sábado, 21 de janeiro de 2023

Os EUA conspiram contra Lula no chamado Maidan brasileiro

 

 O golpe fascista na Ucrânia levou ao poder o cocainómano de Kiev. O seja o palhaço Zelensky que estar a levar  o seu país à destruição total. A população votou naquele palhaço fabricado pela televisão controlada pela CIA e o resultado está à vista de todos. 
 Foi uma aposta que está causar grande sofrimento aquele povo e que está servindo de carne para canhão  aos interesses do imperialismo norte-americano.


O terrorista Bolsonarista que destruiu o relógio trazido para o Brasil por  D. João VI em 1808 (ver)

O MAIDAN BRASILEIRO

 A tentativa de golpe bolsonarista verificada domingo dia 8 em Brasília – com a depredação do Congresso Nacional, do Palácio da Alvorada e do Supremo Tribunal Federal – mostra a impossibilidade de combater o fascismo por meio do apaziguamento. Tal como no Maidan ucraniano de 2014, os golpistas atuaram para derrubar um governo eleito – o qual não teve a firmeza necessária para por cobro à atuação de grupos fascistas apoiados pelo imperialismo. No caso brasileiro, há factos que devem desde já ser constatados:
1) O golpe nada teve de espontâneo. Foi, sim, cuidadosamente articulado por grupos bolsonaristas e financiado por empresários fascistas.   
2) O golpe contou com a conivência da Polícia Militar (equivalente em Portugal à GNR) do Distrito Federal, que não só se limitou a assistir às invasões dos edifícios como até abriu caminho para os manifestantes.   
3) O governador bolsonarista do Distrito Federal e o seu secretário da Segurança foram coniventes com os manifestantes.   
4) Altos escalões do próprio governo Lula também estimularam os numerosos acampamentos bolsonaristas em frente a quarteis do Exército. É o caso do ministro da Defesa, sr. Múcio, que chegou a dizer que tais acampamentos eram democráticos e que até tinha parentes nos mesmos a exigirem uma intervenção militar em substituição ao governo eleito de que ele faz parte.   
5) Steve Bannon, o ideólogo da extrema-direita dos EUA, congratulou-se com a invasão e depredação do Congresso, do Palácio da Alvorada e do STF.
Desta tentativa frustrada de golpe devem-se extrair as lições devidas:  
 a) As ameaças fascistas não podem ser combatidas só por meios institucionais. Como afirma o PCB, é preciso que nos estados da federação haja atos de massa exigindo a prisão dos articuladores das agitações golpistas e dos seus financiadores – o povo deve intervir e participar do processo.   
b) É preciso efetuar um expurgo geral dos bolsonaristas que infestam as polícias e as forças armadas. Se o governo Lula não o fizer estará a seguir o triste exemplo do último governo democraticamente eleito na Ucrânia, que em 2014 não soube reprimir os grupos fascistas de extrema-direita (Pravy Sektor, Azov, etc).  
c) O próprio Jair Bolsonaro, agora fugido nos EUA, deve ser responsabilizado judicialmente pelas suas malfeitorias.  
 d) A tendência do sr. Lula para a conciliação é contra-producente pois choca os ovos da serpente ao invés de destruí-los.  
 e) Deve-se constatar que a atitude do imperialismo é pelo menos ambígua – apesar de o governo Biden ter apoiado a candidatura Lula, há outros órgãos do governo estado-unidense que agem em sentido contrário (CIA, NED, etc). (ver resistir-info)

«Para muitos, o 8 de janeiro, foi um sério aviso a Lula: “ou te alinhas”; ou “descarrilas de vez”. Pouco dada a comédias como as de Davos, a Casa Branca passa as suas mensagens através de atos sempre caracterizados por enorme contundência: “é só estalar os dedos e já foste”! »(ver pátria latina)

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