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TRANQUADA REJEITOU
UM MINUTO DE SILÊNCIO
POR TOLENTINO
A cerimónia parlamentar abrilista começava. O primeiro orador, José Manuel Coelho do PTP, caminhava para o palanque a fim de apresentar a sua intervenção.
O deputado do PND, Dionísio Andrade, dirigiu-se à mesa explicando ao presidente do parlamento que pretendia fazer uma interpelação em forma de sugestão.
Tranquada Gomes rechaçou o pedido: a ordem de trabalhos não previa interpelações.
Dionísio Andrade explicou que a ideia era fazer um minuto de silêncio em memória de um homem de Abril, o jornalista Tolentino de Nóbrega. Que essa homenagem ficaria bem ao parlamento.
A posição do presidente não se alterou: que esses assuntos não tinham lugar ali.
E não houve minuto de silêncio por um homem que lutou por Abril e com Abril e que passou parte da sua vida trabalhando naquele hemiciclo, relatando as actividades de um parlamento que nasceu de Abril. (fenix)
Coelho recusa estar presente na tomada de posse de um Governo Ilegítimo
Coelho diz que a Madeira vive "Primavera marcelista" e não o 25 de Abril
Líder do PTP avisa que "o PSD continua a ter muito medo da Democracia"
O deputado José Manuel Coelho (PTP) garantiu, esta manhã, no parlamento regional, que "o PSD-Madeira continua a ter muito medo da Democracia" e que os sinais de mudança são enganadores, pois "os ventos que correm estão mais para a Primavera marcelista do que propriamente de Abril".
Coelho apontou vários casos que o levam a concluir que o PSD de Albuquerque não é propriamente entusiasta dos valores da 'revolução dos cravos': a eleição do deputado Carlos Rodrigues, "que em 2013, quando deputado da Assembleia Municipal do Funchal recusou uma saudação ao 25 de Abril"; a Câmara "na altura presidida por Miguel Albuquerque chumbou uma saudação" a esta data histórica; ou a marcação da sessão comemorativa deste ano no parlamento à mesma hora que decorreria outra cerimónia na autarquia da capital. (dnotícias.pt)
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