segunda-feira, 16 de julho de 2018
Supremo Tribunal de Justiça deita àgua-benta na desembargadora Fátima Galante
A defesa de Fátima Galante na Operação Lex, que envolve também o juiz Rui Rangel, confirmou que foi notificada da decisão do Supremo Tribunal de Justiça de revogar a suspensão de funções que tinha sido imposta àquela juíza desembargadora. A juíza desembargadora Fátima Galante é uma dos 13 arguidos neste caso, que envolve, entre outros, o juiz Rui Rangel, o presidente do Benfica, Luis Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares, e ainda João Rodrigues, advogado e ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Fátima Galante viu o juiz de instrução criminal decretar-lhe como medidas de coação a suspensão de funções e a proibição de contactos com determinados arguidos, uma decisão que foi agora revogada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ). A notícia da decisão do Supremo tinha sido divulgada no fim de semana pelos jornais Sol e I. Em declarações à Lusa, Paulo Sá e Cunha, advogado de Fátima Galante, confirmou que foi notificado da decisão do STJ, mas que o regresso a funções da juíza depende do trânsito em julgado desta decisão. Segundo Paulo Sá e Cunha, o Ministério Público pode agora reclamar ou pedir uma aclaração da decisão do STJ.
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