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Paulo Morais ironiza que os políticos andam a contaminar a opinião pública com a falsa ideia de que "os portugueses são um bando de malucos, que andaram a comprar telemóveis e a gozar férias", e que por esse "abuso", terão de ser castigados, e esse castigo é a austeridade...
Infelizmente muitos portugueses aderiram em massa a este espírito de sacrifício. Aceitam muitos dos castigos, pois foram mentalizados, de que os merecem.
Mas Paulo Morais garante;
-Os portugueses não andaram a gastar acima das suas possibilidades
-Os portugueses não devem ser castigados
-Os portugueses não devem esperar que a austeridade seja a solução.
-A crise foi provocada por décadas de corrupção e de roubos.
A austeridade será um "castigo" inútil, apenas aguentará o barco por mais uns anos.
Serviu para forçar os portugueses a ficar mais pobres para sustentarem os corruptos e os ricos. Que são cada vez em maior número, roubam cada vez em maior quantidade e cada vez têm menos vergonha.
Os portugueses devem mentalizar-se que a crise tem apenas uma causa... a corrupção de que somos vitimas, há 20 e tal anos.
A divida está dividida em divida pública e divida privada. 15% da divida poderá ser atribuída ao consumo dos portugueses, mas 85% da divida é certamente devido à corrupção.
A divida Pública foi gerada por que factores?
- Criaram albergues de boys que nascem por todo o lado, repleto de incompetentes, que gerem mal o dinheiro público e ainda têm que ser pagos.
- Criaram-se fundações, institutos, empresas municipais, observatórios, que albergam milhares e milhares de pessoas que custam muito dinheiro.
- Depois temos a corrupção que tem sido um fartar de vilanagem e de roubos e mais roubos, do dinheiro dos portugueses.
O caso da Expo 98, como é possível que um projecto que gerou milhões e mais milhões em mais valias, possa ter dado prejuízos?
Mas este foi apenas o primeiro escoador de dinheiro público. Seguiu-se a Ponte Vasco da Gama. E muitos outros projectos onde claramente se nota que houve corrupção e roubo. E é óbvio que tanta gente a roubar ao longo de tantos anos, inevitavelmente as contas tinham que chegar a este estado.
A divida privada é outro embuste, e nada teve a ver com os portugueses comprarem telemóveis e férias, como nos fazem crer, pois 70% da divida privada era imobiliária, ou seja compra da casa. Tudo pela especulação que os envolvidos criaram no sector imobiliário, mais uma vez de forma corrupta, como explica Paulo Morais. Chama-lhe mesmo "tríades de mafiosos", compostas por promotores imobiliários, banqueiros e autarcas que em compadrio descarado actuaram em beneficio privado e contra os interesses nacionais.
E grande parte do empréstimo da TROIKA vai servir precisamente para tapar esta bolha imobiliária, que afecta os bancos.
Outros exemplos de corrupção praticados todos os dias no parlamento, e que permitem que os dinheiros públicos sirvam interesses privados, é o caso do presidente da comissão parlamentar que controla o ministério do trabalho e a SS, deputado José Manuel Canavarro, é também esse mesmo senhor, que exerce o cargo de consultor do Montepio Geral, um banco que tem actividades na área da Segurança Social. Ou seja como deputado é ele que fiscaliza a legalidade e a quantidade da atribuição de subsídios e benesses, que atribui a ele mesmo, como consultor do Montepio. Isto é o que se passa com muitos deputados, e muitos sectores económicos e sociais. A sua função é claramente corrupção, mais que qualquer outra.
Este é apenas um exemplo, mas Paulo Morais já fez referencia a outros deputados nas mesmas circunstancias promiscuas.
Paulo Morais diz que não percebe como é que estas pessoas não têm vergonha.
Figuras da outra senhora
Figuras da outra senhora
Contradição (fonte: Jornal Público)
Quando a Religião serve para atrasar as pessoas...!
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DECLARAÇÃO DE PRINCIPIOS DOS COELHISTAS:
1 - Um Estado Social mais forte e próximo de todos, especialmente daqueles que mais sofrem e passam dificuldades.
2 - Sistema de Educação e Sistema de Saude Gratuitos e acessíveis a todos.
3 - Estado proactivo na Luta contra a Corrupção, na investigação dos ataques dos patrões aos DIREITOS ADQUIRIDOS E LEGÍTIMOS DOS TRABALHADORES combatendo a precariedade no trabalho.
4 - Reduzir o Défice e a divida do Estado através do fim dos Institutos e Organismos fantasmas dos Boys, Redução dos Vencimentos, Bonus e Premios dos Mamões das empresas do Estado, Mais Impostos sobre os Lucros da Banca, das Financeiras e dos Grandes Grupos de MAMÕES!
5 - Combater a Especulação financeira e a fuga aos impostos para offshores pelas empresas dos MAMÕES!
6 - Uma verdadeira Justiça que Investigue e Condene os Corruptos e os Mafiosos
7 - Instituições que fomentem e defendam e aprofundem a DEMOCRACIA A JUSTIÇA E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO em Portugal
Não é João da Silva Cunha, mas Joaquim Moreira da Silva Cunha, um insigne professor de Direito.
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