um desenho para perceber a armadilha em que caímos

Aqui, vemos a profunda diferença das eleições na RPDC e nos Estados Unidos. As eleições americanas são desenhadas meramente para dar a ilusão de participação popular no governo. Cidadãos têm que escolher, efetivamente, entre dois candidatos que ambos representam os interesses dos grandes negócios. É virtualmente impossível fugir do sistema bipartidário, a não ser para alguém independentemente rico. Ross Perot, por exemplo, só foi capaz de concorrer contra bilionários por causa do seu status de bilionário [6] . Ele só conseguiu fugir do sistema bipartidário imposto pelo capitalismo corporativo porque ele próprio encarnava o capitalismo corporativo. Vez após vez, vemos que é o candidato com mais dinheiro que ganha as eleições nos Estados Unidos [7] . Na formulação das políticas, são os grupos de interesse endinheirados que conseguem o que querem, não as pessoas comuns da classe trabalhadora [8] . Apesar da veneração à democracia adotada pelos EUA, é na verdade uma ditadura da classe capitalista. Não há alternativa genuína aos interesses do capital (que são na realidade os interesses de uma minoria de donos de negócios) e portanto não há democracia real.
(resistir-info)
«É uma concepção insustentável, sobretudo num tempo em que a actuação do estado capitalista como estado de classe se afirma, todos os dias, em políticas que sacrificam não só os direitos que os trabalhadores foram conquistando ao longo de séculos de lutas, mas também os interesses de grandes camadas da pequena e média burguesia ligada às actividades produtivas. O estado capitalista é hoje, claramente, a ditadura do grande capital financeiro.» 
...
....«Esta situação de crise permanente não pode manter-se por muito tempo. E o crime sistémico (que hoje constitui a essência do capitalismo) não pode continuar impune indefinidamente. Após um longo período de degradação, o sistema feudal acabou por ceder o seu lugar à nova sociedade capitalista, quando as relações de produção, assentes na propriedade feudal da terra e na servidão pessoal, deixaram de poder assegurar as rendas, os privilégios e o estatuto dos senhores feudais, que já não tinham mais margem para novas exigências aos trabalhadores servos. Pode acontecer que estas crises recorrentes do capitalismo e esta fúria de tentar resolvê-las, com tanta violência, à custa dos salários, dos direitos e da dignidade dos trabalhadores (confirmando a natureza do capitalismo como civilização das desigualdades ), sejam o prenúncio de que as actuais estruturas capitalistas já não conseguem, nos quadros da vida democrática, garantir as rendas e o estatuto das classes dominantes.

Num livro de 1998, Eric Hobsbawm defendeu que "há sinais, tanto externamente como internamente, de que chegámos a um ponto de crise histórica. (…) O nosso mundo corre o risco de explosão e de implosão. Tem de mudar." E conclui: "O futuro não pode ser uma continuação do passado." Tudo parece indicar que estamos próximos (em tempo medido à velocidade da História, que não da nossa própria vida) deste momento. Este diagnóstico com mais de vinte anos tem hoje ainda mais razão de ser, neste tempo da inteligência artificial. A razão está do nosso lado. Como costumo dizer, meio a brincar e muito a sério, o capitalismo tem os séculos contados.»-Luís Avelãs Nunes

Gil Canha satiriza o parlamento madeirense dominado pelos partidos do Sousa

NOVIDADES DO SERRALHO

Ontem o ambiente no serralho turco da Mamadeira era de certa preocupação e mágoa, porque a Madame JMR foi ameaçada de levar com um processo judicial em cima do cachaço, somente porque andou a exercer pressões junto dos seus clientes mais influentes para quinarem um crítico dela, candidato ao cargo de Diretor de Artelhos e Ossadas, no Hospital da Mamadeira.
O ambiente de consternação que se vivia dentro da famosa casa só foi quebrado com o anúncio da abertura de uma representação desta glamourosa casa de meninas na ilha do Pronto Santo.

Relembramos que este estabelecimento, que já foi propriedade do Bokassa das ilhas, mudou recentemente de mãos, sendo agora propriedade dos Donos Disto Tudo.  Além da fiel Madame JMR, os proprietários contam com o apoio incondicional das Líderes de Quartos, a Menina Glésias (uma fogosa cubana) e a Menina Filipona Ramalhete, embora não seja de menosprezar o papel da recente novidade da casa, a Miss Cafofona, que tem sido incansável em levar paninhos quentes e toalhetes perfumados às diferentes alcovas, onde os Donos Disto Tudo se rebolam, como salmões a desovar num rio do Alasca.
Segundo um jornal recentemente adquirido por um dos proprietários do serralho, a casa para funcionar necessita anualmente dum orçamento de cerca de 3 milhões, fora os rios de dinheiro (também chamado jackpot) que vão para os diferentes partidos da Mamadeira se manterem financeiramente, e assim não apoquentarem o bom funcionamento deste “picadeiro”, onde se come boa carne e se expurga os ossos.

Gilda Canhão, ex menina da Casa

(fénix do atlântico)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

O homem das selfies está "preocupado" com a Republica Bolivariana da Venezuela

O hipócrita das selfies finge não saber que o governo português subserviente à politica imperialista  dos EUA prende ilegitimamente o dinheiro do povo venezuelano e quer que o Maduro lhe dê beijinhos no pescoço.

Maduro exige ao Novo Banco "os 1,5 mil milhões que nos roubaram"

O Presidente da Venezuela exortou o Governo português a desbloquear os ativos do Estado venezuelano retidos no Novo Banco, defendendo que o dinheiro será usado para comprar "todos os medicamentos e alimentos".
ibertem os recursos [da Venezuela] sequestrados na Europa. Peço ao Governo de Portugal que desbloqueie os 1,7 mil milhões de dólares [cerca de 1,5 mil milhões de euros] que nos roubaram, que nos tiraram" e estão retidos no Novo Banco, afirmou Nicolás Maduro na terça-feira.
Maduro falava numa cerimónia com simpatizantes do regime, por ocasião do 16.º aniversário do programa de assistência social "Misión Barrio Adentro" [Missão no Bairro], transmitido em simultâneo e de maneira obrigatória pelas rádios e televisões do país.
"Com isso [os fundos retidos em Portugal] compraríamos todos os medicamentos (...) sobrariam medicamentos e alimentos na Venezuela. Eu faço um apelo ao Governo de Portugal: desbloqueie esses recursos. Porque nos tiram este dinheiro? É nosso", afirmou.
Nicolás Maduro insistiu ainda que se os Estados Unidos e a Europa querem "realmente ajudar" a Venezuela, então devem desbloquear esses recursos.
"Já que afirmam que querem ajudar a Venezuela, há uma fórmula muito simples. Não têm que tirar um dólar das vossas contas, desbloqueiem todos os recursos económicos que nos roubaram", disse, dirigindo-se ao Presidente norte-americano, Donald Trump, e à Alta Representante da UE para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini.
Em 15 de janeiro último, o parlamento, maioritariamente da oposição, aprovou um acordo de proteção dos ativos da Venezuela no exterior e delegou numa comissão a coordenação e o seguimento de ações que protejam os ativos venezuelanos na comunidade internacional. (DN)

As mordomias dos vice-presidentes da Assembleia Legislativa da Madeira

Saiba quanto ganham os deputados e o pessoal nomeado da Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa da Madeira é composta por 47 deputados. De entre eles foi eleito o presidente, os vice-presidentes, os secretários da Mesa e os presidentes dos grupos parlamentares.
Para além dos eleitos há também os elementos nomeados, como o secretário-geral da Assembleia, adjuntos, secretárias e motoristas.
Conheça a listagem de eleitos e do restante pessoal de apoio, cujas nomeações foram publicadas no JORAM. (diário do Sousa)


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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

O papel do Banif no esquema do caso lava jato

Vale a pena consultar o PDF da Revista sábado desta semana




Dionísio Andrade critica o vira-casaquismo do deputado do PS Carlos Pereira

CARTA ABERTA AO MEU AMIGO CARLOS
Dionísio Andrade


Que grande desilusão, tomar conhecimento que o meu amigo Carlos Pereira vai apoiar Paulo Cafôfo para presidente do PS/Madeira. Este apoio deixa-me preocupado, e até aterrorizado, com o estado mental do meu amigo Carlos. Como é possível que o político mais bem preparado para governar a Madeira e acabar com a oligarquia jardinista/albuquerquista, mais conhecida pela "máfia no bom sentido", vai apoiar o político mais incompetente e impreparado que eu já conheci nestes últimos 40 anos? 

Como é possível que a tralha cafofiana que assaltou o partido socialista e correu com Carlos Pereira, que era a pessoa mais bem preparada para afastar Miguel Albuquerque, dá este apoio incondicional aos seus traidores e algozes?
Paulo Cafôfo ao provocar a crise na CMF em 2014, e se aliar aos Sousas e aos DTT, rebentou com mais de 30 anos de luta da oposição na Madeira contra o ditador Jardim. Como nunca lutou contra o regime corrupto de Jardim, como nunca tomou uma posição pública contra o regime oligarquista do PSD, como nunca se manifestou contra os desmandos do único importante, como nunca foi insultado pelo ditador, como nunca foi expulso da sede do PSD e da presidência do GR, como nunca foi tratado por “bastardo, para não lhe chamar filho da puta”, Paulo Cafôfo não sabe o que foi a perseguição terrível de Jardim aos seus opositores, adversários políticos e jornalistas. Enquanto  os outros andavam a combater a ditadura jardinista, a enfrentar os caciques e cadastrados do PSD, Paulo Cafôfo, como um verdadeiro dragão de papel multicolor e sorridente, andava por aí, refugiado numa escola,  no bem bom, a ver a banda passar.
E como é que surge em 2013, o nome de Paulo Cafôfo para liderar a coligação Mudança de pequenos partidos? E aqui tenho de assumir pela primeira vez publicamente o meu falhanço. Os meus amigos costumam brincar comigo, e dizem que eu sou um falhado, um vencido da vida, apesar dos vários combates cívicos no sindicalismo, na política e no ambiente. E é verdade, eu sou um falhado da vida, mas nunca me deixei encarneirar!
Em meados de 2013, o meu papel era convidar a personalidade independente que iria encabeçar a coligação Mudança, visto não estar ligado a nenhum partido, ser independente e jornalista, com vários contactos ao longo de mais de 25 de actividade profissional e conhecer as pessoas mais abalizadas para encabeçar este projecto, que seria o início do fim do jardinismo. Não vou falar em nomes das pessoas que convidei, por uma questão de privacidade dessas pessoas, mas garanto-vos que qualquer um deles nunca se iria vender à "máfia no bom sentido" e eram mil vezes melhores que o traidor Paulo Cafôfo. E o mais ridículo foi Cafôfo, logo que eleito, se predispor a editar um livro do ditador, numa ofensa a todos os opositores, que foram perseguidos por Jardim, e que o ajudaram a ser eleito para a CMF.
Foram 3 convites, e 3 negas, que reconheço publicamente pela primeira vez, que abriu caminho para o srº Victor Freitas convidar Paulo Cafôfo, um perfeito desconhecido das lutas contra o jardinismo e escolhido para encabeçar a coligação Mudança.
Mas, pelo que se tem visto nestes últimos 4 meses, Paulo Cafôfo é uma autêntica desilusão, e em vez de fazer oposição a quem de facto governa a região, os oligarcas e empresários do regime, prefere andar com eles em almoçaradas e jantaradas, e o povo que se lixe.
O mais grave neste momento na Madeira é que não temos Oposição e não temos governo. Só vejo uma maneira de alterar este estado de coisas. Os partidos mais pequenos, em vez se andarem entretidos com as suas capelinhas, têm de se juntar novamente, mas sem traidores, para acabar com esta pouca vergonha que se apoderou da política regional.
E ao meu amigo Carlos Pereira digo-te apenas que não aceito em nenhuma circunstância que um competente apoie um incompetente, para um cargo partidário de tanta importância.  A menos que o deixes comprar um hospital, de preferência psiquiátrico, e fiques ao mesmo nível dele.