sexta-feira, 29 de setembro de 2023

KHALED AL-ASAAD

 

 

Nascido em Palmira (Síria) em 1932, este arqueólogo foi durante 40 anos diretor de Antiguidades daquela cidade milenar. Fluente em aramaico, fez escavações, traduziu textos e publicou livros. A ele muito se deve a inscrição de Palmira na lista do Património Mundial da UNESCO, em 1980. Al-Asaad reformou-se em 2003, mas continuou a trabalhar. Em maio de 2015, quando os terroristas do Daesh capturaram a cidade, ele já tinha colocado a salvo preciosos artefactos dos museus locais. Recusou-se a sair da cidade, foi capturado e torturado, mas nunca revelou o esconderijo das relíquias (que os jiadistas queriam vender no mercado negro). Em agosto foi decapitado em público. Junto ao corpo, pendurado numa coluna, uma placa dizia: “Diretor da idolatria”.

3 comentários:

  1. Mais um Coelho que foi "assado"

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  2. La está o Macedo, um sem ninguém, a querer se comparar aos grandes heróis, quando não passa de um ser insignificante.

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