domingo, 28 de abril de 2024

Rebentou mais uma bomba do Correio da Manhã contra Miguel Albuquerque

 Empresa RIM contrói Mansão a Miguel Albuquerque na Ponta Delgada em troca de contratos milionários com o Governo, no valor de 100 milhões de euros..

A mansão oferecida que multiplica adjudicações
Miguel Albuquerque e seu amigo Frederico Resende

Testemunhos das FP-25 à agência LUSA

 

Só a acção directa pode mudar uma sociedade. Estes homens estavam certos mas foram derrotados porque a correlação de forças lhes era desfavorável. Tal como dizia Bertolt Brecht: "Não foram derrotados por não terem razão mas porque eram fracos"

Três ex-membros das FP-25 assumem hoje que o projeto que defenderam com armas nos anos 1980 não vingou e foi derrotado, mas recusam arrependimento, apelando a que se avalie a sua ação no contexto da época.

No âmbito dos 50 anos do 25 de Abril, três ex-membros das Forças Populares 25 de Abril (FP-25) aceitaram falar à Lusa sob a condição de manterem o anonimato, por terem hoje vidas estabelecidas, com filhos e empregos, e estarem plenamente integrados na sociedade portuguesa

Responsáveis por 13 mortes e dezenas de atentados e assaltos a bancos ao longo de sete anos, as FP-25 protagonizaram a sua primeira ação no dia 20 de abril de 1980, com a explosão de petardos em todo o país e a divulgação de um "Manifesto ao Povo Trabalhador" que servia como declaração de intenções da organização.

Nesse documento, a organização considerava que o 25 de Novembro de 1975, "levado a cabo pelas forças da burguesia, apoiadas pelo imperialismo, conseguiu travar o avanço dos trabalhadores e as suas conquistas" e era necessário "impedir a caminhada a passos largos para o restabelecimento do poder dos 'velhos senhores'".

"Assim, militantes que de armas na mão lutaram contra a ditadura, o imperialismo e o colonialismo, integrados em várias organizações, entenderam ser este o momento de, com a força que lhe advém da razão e justeza da sua luta, responder com violência revolucionária à violência que diariamente se abate sobre quem trabalha", lia-se nesse manifesto.

À Lusa, um dos ex-membros das FP-25 salienta que o objetivo da organização era "ir além do golpe militar" de 25 de Abril de 1974 e, com a abertura criada pela revolução, "instaurar um regime de poder popular, em que as pessoas fossem eleitas diretamente das bases, não por representação, nem pelo tempo de antena que tinham, para os órgãos de poder".

"Fomos derrotados. Tivemos de reconhecer que não conseguimos o que queríamos, e chegou-se a um consenso de pacificar e de não continuarmos a atividade", admite um antigo operacional, condenado a 15 anos de prisão no julgamento de Monsanto.

Apesar de utilizarem formulações diferentes para reconhecer a derrota do projeto - "falhou nitidamente", "não adiantámos muito", "os nossos objetivos não foram de maneira nenhuma conseguidos" -, os três antigos membros são também unânimes em recusar qualquer arrependimento por terem participado nas FP-25, pedindo que se contextualize a sua ação no período histórico.

Na época, apenas cinco anos após o PREC, assistia-se ao esmorecimento de forças e figuras da extrema-esquerda que, anos antes, tinham sido centrais na vida política portuguesa, como Otelo Saraiva de Carvalho, que apenas obteve 1,46% nas presidenciais de 1980 e que, depois, se tornaria alegadamente membro das FP-25, o que sempre recusou.

Em sentido contrário, a democracia representativa começava a consolidar-se, assim como partidos de centro-direita e de direita, como o PPD/PSD e o CDS-PP, que formaram o seu primeiro governo precisamente em 1980, liderado pelo então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro.

"Hoje em dia, é difícil perceber o que se passou naquela altura, porque os tempos eram conturbados e não havia a pacificação que hoje em dia se diz que havia. Havia bastantes lutas e não havia paz social, havia uma tentativa de avanço de forças da direita que nós tentámos travar", contextualiza um dos antigos membros das FP-25, que compara a situação com a de figuras como o ex-primeiro-ministro e presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, que, após o 25 de Abril, foi dirigente do MRPP.

Outro, que foi julgado como dirigente das FP-25, considera que as ações da organização, apesar de "todos os erros, se justificaram plenamente", porque incentivaram o poder político a encetar reformas como o fim das barracas, dar mais direitos aos trabalhadores nas fábricas ou assegurar que os fundos da CEE eram efetivamente investidos nas empresas e não em interesses particulares.

"Nós marcámos um pouco a história deste país e, aliás, naquela altura e naquelas condições, fizemos aquilo que tinha de ser feito", destaca, salientando que as FP-25 não eram compostas por uns "arrivistas e uns revolucionários que só queriam andar com armas nas mãos", mas por gente "extremamente simples" que lutava "por um projeto, um princípio e tinha um objetivo".

Quanto ao recurso à violência como método de ação política, uma das poucas mulheres que pertenceu às FP-25 diz à Lusa que, com a idade atual, percebe quem considera que não se justificou, mas salienta que "é tudo uma evolução".

"As FP-25 foi um sonho de tentar mudar este país que estava a cair para um lado que não estava muito bem. Nós éramos muito jovens e cheios de garra e, quando nós somos jovens, temos uma força de vida e uma vontade de fazer aquilo que pensamos e achamos que está correto. Depois, as coisas vão mudando com a idade", afirma.

https://www.dnoticias.pt/2024/4/28/403369-ex-fp-25-reconhecem-que-projecto-falhou-nitidamente-mas-recusam-arrependimento/

Há 11 anos atrás José Manuel Coelho correu o risco de ser assassinado pelos capangas do PSD

 http://pravdailheu.blogs.sapo.pt/796148.html O blog pravda ilheu dessa altura  denunciou o caso. Hoje esse blog formato da SAPO não existe foi apagado pelo tribunal nazista de Lisboa


Caro camarada,
Venho por este meio informá-lo de que o deputado Rui coelho, mas conhecido por "preto" anda pelas "tascas" e bares aqui de Câmara de Lobos a dizer mal de si e a tratar de arranjar mafiosos para tratarem de si. Já faz algum tempo que este otário anda a tentar tratar da sua saúde.
Este bufo do PSD no diário de noticias da madeira tem rabos de palha, mas anda sempre a dizer mal de si camarada. Este preto está envolvido no caso face oculta, mas o regime tem encoberto o caso. Deve dinheiro às finanças e a meia madeira, contudo anda sempre em grandes jantaradas e na sombra do Machadinho.
Ele pensa que ao querer tratar-lhe da saude, o mijinhas vai ser responsabiizado, mas olhe que o mijinhas diz bem de si, e nao foi que me contaram, eu proprio ouvi e vi!
Cuidado com esse rui coelho e mafia dele, eles vão tentar tratar de si! Qualquer coisa conte comigo, tenho mais coisas para lhe contar do psd. Sempre que quiser estarei deste lado para abrir esta boca e denunciar o regime. Estou farto destes mamoes.
*ps.: a sua viatura, cujo vidro foi partido, foi feito de noite, com recurso a uma pedra e foi um tipo que este rui coelho contratou e pagou para lhe incendiar o carro, contudo o mesmo nao conseguiu e limitou-se a partir. O tipo que fez isso é bem conhecido nestas bandas como sendo um capanga do sr. lino e do rui coelho.
Grande abraço e sempre às ordens camarada de luta.
(denúncia de um cidadão amigo do Coelho que andava no meio dos Pêpêdês e sabia das tramóias deles)

sábado, 27 de abril de 2024

Tempos de Mudança podem chegar à Madeira

 

André Villas-Boas é o novo presidente do FC Porto

A derrota de Pinto da Costa é um sinal para o PSD corrupto que governa a Madeira há 48 anos.


A UE aprova directiva que protege a liberdade de expressão nos seus países membros

 A UE já tem uma directiva contra os SLAPP: processos judiciais que tenham como principal objectivo impedir, restringir ou penalizar a participação pública

 (SLAPP, do inglês Strategic Lawsuits Against Public Participation)


Intimidar e silenciar as vozes críticas
O Reino Unido tem o pouco invejável privilégio de ser o destino número um para estes casos. Oligarcas bilionários, muitas vezes anteriormente condenados e ligados ao crime organizado, vêm para cá para lavar a sua reputação através de processos por difamação — mesmo quando o que foi escrito sobre eles é inteiramente verdade. Pior ainda: na maior parte das vezes, ou ganham os processos ou assustam os seus adversários, levando-os à autocensura, num golpe devastador para o jornalismo de investigação, a liberdade dos media e o interesse público”.
 Este curto texto consta da badana do livro Buying Silence, com o subtítulo Como os oligarcas, as empresas e os plutocratas usam a lei para amordaçar os seus críticos, do advogado inglês David Hooper, que nos descreve, de uma forma exuberante, através de numerosos casos concretos, o universo das empresas, dos plutocratas e das acções judiciais abusivas que visam, e muitas vezes conseguem, silenciar os seus críticos — geralmente, jornalistas de investigação, organizações não-governamentais, whistleblowers e activistas — e impedir o escrutínio das suas actividades.
 Infelizmente, estas acções judiciais estratégicas contra a participação pública (SLAPP, do inglês Strategic Lawsuits Against Public Participation) têm muitas vezes sucesso, porque os tribunais assumem uma função de guardiães da alegada honra, reputação e bom-nome dessas “pessoas do poder”, apoiadas por grande escritórios de advogados, impedindo, objectivamente, o escrutínio das suas actividades, até pelos enormes custos económicos a que são sujeitas as vítimas judiciais daqueles que, perante os tribunais, assumem o papel de vítimas de calúnias, falsidades e difamações.
 Ninguém terá muitas dúvidas de que a dimensão da liberdade de expressão é uma das melhores formas de aferir a democraticidade de um país e, por isso mesmo, estas acção judiciais abusivas põem em causa a qualidade das nossas democracias, ao ocupar os tribunais com processos caros e “terroristas” que visam, essencialmente, atemorizar, desgastar e punir quem se atreve a dizer que o “rei vai nu”, ou que as roupas que veste são roubadas… 
 Há muito que esta perversa litigância judicial é denunciada e, em alguns países, é combatida através de legislação própria, mas, agora, partir do passado dia 11, a União Europeia passou a ter a Directiva (UE) 2024/1069 do Parlamento Europeu e do Conselho, que “prevê garantias contra pedidos manifestamente infundados ou processos judiciais abusivos em matéria civil com incidência transfronteiriça intentados contra pessoas singulares e colectivas devido ao seu envolvimento na participação pública”. 
 A directiva prevê diversas medidas que visam proteger, dessas acções judiciais abusivas, as pessoas que se envolvem na participação pública, isto é, que façam qualquer declaração ou realizem qualquer actividade, no exercício do direito à liberdade de expressão e de informação, que digam respeito a uma questão de interesse público. Sendo que “questão de interesse público” é, nos termos da directiva, “qualquer questão que afecte o público de tal forma que este possa legitimamente interessar-se por ela” em domínios tais como “os direitos fundamentais, a saúde pública, a segurança, o ambiente ou o clima”, “actividades de uma pessoa singular ou colectiva que é uma Ægura pública no sector privado ou público” ou, ainda, “alegações de corrupção, de fraude, ou de quaisquer outras infracções penais ou de infracções administrativas relacionadas com essas matérias”.
 Esta directiva vem permitir, por exemplo, que os tribunais possam, “após uma análise adequada, indeferir pedidos contra a participação pública por serem manifestamente infundados, na fase mais precoce possível do processo”, ou “exigir, (…), que o demandante preste uma caução para as custas estimadas do processo”, que pode incluir os custos incorridos pelo demandado e uma indemnização.
 Os “processos judiciais abusivos contra a participação pública” são aqui definidos como processos judiciais que “não sejam intentados para fazer valer ou exercer efectivamente um direito, mas que tenham como principal objectivo impedir, restringir ou penalizar a participação pública, explorando frequentemente um desequilíbrio de poder entre as partes, e que visem pedidos infundados”. 

 Uma boa notícia, portanto, nestes memoráveis 50 anos do 25 de Abril de 1974. Falta agora que o Parlamento e o Governo incorporem, rapidamente e de uma forma correcta, esta directiva na legislação nacional e, depois, que os nossos tribunais a incorporem nas suas decisões, porque também temos por cá SLAPP.
Juízas corruptas que na ilha da Madeira mais condenaram cidadãos violando a liberdade de expressão
Esperemos que estas juízas corruptas sejam em breve expulsas da Região Autónoma da Madeira.



Viva a grande procuradora Lucília Gago por ter prendido os corruptos da Madeira

 E por ter colocado a careca do corrupto Miguel Albuquerque inteiramente à mostra

A Procuradora Geral que decidiu lutar contra a impunidade e o marasmo da Justiça.


O fascistazinho do CDS aqui bem descrito no traço do cartoonista "Gargalo"

O presidente Marcelo disse uma grande verdade e o tonto do J.P.Marques quer limitar a liberdade de expressão do nosso presidente

 


De facto aquele primeiro ministro Montenegro tem mesmo cara de broquilha. Na opinião do quequezinho do PSD madeirense o presidente não deveria ter dito aquilo. 

  Olha deves aconselhar o  teu Montenegro a colocar no tribunal fascista um processo por difamação ao Marcelo Rebelo de Sousa.
Ganda Marcelo só que desta vez não foi conversa fiada. Ele acertou no alvo!