As revoltas surgem pelas formas mais inesperadas. Vejam o caso recente do Líbano
AS autoridades do Líbano pretendiam cobrar cerca de 20 cêntimos por dia pela realização de chamadas de voz via WhatsApp ou outras apps. Os protestos não se fizeram esperar e o governo teve de recuar
O primeiro-ministro Saad al-Hariri descreve os tempos que o país está a atravessar como «sem precedentes e muito difíceis», mas recusa demitir-se. O Líbano está em crise, com milhares de protestantes nas ruas, conflitos com as autoridades e dezenas de feridos desde quinta-feira. Alguns manifestantes pedem a demissão do governo, naquelas que são as maiores manifestações do género, no país, nos últimos anos, noticia a BBC. Uma das gotas de água foi a medida anunciada na quinta-feira sobre a intenção de taxar, com 20 cêntimos por dia, a realização de chamadas de voz em apps como o WhatsApp, o FaceTime ou o Facebook Messenger. Em apenas algumas horas, as autoridades anunciaram que recuavam nesta decisão, mas os protestos já estavam a decorrer. «Não estamos aqui pelo WhatsApp, estamos aqui por tudo: por combustível, por comida, por pão, por tudo», diz Abdullah, um dos protestantes em Beirute.(Fonte)
Imagem de manifestação em Beirute, no Líbano, no dia 18 de outubro de 2019 — Foto: Mohamed Azakir/Reuters
A revolta boliviana tem outros motivos
Também temos a revolta chilena, provocada pelo aumento do preço dos transportes públicos
Este roedor ainda reclama da justiça. Devia estar a pagar 2 mil euros ao Sousa em vez de 200. E ainda diz que não tem amigos juizes.
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