Uma nova voz na Assembleia da República para defender os interesses da Madeira
Razões de uma Candidatura
Prevenir na AR: Deputados de Papel
Blindar Autonomia de Fachada
O PTP lança uma candidatura, para romper com a inação da
última década dos deputados eleitos pela Madeira na AR.
Foi e ainda é, notável a ausência de debate sobre temas
estruturantes, falharam redondamente no essencial.Falharam na proposta de revisão, absoluta, da Lei das
Finanças das Regiões Autónomas, a Bíblia regional que garante o financiamento
das Regiões Autónomas.
Sobre a lei das Finanças das Regiões Autónomas pouco ou nada
fizeram, sobre a questão do Ferry o silêncio imperou, sobre a Zona Franca da
Madeira e mais autonomia fiscal zero, sobre o livre arbítrio especulativo que
ficou o direito à habitação, nada feito ou proposto, propostas legislativas
zero, andaram lá a fazer o quê a defender grupos.
Sobre a Mobilidade ganhamos agora apenas a promessa de uma
plataforma digital, tudo o resto inalterável. Sobre a dívida pública da madeira, nada fizeram, nada foi
proposto no sentido de se pôr fim a uma fardo imposto ao povo da madeira, razão
pela qual nasceu a LFRA, mas que não houve cuidado, de se fazer incidir sobre
quem deve pagar a dívida, o princípio da solidariedade e os custos da
insularidade, assim como a responsabilidade do governo central, que anterior à
existência da LRFA teria pelo consignado no estatuto político Administrativo da
madeira tomado medidas preventivas numa época em que para haver desenvolvimento
regional, que é desenvolvimento nacional foi preciso o recurso ao financiamento
extraordinário pelos governos de Alberto João Jardim.Face à dimensão das obras, os governos centrais andavam
distraídos; só pela distração, pelo menos, assumir, 30% da dívida que é o
diferencial fiscal pela insularidade.
Sobre a revisão da Lei das Regiões Autónomas? Pouco ou nada,
se ouviu em debates na AR.
Sobre a necessária reativação de um serviço de ferry
marítimo que ligue a Madeira ao continente de forma estável e contínua? Um
silêncio ensurdecedor. Quanto à Zona Franca da Madeira e à tão falada autonomia
fiscal que permitiria à Região um modelo de desenvolvimento mais competitivo e
justo? Zero propostas, zero avanços."No que diz respeito à habitação, permitiram que o
livre-arbítrio do mercado se sobrepusesse ao direito constitucional à
habitação. O resultado? Especulação descontrolada, rendas impraticáveis, e o
afastamento dos jovens madeirenses das suas próprias terras."
É bom lembrar que a Lei de Finanças das Regiões Autónomas
(LFRA) nasceu precisamente por causa desta pressão financeira, mas não houve
coragem para aplicar o princípio da solidariedade nacional e reconhecer que,
muitas das obras realizadas com recurso ao endividamento regional, respondiam a
necessidades básicas de desenvolvimento que deviam ter sido acauteladas pelo
Estado central.Volto a sublinhar: é justo que pelo menos 30% dessa dívida
fosse assumida pela República, como compensação pelo diferencial fiscal da
insularidade. Não se trata de pedir esmola, mas de exigir justiça fiscal e respeito
pelo princípio da coesão nacional.
"O que fizeram então os nossos representantes em
Lisboa? Protegeram interesses de grupos instalados, seguiram agendas
partidárias alheias aos interesses da Madeira e limitaram-se a ocupar cadeiras.
Não defenderam a Região. E nós, como povo, temos o dever de questionar afinal,
andaram lá a fazer o quê?Ao longo da última década, os deputados eleitos pela Madeira
à Assembleia da República falharam em defender os interesses da Região. Não
mexeram um dedo pela revisão da Lei das Regiões Autónomas, nada fizeram pelo
ferry, ignoraram a Zona Franca e a autonomia fiscal, e permitiram que a
habitação ficasse refém da especulação.
Em relação à dívida pública da Madeira, também ficaram em
silêncio, quando o Estado devia assumir parte da responsabilidade, pelo que
nunca fez quando podia e devia.
No fundo, limitaram-se a representar partidos e interesses,
não os madeirenses, mas os dos grupos econômicos que financiam campanha.É legítimo perguntar: andaram lá a fazer o quê?
O NOSSO COMPROMISSO
Representar a Madeira com independência e coragem.
Falar onde outros se calaram.
Defender os madeirenses; não interesses instalados.
Levar à Assembleia propostas concretas e exigências justas.Em Lisboa, livres e sem amarras.Pela Madeira.
Porque odeiam tanto o Papa Francisco
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=oCLhpimnWsE
Mais um capítulo de "Os Ridículos"
ResponderEliminarHISTÓRIAS DE IGREJA
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=nlqyF3j9jEk