sexta-feira, 7 de novembro de 2025

José Sócrates aplica um golpe de mestre na juizada fascista que o pretende Julgar

 


José Sócrates arranjou um advogado invisual, para atrasar o julgamento uns 10 anos. Só para poder consultar o processo exigirá uma tradução em braille cujas 40 mil páginas levará muito tempo a traduzir em linguagem para invisuais.

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Mesmo rejeitado, José Manuel Ramos não abandona julgamento: “Por mim, continuo a ser o advogado de Sócrates”

Paulo Morais o senhor anti-corrupção já começa a ser julgado por difamação pela juizada fascista do Órgão de Soberania não eleito

 


Recordando a luta de José Vaz Rodrigues militante anarco-sindicalista torturado e morto pela PIDE de sinistra memória.

 


José Vaz Rodrigues, filho de António Vaz e de Emília Rodrigues, nasceu no Alentejo, em Corte do Pinto, Mértola, a 1 de janeiro de 1907.

Empregado de comércio e serralheiro mecânico, residente em Lisboa, era militante anarquista – ligado à Confederação Geral do Trabalho (CGT) e ao grupo «Propaganda e Estudos Sociais» – e esteve envolvido nas preparações da greve geral insurrecional de 18 de janeiro de 1934.
Foi preso «quando distribuía manifestos contra a situação», seguindo para a Prisão do Aljube a 4 de agosto e a 22 de novembro de 1934 para a Prisão de Peniche. Antes, a 9 de junho de 1934, fora julgado e «condenado à multa de 7.200$00 [que] não sendo paga no prazo legal será convertida em prisão correcional à razão de 20$00 diários [correspondentes a trezentos e sessenta dias] e perda de direitos políticos por 5 anos». A 6 de maio de 1935 é «restituído à liberdade».
José Vaz Rodrigues participou no atentado contra o presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar, de 4 de julho de 1937 em Lisboa. Posto à disposição da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE) pela Polícia de Segurança Pública (PSP) a 13 de abril de 1938, terá sido violentamente torturado.
A 15 de janeiro de 1939, foi condenado pelo Tribunal Militar Especial a uma «pena de quatro anos de prisão maior celular, seguida de degredo por 12 [anos] ou, em alternativa, de 23 anos e oito meses de degredo em possessão de 2.ª classe».
Em março de 1939, deu entrada na Penitenciária de Coimbra para cumprir a pena. A violência que se abatera sobre os suspeitos de envolvimento no atentado fora particularmente brutal e José Vaz Rodrigues não resistirá aos maus-tratos e ao longo período de prisão, morrendo a 5 de novembro de 1948, com 41 anos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

“ A pobreza é reflexo da distribuição desigual da riqueza”

 


Elogio da loucura !

 A maior das loucuras, disse o grande humanista a dado passo, é querer ser-se sensato num mundo de cegos, loucos e bárbaros.

 Releio uma obra que será sempre de referência para quem aprofunde o saber das Humanidades: o Elogio da Loucura, de Erasmo de Roterdão. Este célebre ensaio de 1509 (editado em Paris, em 1511, com grande sucesso e alargado debate) é uma sátira filosófica, emocionada e lúcida sobre o estado de insânia, vilania e crueza a que pode chegar o género humano. A maior das loucuras, disse o grande humanista a dado passo, é querer ser-se sensato num mundo de cegos, loucos e bárbaros. Uma verdade cristalina que se aplica como uma luva ao nosso presente tempo de cinzas. Tenho visto e lido, com crescente desgosto, debates televisivos e notícias sobre o “estado da Nação”, Çagelado por uma campanha organizada em escala inaudita pela ignomínia anti-humanista e pelo crescendo de desumanização a que chegou a política. É a mais baixa das políticas: xenófoba, odiosa, salazarenta, que já nem esconde ao que vem. Trata-se de uma verdadeira cruzada que estes novos bárbaros apregoam: anti-humanista, antidemocrática, anti-Estado social, antidireitos dos trabalhadores e até mesmo, na sua sanha contra o valor da fraternidade, o mais possível anticristã na sua essência. Todos sabemos que o regime democrático, que tem tantas imperfeições, precisa de aprofundamento social, cultural, ecológico, etc., estabelecendo direitos e deveres e fazendo cumprir escrupulosamente a Constituição. Mas de certeza que não precisa de conspiradores “anti-sistema”, que o minam com impune descaro... A tolerância e partilha que os valores constitucionais ainda asseguram têm de ser um tampão contra a barbárie. A defesa dos grandes valores da ética, da estética, da cultura de partilha, da sustentabilidade ambiental e da mais elementar dignidade humana continuam a assumir-se como o imperativo que une a grande maioria das pessoas contra a barbárie neofascista que avança.Leia-se, pois, o Elogio da Loucura à luz do nosso tempo. Na nossa legítima diversidade de pensar, sejamos loucos lúcidos, e não cúmplices na indiferença — como era Erasmo de Roterdão, que enfrentou as injustiças do seu século — e cerremos fileiras contra estes profetas do ódio à solta, e da intolerância mais abjecta que envergonham o 25 de Abril e a nossa democracia. 

Vítor Serrão

Vânia de Jesus deputada do PPDê quer melhores condições para os tribunais fascistas da Republica funcionarem.

 Melhores condições,  não para aplicar a verdadeira JUSTIÇA, mas sim melhores condições para perseguir e condenar os Democratas. 

 Criminalizando a liberdade de expressão através da famigerada lei da difamação e ofensa ao bom nome. 

 Com democratas deste calibre já vivemos num ditadura judicial democrática. Onde os democratas estão em risco de ir presos ou perderem os seus bens, assim que abram o bico contra alguém a reclamar.  

 Dos Órgãos de Soberania chamados TRIBUNAIS, que a fascistóide Vanda de Jesus defende na AR, os democratas deste país já não têm nada a esperar.


Durante a audição à Ministra da Justiça que se realizou na Assembleia da República, a deputada eleita pelo PSD/M, Vânia Jesus defendeu o reforço e a maior valorização dos quadros judiciais, bem como a melhoria das condições nas infraestruturas judiciais da Região, sublinhando a importância de garantir uma Justiça “mais eficaz, próxima dos cidadãos e dotada de infraestruturas dignas, modernas e adequadas às necessidades de magistrados, funcionários e de todos os que delas dependem”.

Reconhecendo “os avanços concretos” alcançados através do Ministério da Justiça, mencionou as obras de melhoria no edifício judicial do Porto Santo, a reabilitação do edifício da Ponta do Sol e a requalificação do Edifício 2000, no Funchal, que concentra vários juízos da Comarca.

Quanto ao Tribunal de Santa Cruz, lembrou que o concurso público ficou deserto, mas salientou o esclarecimento da Ministra da Justiça, Ana Júdice, de que “estão em curso as diligências para apurar o novo valor e relançar o procedimento para a concretização do projecto.”

A deputada questionou ainda o Governo sobre a reinstalação do Juízo de Família e Menores do Funchal a funcionar no Palácio da Justiça, defendendo que “é essencial que este serviço seja transferido para um edifício próprio, com todas as valências e condições adequadas às suas funções.”

No que diz respeito aos recursos humanos, Vânia Jesus reconheceu o empenho do Governo “na revisão e valorização da carreira dos oficiais de justiça”, concretizada no início deste ano, mas alertou para a falta de juízes e oficiais na Comarca do Funchal. “Há dezenas de madeirenses à espera de regressar à Madeira e é fundamental reforçar os quadros e abrir vagas específicas para a Região”, afirmou.

Vânia Jesus, na sua intervenção, apelou ainda a que o Ministério da Justiça avalie a melhoria do suplemento de fixação para os profissionais que exercem funções na Madeira, “ajustando-o ao custo de vida e às dificuldades de mobilidade”, como forma de atrair e fixar mais quadros judiciais na Região.

“Também na Madeira queremos uma Justiça que funcione com eficácia, próxima dos cidadãos e dotada de infraestruturas modernas e dignas”, sublinhou.

https://funchalnoticias.net/2025/11/05/vania-jesus-quer-melhoria-de-condicoes-nos-tribunais-da-madeira/