quarta-feira, 30 de abril de 2014

Vem aí a III Guerra Mundial

A Humanidade na beira do abismo


Miguel Urbano Rodrigues
Do imperialismo norte-americano pode-se sempre esperar o pior. O desenvolvimento e o desfecho da explosiva situação criada na Ucrânia são imprevisíveis. Mas a força mais poderosa capaz de impedir uma guerra apocalíptica é a luta dos povos em defesa da Paz.
A Humanidade está a ser empurrada para a beira do abismo. Desde a chamada crise dos misseis em l962 nunca foi tão transparente o perigo de uma guerra que poderia levar à sua destruição.
A responsabilidade cabe ao imperialismo e prioritariamente ao sistema de poder dos Estados Unidos, a potência que o hegemoniza, aspirando à dominação planetária.
O foco da crise localiza-se hoje na Ucrânia.
Partidos e organizações neofascistas instalaram-se no poder em Kiev com o apoio e o aplauso de Washington e da maioria dos governos da União Europeia. Após os acontecimento da Crimeia, a campanha contra a Rússia intensificou-se, assumindo uma amplitude extraordinária. Sucessivos pacotes de sanções, aprovados pelo presidente Obama e pelos seus aliados europeus, atingiram aquele país, acusado de crimes que não cometeu e de mirabolantes projetos agressivos. São, aliás sanções inéditas que visam personalidades e empresas, tão absurdas que Putin as qualificou de «repugnantes».
Na ofensiva em curso, Obama e aliados repetem diariamente que é preciso «travar a Rússia» porque ela se prepara para invadir a Ucrânia e anexar as suas províncias do Leste, maioritariamente russófonas, que exigem uma maior autonomia. Mas não apresentam provas dessas supostas intenções.
Um gigantesco coro desinformativo, montado pelos grandes media internacionais, funciona como complemento da campanha anti russa. Cadeias de televisão, jornais e rádios do Ocidente fazem a apologia dos «governantes democratas de Kiev» e apresentam como bandoleiros e terroristas os grupos armados que não lhe reconhecem legitimidade.
Cabe lembrar que o Parlamento de Kiev exibe com despudor a sua simpatria pelo fascismo, debatendo um projeto que suprime o feriado do 9 de Maio, comemorativo do «Dia da Vitória» que assinalou o final da II Guerra Mundial após a tomada de Berlim pelo Exército Vermelho.
Neste contexto explosivo, a NATO reforçou já o seu dispositivo militar na Polónia e enviou para ali aviões de combate.
O atentado contra o presidente da Câmara Municipal de Kharkov, favorável à autonomia das províncias russofonas, inseriu-se na serie de ações terroristas promovidas por bandos de arruaceiros, armados e financiados por organizações ocidentais.
Michel Chossudovsky (odiario.info,22.04.14) revelou pormenores chocantes da intervenção militar indireta dos EUA no sudeste ucraniano. Segundo ele, uns 150 mercenários norte-americanos da empresa dita de «segurança» Greystone LTDA, com sede em Barbados, semeiam a violência no território, com o objetivo de semear o caos. Sergei Lavrov,o ministro dos Estrangeiros da Rússia, confirmou a informação.
Os governos da Polónia e das repúblicas bálticas lançam achas na fogueira, empenhados em empurrar os EUA para um choque frontal com a Rússia.

Não é de estranhar que a extrema-direita europeia acompanhe com entusiasmo o agravamento da crise. Segundo as ultimas sondagens, os partidos neofascistas da França, da Inglaterra, da Holanda, da Áustria, da Suécia, da Itália e da Bélgica serão beneficiados nas próximas eleições para o Parlamento Europeu pela atmosfera de violência que envolve a crise ucraniana. O secretário-geral cessante da NATO, cão de guarda do imperialismo, aprofundou o seu discurso bélico.
Nunca desde 1962, repito, o perigo de uma guerra, que seria uma tragédia para a Humanidade, foi tão real.
A angústia das populações russófonas do sudeste ucraniano é compreensível. Mas os seus apelos à solidariedade da Rússia não ajudam a resolver a crise. Pelo contrário.

Não creio também que seja positivo o alarmismo de prestigiados intelectuais anti-imperialistas - James Petras e Paul Craig são dois exemplos - que admitem já a iminência de uma terceira guerra mundial, com recurso eventual a armas nucleares.
Do imperialismo norte-americano pode-se sempre esperar o pior. O desenvolvimento e o desfecho da explosiva situação criada na Ucrânia são imprevisíveis. Mas a força mais poderosa capaz de impedir uma guerra apocalíptica é a luta dos povos em defesa da Paz.
Somente milhões de homens e mulheres tomando as ruas em dezenas de países para condenar a guerra podem contribuir decisivamente para conter a loucura imperialista.
Tomar consciência dessa realidade é muito difícil. Esbarra com tremendos obstáculos. Mas é uma exigência de defesa da Humanidade.
Vila Nova de Gaia, 1 de Maio de 2014 (Diário info)

Novo cartaz do deputado Coelho candidato ao parlamento europeu

Coelho candidato pelo PTP ao Parlamento europeu
João José Pimenta de Sousa  (PSD) Ex-presidente da junta de freguesia de S. Martinho alvo de denúncias no jornal satírico "Quebra-Costas"
Coelho reafirma objectivos da sua candidatura ao Parlamento Europeu
Jornal da Madeira (ver AQUI)

terça-feira, 29 de abril de 2014

A perseguição política contra Gil Canha e Eduardo Welsh prossegue nos tribunais da "mamadeira"



Julgamento que opõe Cristina Pedra a Gil Canha continua em Junho

O julgamento que opõe Cristina Pedra a Gil Canha continua no dia 9 de Junho, depois da primeira sessão ter sido realizada hoje. Uma sessão que durou a tarde quase toda. Foram ouvidas testemunhas arroladas pela acusação, nomeadamente funcionários da ETP.

Gil Canha e Eduardo Welsh não estiveram presentes ontem uma vez que, mais tarde, vão ser ouvidos como ‘testemunhas’, algo que os processos cíveis permitem.A acusação esteve a cargo de Fernando Almeida e a defesa de Welsh e Canha foi assumida por Rubina Sequeira e Teixeira da Mota.Em causa estão conteúdos sobre Cristina Pedra publicados no extinto jornal ‘Garajau’. É pedida uma indemnização de 150 mil euros. (dn/assinantes)

Furriel Baptista apresenta Coelho aos seus antigos camaradas do BC-5 (Batalhão de Caçadores 5)

Coelho participa nas comemorações do 25 de Abril com os seus camarada militares do batalhão caçadores 5
Coelho mais o major Fontão
Coelho escuta o antigo locutor do Radio Clube Português, o primeiro a anunçiar o 25 de Abril naquela Rádio

Coelho no restaurante "Farelo"  em Outorela junto com os seus camaradas do BC-5
Coelho no restaurante no bairro Alto em Lisboa a confraternizar com populares


Idem
Coelho aqui em conversa amena com o major Fontão que fez anos (82 anos) precisamente no dia 25 de Abril.
Coelho acusa juíza fascista de estar corrompida pelo regime

domingo, 27 de abril de 2014

Coelho com três vitórias contra os fascista de Albertoo João Jardim na Madeira

É a manchete do Diário de Notícias do Funchal de Hoje
 Coelho canta vitória em três frentes judiciais
Vitória mais saborosa terá sido a absolvição do crime de difamação, num processo movido por João Cunha e Silva.

Tribunal de Contas absolveu líder do PTP do pagamento de uma multa

Num curto período de dois meses, o líder do PTP, José Manuel Coelho, conseguiu obter três decisões judiciais que lhe são favoráveis. Entre os ‘derrotados’ destas batalhas em tribunal está o vice-presidente do Governo, João Cunha e Silva.

A vitória sobre o ‘número dois’ do executivo madeirense terá sido a mais apreciada por Coelho. Por acórdão de 10 de Abril passado, o Tribunal da Relação de Lisboa absolveu o deputado do PTP do crime de difamação e do pagamento de uma indemnização de 75 mil euros. Na prática, a instância superior confirmou a decisão já tomada em Janeiro de 2013 pelo Tribunal de Santa Cruz e não deu razão a um recurso de Cunha e Silva. Na origem do caso esteve um episódio ocorrido a 15 de Janeiro de 2006, aquando da deslocação à Madeira do candidato presidencial Garcia Pereira. Na altura, nas imediações da Câmara de Santa Cruz, José Manuel Coelho aproximou-se da comitiva de Garcia Pereira e, exibindo um exemplar do jornal ‘O Garajau’, questionou: “Então um homem que é da esquerda, que é do partido do MRPP, vai defender o Cunha e Silva, que é um fascista da direita”.
A segunda vitória foi registada há apenas uma semana, quando uma sentença da Secção Regional da Madeira do Tribunal de Contas absolveu José Manuel Coelho do pagamento de uma multa por não ter fornecido documentos que lhe foram solicitados relativamente às subvenções que os partidos que, na qualidade de deputado, representou (primeiro PND e agora PTP) receberam da Assembleia Legislativa da Madeira.
A terceira e última vitória de Coelho foi o afastamento do juiz Alexandre Silva do julgamento de um processo. Neste processo do Tribunal Judicial do Funchal, o líder do PTP é o queixoso e apresenta uma acção contra o Jornal da Madeira por alegado tratamento discriminatório no decorrer da campanha presidencial de 2009. O magistrado, consciente de que não é ‘querido’ de José Manuel Coelho, que já o rotulou de “juiz fascista” devido a outro processo judicial, pediu ao Tribunal da Relação de Lisboa a sua própria dispensa de conduzir o julgamento contra o Jornal da Madeira. O pedido do magistrado foi aceite, uma decisão que agradou ao dirigente do PTP. (Miguel Fernandes Luís Dn/Madeira/assinantes)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

ALM termina maratona de votações com dois levantamentos da imunidade a Coelho

A Assembleia Legislativa da Madeira terminou dois dias de votações de levantamentos de imunidade, com a aprovação de dos requerimentos visando José Manuel Coelho. O rpimeiro, do Tribunal de Cascais, foi aprovado com 24 votos a favor e 19 contra, contrariando a indicação da Comissão de Regimento e Mandatos.
Na segunda votação, um requerimento do Tribunal Judicial de Lisboa, foi aprovado com 30 votos a favor, 14 contra e dois brancos.
A ALM vai, finalmente, começar a discutir os diplomas da agenda, embora falte pouco mais de meia hora para terminar a sessão plenária. (dnoticias.pt)
Diário de Notícias do Funchal de hoje

Raquel Coelho exige uma boa contagem de votos por parte da mesa da Assembleia


Coelho protesta sem medo contra ameaças "off-the-record" de Jaime Ramos


 "tonto és tu, seu filha da puta" diz o deputado do PSD Agostinho Gouveia ao deputado José Manuel Coelho

terça-feira, 22 de abril de 2014

A luta de Coelho do PTP no diário electrónico "PT/Jornal"

Vídeo: José Manuel Coelho entra no Parlamento de farda e boina

O deputado madeirense José Manuel Coelho entrou quando a sessão plenária decorria, mas chamou a atenção pelo visual. O parlamentar do PTP apresentou-se com a farda militar e a boina de infantaria. Veja o momento da entrada, divulgado pelo próprio José Manuel Coelho.José Manuel Coelho, deputado do Partido Trabalhista Português na Assembleia Legislativa da Madeira, fez-se notar quando entrou, hoje, no Parlamento madeirense.

Numa altura em que Eduardo Welsh, do PND, proferia uma intervenção sobre assuntos relacionados com a União Europeia, José Manuel Coelho entrou vestido com a farda “número dois” e a boina de infantaria, fazendo continência ao presidente Miguel Mendonça.
Em resposta, Miguel Mendonça ironizou com “o regresso” de Coelho “à condição de soldado raso”.
O vídeo do momento foi disponibilizado pelo próprio deputado do PTP, que no blogue publicou um texto que ajuda a compreender o inusitado traje.
O Parlamento madeirense ia votar o levantamento da imunidade parlamentar de José Manuel Coelho, devido a processos em tribunal (é arguido por crimes de ofensas), e o deputado tinha solicitado que o requerimento só fosse votado após o 25 de Abril.
Como a proposta foi rejeitada, Coelho apresentou-se fardado e, na altura da votação, gritou as palavras de ordem que repetiu através do blogue: “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais”, “Jaime Ramos rouba há 30 anos e não vai a tribunal”, “Presidente da Assembleia com dois ordenados devia ser condenado”.  Ver Fonte
Grande trabalho jornalístico do jornalista madeirense , comendador Tolentino Nóbrega

Assembleia da Madeira levanta imunidade a quatro deputados da oposição


José Manuel Coelho (PTP), um dos visados, usou farda militar e megafone para repetir no plenário “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais”.A Assembleia Legislativa da Madeira aprovou, esta terça-feira, o levantamento da imunidade parlamentar a quatro deputados da oposição, para prestarem declarações em tribunal.
Por maioria, e em separadas votações por escrutínio secreto, o plenário votou favoravelmente o pedido de autorização dos tribunais judiciais do Funchal e de Santa Cruz paar os deputados Eduardo Welsh, do PND, José Manuel Coelho, Raquel Coelho e Luís Rocha, todos do PTP, deporem em vários processos. A maioria recusou, contudo, o levantamento da imunidade parlamentar de Carlos Pereira, do PS, requerido para ser ouvido noutro processo.
Enquanto decorriam as votações, José Manuel Coelho, com farda militar, levantou-se por diversas vezes, para, através de megafone, exclamar “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais”. O processo deliberativo, “longo e maçador” como referiu o presidente da assembleia, dos pedidos judiciais prolongou-se durante quase três horas, para dar cumprimento cabal dos procedimentos regimentais e estatutários, nomeadamente a votação por escrutino secreto e o princípio de publicidade, nem sempre respeitados, particularmente nos processos de governantes que se têm cingido à confirmação da recusa dos próprios.
Nos tribunais da Madeira estavam suspensos 61 processos criminais devido à não autorização do levantamento da imunidade de deputados ou por recusa do presidente e membros do governo a deporem, como testemunhas ou arguidos, em audiências de julgamento.
Só na presente legislatura, iniciada a 9 de Novembro de 2011, a Assembleia Legislativa da Madeira rejeitou um total de 107 pedidos de autorização dos tribunais relativos a deputados e governantes, fazendo arrastar 21 novos processos, como concluiu o PÚBLICO após consulta do Diário das Sessões. De anteriores legislaturas transitaram outros 40 processos da área criminal, perfazendo um total de 61 suspensos de decisão final, situação genericamente denunciada pelo coordenador dos serviços do Ministério Público, no relatório do Círculo Judicial do Funchal. (ver Público)

Coelho apresenta-se na Assembleia fardado

Coelho apresenta-se na Assembleia fardado

Veja o vídeo
Foi com a farda 'número dois'' e boina da Infantaria que José Manuel Coelho se apresentou, esta manhã, na Assembleia Legislativa da Madeira, onde já decorre a sessão plenária.
O deputado do PTP pediu licença a Miguel Mendonça - também ele ex-militar -, fazendo continência. Uma entrada que terá retirado protagonismo a Eduardo Welsh, do PND, que discursava sobre assuntos relacionados com a União Europeia. (dnoticias.pt)

Coelho de megafone na votação de levantamento da imunidade

"25 de Abril sempre, fascismo nunca mais", "Jaime Ramos rouba há 30 anos e não vai a tribunal", "Presidente da Assembleia com dois ordenados devia ser condenado", foram as frases que José Manuel Coelho disse, de megafone ligado, quando ia votar o requerimento de levantamento da sua imunidade parlamentar.

O deputado o PTP tinha apresentado um requerimento ao plenário para que os pedidos dos tribunais só fossem votados depois do 25 de Abril, mas a proposta foi rejeitada.
Num primeiro processo, o parlamento aprovou o levantamento da imunidade de Coelho, com 25 votos a favor, 16 contras e três brancos. O segundo processo era realtivo a eventuais ofensas ao deputado do CDS, Lopes da Fonseca que aceitou um pedido de desculpas, o que levou a comissão de Regimento e Mandatos a propor o não levantamento da imunidade ao deputado do PTP. Numa primeira votação, mesmo com a recomendação da comissão, registou-se um empate a 21 votos, entre 'sim' e 'não', com um voto branco e outro nulo. A votação foi repetida e desta vez registaram-se 23 votos a favor do levantamento a imunidade, 19 contra e um branco, sendo levantada a imunidade ao deputado do PTP.(http://dnoticias.pt/actualidade/politica/443180-coelho-de-megafone-na-votacao-de-levantamento-da-imunidade)
Coelho afirma que o PTP é contra o negócio ruinoso da Praça do MarDeputada Raquel Coelho repudia secretismo sobre a obra da Praça do MarCoelho manifesta-se contra medida fascista de levantar a imunidade apenas aos deputados da oposiçãoCoelho questiona a ao deputado Mário Pereira se ainda se mantêm algumas irregularidades no SESARAM Coelho solicita que os partidos da oposição possam intervir na sessão solene do dia 25 de Abril Momento em que Coelho se apresenta na Assembleia com a farda e boina da tropa
http://www.noticiasaominuto.com/politica/207188/coelho-regressa-ao-parlamento-fardado-e-com-megafone

Coelho apresenta-se como soldado

Publicado a 22 Abril 2014 por Fabíola Sousa
José Manuel Coelho entrou no plenário trajado de soldado com a farda nº2.
O deputado do PTP, José Manuel Coelho, apresenta-se na Assembleia Legislativa da Madeira, vestido de “soldado raso” com a farda nº2,  a farda de passeio.Bateu continência  ao presidente da Assembleia e Miguel Mendonça, pediu-lhe apenas que o parlamentar retirasse a boina (diário cidade)
Grande Vídeo do Diário Cidade


Deputado Coelho protagoniza episódio na Assembleia



segunda-feira, 21 de abril de 2014

No Blogue a bem da nação escreve Rita Ferro

A NÁUSEA

Conhecem aquele tipo de beatas ou ratas de sacristia, essas matronas que se apoderam das igrejas católicas, mudam as dálias do altar, barricam o acesso aos padres e lhes engomam os paramentos em êxtases ambíguos, destratando os humildes e adiantando-se nas naves para serem as primeiras a comungar, de olhos em alvo e estendendo, papudas, as mãos à hóstia? Essas, precisamente! E sabem por que motivo me enervam mais do que qualquer pecador cristão? É simples: porque não pecam na casa delas, mas na de Jesus.Ora bem. É seguindo a mesma lógica que certos socialistas me revoltam mais do que qualquer burguesia exploradora, pelas mentiras, falcatruas e conspiratas que fazem, servindo-se dos clichés humanistas para depois se borrifarem nos pobres, aburguesando-se num crescendo assustador e apoderando-se, um a um, de todos os confortos dos ricos ou do que entendem por «alta sociedade»: o carrito de luxo, a casita com piscina, a contita na Suíça - tudo ambições humanas, mas anãs.

Ao contrário, a Direita, sendo egoísta, comodista, diletante, individualista – tudo o que quiserem, reconheço – ao menos não mistifica as suas prioridades!
Em suma: não há partidos, há pessoas, e a ambição é comum às duas margens, já o sabemos. Mas a de alguns socialistas é tão execravelmente hipócrita que acaba por enojar quem, como eu, neta de salazaristas, foi tão pronto a entender a bênção da democracia que chegou a dar-lhes, penitente e escrupuloso, o benefício da dúvida.

O exemplo começou com o mais emblemático dos paladinos da liberdade e da justiça: El Rei Dom Mário Soares e os seus sucessivos Citroëns de luxo, personalizados como um monograma, os tailleurs Chanel da Maria Barroso, talhados no Ayer, e as suas casinhas na cidade, serra e praia, para se aquecerem ou refrescarem consoante as estações do ano - e, finalmente, até uma Fundação para se distraírem na reforma; décadas depois, a coisa refinou: temos o Sócrates a vestir-se por estilistas daRodeo Drive de Los Angeles, a ministrada antifascista a rolar em séries 5 e os quadros estratégicos das empresas públicas a ganharem salários que nem os banqueiros ganham – mete nojo!
(Atenção: escreve-vos a sobrinha de um Director Geral do Turismo *, casado e com cinco filhos, de rendimento modestíssimo, que, em Abril de 74, foi enjaulado em Caxias como um vulgar delinquente por alegado crime de peculato, por gastar - segundo a grelha da (in)Justiça Revolucionária - «demasiada água do Luso»! Miseráveis: não lhe arranjaram mais nada! E agora digam-me: visitar um tio na prisão por servir garrafas de água, nas funções representativas que ocupava, e ter de encará-lo atrás das grades prostrado pela desonra, para agora ver esta maltosa arrivista em lugares-chave, alguns deles profundamente desconhecedores de maneiras ou protocolo, a jantarem no Eleven e a regarem-se a Chivas?).

Palavra de honra: antes os políticos comunistas e bloquistas – autistas no seu radicalismo anacrónico e obviamente perigosos num cenário de poder – mas, apesar de tudo, com outra face, outra decência, outra coerência doutrinária!
E digo-vos mais: nem deveria ser gente como eu, apenas crítica ou sangrando sobre os escombros de uma pátria pilhada e demolida, a revoltar-se, mas os próprios socialistas, honestos e convictos da consistência da sua ideologia, a demarcarem-se, exigindo o afastamento de quem tão gravemente os embaraça, compromete e, por associação, os arrasta para este lodo de troça e de descrédito!
E só digo mais isto: coitados dos militares de Abril, analfabetos, que alinharam: foram usados! Cravos, sim, mas para pregarem nas mãos desses! (ver)
Rita Ferro

Visita de Salgueiro Maia e de uma delegação do PS ao Canadá:

O “Orgulhosamente sós” tendo sido, finalmente, rompido, delegações partidárias 
e membros do MFA espalharam-se por todos os cantos do mundo aonde havia 
portugueses.

Montreal e Toronto acolheram uma delegação de membros do PS que incluía o mais famoso capitão de Abril, Salgueiro Maia.

Desta visita ressaltou uma nota curiosa, que não escapou aos observadores mais afoitos. 

O Partido Socialista não conseguia esconder receios relativamente aos militares, mesmo que estes tenham derrubado a ditadura. Eram deveras cautelosos nas palavras e não se sentiam à vontade na presença do capitão.

Por seu lado, Salgueiro Maia, totalmente à vontade, desenvolto e de palavra fácil, mostrava que as ideias que defendia eram muito mais progressistas que as dos seus 
companheiros de viagem…

 Ver mais fotos AQUI
Zeca Afonso no Canadá

Visita de Mário Soares a Otava no Canadá


Foto dos magistrados do MP público na Madeira num banquete oferecido pelo comandante da Polícia de Segurança Pública da Madeira. Em primeiro plano temos a dr.ª Ana Maria (actual coordenadora do MP na ilha da Madeira) e o dr. João Martins, magistrado que se dizia de esquerda e anti-regime mas que ao fim e ao cabo acabou por absolver o governo Regional da responsabilidade da queda da grua que caiu  no aluvião de 2010 no sítio do Laranjal em Stº António.

Mais perseguições dos fascistas do poder judicial ao deputado do PTP José Manuel Coelho

Assembleia da Madeira vota levantamento de imunidade a cinco deputados


Os deputados da Assembleia Legislativa da Madeira votam na terça-feira os pareceres da Comissão de Regimento e Mandatos relativos a quatro pedidos de levantamento de imunidade a cinco parlamentares, apresentados pelas autoridades judiciais.

O deputado visado mais vezes é José Manuel Coelho, do Partido Trabalhista Português (PTP), referido neste tipo de solicitação em três processos por parte dos tribunais judiciais do Funchal e de Santa CruzNum dos processos, o do Tribunal do Funchal, o pedido abrange também os outros dois deputados da bancada do PTP, Raquel Coelho e José Luis Rocha. Os outros dois decorrem no Tribunal de Santa Cruz.

A maioria dos processos movidos contra o deputado do PTP "estão relacionados com denúncias efetuadas a magistrados, Ministério Público e juízes de execução por não concordar com o que considera ser a 'promiscuidade' destes com o poder político", segundo o advogado de José Manuel Coelho.

Outro requerimento do Tribunal Judicial do Funchal visa o deputado do PND, Eduardo Welsh, que é um dos oito arguidos acusados por invasão do Jornal da Madeira, em setembro de 2011. Neste processo, o início da audiência já foi várias vezes adiada e está novamente agendado para 05 de junho.

Estes oito elementos do PND são acusados do crime de introdução em lugar vedado ao público.

O Tribunal do Funchal também pediu autorização à assembleia legislativa para ouvir o líder parlamentar do PS/Madeira, Carlos Pereira.

O deputado socialista referiu à Lusa que em causa está uma suposta difamação num processo movido devido a um artigo de opinião, no qual abordou o problema do Atalaia Living Care, uma unidade de cuidados continuados que, devido a problemas financeiros das entidades gestoras, teve de encerrar temporariamente, o que originou a transferência de mais de 200 utentes.

No artigo, intitulado "O genro maravilha" e publicado no Diário de Notícias da Madeira a 12 de setembro de 2013, o deputado socialista criticou o Serviço Regional de Saúde (SESARAM), o processo de aquisição daquela unidade hoteleira na freguesia do Caniço e o envolvimento do genro do presidente do Governo Regional, advogado da Oceanos, a associação de solidariedade social que geriu a instituição.

A ordem de trabalhos da sessão plenária da próxima terça-feira é composta por mais de 180 pontos, voltando os deputados madeirenses a reunir-se no dia seguinte. 

Na sexta-feira, depois de vários anos de interregno, o aniversário do 25 de Abril volta a ser assinalado no parlamento madeirense, com uma sessão comemorativa no salão nobre e um programa que inclui uma alocução do presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Mendonça, e uma conferência que tem como orador convidado o professor da Universidade de Lisboa Viriato Soromenho Marques.

Raquel Coelho pede um alivio da carga fiscal para manter produção regional e postos de trabalho


Raquel Coelho defende redução da carga fiscal para os pequenos e médios comerciantes e industriais da Região Autónoma da Madeira
A deputada Raquel Coelho no programa  Rádio Totobola do consagrado jornalista desportivo Acácio Pestana . Ao lado direito o professor Luís Ferreira antigo atleta do clube 1º de Maio
Figuras da outra senhora
Acções Solidárias isso é muito importante
(fonte DN/Lisboa)

domingo, 20 de abril de 2014

Raquel Coelho participou hoje no programa de Acácio Pestana "Rádio Totobola"

Professor de Jardim no Rádio Totobola

Emissão conduzida por Acácio Pestana passa às 10h30 de domingo na TSF-MAmanhã é dia de Rádio Totobola na 100 FM. Programa da autoria do jornalista Acácio Pestana, emitido, como sempre, aos domingos, entre as 10h30 e as 12 horas, na TSF-Madeira.

Na emissão de amanhã, Acácio Pestana contará com três convidados. Raquel Coelho, deputada do PTP na Assembleia Legislativa da Madeira, é uma das presenças confirmadas. Mas também vai participar João Inácio Faria, presidente da Assembleia Geral do CD 1.º de Maio.
Saliente-se ainda a participação de Luís Guilherme Ferreira, professor aposentado que, curiosamente, teve como aluno o líder do GR Alberto João Jardim, e José Manuel Coelho, do PTP, na 2.ª e 3.ª classe, em Santa Cruz.

Há espaço, pois, para muitas e pertinentes conversas. (dn/madeira/assinantes)
Mais uma coleccionadora de maridos VIP
Aos gangs da democracia, não lhes basta abusarem do dinheiro e do poder público, colocando 20 boys e girls, em tachos dourados, quando bastavam 1 ou 2 empregados, para fazer o serviço.
Para eles é sempre pouco, querem mais...
Há muitos amigos a precisar de dinheiro. E quando já não há forma de disfarçar o exagero de tachos, recorrem à contratação por ajuste directo, de serviços externos.

São Bento - 25 mil euros para... atendimento telefónico!!! (começou em 2010 com 51 mil euros)
"Passos Coelho, terá contratado os serviços de uma empresa privada, por 25,1 mil euros, para cobrir as necessidades de atendimento telefónico na sua residência oficial. Isto, quando São Bento dispõe de 10 secretárias e de 21 administrativos.
Dez secretárias, nove auxiliares e 12 funcionários e mesmo assim foi preciso ajuda? Passos Coelho, resolveu contratar a empresa We Promote – Outsourcing e Serviços, Lda. E o zé povinho que pague!

ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2014/02/empresa-cuja-gerente-e-ex-de-santana.html#ixzz2zSly4yJF

sábado, 19 de abril de 2014

José`Manuel Coelho do PTP em entrevista ao Diário de Notícias do Funchal

“Eu sou o Mestre de Avis do século XXI”

“Eles estão a destruir as conquistas de Abril, o que está na Constituição”

José Manuel Coelho diz candidatar-se para defender a soberania nacional.
Entrevista a José Manuel Coelho
“Eu não me movo por esses interesses monetários”, diz.


Já foi ao Parlamento Europeu (PE)? Nunca fui. Conheço aquilo através da Internet.
Antes de aceder a ser candidato, o senhor disse que nunca poria os pés no PE. Mudou de ideias. Se for eleito, já considera pôr lá os pés? Sim, tem de ser, porque a minha presença lá é necessária. Eu sou uma oposição intransigente aos traidores da Pátria, aos traidores de Portugal.
A minha candidatura é diametralmente oposta à dos partidos do arco do poder, o PS, o PSD e o CDS. Eles defendem a hipótese de Portugal ser um Estado federado dentro da União Europeia (UE). Com isso, nós perdemos a nossa soberania política e económica e ficamos no controlo de um parlamento supranacional, dirigido  pela Alemanha, pelo grupo Bilderberg, pela maçonaria internacional...
Quando fala num parlamento, refere-se ao PE ou é uma forma de se expressar relativamente ao verdadeiro poder? Estou-me a referir às forças que controlam a Europa e não especificamente ao PE. O PE é um organismo decorativo e serve para fazer barulho, porque quem manda é a Comissão Europeia, composta por pessoas não eleitas.

Então porquê querer ir para um parlamento que é decorativo?
 É porque aí estamos sob os holofotes da comunicação social europeia e podemos denunciar o que eles querem fazer a Portugal.


Como é que a União Europeia se apossou na nossa soberania? Com o presente de milhões e milhões de euros para a modernização das nossas vias rápidas e de comunicação, no caso da Madeira para ao aeroporto e vias rápidas. Como não há almoços grátis, eles impuseram uma condição danosa para Portugal: quotas para a agricultura, pescas, pecuária... quotas para tudo. Desmantelaram a indústria naval, a siderurgia nacional, as grandes empresas de metalomecânica.  Portugal deixou de produzir para eles virem cá vender o que é deles.

O senhor é contra a existência da UE ou contra a forma como foi constituída a união?
Eu sou contra a forma como eles querem constituir esta UE.
Não contra uma união de estados soberanos, em que os estados mais ricos ajudam os mais pobres e os menos desenvolvidos.
Essa é a sua ideia principal para a Europa? Uma Europa solidária, a defender o estado social. Por exemplo: a UE manda a ‘troika’ para cá, por ordem dos grandes banqueiros internacional, e começa a desmantelar o estado social, a fazer como se faz nos Estados Unidos, onde quem quer ter reforma, saúde, tem de comprar seguro de saúde, de vida...
Eles estão a destruir as conquistas de Abril, o que está consagrado na Constituição, o que, curiosamente, é defendido pelos partidos do sistema. Por isso, são traidores à Pátria. O senhor Francisco Assis, Paulo Rangel, António José Seguro falam já abertamente sobre federalismo.


Nessa crítica deixa de fora o PCP e o BE? O PCP tem se oposto a essa ideia. Mas é preciso não esquecer que o PCP não está muito interessado em defender a soberania nacional. No que o PCP e o BE estão mais interessados é no dinheiro que vão agarrar com a eleição de deputados. Dinheiro para os partidos. Mas eu não me movo por esses interesses monetários.
A minha luta é diferente. É pela soberania nacional, pela afirmação de Portugal no Mundo, na Europa. Eles têm de nos ajudar e perdoar a dívida.
Enquanto falam em reestruturar a dívida, eu defendo ao contrário.

Nós não temos condições de pagar a dívida. Há dez anos a dívida nacional era de 93% do PIB, agora anda à volta de 130%. É impossível pagar. Não nos venham com reestruturações.


Por que é que nos devem perdoar a dívida, dinheiro que nos emprestaram? Por terem destruído a nossa economia. Ofereceram-nos um chouriço e agora levam o porco, passo a expressão.
Rebentaram com a nossa economia, da forma que já referi, e depois as grandes multinacionais europeias viram cá vender os seus produtos. O dinheiro foi saindo e chegou a uma altura em que não há dinheiro nenhum. Isso é uma traição ao País.
Lembre-se do caso do eng.º Sócrates, que só tinha 800 milhões de euros em caixa, mas não dizia nada a ninguém. Falava de voz firme a dizer: vamos construir um aeroporto, o TGV... coisas assim disparatadas. Depois teve de ir pedir esmola à UE. Eles vieram por aí para cá, a ‘troika’ arrogante, a mando dos banqueiros alemães, fazer auditorias: quantos funcionários é que vocês têm? Isso é muito. Quanto é que eles ganham? Têm de ganhar menos. Quantos reformados têm? Isso é muito, têm de pagar menos.



Eles vão impondo directivas....
Não identifica nada de bom que resulte da adesão do País à UE? A única coisa de bom, que eles nos trouxeram, foram as vias rápidas e as vias expresso , mas destruíram a nossa economia, ao indicarem os modelos, que havia lá fora, as parcerias público-privadas. Modelos do Reino Unido, Alemanha: ‘os grandes bancos dão-vos o dinheiro e depois vocês entendem-se com eles’.
Veja o caso da Fertagus, que foi um exemplo abordado pelo juiz Carlos Moreno, no livro Saiba como o Estado Gasta o Nosso Dinheiro. Havia um contrato leonino em que o Estado pagava se a empresa não conseguisse a receita esperada. É o mesmo que acontece com as vias rápidas. São milhões, milhões e milhões.
Nesta campanha, quem é o seu adversário principal, com quem vai disputar a possibilidade de ser eleito, Marinho Pinto? Não, não, não, não. A candidatura dele é uma candidatura obscena, porque esse homem não é digno de crédito.
Por fazer elogios na Madeira? Sim, ele elogia o Alberto João, diz que o Governo dele é um exemplo para o País, o regime mais corrupto da Europa, que só tem paralelo na Camorra de Nápoles...



Mas ele não vai tentar conquistar um eleitorado que o senhor também vai disputar?Não, porque ninguém acredita nele. Ele faz as críticas aos juízes e depois telefona, que eu sei, aos juízes e diz: olhe que isto não é para si. Ele é um homem que faz o jogo do sistema, que é: não vão votar que é para os partidos não receberem dinheiro. Ele apelou à greve ao voto. Cada voto que forem dar é três euros que os partidos vão receber. Ele agora apresenta-se como candidato por um partido. Isso é um homem digno, isso é um homem!
Ele faz um jogo da direita, do capital. Quem é que vota para o PE? São as máquinas dos partidos, as pessoas que andam arrebanhadas pelos partidos, pelos caciques, e os velhinhos que eles vão buscar, os incapazes, que estão nos asilos...
As vítimas destas políticas, os desempregados, os que estão a passar fome, não votam, não querem votar. Essas pessoas fazem mal porque, ao não votarem, esses votos, que são arrebanhados pelas máquinas dos partidos, asseguram a sobrevivência do sistema.
Quase 50% dos portugueses não vão votar. É um erro, porque isso é o apelo do Marinho Pinto. Mas a minha mensagem é outra. Vão votar, votar no Coelho.
Os principais adversários são os do arco do poder, que referiu? Sim, porque são traidores à Pátria.
Uma das razões que o senhor alegou para não aceitar o desafio era ter de ir fazer campanha para o continente. Quantas vezes lá irá? Vou todas as vezes que ferem necessárias. Esses partidos do sistema estão a enganar o povo...

Não me consegue dar um número?
 Umas quatro a cinco vezes. Vou ao Porto, à região centro, ao Sul e vou ver se vou aos Açores. Também tenho lá camaradas que me apoiam e vamos conseguir uma grande votação. Eu vou defender os Açores também. A Madeira e os Açores.
E, veja uma coisa, aponte aí. Eu sou o Mestre de Avis do século XXI. Pode crer. Em 1383, tinha morrido o rei D. Fernando e não havia filho varão. O rei de Castela ia herdar o trono de Portugal. O clero e nobreza iam vender a soberania de Portugal, em troca de honrarias. Então o povo miúdo juntou-se ao Mestre de Avis e resgatou a soberania. Daqui nasceram os mais ilustres portugueses de que há memória.
Eu sou o Mestre de Avis do século XXI, para defender a soberania nacional, porque os outros partidos do sistema já traíram a soberania, em honra do dinheiro.

Se for eleito, fica todo o mandato ou só uns meses e depois dá o lugar a Amândio Madaleno?
 Eu vou ver. Se for necessário, fico o mandato todo. Isso é uma coisa que logo se vê. Isto é como o Sporting e o Benfica: primeiro ganhar o campeonato e depois logo se vê.
O relevo da pergunta vem do facto de parecer que Amândio Madaleno, que era cabeça-de-lista e agora número dois, se quer aproveitar da sua notoriedade para ir para o PE. Ele desta vez vai ‘trincar’ alguma coisa? Não senhor. Temos um acordo que o dinheiro... vamos ter assessores da Madeira. Temos assessores. Quando eu for eleito, já tenho pessoas da Madeira competentes poliglotas, que sabem três, quatro línguas, que vão lá estar para me ajudar e pôr a par dos dossiers que é necessário conhecer, na defesa da Madeira e de Portugal.
Tem consciência de que no PE não pode ter o mesmo estilo que tem na ALM, lá é mais condicionada a actuação? Não. Isto aqui é um parlamento de terceiro mundo, eu lá vou para um parlamento civilizado. Mas, se for preciso para fazer ouvir a voz dos madeirenses e dos portugueses, eu faço os sketches, nem que seja preso em Estrasburgo.

Sabe que é possível, até porque já aconteceu algo parecido, com o presidente do PE a ordenar a retirada de deputados pelos seguranças?
 Eu vou resistir a esses seguranças porque eles são traidores a Portugal. Primeiro os portugueses.
Como é que, neste espaço de campanha, vai chamar a atenção para a sua candidatura?Eu sou aceite nas feiras....
Refiro-me ao ganhar espaço nos órgãos de comunicação. Nós temos os tempos de antena nacionais. A minha mensagem é clara e incisiva: os portugueses têm de optar entre os traidores do País e da Pátria, e a defesa da soberania do País e as conquista do 25 de Abril.
Isso é o conteúdo político da sua mensagem. Pergunto sobre a forma de fazê-la chegar aos portugueses. Naturalmente que a minha forma de levar a mensagem não é fácil, porque os grandes grupos económicos controlam a comunicação social e tudo vão fazer para diminuir o impacto da minha mensagem. Mas eu vou conseguir e os portugueses vão compreender.
Eu vou apelar sobretudo a quem não vai votar, a quem está desiludido, para que não vá na conversa do Marinho Pinto, não acreditem nisso. Ao não irem votar, facilitam a vida ao grande capital, aos traidores da Pátria. Porque quem iria votar seriam os traidores da Pátria, as máquinas dos partidos, os caciques dos partidos... Eles deviam abster-se se a minha candidatura não aparecesse, mas como apareceu, devem votar no Coelho.

Qual é o seu objectivo em número de votos?
 É preciso, pelo menos, cem mil votos e eu penso que vou conseguir.
Quantos teve nas presidenciais? 180 mil.
Mesmo que perca uma boa percentagem... Ainda era eleito. Penso que é um objectivo perfeitamente alcançável. (disponível para assinantes)


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