KHALED AL-ASAAD
Nascido em Palmira (Síria) em 1932,
este arqueólogo foi durante 40 anos
diretor de Antiguidades daquela
cidade milenar. Fluente em aramaico, fez escavações,
traduziu textos e publicou livros. A ele muito se deve a
inscrição de Palmira na lista do Património Mundial
da UNESCO, em 1980. Al-Asaad reformou-se em 2003,
mas continuou a trabalhar. Em maio de 2015, quando
os terroristas do Daesh capturaram a cidade, ele já
tinha colocado a salvo preciosos artefactos dos
museus locais. Recusou-se a sair da cidade, foi
capturado e torturado, mas nunca revelou o
esconderijo das relíquias (que os jiadistas queriam
vender no mercado negro). Em agosto foi decapitado
em público. Junto ao corpo, pendurado numa coluna,
uma placa dizia: “Diretor da idolatria”.
Mais um Coelho que foi "assado"
ResponderEliminarMais um Herói queimado.
ResponderEliminarLa está o Macedo, um sem ninguém, a querer se comparar aos grandes heróis, quando não passa de um ser insignificante.
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