sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Emanuel João Carlos França foi director do aeroporto e assediava as mulheres

O ex-director Emanuel da Câmara

Uma funcionária do Aeroporto da Madeira que tinha sido despedida há mais de uma década depois de alegadamente ter resistido às supostas investidas de assédio sexual por parte do anterior diretor regional de Aeroportos, Emanuel França, venceu a ação no Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, mas há três anos que aguarda pelo cumprimento da decisão.
Este caso foi relatado em julho deste ano pelo JM e será o tema do próximo “Vidas Suspensas” da SIC, na terça-feira, no Jornal da Noite.
Tal como o JM noticiou em julho, a funcionária recorreu ao tribunal pedindo a impugnação do despedimento, decidido pelo então secretário regional da tutela, Pereira de Gouveia, sob proposta do anterior diretor dos aeroportos, após este ter desencadeado um procedimento disciplinar com vista a atingir esse fim.
A funcionária, que alegou ser perseguida por não corresponder aos supostos assédios de que era vítima, acabou por vencer a ação, mas há três anos que aguarda pelo cumprimento da sentença, que passa ou pela sua reintegração nos quadros da empresa ou pelo recebimento de uma indemnização.
O valor indemnizatório que, neste momento, já andará por volta dos 1,5 milhões de euros, atende não só o desvinculo laboral como também a todos os danos causados pelos vários anos em que a funcionária esteve afastada do seu posto de trabalho.
A sentença do tribunal está a demorar a ser cumprida porque, ao que soube o JM, haverá uma disputa entre o Governo Regional e a ANA-Aeroportos sobre qual das duas entidades recai a obrigação de pagar o valor indemnizatório. (ver JM)
Alberto João Jardim - 2017 - ‎Biography & Autobiography
Nesta ocasião, o Engenheiro Emanuel França, meu amigo desde infância, ... passa para a DirecçãoRegional dos Aeroportos, tendo em conta o que se ia jogar

O pardalão do Emanuel França não tem fotos em lado nenhum. É amigo do Alberto João. Só podia ser!


Susana Vieira era funcionária do aeroporto da Madeira e foi despedida por ter acusado o diretor de assédio sexual. 16 anos depois, continua à espera de ser reintegrada ou indemnizada. É o caso desta semana do programa Vidas Suspensas.

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