«O monopólio do Estado relaciona-se com a violência, através da polícia, tribunais e das forças armadas. “O controlo da polícia e do exército tem importância fundamental para forçar e assegurar todos os outros poderes do Estado, incluindo todo o poderoso poder de extrair seus rendimentos através da coerção”[9]. As receitas do Estado são obtidas pela coerção (por exemplo, os impostos que todas as pessoas pagam não são voluntários, pois se fossem voluntários, qualquer pessoa poderia optar por não pagar, mas se não pagarem os impostos, os indivíduos poderão ter sanções) de um modo involuntário (como acontece com o livre mercado). Essa coerção é através dos impostos, que antigamente a sua definição residia na palavra tributo. Rothbard entende os impostos como um roubo numa escala grande, residindo na tomada da propriedade dos habitantes e/ou súbditos do Estado.»
Considera, Rothbard, na iniciativa privada o consumidor tem sempre razão, na máxima governamental o consumidor é sempre culpado. Os impostos irão aumentar, e todas as pessoas têm que dar mais dinheiro para o Estado.
Os Estados dividem a sociedade em duas castas:
- As que dão dinheiro ao Estado (todos os que pagam impostos);
- As que gastam o dinheiro do Estado (quem vive dos impostos, por exemplo, quem vive de subsídios estatais, mas claro que quem vive dos subsídios estatais, também paga impostos).
Neste caso, quem dá, tem que ser um número superior a quem recebe (para manter a sociedade a funcionar).
...O Estado realiza funções importantes e necessárias como o caso da polícia, bombeiros, manutenção das ruas, etc. Realizar funções importantes e necessárias não equivale a dizer que o Governo realize bem as suas funções. O Estado usa o monopólio de maneira coercitiva, sendo que os (seus) serviços são caros e ineficientes. Grupos de homens autodenominam-se de “Governo” ou “Estado”, tentam com sucesso o monopólio do alto comando da sociedade e da economia (o mesmo acontece em sistemas democráticos)[7]. O Estado tem o monopólio de serviços militares e policiais, as leis e as decisões judiciais e a moeda (produzir dinheiro/moeda). A sociedade é regulada através do controlo da terra e do transporte. Ao longo da história o Governo controlou a sociedade pela religião, na união do Estado com a Igreja. “ (…) O Estado concede aos sacerdotes poder e riqueza, e em troca, a Igreja ensina à população subjugada o seu dever divinamente proclamado de obedecer a “César”[8].
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