quarta-feira, 30 de abril de 2025
As mulheres e as religiões
As mulheres e as religiões
Se não fossem as mulheres, há muito tempo que as religiões teriam acabado.
As religiões nunca tiveram qualquer respeito pelas mulheres.
Para as religiões, a mulher não passa duma coisa que só serve para satisfazer os prazeres e as fantasias dos maridos, para fazer filhos e para obedecer ao marido sem reclamar.
Nenhuma religião tem respeito pelas mulheres porque as religiões consideram-nas como uma coisa do diabo.
As mulheres são culpadas dos pecados que existe no mundo.
Até a bíblia quando fala da mulher vai sempre buscar um animal como termo de comparação. A bíblia diz quando a mulher tem dor no parto é uma maneira de pagar pelos seus pecados.
Se não acredita no que estou aqui a dizer, pegue numa bíblia e leia com calma e vai ver se eu estou a dizer a verdade ou não.
Nunca compreendi por que as religiões nunca tiveram mais respeito pelas mulheres.
Mais de noventa e nove por cento dos fiéis são mulheres.
Se não fossem as mulheres, há muito tempo que as religiões teriam acabado. Se há alguém que deveria ter o maior respeito pelas mulheres, esse alguém deveria ser as religiões.
A minha pergunta é por que as mulheres lutam tanto para ter os mesmos direitos que os homens têem e para ser respeitadas como os homens?
Elas manifestam-se por tudo e por nada e com toda razão. E no que diz respeito às religiões, não só elas se calam como ainda aceitam com naturalidade serem desrespeitadas pelas religiões.
Há aqui qualquer coisa de errado, porque as mulheres se deixam ser ofendidas pelas religiões e continuam adorá-las.
Uma das razões de os homens não terem respeito pelas mulheres deve ser porque as religiões não respeitam as mulheres.
Sem as mulheres, a vida humana nunca teria existido. Só por isso a mulher deveria ser adorada e respeitada por toda a gente.
É tempo das religiões pararem de ofender as mulheres e de pedirem desculpas por todo o mal que fizeram a elas ao longo destes milhares de anos.
E também é tempo dos homens compreenderam que eles não são nada sem as mulheres.
Edgar B. Silva
terça-feira, 29 de abril de 2025
Só a Verdade é revolucionária !
“É facilíssimo perder a liberdade”: os testemunhos de quem sentiu na pele o horror da ditadura
“O medo era diário. Era a toda a hora. Estávamos no trabalho e tínhamos medo do colega que estava ao lado. Estávamos no café e tínhamos receio da pessoa que estava ao lado”, lembra José Tavares Marcelino, ex-preso político.
“Ninguém podia exprimir livremente o que pensava, o que desejava”, recorda Manuela Bernardino, ex-presa política.
“O fascismo não era só a exploração, a repressão. O fascismo também impunha modos de vida”, sublinha Domingos Abrantes, também ele antigo preso político.
Contam hoje, na primeira pessoa, alguns dos abusos cometidos durante esse tempo.
“Roubaram-me tudo. Fui presa só com a roupa que tinha no corpo. Fui torturadíssima. Espancamentos brutais”, explica Conceição Matos, presa política durante o antigo regime.
“Chegou um inspetor que dizia: “Daqui só sai para a morgue ou para o [hospital psiquiátrico] Júlio de Matos”", conta. “Se não fala, é obrigada a fazer as suas necessidades no chão e vão ser limpas com a sua própria roupa.”
Passado meio século da Revolução dos Cravos, relembram as conquistas de Abril.
“Falamos na liberdade de nos organizarmos, de pensarmos como entendemos, de expressarmos o nosso pensamento”, aponta Domingos Abrantes.
“Quem mais ganhou com o 25 de Abril foram as mulheres”, defende Conceição Matos “Não tínhamos direitos nenhuns.”
Um apelo para que a História não se repita
Falam às novas gerações. Apelam para os princípios pelos quais lutaram, numa altura em que a democracia está em mudança.
“Temos de fazer tudo, tudo, tudo. Especialmente dizer às novas gerações que não deixem passar”, afirma Conceição.
“A democracia nunca está garantida. Tem de se tratar sempre da sua saúde”, alerta Manuela Bernardino. “Vejo com alguma preocupação fenómenos que se passam no nosso país, na Europa e no mundo.”
“O que está na base do crescimento do fascismo é o facto de haver milhões de pessoas que estão desesperadas, não têm horizontes. E é muito fácil acreditarem em milagres”, aponta Domingos Abrantes.
“É facilíssimo perder a liberdade”, frisa Conceição Matos.
Pedem, por isso, aos jovens que vejam na História uma forma de compreensão dos tempos atuais. Mensagens de quem deu uma parte da sua vida na luta pelo que acredita ser a liberdade.
A corrupção em Portugal nunca atingiu níveis tão elevados com a cumplicidade dos juizes fascistas dos Tribunais
Nunca a corrupção em Portugal atingiu valores tão escandalosos e exorbitantes como agora. Os poucos que se têm atrevido a denunciá-los tem sido perseguidos por uma justiça fascista que trabalha com leis fascistas feitas pelos escritórios de advogados que trabalham na sombra para os partidos do grande capital que estão na Assembleia da República . Fazem as leis à socapa e os deputados assinam de cruz. São aprovadas, entram em vigor e o zé povinho é que se lixa a pagar a factura, com impostos e mais impostos. Tornando a sua vida um verdadeiro calvário que acaba em pobreza e desemprego e com o desmantelamento das pequenas economias dos cidadãos. Não tarda muito e a panela de pressão vai rebentar e o povo fará um novo 25 de abril!
Portugal dez milhões de habitantes!
Dez milhões! Um País que tem tudo para ser um país soberano cria riqueza para fazer da sua população das mais felizes do mundo. Um parlamento e um sistema corrupto na Assembleia da Republica com 230 deputados mais uns milhares deassessores ligados aos partidos. Cozinham leis nos escritórios privados de uns tantos iluminados " ESPERTOS " deputados, donos dos mesmos, que facturam milhões ao mesmo estado corrupto. Negoceiam para as suas clientelas o património do Estado à peça. Exemplos: As privatizações, venda de empresas tudo que é rentável a falência consentida entre políticos do sistema e banqueiros, corrupção a granel nas mesmas negociatas. E os dez milhões que têm uma arma secreta que é o voto não abre a pestana . Andamos nisto à mais de 4 décadas, sem correr com os " bandalhos " e parasitas que faliram Portugal em beneficio deles e das suas elites amigas
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Paulo Morais abre o livro e fala sobre o recente apagão no país
domingo, 27 de abril de 2025
Excelente equipa que poderia ser alternativa ao PSD. Cafofo mal aconselhado destruiu a unidade dos democratas da Madeira
Uma foto com história: Os coveiros desta unidade foram o Miguel Iglésias e o Sérgio Abreu. Meteram na cabeça do Cafofo para tirar os pelouros ao Gil Canha e lá se foi aquela luta toda pela água abaixo!
sábado, 26 de abril de 2025
O mamanço das cobranças dos direitos de Autor
José Manuel Sebastião o homem das cobranças dos direitos de autor também está no PS
A fuga de Álvaro Cunhal do Forte de Peniche em 1960
Camarada Cunhal
A grande evasão
Rodado no Forte de Peniche
O novo filme do realizador Sérgio Graciano centra-se na fuga que o prisioneiro Álvaro Cunhal ali protagonizou, em 1960.
Olhando simplesmente para o título, muitos espectadores podem ir aos cinemas pensando que vão ver um filme biográfico sobre o histórico líder do Partido Comunista Português. Mas Camarada Cunhal, que nesta quinta, 24, se estreia nas salas portuguesas, não é isso. O novo filme do realizador Sérgio Graciano (que em 2024 estreou Soares É Fixe, centrado na segunda volta das eleições presidenciais de 1986, disputadas por Mário Soares e Freitas do Amaral) está totalmente focado na espetacular fuga de Álvaro Cunhal e outros oito prisioneiros do Forte de Peniche em 1960. Praticamente toda a ação de Camarada Cunhal se desenrola dentro desse edifício (hoje Museu Nacional Resistência e Liberdade), recriando o ambiente opressor da época. O líder comunista esteve detido em Peniche duas vezes. A primeira entre 13 de dezembro de 1937 e 24 de maio de 1938 (em velhas instalações de antigas casernas militares). Quando ali chegou em 1956 (transferido de Lisboa, onde estava detido desde 1949), já foi para ocupar uma cela na nova penitenciária. E aí esteve (com uma passagem de oito meses pela enfermaria do Estabelecimento Prisional de Lisboa, em 1958) até à rocambolesca e bem planeada fuga, que aconteceu a 3 de janeiro de 1960, domingo, dia de um Belenenses-Benfica, que ajudava a distrair guardas e possíveis bufos. O facto de nove prisioneiros (além de Álvaro Cunhal, fugiram Jaime Serra, Joaquim Gomes, Carlos Costa, Francisco Miguel, Pedro Soares, Guilherme da Costa Carvalho, Rogério de Carvalho, José Carlos e Francisco Martins Rodrigues) se terem evadido daquela que era considerada a prisão de alta segurança mais moderna do País (pensada e construída tendo as modernas prisões norte-americanas como modelo) foi, naturalmente, um golpe forte e humilhante num regime que se orgulhava da sua força e autoridade.
PLANO (INCLINADO) PARA A FUGA
Planeada nos dois últimos meses de 1959 pelo secretariado do Comité Central do PCP (Octávio Pato, Joaquim Pires Jorge e Dias Lourenço), essa fuga só foi possível com a cumplicidade de um guarda da prisão (Jorge Alves, interpretado no filme por Tiago Teotónio Pereira) e depois da neutralização de outro guarda (Serrado, de seu nome) com clorofórmio. Foi Joaquim Gomes (Frederico Barata), que tinha chegado à prisão no início de 1959 com outros dois membros do comité central do PCP, Pedro Soares e Jaime Serra, quem se aproximou do guarda Jorge Alves, numa manobra arriscada, ao pressentir que ele não era assim tão fiel aos valores do Estado Novo (estava, aliás, insatisfeito com uma questão de promoção profissional) e até tinha alguma solidariedade em relação aos prisioneiros que guardava… A troco de uma generosa quantia (em negociações feitas com comunistas naturalmente fora da prisão) e da promessa de que seria enviado para o estrangeiro em segurança, com a família, depois da fuga, Jorge Alves acabou por aceitar ser cúmplice, apesar de várias hesitações (incluindo no dia em que tudo aconteceu, surpreendido por descobrir já com o plano em marcha que eram nove os prisioneiros que ele deveria levar, disfarçados debaixo do seu capote, para a muralha exterior, fugindo à vigilância das sentinelas). A história não acabaria bem para ele, que se suicidaria na Roménia, país para onde foi enviado meses depois dessa histórica e fria noite em Peniche. A complexa logística da fuga, dentro da prisão e em comunicação com o exterior, baseou-se num ardiloso sistema de troca de mensagens escritas em minúsculos papéis escondidos no forro da roupa ou na comida (nozes, bananas...) que os familiares dos detidos estavam autorizados a enviar para a cadeia. A narrativa do filme é um plano inclinado na direção do dia da fuga, e interrompe-se abruptamente assim que vemos que Álvaro Cunhal já está em liberdade.
RETRATO DE UM MOMENTO SÓ
O argumento de Camarada Cunhal baseou-se no livro de Adelino Cunha Álvaro Cunhal – Retrato Pessoal e Íntimo, publicado em 2019 na editora Desassossego, que conta pormenorizadamente o episódio da fuga da prisão. O realizador Sérgio Graciano preocupou-se, sobretudo, em ilustrar, passo a passo, o processo que levou à fuga – o que faz de Camarada Cunhal mais um filme sobre uma evasão (quase um género cinematográfico por si só, com vários exemplos made in USA) do que um retrato do protagonista que lhe dá título. O ator Romeu Vala consegue, fisicamente, ser bastante convincente na interpretação do jovem Cunhal (que, na verdade, no momento desta fuga já não era tão jovem assim, tinha 46 anos). Mas o filme não está feito de modo a que as personagens tenham uma grande densidade e identidade, e mesmo Cunhal parece ser, ali, só mais um prisioneiro interessado em fugir. É-nos apresentado, no início, numa cena de grande violência, quando está a ser torturado e espancado (o que, na verdade, não aconteceu antes da entrada, que vemos logo a seguir, no Forte de Peniche). O contexto político da época e o decisivo papel de Álvaro Cunhal no Partido Comunista Português são dados de forma tão superficial e passageira que quem vir o filme sem nenhuns conhecimentos da História portuguesa do século XX pouco ficará a saber de toda a conjuntura à volta daquela ação narrativa. Não há qualquer flashback ou preocupação em revelar a vida de Cunhal depois da fuga (que passaria pelo exílio em Moscovo, de onde regressou só em 1974), apenas a intenção de filmar o quotidiano da prisão enquanto se desenha um plano de evasão. Essas opções podem estar, também, ligadas ao baixo orçamento com que Camarada Cunhal foi, aparentemente, realizado, apostando mais numa linguagem de série televisiva ou telefilme. O final brusco, como se não houvesse tempo ou dinheiro para mais, parece involuntariamente inspirado na última página da longa “biografia prisional” de Álvaro Barreirinhas Cunhal, um documento oficial extenso, com caligrafias variadas, em que ficaram registadas, de forma burocrática e palavrosa, todas as suas passagens pelo sistema prisional, desde a detenção no Aljube, em julho de 1937, quando tinha apenas 23 anos. Esse relatório pode ser consultado, em fac-símile, no site da Torre do Tombo, e na derradeira página só tem uma breve inscrição, feita muito provavelmente com boas doses de raiva, vergonha e humilhação pelo funcionário de serviço: “Evadiu-se em 3/1/60.”
http://silenciosememorias.blogspot.com/2021/01/2965-fuga-de-peniche-3-de-janeiro-de.html
sexta-feira, 25 de abril de 2025
O Juiz fascista do Habeas Corpus em apuros com a polícia de choque em Lisboa
O Diário do Padre das esmolinhas ignora o 25 de Abril na sua edição de hoje
quinta-feira, 24 de abril de 2025
O Homem Que Quis Deixar Tudo ( transmitido na RTP2 )
https://www.rtp.pt/play/p14762/e845288/o-homem-que-quis-deixar-tudo
quarta-feira, 23 de abril de 2025
Pancadaria entre bandos de imigrantes no Martin Moniz em Lisboa. O Governo mete a cabeça na areia tal como a avestruz
Se os partidos do politicamente correto não agirem e encararem a realidade, tal e qual ela é, serão ultrapassados pela extrema direita
Unidos contra os okupas da raça cigana em Ermesinde . A luta do ADN/Joana Amaral Dias começa a ter adesão nacional
Enquanto os partidos do regime optam pelo politicamente correcto, Joana Amaral Dias mostra-nos a realidade tal e qual ela é. Vai ter muitos votos sem dúvida!
Sempre estive e sempre estarei do lado do povo 🇵🇹 e do lado das vítimas, contra os criminosos protegidos pelo Estado, sejam eles de etnia cigana, Ricardo Salgado ou José Sócrates.Viva o povo português!Viva Portugal!
Enquanto o PPD e o regime albuquerquista andarem agarrados à batina da padralhada nunca vão perder eleições na Madeira



