quarta-feira, 12 de novembro de 2025

»Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males" escrevia o Apostolo S. Paulo ao seu discípulo Timóteo

 ⁹ Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.

¹⁰ Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. 

1 Timóteo 6:9,10

Casal russo que burlou 431 milhões de euros em criptomoedas assassinado e esquartejado no Dubai
O cidadão russo Roman Novak, que arrecadou 500 milhões de dólares (431 milhões de euros) através da aplicação fraudulenta de criptomoedas Fintopio, antes de fugir com o dinheiro dos investidores, foi assassinado e esquartejado, juntamente com a mulher Anna, perto do Dubai.
O casal foi visto pela última vez a 2 de outubro

O casal foi visto pela última vez a 2 de outubro depois de ter sido atraído para um resort nas montanhas perto do Dubai, por criminosos que se faziam passar por potenciais investidores, relata o jornal russo "Komsomolskaya Pravda". O casal, que frequentemente ostentava o seu estilo de vida luxuoso no Dubai, com fotografias publicadas online, estava a ser extorquido por causa das criptomoedas, segundo as autoridades dos Emirados Árabes Unidos.

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Depois de serem atraídos para uma casa na cidade de Hatta, perto da fronteira com Omã, homem e mulher foram mantidos em cativeiro enquanto os sequestradores exigiam a senha da carteira de criptomoedas de Novak. Porém, ao descobrirem que a carteira estava vazia, os agressores terão assassinado o casal, esquartejado os corpos e espalhado os restos mortais, deixando alguns em caixotes do lixo de um centro comercial, segundo o portal russo "Fontanka".

O último sinal dos telemóveis do casal foi recebido a 4 de outubro, a milhares de quilómetros de distância, na Cidade do Cabo, na África do Sul, de acordo com as autoridades de São Petersburgo. (fonte JN)

Avelino Farinha, arguido num dos processos da Madeira, é um dos contemplados com financiamento para obras em Angola. Primeiro -ministro vai assinar contratos.

 


 A presença em grupos restritos de políticos e empresários não é uma novidade para

Avelino Farinha, dono do grupo

AFA, suspeito num dos processos sobre corrupção na Madeira.

 Na ilha, juntamente com o coar-guido e também empresário Custódio Correia, integrava o Grupo das Sextas, que juntava ao almoço, segundo a descrição do último, homens de negócios,

"políticos e amigos". É também com uma comitiva semelhante que o empresário vai este mês viajar para Angola, para o cinquentenário da independência e para assinar contratos de financiamento público português para obras naquele país africano.

 Ao que a SÁBADO apurou, depois de em julho, durante uma visita de João Lourenço a Portugal, Luís Montenegro ter anunciado um reforço da linha de crédito para as empresas portuguesas investirem em Angola, totalizando, à data, €3,2 mil miIhões, o primeiro-ministro prepara-se agora para assinar em Luanda os respetivos contratos de financiamento. O grupo empresarial de Avelino Farinha vai ser um dos contemplados.

O acordo será assinado numa visita de Luís Montenegro a propósito das cerimónias de comemoração dos 50 anos de independência de Angola, para as quais Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, já obteve autorização do parlamento para se ausentar do País, entre os dias 10 e 12 de novembro.

No processo-crime que corre no Departamento Central de Investigação e Ação Penal, o Ministério Público imputa a Avelino Farinha quatro crimes de corrupção ativa, um de branqueamento e outro de fraude fiscal. Detido em janeiro de 2024 - juntamente com Custódio Correia (dono da Socicorreia) e Pedro Calado (ex-presidente da câmara do Funchal e vice-presidente do Governo Regional) -, acabaria por sair em liberdade ao fim de mais de 20 dias de detenção, ficando apenas com o habitual Termo de Identidade e Residência.

* Em fevereiro deste ano, o Tribunal da Relação de Lisboa agravaria ligeiramente a medida de coação, obrigando-o à entrega do passaporte - "já que tem ligações a Angola", segundo os juízes desembargadores Adelina

Barradas de Oliveira, João Bártolo e Maria Santos Silva - e a comunicar qualquer mudança de residência ou se desta se ausentar por mais de cinco dias.

Os almoços e jantares

No primeiro processo sobre corrupção na Madeira a ser tornado público - a este caso seguiu-se, em setembro de 2024, a Operação Ab Initio - estão em causa crimes de corrupção, tráfico de influência, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, participação económica em negócio e abuso de poderes. Para o Ministério Público, os empresários Avelino Farinha e Custódio Correia formaram com o poder político regional uma teia de

"promiscuidade" a vários níveis do Governo Regional.

É que, além do tal Grupo das Sextas, Avelino Farinha e Custódio Correia dinamizavam ainda o Grupo das Quartas, mas, desta vez, ao jantar, com a participação, por exemplo, do diretor de serviços de infraestruturas da Secretaria Regional dos Equipamentos e do presidente do conselho de administração da Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM). Ambos, sublinharam as procuradoras do DCIAP durante o recurso contra a aplicação do Termo de Identidade e Residência, "não são meros po-líticos". "São funcionários com poderes decisórios ao nível de procedimentos" que interessam à Socicorreia e ao Grupo AFA.

Só à conta da EEM, a Afavias (empresa do grupo AFA) faturou €79 milhões em 10 contratos, entre 2012 e 2023. Nos anos em que Pedro Calado esteve à frente do município do Funchal (2021-2024), o grupo de Avelino Farinha amealhou €17 milhões em três contratos públicos. As contas da investigação apontam ainda outro valor: entre 2012 e 2023, o grupo Afavias ganhou 55 contratos da Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestrutu-ras, num total de €339 milhões.

Nos últimos anos, a faturação de várias sociedades que integram o grupo AFA registou ainda muitos milhões de euros com origem em diferentes entidades públicas regionais, como a Administração dos Portos da região Autónoma da Madeira, e do próprio Governo Regional.

 Um dos pontos centrais na investigação diz respeito ao lança-mento, em 2018, da obra para a construção do Hospital Central da Madeira, com um preço de €251 milhões.


O Ministério Público suspeita que Pedro Calado foi transmitindo informação reservada do projeto a Avelino Farinha e Custódio Correia. Com o primeiro, Pedro Calado almoçava "frequentemente" e tratava-o, ao telefone, por "chefe", numa referência ao facto de ter trabalhado para o grupo AFA.

 A investigação considera que, numa primeira fase, Avelino Farinha se apresentou ao concurso

"consorciado com a Mota-Engil" apenas "para dar uma aparência legal" a todo um esquema gizado nos bastidores para, no fim, ficar com a obra, juntamente com Custódio Correia.


 No primeiro anúncio publicado pelo Governo Regional, estipu-lava-se €205 milhões como preço-base da obra. Elementos obtidos pelas investigação revelaram que, já em 2018, Pedro Calado, então vice-presidente do Governo Regional, estimava que a obra pudesse atingir os 340 milhões. "O que permite concluir que a ideia do arguido Pedro Calado, conluiado com Avelino Farinha, foi, desde o início, o insucesso do concurso lançado em 2018, por bem saber bastante inferior aquele que o próprio tinha estimado e dado como assente"

*, concluíram as procuradoras do DCIAP, acrescentando que o valor real tinha resultado da assessoria de Avelino Farinha e Martinho Oliveira, administrador executivo do grupo AFA.

 Na segunda fase do concurso, a Afavias. do grupo AFA, surgiu em consórcio com a Socicorreia, de Custódio Correia. Ao mesmo tempo, de acordo com a investigação da Judiciária, Martinho Oliveira e Pedro Calado foram trocando várias informações, tendo o primeiro enviado um "plano de ação relativamente aos procedimentos a adotar" pelo segundo,

"visando a adjudicação da obra".

A teia

A palavra "promiscuidade" voltou a ser utilizada pelo Ministério Público ainda a propósito do concurso para o hospital da Ma-deira. As procuradoras do DCIAP consideraram ter sido evidente o grau de interligação entre o grupo AFA e Pedro Calado, "de bradar aos céus", retiraram, já que o administrador executivo da empresa, Martinho Oliveira, não só agradeceu o apoio do político, como ainda lhe transmitiu: "Propomo-nos a organizar o procedimento do concurso." Os vasos comunicantes no ecossistema da Madeira não se esgotam na relação alegadamente promíscua entre os homens de negócios e o poder político.

A investigação detetou ainda que Avelino Farinha e Custódio

Correia "concederam a um funcionário das Finanças" um desconto para a "aquisição de dois imóveis" no edifício Varino 7 (no empreendimento Dubai Madei-ra). As escutas telefónicas registaram uma preocupação do dono do grupo AFA de saber se um apartamento tinha vista mar.

O que, de acordo com o MP, indicia "até onde pode chegar - e chega - o poder e a manipulação do arguido Avelino Farinha através das vantagens que concede aos funcionários".

A rede de ligações na Madeira também foi motivo de preocupação na investigação de setembro de 2024, a tal Operação Ab Initio. Num recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, a que a SÁBADO teve acesso, os procuradores do Departamento de Investigação e Ação Penal

Regional de Lisboa revelaram que, no início desta investiga-ção, evitaram recolher "elemen-tos bancários e de natureza fiscal juntos dos competentes organismos da Região Autónoma da Madeira (...), atenta a intricada teia de relações e conhecimentos que caracteriza a organização política e administrativa daquela região".

Teia que passará também pela comunicação social e pelos dois maiores jornais da região: o Jornal da Madeira e o Diário de Notícias da Madeira. O primeiro já tinha sido referido pelo Ministério Público como alvo de Miguel Albuquerque, descontente com a notícia Droga assusta turistas e inquieta comerciantes.

O Ministério Público alegou, no âmbito do primeiro processo, que o presidente do Governo Regional manteve contactos com Pedro Calado para que este "falasse com Avelino Farinha", que detém a publicação.

Objetivo: afastar o jornalista autor da notícia. Entretanto, o diretor do Jornal da Madeira refutou a suspeita, dizendo que a jornalista em causa se mantém na publicação. a jornalista em causa se mantém na publicação.

Na Operação Ab Initio, a Polícia Judiciária intercetou uma conversa semelhante, desta vez envolvendo o principal arguido, Humberto Drumond, suspeito de 24 crimes de prevaricação, quatro de corrupção ativa, um de oferta indevida de vantagem e outro de financiamento partidário ilegal.

Com "poder e influência" na re-gião, este empresário "conseguiu impedir que fossem divulgadas" no Diário de Notícias da Madeira

"notícias que faziam referência" a contratos públicos outorgados a duas sociedades por ele con-troladas, descreveu o MP.

Prendas

Vinho e whisky para todos no governo regional

Havia o "Excelente", o "Muito Bom" e o "Bom. Era assim que Custódio Correia, dono da empresa Socicorreia, categorizava os presentes que oferecia no Natal.

  Segundo uma lista apreendida pela PJ, praticamente todos os membros do Governo Regional da Madeira e altos funcionários públicos receberam vinho, whisky e champanhe.

 Outros: Organismos da Região Autónoma da Madeira (...), atenta a intricada teia de relações e conhecimentos que caracteriza a organização política e administrativa daquela região".

 Teia que passará também pela comunicação social e pelos dois maiores jornais da região: o Jornal da Madeira e o Diário de Notícias da Madeira. O primeiro já tinha sido referido pelo Ministério Público como alvo de Miguel Albuquerque, descontente com a notícia Droga assusta turistas e inquieta comerciantes.

O Ministério Público alegou, no âmbito do primeiro processo, que o presidente do Governo Regional manteve contactos com Pedro Calado para que este "falasse com Avelino Farinha", que detém a publicação.

Objetivo: afastar o jornalista autor da notícia. Entretanto, o diretor do Jornal da Madeira refutou a suspeita, dizendo que a jornalista em causa se mantém na publicação.



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 Parece que não é só Calado que disse que se ia retirar da política e que é um atrevido que se acostumou a fazer o contrário. Avelino Farinha também! O que indicia que ambos não são ninguém sem a política, figurinhas com pés de barro que jogam para a cara dos outros que é inveja. Não é, os outros não vivem de atalhos, expedientes e poder.   Esperam sempre por uma lista de espera... que vai esperando e padecendo.
 Há dias lia uma publicação do Madeira Opina que dizia que Montenegro é cada vez mais parecido com Albuquerque... podem crer que sim! Avelino
Farinha que possui investimentos e contratos públicos na Madeira e que, atualmente, está envolvido em negociações internacionais em Angola, parece que mais uma vez é alguém
"comprando" governantes. Ele deve ter mel para os Governantes acederem...
 Segundo a notícia da Sábado, Avelino Farinha fará parte de uma comitiva oficial que viajará para Angola para assinar contratos de financiamento público português destinados a obras naquele país africano.

 Olalá, outra vez dinheiros públicos e negócios infraestruturados por dinheiro público, espero que não seja mais campos de "golfe imobiliário"... Angola é um país insuspeito, vai daí Farinha está na jogada e exerce um papel de destaque no interface entre os interesses
empresariais portugueses e os negócios em Angola. Só não entendo porque tem que ir ele na empresa, vaidade, se fosse alguém da gestão se calhar não havia notícia. Para além das investigações por suspeitas de corrupção, a notícia sugere uma possível influência ou influência recíproca entre suas atividades em Portugal e suas operações internacionais. Será que é só obras ou outras trasfegas?
Nunca esquecer o histórico!
› Avelino Farinha, juntamente com Custódio Correia, integravam grupos com políticos e empresários e são suspeitos de corrupção, tráfico de influência e outros crimes na Madeira.
› O Ministério Público investiga uma possível teia de "promiscuidade" entre empresários e políticos na Madeira, envolvendo contratos públicos e favorecimentos.
› A investigação aponta para a existência de esquemas para favorecer o grupo AFA em contratos públicos, incluindo o Hospital Central da Madeira, com suspeitas de informações privilegiadas e manipulação de concursos.
› O Ministério Público suspeita de um conluio entre Pedro Calado e Avelino Farinha para direcionar a obra do hospital para o grupo AFA.
› A investigação revelou que Avelino Farinha e Custódio Correia ofereceram descontos a funcionários das Finanças na aquisição de imóveis.
Destes 5 pontos, entre outros, será que o modus operandi se está a transferir para países macios?
Eu ainda não vi notícia no Diário de Notícias à hora que escrevo, será que é verdade com estes antecedentes?
› A investigação aponta para tentativas de influenciar a comunicação social na Madeira, com suspeitas de pressão sobre jornais para evitar a divulgação de notícias desfavoráveis a empresários e políticos.
› O Ministério Público alegou que Miguel
Albuquerque recorreu a Pedro Calado para afastar uma jornalista do Jornal da Madeira.
› A investigação evitou inicialmente recolher dados bancários na Madeira, temendo a
"intrincada teia de relações" na região.
O que eu sei é que a viagem de Avelino Farinha e outros suspeitos de corrupção para Angola, Montenegro Spinumviva também é
acompanhada da assinatura de contratos de financiamento público português, possui implicações políticas relevantes. Mais ainda. Esta participação oficial sugere uma possível conexão entre interesses empresariais privados e ações governamentais, o que pode levantar questões sobre a transparência e integridade do relacionamento entre o poder político e o sector empresarial. Montenegro cada vez mais parecido com Albuquerque, e aquela história do plano de combate à corrupção mote de campanha eleitoral do Montenegro?
Além disso, a presença de indivíduos sob investigação por corrupção numa viagem de alto nível pode gerar questões sobre o grau de influência que esses empresários exercem sobre decisões políticas e contratos internacionais, além de colocar em xeque a credibilidade das instituições públicas envolvidas na fiscalização e na realização de negócios dessa natureza. Porquê sempre estes e não dar oportunidade a outros de cara limpa?!
Sempre os mesmos, sempre os mesmos! Aqui há gato, uma certeza tenho, são sempre os mesmos e a mesma panelinha.
Nota, não se esqueça de assinar o DN... só de ver aqueles slogans puríssimos.»
-Emanuel Bento

Empresa de Electricidade da Madeira é um campo de tachismo dos "carros pretos"

 

  Arguido não é condenado, é verdade! Mas caramba, as evidências de corrupção em alta escala são avassaladoras. Depois de arguido pode vir o acusado e condenado. E as rusgas prosseguem, a Empresa de Electricidade da Madeira é um campo de tachismo dos "carros pretos" e de muita negociata à volta de uma empresa que gere muito dinheiro. É o sonho do DDT que ainda não foi afetado pelas rusgas, a par de outro sonho, o porto de cruzeiros. Com isto a Madeira não precisa de Governo, basta as empresas que ficaram com tudo. Bonito serviço. A democracia está ligada às máquinas e a extrema direita viçosa com este purgantes dos partidos tradicionais, únicos culpados. Entretanto, ontem tivemos mais uma instituição abalroada, a Alfândega do Funchal e o seu director e a empresa do outro lado da praça, imagine-se, da Autonomia, a esposa do director trabalha na EEM. Sabemos que há muita teia, mas não sonhamos com a dimensão das coisas. E muita gente a votar em si, assim se vê, por isso... vocês sabem quem deveria ser arguido? Não digo o eleitorado madeirense, mas muitos deles, os que conservam esta governação de pobreza. Os que normalizam e legitimam o desfile desta gente com total impunidade, todos os dias.
  E então, sempre nos vão dar esse presente de Natal?
-Tó Fontes

As notícias que a imprensa da Madeira feita com o regime (de ladroíce instalado), tudo faz para esconder

 Miguel Albuquerqué já um dos alvos operação Ab Initio e o Ministério Público pretende mesmo fazer o pedido de levantamento de imunidade a Miguel Albuquerque até ao final do ano, apurou a SÁBADO.

Mais: está prevista uma consolidação dos vários processos em que de alguma forma Albuquerque é visado, com o objetivo de conseguir que o levantamento da imunidade de Albuquerque  sirva as várias investigações em que está referenciado.

Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, foi constituído arguido logo em janeiro de 2024, aquando do arranque público da Operação Zarco, com uma série de buscas na região autónoma. O presidente do Governo Regional era na altura visado por crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, tráfico de in-fluência, participação económica em negócio, abuso de poder e atentado contra o Estado de di-reito. Apesar de arguido, Albuquerque nunca foi ouvido e, en-tretanto, venceu já duas eleições regionais, com a perceção de que o processo estaria pouco mais do que parado ou, pelo me-nos, sem avanços significativos.

Já não é assim. É que Albuquerque está incluído na investigação da Operação Ab Initio, que visa suspeitas de financiamento partidário ilegal - como o Correio da Manhã noticiou a 24 de outubro. Mais do que incluído, deverá agora ser esse o processo a abrir a porta para o levantamento da imunidade de Albuquerque. O também líder do PSD Madeira tem imunidade quer como presidente do Governo Regional, quer como membro do Conselho de Estado (por inerência). A Ab Ini-tio, apesar de posterior à Operação Zarco, estará numa fase mais avançada, e será esta a apanhar a boleia da Ab Initio para se poder passar a outra fase. Está aliás previsto que possam ocorrer novas diligências também até ao fim do ano. Ao que a SÁBADO

apurou, a acusação da Ab Initio está praticamente pronta.






São sempre os mesmos a aparecer em toda a vida social madeirense. São todos entachados na Função pública pelo PPDê

 





Taboada o garante da corrupção há muito intalada na EEM



O alto dirigente Divisionista da UGT, teve um acidente grave. Pravda lamenta a situação triste do nosso amigo

 

Antigo secretário-geral da UGT fica tetraplégico em acidente de viação: "Perdi tudo"