quinta-feira, 7 de abril de 2022

A juizada fascista de Portugal até castiga quem difama os mortos que morreram antes de que se completem 50 anos

 


 Vejam este caso do Paulo Morais quando fez críticas ao falecido milionário Américo Amorim. A viúva processou-o  acusando-o do crime de ofensa à memória de pessoa falecida.

«Fernanda Amorim (viúva de Américo Amorim), apresentada pela Forbes como a mais rica de Portugal, decidiu apresentar uma queixa-crime contra mim. Alega que as críticas públicas que fiz ao projecto imobiliário que vai nascer na Refinaria da Galp, em Leça, difamam a memória de Américo Amorim. Está no seu direito de recorrer aos Tribunais e tem muitos recursos para tal. Mas eu não deixarei de emitir a minha opinião, usando de um direito constitucional, o de liberdade de expressão.
Noto que, ao longo da sua vida, Américo Amorim nunca apresentou qualquer queixa contra mim em Tribunal, apesar das críticas que sempre lhe dirigi. Os que vêm agora alegar que estão a defender a sua memória, parecem querer contrariar a sua vontade.»

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