Coelho garante que ‘Jornal da Madeira’ viola Constituição
Autoridades acusadas de fecharem os olhos às ilegalidades
O líder do PTP, José Manuel Coelho, acusou esta tarde as autoridades de fecharem os olhos à violação da Lei da Imprensa e da Constituição da República que ocorre no ‘Jornal da Madeira’, pois trata-se de um órgão de informação escrita financiado por verbas públicas mas que não respeita o pluralismo de informação.
“Uma vez que é sustentado com os impostos dos madeirenses e portossantenses para fazer exclusivamente a propaganda de um só partido, aí está violando o artigo 37.º da Constituição e não respeita a pluralidade de informação. Quem escreve é só dr. Alberto João Jardim e os escribas do PSD. Usam o jornal para difamar os partidos da oposição e não admitem o direito de resposta”, indignou-se o dirigente partidário numa acção realizada em frente ao JM.
Coelho lamentou que “na Madeira a Constituição é só para cumprir quando interessa” e denunciou a “inércia e conivência das autoridades” como o presidente da República, Assembleia da República, procurador geral da República, Conselho Superior de Magistratura, Ministério Público e tribunais.
Por fim, o dirigente do PTP manifestou a sua solidariedade para com o grupo de activistas do PND que está a ser julgado por, numa acção de protesto realizada há três anos, ter ocupado o edifício onde funciona o JM. “Esse grupo de democratas não molestou ninguém, não destruiu quaisquer equipamentos, não impediu o livre funcionamento do Jornal. Escusado será dizer que o Ministério Público processou os democratas e acusou-os de delinquência”, referiu Coelho, que prevê que a juíza que está a julgá-los “provavelmente irá condená-los”. (dnoticias.pt)
PTP aponta o dedo ao Ministério Público
Publicado a 11 Junho 2014 por Tânia Cova
O Partido Trabalhista Português (PTP) disse hoje que o Ministério Público tem dois pesos e duas medidas.
O Partido Trabalhista Português (PTP) disse hoje que o Ministério Público tem dois pesos e duas medidas, caso se tratem de pessoas ligadas ao regime jardinista ou de pessoas que lutam pela democracia. José Manuel Coelho falou em concreto sobre o processo relativo à ocupação do Jornal da Madeira.
“Os democratas ocuparam pacificamente o Jornal da Madeira não agrediram ninguém, não danificaram as instalações, não prejudicaram o normal funcionamento do jornal, apenas queriam protestar, perante o país inteiro e perante a Região Autónoma da Madeira, a ilegalidade que estava a ser praticada”.
O parlamentar sublinhou que um órgão de comunicação que tanto dinheiro público recebe não pode recusar o direito à pluralidade e ao igual tratamento de informação de todas as forças políticas. “Há aqui uma violação clara dos direitos da República”.
E agora? O gago fica no lugar do mudo?
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