quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Diz o combatente anti-imperialista Nicolás Maduro:
Conteúdos do antigo Blog pravda (da SAPO) apagado pelo tribunal fascista de Portugal
Camarada Manuel Martins grande amigo de Coelho
Camarada Manuel Martins de Machico, grande amigo de Coelho, na festa do 25 de Abril do PCP/Madeira na rua da Carreira (Funchal) em 2008
Gil Canha julgado por suposta ameaça a indivíduo que alegadamente o agrediu
Vereador negou acusação, enquanto o outro arguido faltou ao julgamento
O vereador da coligação 'Mudança' no município funchalense Gil Canha começou hoje a ser julgado no Funchal acusado de um crime de ameaça contra outro arguido no mesmo processo, que responde por ofensa à integridade física simples.
Segundo a acusação, o arguido Bruno Rebelo, que está ausente da Madeira e requereu que o julgamento fosse efetuado sem a sua presença, terá, no âmbito da campanha para as eleições legislativas regionais, agredido Gil Canha, candidato do PND, com uma bandeira, a 07 de outubro de 2011. "Bruno Rebelo dirigiu-se a António Fontes (também candidato da Nova Democracia), que acompanhava Gil Canha, e sem que nada fizesse prever, desferiu uma pancada na direção de António Fontes", diz o despacho. A acusação refere que "Gil Canha agarrou o pau [da bandeira] e acabou por ser atingido no braço esquerdo". No que se refere à acusação do autarca do Funchal (que integra a coligação que lidera atualmente o município), o Ministério Público (MP) indica que dias depois, a 20 de outubro, Gil Canha falou com uma empregada do presidente do Clube Desportivo Nacional, Rui Alves, para quem trabalhava também o arguido Bruno Rebelo, como motorista. O presidente do clube residia no mesmo edifício da mãe do vereador e, indica a acusação, "num estado alterado e agressivo", disse: "Eu ainda vou caçá-lo, se estivesse aqui chumbava-o todo". O MP sustenta ainda que Gil Canha "colocou as mãos junto à parte da frente superior das calças onde se encontrava um objeto semelhante a uma arma" e afirmou "olhe o que eu tenho aqui para ele. Eu vou à caça dele".
Na audiência de julgamento, o autarca negou ter nessa altura uma arma, apesar de ter porte para caçadeira, e argumentou que encontrou a referida empregada "por coincidência no elevador". Contudo, a empregada, no seu depoimento, contrariou a versão de Gil Canha, apontando que o vereador foi bater à porta do apartamento para alegadamente ameaçar o então motorista de Rui Alves. O autarca destacou que, na noite anterior aos factos, lhe tinham danificado com decapante os vários carros antigos que guarda na garagem da sua residência, um ato no qual supostamente o outro arguido estaria envolvido. Gil Canha admitiu ter pedido à empregada para dizer a Bruno Rebelo que, se fosse mais alguma vez a sua casa, iria "dar-lhe chumbo quente". Entre outros aspetos, Gil Canha referiu no tribunal os incidentes ocorridos na campanha para as eleições legislativas de outubro de 2011, com confrontos nas inaugurações do presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, envolvendo elementos da JSD.
O arguido mencionou que Bruno Rebelo integrava esse grupo, "é considerado muito perigoso" e foi então "manietado" pela PSP, enquanto outro elemento foi mesmo detido porque "agrediu um polícia". Uma das testemunhas disse ao tribunal que o responsável pelas Brigadas de Intervenção Rápida e de Investigação Criminal da PSP esteve presente nos incidentes, pelo que o defensor do arguido Bruno Rebelo requereu a sua audição em tribunal. O julgamento prossegue a 11 de dezembro, pelas 14:00, para ouvir o responsável policial e o presidente do Nacional, Rui Alves, patrão do arguido Bruno Rebelo, que faltou hoje à audiênciaERÇA-FEIRA, 5 DE JUNHO DE 2007
O tachista profissional do PS decidiu botar Palavra contra o Camarada Gouveia, até parrece que nós não conhecemos a peça. Diz ele que o Gouveia não respeita a bandeira da Região (Parecida com a bandeira da Flama).
Este amigo da onça é como o Alturas do PC, está há mais de 30 anos á frente do Sindicato da função pública onde não faz outra coisa senão fumar cachimbo, digamos que fez da política profissão e por curioso que pareça consegue sempre lugares elegíveis em sucessivas eleições.É por causa de tachistas profissionais como este que o PS, ficou reduzido a 7 deputados. Qual o mérito deste amigo, para se atrever a criticar o professor Gouveia o homem que merece uma estátua em S. Vicente!
Violante Matos entrega o seu cartão de militante do Bloco de Esquerda.
Quando vimos a senhora brigar em vésperas de eleições com o clã Martins&Guida confirmamos uma vez mais aquilo que que já estamos fartos de saber: A Guida e o Paulo são na Madeira os donos ,autores, directores, editores, directores e ditadores da defunta UDP, agora travestida de Bloco.
Daqui por mais uns dias (atrevemo-nos a vaticinar) quem vai dizer cobras e lagartos deles, é o Roberto Almada, vai ser o próximo a cair com o puxão do tapete do ilustre casal.
É que o amigo está ficando muito crítico, e qualquer escorregadela que desagrade ao casal pode lhe ser fatal, para as suas aspirações políticas. A ver vamos!
Comparamos a Guida e o Paulo a um atleta do Jardim da Serra, que é o melhor na sua freguesia nas corridas de corta-mato mas que não quer que na sua freguesia se façam corridas de atletismo com atletas do Continente para não correr o risco de ficar em 7.º, 8.º ou 9.º, e assim por diante.
Moral da história: é sempre bom ter um reduzido número de quadros no partido (Quanto menos melhor). para que nada saia do controle e o poder nunca possa ser questionado.
ao lado da Sr.ª Violante, temos o nosso amigo Nunes, também é outro manhoso do PC. Movimentou tráfico de influência junto da direcção do partido com elementos a ele afectos para rejeitar a proposta colocada em cima da mesa de candidatar a Dr.ª Helena Jardim em 2º lugar nas listas da CDU. O mêdo do nosso amigo em perder o tacho é muito grande, como havia o perigo da CDU não eleger o 3º deputado: Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém .
Este amigo é mais um igual ao Ricardo Freitas. (também durante muitos anos fumou cachimbo) São tipos destes que impedem os partidos da oposição de crescer. Impedem a renovação com gente nova e com talento. Só pensam no seu umbigo.
O nosso Líder anti-corrupção já solicitou á Secretaria Regional do Turismo e Cultura num requerimento a pedir autorização para o lançamento de uma grande campanha para a recolha de fundos em forma de "Títulos de Solidariedade" que serão vendidos ao preço de 5 euros cada e em toda a Região. No próximo dia 25 de Abril em S.Vicente pelas 18 horas será sorteada num jantar comemorativo uma viagem ao Brasil para duas pessoas entre os democratas que comprarem os títulos.
O objectivo desta importantíssima iniciativa é ajudar os cidadãos que por causa da sua intervenção cívica sejam alvo da perseguição e condenacões por parte das nossas juizinhas de pacotilha, que enxameiam os nossos tribunais mamadeira ao serviço dos ladrões do regime jardinista.
Para obviar e minimizar os efeitos colaterais da luta dos nossos democratas ilhéus será criado este fundo afim de ajudar aqueles cidadãos que por causa da sua intervenção democrática e cívica na defesa do interesse público, venham a ser injustamente condenados a pagar indemenizações aos gatunos do regime jardinista protegidos pelas tais famosas juizinhas de pacotilha, que estão a dar cabo da nossa justiça e do Estado de Direito na Região Autónoma da Madeira.
Aqueles cidadãos da nossa ilha que incluem também os nossos jornalistas que no pleno exercício da sua profissão ou das suas actividades cívicas em prol da verdadeira democracia na nossa Região sejam alvo de condenações das tais meninas alaranjadas serão apoiados financeiramente na sua defesa perante os tribunais Mamadeira ao serviço do regime;quer no pagamento de apoio jurídico e na ajuda no pagamento de indemenizações que venham a ser impostas pelas tais sinistras juizinhas. José Gaudêncio F. (nosso redator de serviço nesta manhã de sábado)
Nota da redacção:
Esta importante iniciativa já conta com o apoio do grande historiador e Homem de letras madeirense o Dr. Rui Nepomuceno, que em reunião efectuada ontem pelas 18 horas fez questão de ser o primeiro subscritor da compra destes títulos de solidadariedade tão oportunamente lançados pelo Professor João Carlos Gouveia Presidente do PS/Madeira.
A iniciativa também já obteve o apoio da magistrada do Ministério Público da Camarca de Santa Cruz, a bela e elegante Dr.ª Tahamara Amina dos Santos Dias.
De referir que a nossa bela magistrada abriu há dois anos atrás um processo de investigação contra a venda fraudolenta dos terrenos municipais do campo de futebol de Santa Cruz por parte de presidente da Câmara nessa altura, que era o célebre Dr. Savino. Este processo foi paralisado e avocado (retirado) das mãos da nossa bela procuradora pelo seu superior hierárquico da altura que era o sinistrro Dr. Carlos Santos "O Cajó".(1)
Professor Gouveia soube e denunciou na praça pública que nessa ocasião o Secretariado Nacional do PS usou o seu tráfico de influência junto das hierarquias Superiores do MP afim de paralisar e retirar o processo das mãos da nossa bela amiga afim de não prejudicar os interesses do empresário algarvio Jorge Rebêlo de Almeida (militante de tôpo do PS Nacional e mecênas do mesmo partido).Nessa altura os deputados do PS/madeira que tinham feito a queixa no MP de Santa Cruz, foram chamados a uma reunião secreta do Partido e proibidos de falar mais no assunto. Na ocasião até o Gil França já se tinha adiantado no terreno e posto a boca no trombone a denunciar a "recompensa" do Empresário a Savino Correia por "serviços prestados"com a oferta de uma vivenda de luxo, na cidade de Albufeira no Algarve.
(1) Este dr. Cajó foi denunciado como sendo raposa dentro do Galinheiro pelo jornal clandestino "Os democratas de Gaula" que em 2003 se publicava e editava em Gaula. Depois essa denúncia pública foi corroborada pelo corajoso deputado do PS/Madeira (hoje líder)Professor João Carlos de Gouveia. Essa denúncia despoletou um processo disciplinar de investigação pelo Dr. Artur dos Santos Silva Inspector do Conselho Superior do Ministério Publico (CSMP) que culminou com o afastamento compulsivo do Dr. "Cajó" da coordenação dos serviços que desempenhava na Madeira, para o desterro forçado para o Tribunal de Família e Menores da cidade do Porto onde ainda se encontra de quarentena
Ricardo Freitas, mais um vende-chuchas dentro do PS/Madeira para denegrir a figura heróica do Professor João Carlos Gouveia.
Leiam neste Link as bacoradas que profere contra o nosso Dirigente Anti-máfia

«Com estas beldades ao nosso lado qualquer um de nós pobres mortais fácilmente nos julgaremos ter chegado ao paraíso de que nos fala o profeta Maomé.»Fotos enviadas por email para a nossa redacção pelo popular A.F. nosso amigo e colaborador.EGUNDA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2007
De facto o nosso amigo Rui Nepomuceno é capaz de ter razão: O juíz do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal sabe que a mega construção do Funchal-Centrum está ferida de flagrante ilegalidade, mas está aterrorizado em aplicar a lei porque sente-se impotente perante os grandes senhores do dinheiro. Tem mêdo do sr. Jaime Ramos&Lda. Depois o juíz tem um terror em desrespeitar a Maçonaria Portuguesa á qual pertencem os grandes tubarões do dinheiro do grupo Amorim que também são sócios do Funchal- centrum através da hollding "Dolce Vita". Ele sabe que os maçõns podem prejudica-lo sériamente na sua carreira por isso é importante não fazer ondas.
O advogado do Welsh já meteu o rabinho entre as pernas (como lhe competia) e pediu para sair do caso dizendo que perdeu a confiança no seu cliente até chegou a insinuar que Welsh é um dos escribas deste blog. O mêdo é feio meus amigos e quando a coisa fica preta todas as desculpas servem, mesmo as mais esfarrapadas.
Da nossa parte já estamos esclarecidos. Por nossa causa podem continuar a vossa construção do Funchal- Centrum que não nos causam o menor abalo.
Só nos resta exclamar para o Juíz PPG e para todos os órgãos superiores da Magistratura Portuguesa:"Olhem que o rei ali, vai nú com a mão dentro da algibeira!" Lol!
PS:Moral da breve história:(como dizia o Felipe de la Féria) A lei só funciona para os fracos. Para os poderosos a história é outra.Essa cantiga do Estado de Direito, a Separação de Poderes e a independência dos senhores juízes não passam de histórias da carochinha para adormecer as nossas crianças como aqui queremos demonstrar (isto é como um teorema de matematica).
Concluindo:O nosso amigo Perestrello de Machico ficou com o seu prédio encravado em Santa Cruz por ordem do TAFF e vai ter de o demolir. É um capitalista mais pequenino, não tem a força do grupo Amorim e da Maçonaria que tanto aterroriza o juíz PPG. Vamos ter que ressuscitar o Infante D. Henrique afim de mandar um dos seus capitães para derrotar este gigante Adamastor madeirense.Lol!
Projecto final e ao lado Fase actual da construção do polémico edifício
«Aqui na república Mamadeira podem fazer as manigâncias que entenderem que não conseguem deitar poeira nos olhos da gente. Não nos metem a chuchinha na boca, é preciso acúcar! Eis o objectivo deste nosso trabalho jornalístico.» A. F.
Rogério de Sousa, o Advogado do Sr. Welsh que "meteu o rabinho entre as pernas e ala que se faz tarde
Ver DN de Hoje"Carta Aberta" á Câmara Municipal do Funchal, sobre o diferendo que opõe Cunha e Silva a Miguel Albuquerque por causa de um caso de saias que muito tem dado que falar,nos nossos cafés da cidade.
Dessa briga resultou o inquérito do Governo á Câmara que deixou finalmente o Sr. Albuquerque em maus lençóis. O nosso amigo "Reizete" graças á sua larga experiência política de quase 25 anos de parlamento, domina perfeitamente estes dossiês. E de facto faz-nos uma abordagem muito completa sobre este caso das negociatas da Câmara do Funchal. Temos que lhe dar os parabéns pela clareza e lucidez dos argumentos ali apresentados.
O nosso amigo depois de ter ido á reunião da mesa Nacional do Bloco, regressou á ilhota mais inspirado e combativo.
Revolucionário já não diremos uma vez que o Bloco já é um movimento aburguesado que já renunciou á luta armada para colocar os trabalhadores no poder. Agora só pelo voto dizem eles . Vão ter que esperar sentados!, mas também não faz mal, porque esta coisa de ser polícia do jardinismo está dando muito monney que vai sustentando á vontadinha o grupinho que trabalha na merceariazinha com a barriguinha bem cheiazinha; quando isto acontece assim está muito bom. Para quê perder tempo a pensar em revolucão! Com a barriguinha cheia, não se pensa numa coisa dessas meus caros amigos!
O que interessa é controlar bem o grupinho para que não entrem elementos discordantes que possam por em causa o tachinho. Portanto é necessário blindar bem a mercearizinha meus amigos!
Fernando Lino do Tribunal Administrativo e fiscal do Funchal alvo de uma investigação do Conselho superior do Ministério Público. Édisso mesmo que nos falam os nossos amigos "farpistas". será que estamos perante um novo "Cajó" de sinistra memóOs tribunais , e o Ministério Público que a República têm na ilhota, agora cumprem o papel que outrora pertencia á FLAMA; organização terrorista que no PREC em 1975 e 1976 intimidava os democratas da terra e os homens e mulheres de esquerda que lutavam pela democracia e os ideais de Abril. Agora para intimidar os democratas já não e preciso incendiar carros, nem colocar bombas. O "Papadas", usa outros meios mais raffinés: Tem as juizinhas de pacotilha ao seu serviço e os magistrados do MP subservientes. Qualquer cidadão que mexer muito a língua é logo condenado nos tribunais mamadeira pelas putinhas ao serviço do regime. E depois lá vêm as indemenizações a doer. Se o democrata crítico não pagar, lá se executam os seus bens ou lá se vai um terço do Ordenado. As críticas abertas aos ladrões do Regime e ás putas das juizinhas que os protegem, cada vez mais é um exclusivo do super-blog Pravda-ilhéu e seu colectivo de redacção clandestino. Nós somos a verdadeira liberdade de expressão nesta ilhota facista.
Vejam que até o Guido Gomes, (deputado da AMF pelo PS) antes escrevia cartas muito críticas aos figurões corruptos e ladrões do regime jardinista.Mas depois de ser ameaçado com uma queixa em tribunal pelo facistóide Paulo Atouguia, veio logo publicamente pedir desculpa ao dito cujo para não ser processado, e ficar sem um terço do seu ordenado (ele sabe bem que as putinhas penhoram). Agora o amigo apenas escreve no DN cartas formais e perfeitamente inócuas como esta .Pois claro que as cartas acima dessa fasquia são apenas, e só um exclusivo de Pravdailéu e dos democratas que nele laboram. Pois o nosso Pravda é a verdadeira liberdade de expressão nesta terra e o resto é conversa amigos!
Quem foi o padre Padre César Teixeira da Fonte?
Numa terra de défice democrático o partido fundador da Democracia tem mais candidatos que votos
Com jornalistas do regime estamos conversados!
A CDU com mais candidatos que votos em 13 listas
Nas eleições autárquicas de 12 de Outubro, realizadas nos 11 municípios e 54 freguesias da Região Autó-noma da Madeira, houve candidaturas que obtiveram menos votos do que o número mínimo de candidatos exigido por lei para concorrer aos órgãos do Poder Local.
A CDU destaca-se neste cenário, com 13 listas - onze para assembleias de freguesia, uma para a Câmara Municipal e outra para a Assembleia Municipal - em que o ní-mero de votos foi inferior ao mínim obrigatório de candidatos.
O caso mais expressivo ocorreu no município do Porto Moniz, onde o partido apresentou quatro listas (Câmara, Assembleia Municipal e assembleias de freguesia do Porto Moniz e do Seixal) e em todas obteve menos votos do que candidatos.
Na lista à Câmara, por exemplo, a CDU teve 8 votos, quando o número mínimo de candidatos exigido é 7 efectivos e 3 suplentes (10). Já na Assembleia Municipal, obteve apenas 6 votos, face aos 20 candidatos necessários (15 efectivos e 5 suplentes) Nas freguesias, a CDU repetiu o padrão: Jardim do Mar (3 votos), Ta-bua (3), Seixal (4), Serra de Água (4), Santo da Serra - Santa Cruz (5), Caniçal (8), Santo António da Serra - Machico (8), Ponta Delgada (9), Boaventura (9), Água de Pena (9) e Porto Moniz (11).
Em todos estes casos, o número de votos ficou aquém do mínimo de candidatos previsto para as respectivas assembleias de freguesia 10 no total (7 efectivos e 3 suplentes).
Além da CDU, o PTP também registou uma situação semelhante: na Assembleia de Freguesia de Santo António da Serra (Santa Cruz), obteve 9 votos, menos do que o total mínimo obrigatório (10).
O ADN, por seu turno, registou um caso-limite: obteve 18 votos no Monte, exactamente o mesmo nú mero que o mínimo exigido por lei (13 efectivos e 5 suplentes). Já a Iniciativa Liberal (IL) ficou apenas um voto acima do limiar, com 13 votos no Caniçal (mínimo de 12).
A aparente incongruência entre e o número de candidatos e o de votos tem uma explicação legal sim-e ples. A Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais (Lei Orgânica n.° 1/2001, de 14 de Agosto) não obriga que os candidatos estejam a recenseados na freguesia ou município onde concorrem — basta que estejam inscritos no recenseamento eleitoral em qualquer ponto do território nacional.
"O facto de não ser obrigatório que o candidato esteja inscrito no recenseamento eleitoral na freguesia ou município onde se candidata explica esta discrepância entre listas e votos", esclarece uma fonte eleitoral.
A mesma lei determina que as listas incluam suplentes em número não inferior a um terço dos candidatos efectivos, arredondado por excesso. Assim, por exemplo, 5 efectivos obrigam a 2 suplentes (total 7), 15 efectivos exigem 5 suplentes (total 20) e 7 efectivos exigem 3 suplentes (total 10).
Em síntese, os resultados preliminares mostram que a CDU apresentou mais candidatos do que votos em 13 listas, e que 16 listas na Região e obtiveram menos de 20 votos.
Também o PTP registou uma lista abaixo do limiar mínimo, enquanto o ADN e a IL ficaram no limite legal.
Terão votado na CDU metade dos candidatos
Usando o exemplo do concelho da Região com menos eleitores inscritos - o Porto Moniz, com cerca de 3.100, verifica-se que uma força política que pretenda concorrer às autárquicas em todos os órgãos do poder local (Câmara Municipal, Assembleia Municipal e assembleias de freguesia do Porto Moniz, Seixal, Ribeira da Janela e Achadas da Cruz) poderia, na prática, apresentar um total mínimo de 42 candidatos, o suficiente para preencher as listas às quatro freguesias. A lei permite que os mesmos cidadãos integrem integralmente as listas à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e a uma Assembleia de Freguesia do mesmo concelho, desde que apresentadas pela mesma força política. Assim, desses 42 candidatos, apenas seriam necessários 7 para a Câmara e 20 para a Assembleia Municipal.
No caso concreto da CDU, que concorreu em 2025 aos dois órgãos municipais do Porto Moniz - Câmara (7 candidatos, dos quais 5 efectivos e 2 suplentes) e Assembleia Municipal (20 candidatos, 15 efectivos e 5 suplentes) -, e ainda às assembleias de freguesia do Porto Moniz (12 candidatos, 9 efectivos e 3 su-plentes) e do Seixal (10 candidatos, 7 efectivos e 3 suplentes), o número mínimo de candidatos obrigatórios nas freguesias totalizou 22.
Os resultados, porém, revelam uma discrepância invulgar: a coligação PCP-PEV (CDU) obteve 8 votos para a Câmara, 6 para a Assembleia Municipal, 11 na freguesia do Porto Moniz e 4 no Seixal. Ou seja, é altamente provável que o número total de votantes tenha sido inferior ao número mínimo de candidatos necessários - possivelmente apenas 11 eleitores, cerca de metade do total de nomes que figuravam nas listas.
A Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais (LEOAL) é clara quanto aos limites da candidatura múltipla: nenhum cidadão pode candidatar-se simultaneamente a mais de uma assembleia de freguesia, mesmo dentro do mesmo município.
O número do dia
Mais dois polícias são constituídos arguidos no assassinato de Odair Moniz por prestarem falso testemunho nas investigações.
Vera Duarte pertence à nova geração de top girls do PSD/mamadeiras usa palavras do domingo no seu artigo de opinião no JM do "meia saca".
«No rescaldo de mais umas eleições autárquicas, torna-se inevitável a realização de um pequeno balanço.
O PSD venceu na maioria dos concelhos e, mesmo onde não ganhou, em grande parte dos casos, aumentou o número de votos e a sua representação. Continuamos a merecer a confiança das pessoas e isso responsabiliza-nos e prova que continuamos a ser solução.No Funchal, a vitória da coligação ilustra a validação dos últimos 4 anos que, embora tenham tido os seus sobressaltos, receberam avaliação positiva, e reconhece, também, que o “Funchal Sempre Melhor” apresentou a melhor equipa e o melhor projeto.
Em concelhos como Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Calheta e Porto Santo, ficou patente a forma inteligente como o processo autárquico se desenvolveu e como o trabalho realizado reforçou a intenção da população.
A Ponta do Sol, em particular, foi, a meu ver, um dos resultados de maior relevância, pela expressiva vitória da coligação PSD/CDS num contexto difícil, que deixa a nu o falhanço do PS na gestão autárquica.
Outros dos pontos a assinalar no domingo foi, mesmo, o descalabro eleitoral do Partido Socialista. Exceção para Machico e Porto Moniz. Sobre este último concelho, só penso o que seria dito e feito se fosse um presidente do PSD a candidatar um filho e se se usassem meios da autarquia para promover a sua imagem. Dúvidas que ficam.
Não se pense, contudo, que não sabemos olhar para dentro de casa e é óbvio que importa refletir e trabalhar sobre as dinâmicas locais que nos impediram de fazer um pleno eleitoral. Porque sei que continuaremos a ser solução, independentemente dos percalços no caminho.
Importa, agora, congratular todos os eleitos, nos mais diversos órgãos, desejando que, independentemente da sua cor, coloquem a população em 1º lugar. Sobretudo, porque, além de ser a população que nos elege, é para ela que temos o dever e a obrigação de materializar o que, em campanha, apresentámos.
Neste âmbito, gostaria de endereçar um abraço a todos os que não alcançaram os seus objetivos, na certeza de que cada um deu o melhor de si à causa pública, cumprimentando, de forma especial, os meus companheiros António, Cláudia, Dinarte, Luís e Saturnino.
Não consigo terminar, sem trazer à luz do dia, algumas memórias deste processo.
A parte boa – a do companheirismo e da união dos que percorreram tantas e tantas ruas e a quem agradeço a oportunidade de partilhar dias e dias de trabalho.
Mas, por outro lado, a forma leviana como os social democratas foram menosprezados pela candidata do JPP ao Funchal, quando, em altos decibéis, disse: “na Praça Amarela, todos (...) de carneirada, (...) aqui somos cidadãos”.
Só se é cidadão quando se pertence a uma determinada força política? Quem somos quando desprezamos os outros? O que queremos da democracia se só a ela recorremos quando o resultado nos interessa?
Sim, porque, ontem, também um deputado do JPP, na Assembleia Legislativa, diante dos resultados que não lhe agradaram, nomeadamente na nossa querida ilha dourada, afirmou que “um dia vamos assistir a uma verdadeira democracia”.
Esse dia foi domingo. Esse dia foi sempre que a população falou nas urnas, ao longo destas décadas de democracia. À verdadeira democracia assiste-se sempre, mesmo quando não atingimos todos os nossos objetivos. Afirmar o contrário é desprezar o que conquistámos e diminuir o que o povo disse querer, através dessa ferramenta fundamental que é o voto.
Parece que algumas almas andam a precisar de uma espécie de quetiapina eleitoral.
Ao trabalho!»
*Quetiapina é um medicamento classificado como antipsicótico atípico, de segunda geração e antagonista da serotonina-dopamina. Ele age na regulação desses neurotransmissores em diferentes partes do cérebro, combatendo os sintomas de transtorno bipolar, esquizofrenia e certos casos de depressão e ansiedade.