PTP diz que após as regionais de 2019 o Funchal “ficará mais destruído do que quando fomos bombardeados pelo submarino alemão”
O PTP salientou, na discussão do Orçamento da CMF para 2019, que, após as eleições legislativas regionais de 2019, o partido não tem dúvidas que o Funchal “ficará mais destruído do que quando fomos bombardeados pelo submarino alemão na Primeira Guerra Mundial”.
A deputada municipal Raquel Coelho afirmou que ao vice-presidente da Câmara, Miguel Gouveia, “só vão sobrar ossos para roer!”, porque “a disputa entre a Câmara do Funchal e o Governo Regional, vai ser de tal ordem, que os cofres da autarquia vão ficar vazios… Em 2020, quem vai arcar com as consequências são os vereadores que se mantêm no executivo, são estes que ficarão com a batata quente nas mãos”.
Os trabalhistas sublinharam que, “quando se governa para o imediato abre-se as portas ao populismo, que por experiência própria sabemos bem que culminou no descalabro das contas públicas da nossa Região. Vamos reproduzir a receita na cidade do Funchal?”, interrogou Raquel Coelho.
A mesma questiona que credibilidade tem um orçamento elaborado por um executivo camarário que está focado não nos problemas dos munícipes do Funchal, mas “no assalto ao poder, através das eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira?”
“Basta dizer”, acrescentou, “que temos um presidente de Câmara que se esquece que é presidente de Câmara e que só não larga o título porque precisa do tesouro camarário para se promover. E esta é a verdade que nenhum PS quer admitir…”, acusou.
Raquel Coelho questionou ainda Paulo Cafôfo sobre o porquê do presidente da CMF “estar a abrir as portas da cidade aos piratas do séc. XXI, com a suspensão do Plano de Urbanização do Amparo”.
“Desafio, o senhor Presidente de Câmara, a dizer quanto tempo leva um licenciamento para a construção de uma casa de família, de um particular, no Funchal? Pelo menos um ano e meio. E agora perguntamos quanto tempo levou o licenciamento para a edificação do Projecto do Lazareto? Estamos perante mais uma dualidade de critérios por parte da Câmara Municipal do Funchal?”, questionou.
(Funchal Notícias)
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