quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Vera Duarte pertence à nova geração de top girls do PSD/mamadeiras usa palavras do domingo no seu artigo de opinião no JM do "meia saca".

 

«No rescaldo de mais umas eleições autárquicas, torna-se inevitável a realização de um pequeno balanço.

O PSD venceu na maioria dos concelhos e, mesmo onde não ganhou, em grande parte dos casos, aumentou o número de votos e a sua representação. Continuamos a merecer a confiança das pessoas e isso responsabiliza-nos e prova que continuamos a ser solução.No Funchal, a vitória da coligação ilustra a validação dos últimos 4 anos que, embora tenham tido os seus sobressaltos, receberam avaliação positiva, e reconhece, também, que o “Funchal Sempre Melhor” apresentou a melhor equipa e o melhor projeto.

Em concelhos como Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Calheta e Porto Santo, ficou patente a forma inteligente como o processo autárquico se desenvolveu e como o trabalho realizado reforçou a intenção da população.

A Ponta do Sol, em particular, foi, a meu ver, um dos resultados de maior relevância, pela expressiva vitória da coligação PSD/CDS num contexto difícil, que deixa a nu o falhanço do PS na gestão autárquica.

Outros dos pontos a assinalar no domingo foi, mesmo, o descalabro eleitoral do Partido Socialista. Exceção para Machico e Porto Moniz. Sobre este último concelho, só penso o que seria dito e feito se fosse um presidente do PSD a candidatar um filho e se se usassem meios da autarquia para promover a sua imagem. Dúvidas que ficam.

Não se pense, contudo, que não sabemos olhar para dentro de casa e é óbvio que importa refletir e trabalhar sobre as dinâmicas locais que nos impediram de fazer um pleno eleitoral. Porque sei que continuaremos a ser solução, independentemente dos percalços no caminho.

Importa, agora, congratular todos os eleitos, nos mais diversos órgãos, desejando que, independentemente da sua cor, coloquem a população em 1º lugar. Sobretudo, porque, além de ser a população que nos elege, é para ela que temos o dever e a obrigação de materializar o que, em campanha, apresentámos.

Neste âmbito, gostaria de endereçar um abraço a todos os que não alcançaram os seus objetivos, na certeza de que cada um deu o melhor de si à causa pública, cumprimentando, de forma especial, os meus companheiros António, Cláudia, Dinarte, Luís e Saturnino.

Não consigo terminar, sem trazer à luz do dia, algumas memórias deste processo.

A parte boa – a do companheirismo e da união dos que percorreram tantas e tantas ruas e a quem agradeço a oportunidade de partilhar dias e dias de trabalho.

Mas, por outro lado, a forma leviana como os social democratas foram menosprezados pela candidata do JPP ao Funchal, quando, em altos decibéis, disse: “na Praça Amarela, todos (...) de carneirada, (...) aqui somos cidadãos”.

Só se é cidadão quando se pertence a uma determinada força política? Quem somos quando desprezamos os outros? O que queremos da democracia se só a ela recorremos quando o resultado nos interessa?

Sim, porque, ontem, também um deputado do JPP, na Assembleia Legislativa, diante dos resultados que não lhe agradaram, nomeadamente na nossa querida ilha dourada, afirmou que “um dia vamos assistir a uma verdadeira democracia”.

Esse dia foi domingo. Esse dia foi sempre que a população falou nas urnas, ao longo destas décadas de democracia. À verdadeira democracia assiste-se sempre, mesmo quando não atingimos todos os nossos objetivos. Afirmar o contrário é desprezar o que conquistámos e diminuir o que o povo disse querer, através dessa ferramenta fundamental que é o voto.

Parece que algumas almas andam a precisar de uma espécie de quetiapina eleitoral.

Ao trabalho!»

*Quetiapina é um medicamento classificado como antipsicótico atípico, de segunda geração e antagonista da serotonina-dopamina. Ele age na regulação desses neurotransmissores em diferentes partes do cérebro, combatendo os sintomas de transtorno bipolar, esquizofrenia e certos casos de depressão e ansiedade.

2 comentários:

  1. Pela forma como vocifera demonstra ansiedades... Tem uns lábios sensuais e gostosos... Mas os dentes... Os dentes devem atrapalhar quando aplica os lábios no microfone de quem a ajuda a subir pulhiticamente! Vá lá receitar ansiolíticos a quem precisa de sodomizar gajas para ter poder e gajas com protagonismo que se tornam irascíveis. A cena política madeirense é muito mal frequentada, de facto...

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