Diz a dada altura, Malheiro no seu blogULTRAPERIFERIAS:
«...Coelho andou anos, creio que muitos anos, a denunciar repetidamente e a combater uma agente de execução por si identificada, fazendo-lhe acusações concretas, algumas delas documentalmente suportadas. Os processos que lhe foram movidos pela referida agente de execução, alegadamente por danos morais e não sei que mais, levaram Coelho a sentar-se várias vezes na barra dos tribunais e a ser condenado, ao que suponho. Curiosamente foi a própria estrutura judicial do Funchal quem num balanço à actividade, reconheceu que existem problemas com aquela agente e revelou que o seu comportamento está a ser alvo de investigação. O problema que se coloca agora à justiça, é saber até que ponto existe alguma lógica em tudo o que se passou antes, numa certa legitimidade da mesma em se sentir ofendida ou lesada, quando foi o próprio Tribunal do Funchal e a estrutura de Solicitadores e Agentes de Execução a reconhecer a existência de potenciais ilegalidades e de comportamentos passíveis de procedimento criminal.
O caricato de tudo isto é que andamos a desvalorizar ou relativizar as acusações de JMC neste caso concreto, quando pelos vistos, mesmo com os excessos que o caracterizam e os exageros que normalmente ele aplica às suas intervenções públicas, poderá ter a razão do seu lado. Por muito que isso incomode.»
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