Bronca no Clube Naval envolvendo o João Machado director Regional das Finanças
TRIM TRIM: Rua com este Silva
António Fontes
“MP retira às finanças 17 casos de facturas falsas”- DN. 21.06.20161. Se há cargo na administração publicaregional que devia ter mandato limitado a um máximo de quatro anos é o de Director Regional da Autoridade Tributária e Assuntos Fiscais. A matéria objecto das funções – impostos – é socialmente sensível e o poder inerente ao exercício do cargo provoca medo psicológico aos contribuintes. Para agravar a coisa é estar esse poder nas mãos da mesma pessoa há cerca de 15 anos. Mais grave, ainda, é essa pessoa ter o nome de João Manuel da Silva Borges Machado. Um Silva que se julga dono do mundo e arredores pelo cargo e sobrenome que ostenta. Mas não é. Não é mesmo. Não pode ser mesmo.
2. Facto um: Domingo, dia 10 de Julho de 2016, pelas 14h.e 20m, na mesa 23 da esplanada do Clube Naval do Funchal, o sócio João Manuel Borges da Silva Machado pede uns pregos para a família. Dada a demora no serviço – a esplanada é então frequentada por cerca de 150 pessoas – levanta-se aos berros e dirige-se ao bar, repetidamente, com as seguintes expressões: “os pregos ainda não chegaram. Vou mandar fechar esta merda. A partir de amanhã não vendem nem mais uma sandes aqui”. Na mesa 21 estão umas senhoras, entre elas, a dona Fernanda Silva, tia da presidente do Clube Naval do Funchal, a Mafalda Freitas. A estupefacção e revolta na esplanada é geral. Os pregos ficaram por comer e as empregadas do bar com os ouvidos a arder. Uma miudinha pergunta-me: “quem é este senhor?” Respondo-lhe: “qual senhor? Este é um estupor”. Rimos.
3. Facto dois: a descrita conduta irascível deste Silva é passível de um processo disciplinar e, no mínimo, da sanção de suspensão temporária ou de demissão da sua qualidade de sócio (arts. 14.º, n.º 2 e 22.º, n.º 1 als. d) e e) do Regulamento Interno Geral e 13.º, al. d) dos Estatutos do CNF). A cena tem de estar gravada em vídeo e são às dezenas as testemunhas presenciais. Tem a palavra a Direcção do Clube Naval do Funchal ou há mesmo um machado que corte a raiz do pensamento? Enquanto pensam…como um prego, depois de nadar nas águas conspurcadas de cagalhões (em terra, pelo que se vê, é pior) do Clube Naval do Funchal. (ver revista MAIS)
Engraçado que mais ninguém falou nisto desde então.
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