Os jornais anti-poder não existem na Região autónoma. Quando esporádicamente aparecem são logo silenciados pelos juízes fascistas dos tribunais, feitos com a oligarquia da ilha. Como foi o caso do semanário "O Garajau"
Olhem o destaque que o diário dá ao Rebelo do PDR um partido oportunista que nem representação parlamentar tem. O líder serve-se da desgraça dos deficientes para através de políticas de humilhante assistencialismo captar votos para arranjar tacho na Assembleia para viver sem trabalhar. vejam o apoio do DN ao pardalão. O partido deste não faz mossa ao poder instituido. Daí não haver prolemas em dar-lhe espaço noticioso para enganar os paroulos que frequentemente dizem "ah! aquilo é bom! É verdade! veio no diário!"
Resposta de Coelho aos camaradas esquerdistas publicada na secção de comentários deste Blog:
«A UDP sempre enfermou de um grave erro: dizia muito mal do PCP e alegava que os verdadeiros revolucionários eram eles.Elegia o PCP como inimigo politico igual ao PSD.Tinha na altura o Artur Andrade que por todo o lado dizia mal do partido. depois da queda da Albânia passou com armas e bagagens para a CDU. (bem se tivesse passado para o PSD era pior). Atualmente o Bloco de Esquerda não é um partido Revolucionário. Tal como o PCP são partidos institucionais que apenas servem de polícias do capital, reivindicando aqui e ali (dizendo:não roubes tanto aos trabalhadores;olha lá eles têm direito a mais isto e mais aquilo) quanto a prespetivas de fazer uma revolução Socialista está quieto! Tanto o PCP como o Bloco são partidos absorvidos pelo parlamentarismo burguês e mantidos pelos dinheiros das subvenções que a burguesia lhes dá e pronto, estão acomodados a isso.
Tantos camaradas morreram nas prisões fascistas do Salazar e estão hoje praticamente esquecidos. Os novos democratas de hoje vivem bem à custa das lutas que eles travaram e praticamente adormeceram à custa das benesses que lhes concedem os partidos da burguesia. faltando essas benesses voltam as costas à luta e vão lutar para o sofá vendo a televisão da burguesia.»
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