"poder oculto, subterrâneo e quase absoluto que resulta dessa extraordinária aliança entre procuradores (alguns) e jornalistas"
Artigo do antigo primeiro-ministro no jornal Expresso.
José Sócrates considera que o momento da divulgação da acusação de Tancos não é inocente e tem "evidente e ilegítima motivação política".Num artigo publicado esta tarde na edição online do Expresso, o antigo primeiro-ministro acusa o Ministério Público de truques e manobras de "spinning".
É um "poder oculto, subterrâneo e quase absoluto que resulta dessa extraordinária aliança entre procuradores (alguns) e jornalistas": Sócrates descreve assim o Ministério Público, que acusa de investigar, acusar e julgar nos jornais e nas televisões.
No artigo não passa despercebido ainda um elogio a Rui Rio, pela "coragem" com que protagonizou o "momento mais singular de toda a campanha, afirmando que a democracia não convive com julgamentos de tabacaria". E uma crítica a António Costa, pela "esmeradíssima prudência" com que tratou um assunto assim reduzido a "um caso de intendência".
José Sócrates, ele próprio acusado de mais de 30 crimes no âmbito da Operação Marquês, acaba a dizer que "a violação do segredo de justiça é um crime que o Estado reserva para si próprio". (SIC)
Ondezanda este grande amigo do José Manuel Coelho?
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