quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Gil Canha denuncia burlas de Pedro Calado para favorecer o Luís Miguel Sousa o tal DDT.

Gil Canha denuncia marosca que custou aos madeirenses quase  6 milhões de euros

AH... POVO ENGANADO!

O artigo 1 é o prédio da empresa do Grupo Sousa; o artigo 4 é o prédio da Região (Toda a faixa abaixo do prédio da Região é zona de aterro que foi conquistada ao mar).



Gil Canha


 Há dias, viemos a saber que a Região adquiriu a uma empresa do Grupo Sousa, um terreno no Porto Santo (Penedo do Sono), pela milionária quantia de 5.725.993,00 euros (quase seis milhões de euros). Na altura, brinquei com a aquisição, dizendo que “fora descoberto ouro no Porto Santo”. Entretanto, o assunto despertou-me curiosidade e, como um médico atraído por uma doença rara, resolvi fazer uma pequena investigação e descobri que a golpada foi magistral, uma coisa do “arco-da-velha”.
E aproveitando a embalagem do deputado Miguel Iglésias, que diz que vai formar uma Comissão Contra a Corrupção (desde então não parei de rir, com este simulacro de ópera bufa), entusiasmei-me, para tentar perceber como é que o tal “ouro ao metro quadrado” foi graciosamente disponibilizado ao “Grupo Sousa”, pelo sr. Presidente Miguel Albuquerque e pelo Vice, Pedro Calado.

Afinal, ao contrário do que o Diário de Notícias fez transparecer duma forma manipulada, a Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, SA (Governo Regional) não construiu os edifícios (bares e estádio de jogos de Praia) e pista de Karting, inteiramente em cima do prédio da Empresa “Pico de Baixo e Penedo - Investimentos Imobiliários, Lda.”  (Grupo Sousa), mas somente numas FRANJAS adjacentes do prédio.
 Como podem ver no mapa cadastral acima reproduzido, a Região era dona do prédio art.º 4, (coincide com antiga faixa do domínio público marítimo) e onde foram construídas a maioria das infraestruturas do Penedo do Sono, unicamente uma pequena fração do conjunto de bares, metade da pista de Karting e uma pequeníssima porção no Estádio de Jogos é que estão em cima do terreno dos Sousas. Acresce que, fora disto, só o estacionamento e parte da rotunda que liga ao porto foram construídos em cima do prédio deste poderosíssimo grupo económico. Aliás, se formos a ver a resolução n.º 1168/2018, publicada no JORAM, I Série, n.º 213 de 21/12/2019, verificamos que diz lá, preto no branco, que a Região (SDPS) ocupou PARCIALMENTE o citado terreno dos Sousas e não a grande parte, como fez crer o Diário dos Blandys/Sousas, no artigo que publicaram no dia 14 de outubro.
E a explicação para este empolamento milionário é simples: os leitores, ao lerem a peça, ficaram com a ideia que a Região (SDPS) tinha feito as caríssimas infraestruturas do Penedo do Sono num terreno que não era seu, quando, afinal, só “lamberam” umas partes do terreno dos Sousas, ainda para mais, com infraestruturas baratíssimas e de menor valor. Mas como o Governo/Sousas tinham que justificar o estratosférico valor do terreno sem levantar suspeitas da viloada pagante, passaram a ideia que tinham adquirido uma propriedade valiosíssima que tinha sido indevidamente ocupada pelas megalomanias dos governos de Jardim. E para a “marosca” ter consistência legal, e a “máquina lavar” no programa “Plus” - Branqueamento com Lixívia - nada melhor que um Tribunal Arbitral, onde as duas partes em “litigância” chegaram a este milionário acordo.
Se o Governo de Albuquerque fosse sério e honesto e governasse em prol da população, não comprava a totalidade do prédio da empresa do Grupo Sousa, de 363 880 m2 de barrancos cheios de feno com declive de tal maneira abrupto, que nem serve para pasto de cabras nem carreiro para camelos, e comprava somente os metros que tinha ocupado junto das instalações do Penedo do Sono e entrada do porto.
Para os senhores leitores terem uma ideia do esbanjamento criminoso de dinheiros públicos, imaginem, por exemplo, que a Região ocupava uma pequena parcela de terreno privado, junto do vale do Lazareto, e depois, chegava a acordo com os proprietários, para comprar por 6 milhões de euros, toda a escarpa cheia de mato e tabaibeiras até por debaixo do Pináculo. No papel, eram dezenas de hectares, uma coisa do além, mas, na realidade, eram terrenos que, oferecidos, ninguém queria. Aliás, existem centenas de famílias madeirenses que têm terrenos na serra, com milhares de hectares (nem sabem as partilhas), e cujo valor é irrisório; mas se por alguma razão o Estado comprar esses terrenos pelo preço que deram aos Sousas, e se levantar um alvoroço na população, e o MP investigar, facilmente justificam a roubalheira, dizendo: - Meus senhores, comprámos 36 hectares a 15 euros ao metro quadrado, uma ninharia! - Mas, como o MP nem os magistrados do Tribunal de Contas vão ao local ver “os abica-burros” e as ravinas escarpadas, até acham barato e toca a legitimar limpinho a corrupção maldita que enferma este país desgraçado.
  E neste campo, o Dr. Miguel Albuquerque é um especialista. Quem não se lembra dos tempos em que ele era presidente de Câmara e aprovou metros de construção a mais, no aborto do Savoy, em troca dum terreno a silvado e acácias no Pico das Romeiras? E neste caso vergonhoso do Porto Santo, não será que esta transação milionária de dinheiro dos cofres públicos será para cobrir os prejuízos da operação ferry? O valor é de tal forma aproximado que até eriça o pelo!
Mas, caros contribuintes, estejam descansados que a tal Comissão contra a corrupção do sr. Miguel Iglésias/Cafôfo vai desmontar esta alegada marosca peça por peça… no dia de São Nunca!

P.S. Neste momento, a comunicação social é de tal forma instrumentalizada que este escândalo ou é publicado aqui ou no Correio da Madeira, de resto está tudo amordaçado pelos D.T.T. E o sr. Sérgio Marques ainda defende os atributos do MEDIARAM! (fénix)

Comentário mais importante publicado no Fénix por um leitor atento:

«Dá-me vontade de rir com uns leitores ingénuos que ainda acreditam nos tribunais da mamadeira! Eu que ando há vários anos naqueles corredores ora como arguido por atentado à liberdade de imprensa, outros como testemunha de outros camaradas jornalistas, gozo com esta santa ingenuidade. Os tribunais da madeira safam sempre os grandes corruptos. Vejam o caso da corrupção no porto do Funchal, as facturas falsas que lesaram o estado em milhões de euros e os milhões escondidos pela máfia no bom sentido! E ainda querem que um gajo vá para os tribunais. Só se for tonto!»

6 comentários:

  1. "Quem tem telhados de vidro não deve andar à pedrada".
    Porque será que o fugitivo não pode entrar na Venezuela?

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  2. Olha este comentário é de um PSDê entachado!

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  3. Se o Canha tem essas certezas, porque não apresenta queixa nos tribunais?
    Sabe disso e não faz nada?

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  4. Canha uma alma perdida.
    Coelho é um agnóstico sem sentimentos.

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  5. Canha e Coelho fujam para a Albânia enquanto é tempo. Lá é que está o paraíso.

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