Por mera questão de justiça, não basta inventar piadas de gosto duvidoso sobre um cidadão investigado durante anos e preso onze meses sem ver formulada sequer uma acusação, SEJA ESSE CIDADÃO QUEM FOR! É preciso olhar, com olhos de ver, para outros casos bem piores que constituem autênticas vergonhas nacionais, se neste país ainda existisse no poder gente com vergonha e decência. Além dos exemplos abaixo referidos, ainda este: uma Procuradora Geral da República que declara ignorar a razão do processo instaurado contra Dias Loureiro (BPN e compadre do Silva presidente) não seguiu para a Polícia Judiciária para que a investigação prosseguisse e ficou escandalosamente retido no DIAP até hoje, decerto à espera de prescrever, se é que já não prescreveu!!!
Assunto: Laranjadas para os falsos ingénuos se refrescarem!
> E SÓ O SÓCRATES É QUE ESTEVE EM ÉVORA...?
> SERÁ QUE NÃO HÁ MAIS CELAS LIVRES...?
> Se calhar alguns dos 700 e tal portugueses que têm conta na Suiça fizeram depósitos com dinheiro ganho licitamente…
> Não sendo novidade para muita gente, é sempre bom lembrar...
> Lá diz o povo, a verdade é como o azeite. Acaba sempre por vir à tona.
> 1 - A partir de 2008 torna-se evidente que a operação Face Oculta foi redireccionada pela investigação e pelos média para passar a visar principalmente Sócrates. Era preciso derrubar Sócrates e mudar de governo porque havia gigantescos interesses em jogo e, em particular, o caso BPN prometia dar cabo do PSD.
> 2 - Das fraudes do BPN ignora-se ainda hoje a maior parte. Trata-se de uma torrente de lama inesgotável que todos os nossos média evitam tocar.
> 3 - O agora falado caso IPO/Duarte Lima, de que Isaltino também foi uma peça fulcral, nem foi sequer abordado durante o Inquérito Parlamentar sobre o BPN, inquérito a que o PSD se opôs então com unhas e dentes, como é sabido. A táctica então escolhida pelo polvo laranja foi desencadear um inquérito parlamentar paralelo para averiguar se Sócrates estava ou não a «asfixiar» a comunicação social! Mais uma vez, uma produção de ruído para abafar o caso BPN e desviar as atenções.
> 4 - Mas é interessante examinar como é que o negócio IPO/Lima foi por água abaixo.
> 5 - Enquanto Lima filho, Raposo e Cia. criavam um fundo com dezenas de milhões, amigavelmente cedidos pelo BPN de Oliveira e Costa, Isaltino pressionava o governo para deslocar o IPO para uns terrenos de Barcarena, concelho de Oeiras. Isaltino comprometia-se a comprar os terrenos (aos Limas e Raposo, como sabemos hoje) com dinheiro da autarquia e a «cedê-los generosamente» ao Estado para lá construir o IPO. Fazia muito jeito que fosse o município de Oeiras a comprar os terrenos e não o Ministério da Saúde porque assim o preço podia ser ajustado entre os amigos vendedores e compradores, quiçá com umas comissões a transferir para a Suíça.
> 6 - Duarte Lima tinha sido vogal da comissão de ética (!) do IPO entre 2002 e 2005, estava bem dentro de todos os assuntos e tinha óptimas relações para propiciar o negócio. Além disso, construiu a imagem de homem que venceu o cancro, história lacrimosa com que apagava misérias anteriores. O filho e o companheiro do PSD Vítor Raposo eram os escolhidos para dar o nome pois ao Lima pai não convinha que o seu nome figurasse como interessado no negócio.
> 7 - Em Junho de 2007 Isaltino dizia ainda que as negociações para a compra dos terrenos em causa estavam "em fase de conclusão" (só não disse nunca foi a quem os icompraria, claro). E pressionava o Ministro da Saúde: "Se se der uma mudança de opinião do governo, o cancelamento do projecto não será da responsabilidade do Município de Oeiras."
> 8 - Como assim, "mudança de opinião do governo"?
> 9 - Na verdade Correia de Campos apenas dissera à Lusa que o governo encarava a transferência do IPO para fora da Praça de Espanha e que estava a procurar um terreno, em Lisboa ou fora da cidade, para esse efeito. Nenhuma decisão tinha sido tomada, nem nunca o seria antes das eleições para a Câmara de Lisboa que iam realizar-se pouco depois, em Julho de 2007.
> 10 - Porém, no decorrer do ano de 2007 a Câmara de Lisboa, cuja presidência foi conquistada por António Costa, anunciou que ia disponibilizar um terreno municipal para a construção do novo IPO no Parque da Bela Vista Sul, em Chelas, Lisboa. Foi assim que se lixou o projecto Lima-Isaltino: o ministro Correia de Campos não cedeu às pressões de Isaltino e a nova Câmara de Lisboa pretendia que o IPO se mantivesse em Lisboa. Com Santana à frente da autarquia e um ministro da Saúde do PSD teria tudo sido muito diferente. E os Limas e Raposos não teriam hoje as chatices que se sabe. Duarte Lima até talvez tivesse uma estátua no Parque dos Poetas do amigo Isaltino.
> 11 - Sabemos como, alguns meses depois deste desfecho, o ministro Correia de Campos foi atacado por Cavaco no discurso presidencial de Ano Novo em 1 de janeiro de 2008. Desgostado com as críticas malignas do vingativo Presidente, Correia de Campos pediu a sua demissão ainda nesse mês. Não sabemos o que terá levado Cavaco a visar dessa maneira um ministro do governo Sócrates, por sinal um dos mais competentes! Que Cavaco (*) queria a pele de Correia de Campos foi bem visível. Ele foi a causa do fracasso do projeto do IPO/Oeiras e dos prejuízos causados ao clã do amigo Duarte Lima e ao polvo laranja. É bem possível que tenha sido o motivo.
(*) - É bom perceber que o polvo laranja tem como pai o Sr. Silva, hoje PR, que nunca falou sobre o BPN mas dele colheu benefícios...!
> SERÁ QUE NÃO HÁ MAIS CELAS LIVRES...?
> Se calhar alguns dos 700 e tal portugueses que têm conta na Suiça fizeram depósitos com dinheiro ganho licitamente…
> Não sendo novidade para muita gente, é sempre bom lembrar...
> Lá diz o povo, a verdade é como o azeite. Acaba sempre por vir à tona.
> 1 - A partir de 2008 torna-se evidente que a operação Face Oculta foi redireccionada pela investigação e pelos média para passar a visar principalmente Sócrates. Era preciso derrubar Sócrates e mudar de governo porque havia gigantescos interesses em jogo e, em particular, o caso BPN prometia dar cabo do PSD.
> 2 - Das fraudes do BPN ignora-se ainda hoje a maior parte. Trata-se de uma torrente de lama inesgotável que todos os nossos média evitam tocar.
> 3 - O agora falado caso IPO/Duarte Lima, de que Isaltino também foi uma peça fulcral, nem foi sequer abordado durante o Inquérito Parlamentar sobre o BPN, inquérito a que o PSD se opôs então com unhas e dentes, como é sabido. A táctica então escolhida pelo polvo laranja foi desencadear um inquérito parlamentar paralelo para averiguar se Sócrates estava ou não a «asfixiar» a comunicação social! Mais uma vez, uma produção de ruído para abafar o caso BPN e desviar as atenções.
> 4 - Mas é interessante examinar como é que o negócio IPO/Lima foi por água abaixo.
> 5 - Enquanto Lima filho, Raposo e Cia. criavam um fundo com dezenas de milhões, amigavelmente cedidos pelo BPN de Oliveira e Costa, Isaltino pressionava o governo para deslocar o IPO para uns terrenos de Barcarena, concelho de Oeiras. Isaltino comprometia-se a comprar os terrenos (aos Limas e Raposo, como sabemos hoje) com dinheiro da autarquia e a «cedê-los generosamente» ao Estado para lá construir o IPO. Fazia muito jeito que fosse o município de Oeiras a comprar os terrenos e não o Ministério da Saúde porque assim o preço podia ser ajustado entre os amigos vendedores e compradores, quiçá com umas comissões a transferir para a Suíça.
> 6 - Duarte Lima tinha sido vogal da comissão de ética (!) do IPO entre 2002 e 2005, estava bem dentro de todos os assuntos e tinha óptimas relações para propiciar o negócio. Além disso, construiu a imagem de homem que venceu o cancro, história lacrimosa com que apagava misérias anteriores. O filho e o companheiro do PSD Vítor Raposo eram os escolhidos para dar o nome pois ao Lima pai não convinha que o seu nome figurasse como interessado no negócio.
> 7 - Em Junho de 2007 Isaltino dizia ainda que as negociações para a compra dos terrenos em causa estavam "em fase de conclusão" (só não disse nunca foi a quem os icompraria, claro). E pressionava o Ministro da Saúde: "Se se der uma mudança de opinião do governo, o cancelamento do projecto não será da responsabilidade do Município de Oeiras."
> 8 - Como assim, "mudança de opinião do governo"?
> 9 - Na verdade Correia de Campos apenas dissera à Lusa que o governo encarava a transferência do IPO para fora da Praça de Espanha e que estava a procurar um terreno, em Lisboa ou fora da cidade, para esse efeito. Nenhuma decisão tinha sido tomada, nem nunca o seria antes das eleições para a Câmara de Lisboa que iam realizar-se pouco depois, em Julho de 2007.
> 10 - Porém, no decorrer do ano de 2007 a Câmara de Lisboa, cuja presidência foi conquistada por António Costa, anunciou que ia disponibilizar um terreno municipal para a construção do novo IPO no Parque da Bela Vista Sul, em Chelas, Lisboa. Foi assim que se lixou o projecto Lima-Isaltino: o ministro Correia de Campos não cedeu às pressões de Isaltino e a nova Câmara de Lisboa pretendia que o IPO se mantivesse em Lisboa. Com Santana à frente da autarquia e um ministro da Saúde do PSD teria tudo sido muito diferente. E os Limas e Raposos não teriam hoje as chatices que se sabe. Duarte Lima até talvez tivesse uma estátua no Parque dos Poetas do amigo Isaltino.
> 11 - Sabemos como, alguns meses depois deste desfecho, o ministro Correia de Campos foi atacado por Cavaco no discurso presidencial de Ano Novo em 1 de janeiro de 2008. Desgostado com as críticas malignas do vingativo Presidente, Correia de Campos pediu a sua demissão ainda nesse mês. Não sabemos o que terá levado Cavaco a visar dessa maneira um ministro do governo Sócrates, por sinal um dos mais competentes! Que Cavaco (*) queria a pele de Correia de Campos foi bem visível. Ele foi a causa do fracasso do projeto do IPO/Oeiras e dos prejuízos causados ao clã do amigo Duarte Lima e ao polvo laranja. É bem possível que tenha sido o motivo.
(*) - É bom perceber que o polvo laranja tem como pai o Sr. Silva, hoje PR, que nunca falou sobre o BPN mas dele colheu benefícios...!
Se queres reverter esta situação e ver a justiça feita pela força dos cidadãos, então repassa para todos os teus contactos sem receio do que possam pensar de ti. É urgente despertar a consciência dos cidadãos para a roubalheira desenfreada que o País sofreu e continua a sofrer, agora às mãos de um governo dito de gestão mas que tem o despudor de concretizar a venda da TAP em condições ruinosas. Há dinheiro para salvar bancos falidos mas não há para recapitalizar uma empresa que foi o orgulho dos portugueses!
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