sábado, 20 de fevereiro de 2021

As revoluções começam quando os de baixo já não querem e os de cima já não podem!

PABLO HASÉL - NI FELIPE VI (Videoclip)

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12/02/202
 Viva a revolução Democrática e Nacional em Espanha ! Precisamos duma nova revolução em Portugal! 

Mas atenção: Uma Revolução para ter êxito precisa de duas condições essenciais:

    Quando os governos e poderes das classes dominantes já não podem continuar  a oprimir mais o povo como outrora. 

    Quando o povo oprimido já não aceita mais essa situação de opressão; temos logo um caldo de cultura propício  para uma nova Revolução.

  Não esqueçamos nunca!  Se não tivermos uma parte do exército a nosso favor. Não fazemos uma revolução nem a defendemos.

 Por isso falharam sempre algumas revoluções heroicas. Uma delas feita por Henrique Galvão com o sequestro do paquete " Santa Maria" em 1961, ou recuando uns anos atrás, a revolta dos vidreiros na Marinha grande em 1934 e as revoltas mais recentes da ETA e da GRAPO em Espanha e as célebres FP-25 em Portugal.
 Na Venezuela a gloriosa revolução bolivariana, continua de pé graças ao apoio do exército Venezuelano intimamente ligado às massas populares!
  Um dia não sabemos quando, os trabalhadores e o povo português derrubarão a ditadura da burguesia que lhe está a ser imposta ao país, ao longo dos últimos 40 anos. 

 Essa revolução será sempre violenta e sangrenta como quase todas as Revoluções que têm feito avançar a humanidade. Aguardemos que a panela de pressão rebente.
"Considero que é injusto e imoral que a monarquia viva com todos os luxos, sem ter sido eleita, quando há imensas pessoas na absoluta miséria"

- Pablo Hasél Rapper

 O músico, assumido republicano, comunista e antimonárquico, encontra-se agora detido no Centro Penitenciário de Ponent, em Lérida, onde começou uma cumprir a sua pena, por crimes cometidos através de mensagens e publicações partilhadas no Twitter e das letras das suas canções, divulgadas no YouTube. 
 

"Quantos milhões e milhões saquearam e gastaram durante tantos anos tantos membros da família real? E logo os psicopatas que nos governam dizem que não há dinheiro para direitos de primeira necessidade. Mas têm os anos contados. A república popular está próxima [Juan Carlos I] já mostrava vocação quando matou o irmão ‘Alfonsito’. Acreditam que foi um acidente? Há sempre algum pobre acordado com quem comentar que se deve matar [José María] Aznar Pena de morte já para as infantas patéticas! Ouve, tirano [Felipe VI], não há apenas para o teu pai. Que o grito republicano fure o teu tímpano. Que a tua família coma do contentor
- Pablo Hasél Rapper

 Um caso em tudo comparável é o do também rapper e amigo de Hasél Josep Miquel Arenas Beltrán, há três anos a viver em Bruxelas para evitar cumprir três anos e meio de prisão por delitos de enaltecimento do terrorismo e injúrias à Coroa. 
 Até agora, ganhou dois processos na justiça belga e o processo aguarda a decisão do Tribunal Constitucional, em resposta ao recurso do Estado espanhol. “Nos dois casos se disse o mesmo que se teria dito em qualquer Estado democrático na Europa: não se pode ser preso por causa de uma canção e não podes ser um terrorista por causa de uma canção”, disse Miquel Arenas, até há pouco tempo conhecido como Valtònyc ao jornal Público espanhol. “A Bélgica disse claramente que as minhas canções se enquadram na liberdade de expressão. 

O músico disse ainda que não considera “ético” que a família real tenha “contribuído e enriquecido” com “venda de armas” a um “Estado terrorista que ajuda o jihadismo, como a Arábia Saudita”




 A questão dos crimes de insultos à Coroa e às instituições do Estado é mais simples. Em 2011, Estrasburgo condenou Espanha a pagar 20 mil euros ao dirigente independentista basco Arnaldo Otegi, que tinha sido condenado a um ano de prisão por chamar ao rei Juan Carlos “chefe dos torturadores”.
 Já em 2018, o TEDH condenou Espanha pela sentença de 15 meses a dois jovens que queimaram uma foto dos reis numa manifestação, sublinhando que “a liberdade de expressão se alarga a informações e ideias que ofendem, choquem ou incomodem”, já que estas fazem parte do “pluralismo, tolerância e largueza de vistas sem as quais” não há democracia. 






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