sábado, 4 de janeiro de 2025

José Manuel Coelho dá o seu testemunho no funeral de Zita Cardoso na sua página do Facebook


 Foto de baixo é dos avós paternos da ilustre falecida  Zita Cardoso
Diz Coelho no seu testemunho:

Hoje foi o funeral da minha amiga Zita Cardoso.

Tinha fotos pregadas em toda a volta do seu caixão que retratavam muitos aspectos da sua multifacetada vida de mulher da cultura, do ensino e dos meios empresariais. Era uma mulher cheia vida e de espirito solidário, filantrópico e internacionalista .
Antes que o seu caixão desse entrada na Câmara de incineramento no Cemitério de S. Martinho, eu tive a oportunidade de fotografar algumas fotos ali expostas com o meu telemóvel, para recordação ou seja para memória futura.
Uma delas me chamou particularmente a atenção. Foi a foto da sua avó paterna a senhora Rosa do "abruinho" e seu marido o sr. João do "rato". (nesse tempo as pessoas de Santa Cruz eram mais conhecidas pelo alcunhas do que pelos seus nomes verdadeiros de baptismo) O casal era agricultor e tinha uma família numerosa. Eram agricultores e trabalhavam muitos "poios" agrícolas juntamente com os filhos (ali todos trabalhavam porque a vida do campo era muito dolorosa e difícil nesse tempo), criavam duas vacas de leite e vendiam o mesmo, à fábrica Burnay que usava as natas daí extraídas e pagas aos agricultores, para confecionar manteiga. Daí vinha o principal sustento da sua família.
A minha mãe mandava-me juntamente com a minha irmã Maria José, todos os dias à casa da senhora Rosa do "abruinho" buscar leite (que a minha mãe pagava por mês). Íamos sempre descalços, pois os sapatos que tinhamos só eram calçados no Sábado para nós irmos à "pregação" da Igreja Adventista do Sétimo dia em Santa Cruz. («pregação» era o nome que se dava à chamada "missa" dos adventistas nessa altura)
Quando chegávamos à casa da senhora Rosa do "abruinho" ela era muito solidária connosco e como amassava todas as semanas "pão de casa" no forno caseiro, arranjava logo dois pãezinhos pequenos chamados "merendeiros" abria ao meio e colocava manteiga e deitava bacalhau no meio e dava-nos, para nós comermos.
A senhora Rosa era muito caridosa e tinha pena de nós, pois sabia que a minha mãe tinha dificuldades em nos alimentar. Nessa altura o meu pai estava no hospital dos Marmeleiros a convalescer de ferimentos de um acidente num autocarro da SAM, conduzido pelo sr. Alvarinho, em Gaula no ano de 1957 (que morreu no trágico acidente). O meu pai esteve lá no supracitado Hospital, sete meses e meio a se tratar de uma fractura na coluna vertebral e outra no crâneo. ( O médico dr. Américo Durão que operou o meu pai nessa altura dizia à minha mãe, que de acidentes como aquele que o meu pai teve, eram mil casos para escapar um. Foi um milagre!) Eu na altura quando ia á casa da senhora Rosa do "abruinho" tinha apenas 6 anos e a minha irmã Maria José linha 3 anitos .
Eu levava ela sempre pela mão para ela não cair dentro da levada (nunca mais me esqueci). Íamos sempre descalços e adoravamos comer pão com bacalhau no chamado «pão de casa confecionado com batata doce» quentinho saído do forno:
Ai que saudades eu tenho da senhora Rosa do "abruinho" e do sr. João do "rato" avós paternos da minha querida amiga Zita Cardoso!
Bem dizia o apóstolo S. João no seu Livro do Apocalipse:
«Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam» Apoc. 14:13.
Na verdade as boas obras das pessoas cristãs e cumpridoras das palavras de Jesus Nazareno, são sempre lembradas após a sua morte física . O corpo na verdade se desfaz, desaparece e volta ao pó, mas as boas obras permanecem por gerações e no Livro da Vida Eterna de Jesus Cristo o nosso Salvador!
Bem hajam!
A senhora Rosa do "abruinho" e seu saudoso marido cumpriram as palvras de Jesus no Santo Evangelho que diz assim:
«E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes.» S.Mat.25.40
Moral da breve história:
A minha pequenina irmã e eu, eramos «um destes pequeninos irmãos» de que falava Jesus o Mestre aos seus discípulos.








17 comentários:

  1. Respostas
    1. Está a seguir para embarcar?

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    2. Macedo o Coelho deve te alguma coisa? És uma nulidade Macedo.

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    3. Nulidade é o cuelho que se faz grande sem sê-lo. Tem vergonha no focinho cuelho.

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    4. O cuelho admira uma FDP Amiga de um pedófilo.

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    5. Vai ter uma estátua no ETAR de Machico

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  2. Bom par de bofetadas dava aos pais do Coelho por o terem educado da maneira que o educaram!

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    1. Seguiu as pégadas do progenitor a gamar flores nos cemitérios

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  3. Ridiculos e de ignorsntes alguns comentarios, estupidos...

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  4. O Sr. Coelho deixou-se levar pelo sentimento. Zita Cardoso além de autora ds livros de cozinha fez uns bons cambalachos. De escritora tinha tanto como eu de astronauta. Claro, basta morrer para sermos todos muito bons. Mesmo assim havia muito piores que a senhora Zita. O Senhor Coelho com estas lamentações parece a menina tontinha das historietas de caràcacá sempre a gemer pela sua mãe, pelo seu atontalhado irmão e sua tia Alice.

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    1. Sr. Coelho? É o cuelho.

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    2. A maxiqueira era igual ao pulha de Gaula, isto é, só cambalachos

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    3. Zita e Cuelho que parelha

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  5. Muito bom este comentário acerca do Coelho, sim senhor! muito assertivo!

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    1. Diz-me com quem andas que te digo quem és

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  6. O CUELHO fugiu do Trapiche mas conseguiram o capturar logo de seguida

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    1. Capturado na tasca ao lado e já estava mamado

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