quarta-feira, 31 de maio de 2023

O regabofe e as obras inventadas no tempo do fascista Jardim e do Miguel Albuquerque à estampa no Diário de Notícias de Lisboa

 Miguel de Sousa [ex- -vice de Jardim] em artigo de opinião, publicado no dia 12 de agosto de 2017, escreveu que “todos os negócios tinham de ser dele [Jaime Ramos]. Ou pelos menos 10% se fossem grandes empreitadas. Não dava entrevistas, não aceitava perguntas e tratava, abaixo de cão, quem ele achava que não pactuava com o seu estilo bruto e soez (…). Era tudo dinheiro para o partido! Só que o partido está falido e o homem está rico!”

1 Parque empresarial de Porto Moniz > 1,3 milhões
2 Heliporto de Porto Moniz > 469 mil euros
3 Parque empresarial da Calheta > 6,6 milhões
4 Casa das Mudas > 16 milhões
5 Parque empresarial de Canhas - Ponta do Sol > 1 milhão
6 Marina do Lugar de Baixo - Ponta do Sol > 110 milhões
7 Parque empresarial de Canhas - Ponta do Sol > 1 milhão
8 Centro desportivo da Madeira - Ribeira Brava > 77 milhões
9 Parque empresarial da Ribeira Brava > 6,5 milhões
10 Parque empresarial de Câmara de Lobos > 23,5 milhões
11 Piscinas das salinas de Câmara de Lobos > 16 milhões
12 Laboratório veterinário - São Martinho, Funchal > 4 PS milhões
13 Piscinas do Curral das Freiras > 2,3 milhões
14 Escola Básica BE1/PE Seara Velha - Curral das Freiras > 2,2 milhões
15 Parque temático da Madeira - Santana > 70 milhões
16 Parque empresarial de Santana > 3,1 milhões
17 Parque empresarial da Camacha > 5 milhões
18 Biofábrica de Moscas - Camacha > 3,5 milhões
19 Lagoa de Águas Mansas - Santa Cruz > 30 milhões PCP
20 Parque empresarial do Machico > 6,9 milhões
21 Parque desportivo de Água de Pena - Machico > 20 milhões
22 Museu da Baleia - Caniçal > 11,5 milhões
23 Lagoa de Águas Mansas - Santa Cruz > 30 milhões PCP
24 Fábrica das algas - Porto Santo > 45 milhões
25 Estádio de desportos de praia de Porto Santo - Porto Santo > 2 milhões
26 Zona lúdica do Penedo do Sono - Porto Santo > 8,3 milhões
Os “favorecimentos” ao Grupo Sousa
 Na documentação entregue no Departamento de Investigação e Ação Penal é considerado que houve “favorecimento da OPM – Sociedade de Operações Portuárias da Madeira, Lda” por, nomeadamente, tendo licença de “exercício da atividade de operador portuário geral do porto do Funchal” ter tido e mantido “atividade no Caniçal e no Porto Santo, embora a abrangência de tais portos não conste da licença emitida”. Segundo o que é documentado e foi entregue no Ministério Público, o governo madeirense “permitiu que a OPM continuasse a operar sem que a sua licença se considerasse válida, desde 12 de outubro de 1995 (…) até, pelo menos, 24 de fevereiro de 2023”, atuando nos “portos da Região ao abrigo da mesma licença emitida em 18 de março de 1991”. A suspeita atravessa, assim, os governos de Alberto João Jardim e de Miguel Albuquerque. O segundo “favorecimento” é sobre a “falta de cobrança de taxas pela utilização das infraestruturas portuárias à OPM apesar de a mesma se encontrar prevista nos sucessivos Orçamentos regionais 2020, 2021, 2022”. 

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“O Jardim jogou as suas peças e pôs o Avelino [grupo AFA] e o Sousa [grupo Sousa] em campo. O [Luís Miguel] Sousa consegue afastar o Eduardo Jesus porque o Eduardo Jesus [secretário regional] tinha uma agenda para reformular o porto. O Avelino [Farinha] não estava satisfeito com o meu desempenho nas obras públicas, porque eu é que era o secretário das Obras Públicas, e ele sempre se habituou a ter um secretário que o servisse. Comigo isso não acontecia [...], o Avelino depois consegue afastar- -me das obras públicas. Ele não queria que eu saísse do governo, ele queria era só afastar-me das obras públicas”, disse nessa altura ao DN. “O problema é que esta governação social-democrata”, acrescentou, “acabou por levar a que se afirmassem quatro ou cinco grupos económicos, que acabaram por acumular muito poder: Sousa, Avelino, Pestana, Trindade e Trindade/Blandy. E principalmente dois grupos [...], o Luís Miguel [Sousa], com quem eu trabalhei oito anos, e o Avelino [Farinha] acho que foram os mais beneficiados da governação regional”. “Grupos que cresceram muito à conta dos negócios com a região. E depois o que é certo é que acumularam, uns e outros, muito poder e a dada altura começaram a condicionar a governação”, disse ainda o antigo secretário regional ao DN na reportagem publicada a 15 de janeiro.




3 comentários:

  1. E quanto custou "só" os projectos para o novo aeroporto de Lisboa?
    Como diz o outro ....e o "piqueno" nada diz?

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  2. Patifes disfarcados jardim pestana ramos sousas farinhas. Todos os pseudo politicos agarrados a mamar sem falar . Justica e policias inaptos e enfeiticados pelo regime. Empresarios com centenas de trabalhadores "COLABORADORES" a escravizar sem fim a recibos verdes. Uma mamadeira de gente ignorante sem pes nem cabeca para ponta dum corno para abordagem de tema de conversa. Alguns dez mil ou mais sem dinheiro pa arranjar os dentes ainda votem da seta. Amigos aqui o poder instalado perdura ad eternis se perder ate a mafia no bom sentido leviana e porca so vai fazer que tudo va a patanas tipo uk fora da eu.

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  3. Há aqui cada besta....aeroporto de Lisboa nada tem com isto idiota

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