João Azevedo, era proprietário das lojas "mundo da Esperança" na rua Latino Coelho no Funchal e tem atualmente uma loja na pequena cidade de Santa Cruz. Um belo dia teve a visita inesperada da GNR que entrou pelos seus estabelecimentos a dentro e apreendeu grande parte do recheio dos mesmos, alegando que eram roupas e artigos contrafeitos. Foi feito um auto e a mercadoria foi encaminhada para um armazém às ordens dos tribunais do Funchal e Santa Cruz.
João Azevedo contestou esta diligência da GNR mostrando por A mais B que a mercadoria era genuína e não contrafeita. O tribunal do Funchal e o de Santa Cruz, deram-lhe razão.
Mas a devolução dos materiais apreendidos obrigou João Azevedo a contratar meio de transporte para o ir recuperar no armazém do Tribunal pagando seu próprio bolso o custo dos fretes. A justiça colonial-fascista impunha-lhe o ultimato: Você tem 20 dias para vir cá buscar a mercadoria. Excedendo esse prazo a mesma será encaminhada para a meia serra onde será incinerada... diziam!
João Azevedo apressou-se a ir recuperar a sua mercadoria apreendida e de facto recuperou toda a que fora apreendida no Funchal. Mas quando chegou ao tribunal de Santa Cruz para fazer o resgate da mesma; lá lhe disseram que a mesma já tinha sido encaminhada para a estação de tratamento de lixo da meia-serra onde foi incinerada.. E lá perdeu o nosso amigo João Azevedo parte da mercadoria que a GNR apreendeu por engano! João Azevedo ainda pensou em colocar no Tribunal Administrativo contra o Estado Português a fim de ser ressarcido pelos danos materiais causados. Mas desistiu da ideia porque os custos judiciais seriam elevados e a compensação que iria receber , depois de muita burocracia e acções judiciais, não daria para as despesas daí decorrentes.
Moral da breve história:
Enquanto os juízes não tiverem de prestar contas ao povo da sua atividade como Órgão de Soberania; abusos de poder como este, continuarão a existir e ficarão impunes. Todos os madeirenses e portossantenses sentirão na pele a pesporrência e a arrogância colonial destes senhores magistrados fascistas e arrogantes e nada nem ninguém conseguirá fazer contra eles seja o que for!
Enquanto os juízes não tiverem de prestar contas ao povo da sua atividade como Órgão de Soberania; abusos de poder como este, continuarão a existir e ficarão impunes. Todos os madeirenses e portossantenses sentirão na pele a pesporrência e a arrogância colonial destes senhores magistrados fascistas e arrogantes e nada nem ninguém conseguirá fazer contra eles seja o que for!
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