terça-feira, 6 de agosto de 2019

Um Órgão de Soberania fascista, dentro de um estado democrático-só podia ser em Portugal

 As matrioscas russas são bonecas metidas no interior de outras


Ilustram bem o Sistema democrático Português parido com a Revolução de Abril de 1974.



Vejam bem esta contradição:
 Em Portugal temos 4 "Órgãos de Soberania", certo?


1º Asssembleia da República

2º Governo 

3º Presidente da República

4º Tribunais

Os 1º e o 3º são eleitos directamente pelo povo, o 2º deriva também do voto popular para a Assembleia da República. 

o 4º "Órgão de Soberania TRIBUNAIS os seus titulares não são eleitos por ninguém.Prestam supostas contas ao Conselho Superior da Magistratura (CSM) que não é eleito pelo povo. São nomeados aliás, nomeiam-se uns aos outros. Não prestam contas a ninguém, são onipotentes e Inimputáveis, isto é: Não são responsabilizados pelas suas decisões boas ou más. Não prestam contas a ninguém e quando vão para uma comarca ou tribunal, têm o estatuto de inamovibilidade. Isto é: Só saem da Comarca quando quiserem e bem entenderem, mesmo que produzam as sentenças mais injustas e aberrantes que quiserem. 
 Julgam em nome do povo, mas o mesmo não é tido nem achado na sua nomeação e o seu desempenho bom ou mau não é avaliado ou validado pelo voto popular. São autênticas múmias intocáveis com salários principescos sólidamente instalados nas suas torres de marfim a produzir "doutas" sentenças unicamente para favorecer os ricos e aqueles que podem pagar. O povo em nome do qual apregoam julgar esse é o eterno excluído.
  Digamos que este 4º poder não eleito constitui um Órgão de Soberania fascista que se instalou dentro do nosso sistema democrático saído da Revolução de Abril, tal como as famosas e conhecidas bonecas russas mais conhecidas pelas matrioskas..
 As suas "doutas decisões" são acatadas pelos outros Órgãos de Soberania eleitos, mesmo que sejam as maiores aberrações fundamentadas em leis completamente fascistas, cozinhadas em escritórios de advogados e assinadas de cruz na Assembleia da Republica por deputados marionetas que apenas defendem os seus chefes e o seu  emprego e nunca o povo português que os elege.   Meus amigos isto tem de levar uma volta, porque assim não dá! 
É necessário outra Revolução para corrigir estas enormidades que transformaram o nosso país numa  ditadura de novo tipo.
 Uma ditadura judicial de fachada democrática! (É como no Brasil)




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