quarta-feira, 5 de novembro de 2025
terça-feira, 4 de novembro de 2025
A perseguição ao ex-deputado José Manuel Coelho já vem de muito longe
Deputado madeirense que mostrou bandeira nazi foi detido preventivamente
O ex-deputado garante que quando foi julgado a primeira vez "nunca mais” distribuiu os panfletos, “mas testemunhas falsas compradas porque devem favores ao antigo presidente da Câmara de Santa Cruz, vieram fazer prova em tribunal", destaca.
Deputado madeirense que mostrou bandeira nazi foi detido preventivamente
Adianta que os mesmos documentos chegaram a circular no Funchal, "certamente distribuídos por outras pessoas". Esta situação é "um claro abuso do poder da justiça do PPD/PSD, com os tribunais subservientes ao regime", que viola a própria Constituição, acusa.
Deputado madeirense que mostrou bandeira nazi foi detido preventivamente
https://www.publico.pt/2009/05/19/politica/noticia/deputado-madeirense-que-mostrou-bandeira-nazi-foi-detido-preventivamente-1381537
José Pacheco Pereira e seu blog Ephemera recuperou o antigo blog Pravda apagado pelo tribunal fascista português
na foto de baixo temos o Dr. "Papadas" e Rui Faria o tubarão jardinista
Deputado prefere prisão a trabalho comunitário
O ex-deputado do PND Madeira, José Manuel Coelho, recusou, em audiência no tribunal de Santa Cruz, prosseguir o cumprimento da pena de trabalho comunitário a que foi condenado em 2003 pelo crime de difamação.
A juíza deste tribunal, Susana Mão de Ferro, ordenou a detenção de José Manuel Coelho para garantir que este compareceria em tribunal visto que havia faltado a uma notificação judicial para informar se iria continuar a prestar o trabalho comunitário como pintor na câmara municipal do Funchal ou preferia cumprir os três meses de prisão a que fora sentenciado há seis anos, que poderiam ser substituídos por uma multa a cinco euros por dia.
O ex-deputado suspendeu o trabalho comunitário quando assumiu funções parlamentares na Assembleia Legislativa da Madeira, cargo que já deixou de exercer no princípio deste ano, sendo substituído por Baltasar Aguiar.
José Manuel Coelho em 2003 foi condenado pelo crime de difamação, por distribuir panfletos denunciando alegados casos de corrupção do ex-presidente da câmara municipal de Santa Cruz e criticas ao PSD/Madeira.
O ex-deputado que exibiu a bandeira nazi no parlamento madeirense, justificou a sua decisão com o argumento de que estava a ser "alvo de perseguição politica por parte da juíza do tribunal da comarca de Santa Cruz", situação que solicitou ficasse registada em acta, acrescentando que "preferia cumprir a pena em trabalhos forçados na prisão".
Disse também em audiência discordar do mandado de captura, considerando desnecessário o recurso a este meio para garantir a sua presença naquela instância.
O tribunal de Santa Cruz remeteu uma decisão para depois do Ministério Público se pronunciar sobre as acusações do arguido à juíza responsável por este processo.
José Manuel Coelho voltou pela segunda vez à sala de audiências, para ouvir uma outra sentença de um processo crime, igualmente por difamação contra o mesmo autarca e a juíza Joana Dias, julgado pela juíza Rosa Aguiar Moura, cuja leitura ficou adiada para 4 de Junho devido à falta do relatório do Instituto de Reinserção Social.
Em declarações à agência Lusa, José Manuel Coelho, declarou: "eu estava a vestir-me para ir ao julgamento das 14:00 quando apareceram dois polícias com o mandado de captura. Acompanhei-os e fiquei na esquadra de Santa Cruz, onde acabei por almoçar com os dois agentes um magnifico bacalhau à Gomes de Sá".o pravda ilhéu
Aurelie Claudel

Agudiza-se a guerra entre o PS e o MPT, agora com o PSD pelo meio.foto arquivo/JOANA SOUSA |
É um duro contra-ataque de João Carlos Gouveia às acusações de João Isidoro. O presidente do PS sente que está a ser atacado na sua "honra e dignidade".
Isidoro diz que Gouveia há dois anos vem a acusar os funcionários públicos e os trabalhadores da Empresa de Electricidade de serem "corruptos e desonestos", o que resultara de "momentos de delírio" ou da falta de ideias por parte do líder do PS.
João Carlos Gouveia responde que o agora dirigente do MPT está, "de forma desonesta e arbitrária, a deturpar" as suas palavras. Ao DIÁRIO, Gouveia denunciou a existência de um número "residual" de funcionários públicos que, ao longo dos tempos, têm sido destacados para as campanhas do PSD. "Todos os funcionários conhecem colegas que foram destacados".
O presidente do PS diz que Isidoro age "ao serviço de Jaime Ramos e do PSD", o que já fazia quando ainda estava no PS. "Corruptos são os amigos do Isidoro, antes e depois dele sair do PS", e não os funcionários públicos.
João Carlos Gouveia diz mesmo que são "os contactos privilegiados do Isidoro quem na RAM promove a corrupção". Gente que lhe deu recursos financeiros ilegais, como o atestará um acórdão do Tribunal Constitucional.
Noutro momento das declarações ao DIÁRIO, Gouveia foi mais longe e apresentou um nome: "Quem o segurou e deu recursos financeiros de forma ilegal foi Jaime Ramos. Isidoro está ao serviço dele (...). Foi muito bem pago para fazer o que está a fazer."- O presidente do PS diz que o líder do MPT "deve muitos favores ao Jaime Ramos, pelo resto da sua vida".
João Carlos Gouveia exemplifica o serviço prestado por Isidoro ao PSD, com a "deturpação" a propósito de quem é corrupto na Madeira e ao transferir para o Instituto do Vinho as acusações que o PS faz a Manuel António Correia e a Jardim, a propósito dos problemas dos viticultores.
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
O Rodrigues quer é bispos à volta dele. É o fascista típico
A presença dos altos dignatários fascistas da Igreja é a garantia de um manancial inesgotável de votos. Os tipos do CDS e do PSD abençoados pela Igreja na ilha da Madeira, podem roubar à vontade porque nada mesmo nada lhes acontecerá! São todos santificados!
José Manuel Rodrigues enaltece papel da comunicação social da Igreja
O secretário regional de Economia recebeu, hoje, em nome do presidente do Governo Regional da Madeira, os bispos de Portugal e de Espanha que participam no Encontro Ibérico das Comissões Episcopais de Comunicação Social, que decorre no Funchal até à próxima quarta-feira.
Trata-se de um encontro que “acontece todos os anos para trocar opiniões sobre as formas de melhorar a comunicação eclesial”, começou por explicar D. Nuno Brás, Bispo do Funchal. Este ano, o tema em debate é "A linguagem na comunicação eclesial", retomando a necessidade criar sintonias entre todos os públicos, nomeadamente no contexto da inteligência artificial.
O secretário Regional da Economia deu as boas-vindas à Madeira de todos os participantes, explicando que o presidente do Governo teve de ir a Bruxelas para tentar negociar o Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia, onde a proposta para as regiões ultraperiféricas portuguesas e espanholas aponta para cortes nos fundos de coesão, para “beneficiar investimentos na área da defesa e da segurança”, referiu José Manuel Rodrigues.
Perante os bispos, o governante explicou que, face à tensão mundial, “até entende que o investimento deva ser feito, mas sem prejudicar o combate às desigualdades sociais, à pobreza e à coesão social das regiões mais pobres da União Europeia, como as regiões insulares e ultraperiféricas”.
José Manuel Rodrigues enalteceu a importância do trabalho dos bispos que lidam com a comunicação social. “É com gosto que tenho visto uma presença muito assídua, persistente e bem feita nas redes sociais por parte da Igreja Católica “, vincou o secretário da economia. “Apraz-me registar, porque acho que é um caminho que a igreja durante muitos anos terá, porventura, esquecido, mas que nos últimos anos ganhou uma força muito grande”, concluiu.
Anualmente, os responsáveis pelo sector das comunicações sociais nas conferências episcopais de Portugal e Espanha encontram-se para dialogar sobre projetos em curso em cada um dos países. No Funchal vão partilhar desafios e debater novas estratégias de comunicação.
Tropas madeirenses que partiam para o Iraque em 2018 são protegidas por uma imagem de nossa Senhora do Monte. A Igreja abençoa a guerra!https://madeira.rtp.pt/sociedade/militares-madeirenses-partem-para-missao-no-iraque/
Funeral do fascista Salazar no Mosteiro dos JerónimosA Igreja benzia as tropas que partiam para a guerra colonial.
A Madeira é uma ilha politicamente cercada por interesses. (mas nas eleições o povo madeirense sanciona tais práticas dando votos em abundância ao PPDê)
Afinal há números! Que surpresa. Depois de anos a ouvir falar de "estudos técnicos", "avaliações complexas" e "modelos económicos", eis que alguém se lembra de que já existiam... números reais. Daqueles que não se inventam numa consultora amiga, nem se ajustam ao "gosto do freguês" - expressão tão perfeita que devia vir impressa no brasão do Governo Regional.
Esses números — coitados - já demonstravam a viabilidade da linha marítima mista, de carga e passageiros, nos tempos em que a Naviera Armas ainda navegava com rumo. Mas claro, isso não convinha. Viável demais, talvez. E um projeto que funciona sem precisar de favores e com transparência... bem, isso aqui é quase subversivo.
O problema é que certos governantes têm alergia a factos. Preferem "estudos encomendados", com conclusões à medida e orçamentos generosos. É uma espécie de arte moderna da governação: quanto mais caro o relatório, mais inútil o resultado.
E depois vêm a público, com aquele ar solene, dizer que "os números não sustentam o projeto".
Pois claro, não sustentam - quando os números são os que vocês inventam no gabinete.
Entretanto, a linha marítima que podia ligar Madeira e continente de forma estável e digna fica eternamente "em análise". Um barco fantasma a navegar nas águas turvas da política regional.
Mas não desesperemos: quando houver novo "estudo independente" a custar mais umas centenas de milhares, talvez se descubra novamente que afinal... a linha era viável. Só que já não dá jeito nenhum.
No fundo, é sempre a mesma história: os números existem, mas os senhores preferem navegar à vista - desde que o horizonte seja o da conveniência.
A Madeira é uma ilha politicamente cercada de interesses.
Os números estão aí - claros, registados, estudados. Mostram que uma linha marítima mista entre a Madeira e o continente é viável, sustentável e até lucrativa nos primeiros anos de operação. Mas, misteriosamente, o Governo Regional finge que não os vê. Prefere encomendá-los de novo, embrulhados em relatórios pomposos, até que as conclusões fiquem "convenientemente ajustadas".
É o velho truque: quando os factos incomodam, muda-se o estudo. Quando o resultado não convém, inventa-se uma dúvida técnica. Assim se mantêm décadas de promessas, anúncios e desculpas - tudo menos uma ligação marítima real e permanente.
E claro, por trás de cada adiamento há sempre quem tenha muito a ganhar com o imobilismo. O monopólio aéreo agradece, o negócio das cargas do Luís Miguel de Sousa continua controlado e os madeirenses ficam a ver navios — literalmente.
O mais curioso é que Luís Miguel de Sousa gosta de se apresentar como "defensor da Madeira", mas que parece temer qualquer projeto que possa dar ao povo verdadeira autonomia. Podem ter mansões restauradas, com péssimo gosto, mas o respeito do povo, esse, não se compra com betão nem com favores. Luís Miguel de Sousa é o inimigo da Madeira n°1.
(Análise do nosso colaborador Emanuel Bento)
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