domingo, 18 de julho de 2021

Porque razão o caquético dr. «Papadas» não recebeu a primeira edição do prémio Emanuel Rodrigues instituído nas comemorações dos 45 anos da ALRAM

 Voltemos atrás para sabermos toda a história :

MANDATÁRIO DE ALBUQUERQUE NUNCA SE VERGOU A JARDIM

Emanuel Rodrigues sempre comemorou Abril, causando engulhos à facção troglodita laranja saudosa do fascismo institucionalizado.
 O social-democrata Emanuel Rodrigues, anunciado mandatário de Miguel Albuquerque na corrida ao PPD, entrou em conflito com o cacique regional em 1980 pelo apoio que ofereceu à candidatura presidencial de Ramalho Eanes, de quem também foi mandatário

 Foi pelo apoio sem rodeios manifestado à candidatura do General Ramalho Eanes à Presidência da República, em 1980, que o Dr. Emanuel Rodrigues entrou em conflito com o chefe social-democrata regional, ainda hoje presidente do PPD e do governo regional.
Mais uma vez, o soberano das Angústias encontra pela frente, portanto, e agora mais directamente, aquele que gravou o nome como primeiro presidente da Assembleia Regional, cargo perdido em nome da coerência de homem e de político.
O mandatário de Miguel Albuquerque (fresca notícia avançada esta sexta-feira pelo Diário) assume um papel partidário que significa o mais claro apoio possível ao adversário do "eterno chefe".
Em causa, as eleições internas para escolha de líder nos Netos para mais dois anos.

Passaram anos, mas a coragem persiste

Em 1976, o Dr. Emanuel Rodrigues, que de deputado à Constituinte passava para presidente do parlamento regional, assumiu as funções de mandatário de Ramalho Eanes na Madeira. Disputavam-se então as primeiras eleições presidenciais do pós-25 de Abril. Eanes bateu Otelo Saraiva de Carvalho, Pinheiro de Azevedo e Octávio Pato, fazendo-se aclamar como primeiro Chefe de Estado eleito depois dos 48 anos de fascismo.

 Mas lá vieram as guerras domésticas em Portugal. O líder social-democrata nacional Sá Carneiro, ainda com tiques do parlamento fascista-marcellista, percebeu que Eanes nada se prestava para cumprir ordens de pretensos tiranetes. Pelo que, assim que cheirou a eleições presidenciais, as de 1980, logo aquele retrógrado laranjal foi desencantar um militar de passado democrático suspeito, para expulsar Ramalho Eanes de Belém.
E quem melhor para lançar a candidatura do general troglodita Soares Carneiro do que outro de tal jaez, pseudo-nacionalista insular já com voz conhecida no País, através das diatribes lançadas do Funchal para o 'rectângulo'?
Nem mais!
Contra as ordens e ameaças do rei da tabanca, Emanuel Rodrigues apoiou, e de rosto descoberto, a candidatura presidencial do Gen. Ramalho Eanes

 E lá o sr. Jardim disparatou chuvas de elogios ao general inventado, que ele jamais vira 'mais gordo'. O tal de Soares Carneiro repentino challenger de Ramalho Eanes, presidente com quem o mesmo troglodita madeirense também não havia levado a melhor durante os quatro anos precedentes.
 O ideal seria conseguir que Emanuel Rodrigues, presidente da Assembleia Regional, manifestasse apoio a Soares Carneiro. Então, poderia ser dito ao eleitorado insular e continental: Veja-se que até o Dr. Emanuel Rodrigues, que em 1976 foi mandatário de Ramalho Eanes, agora está com sua excelência o futuro Presidente da República de Portugal, o gen. Soares Carneiro!

Que fez Emanuel Rodrigues, perante o 'convite'?
Tratou de garantir a eternidade na presidência do parlamento regional?
Perfilou-se perto do chefe madeirense de modo a escolher os cargos que lhe apetecessem ao longo da vida político-partidária?

Não.
O Dr. Emanuel Rodrigues não só recusou manifestar o menor apoio a Soares Carneiro como declarou, alto e em bom som, que o seu candidato preferido era evidentemente Ramalho Eanes, de quem já fora mandatário em 76.

Escusado será recordar o que se passou desde essa data - época em que chefe Jardim anunciava o fim da sua própria carreira política para 1984!
Falar verdade é aquilo!

Atalhando caminho, temos que hoje o Dr. Emanuel Rodrigues, depois de "corrido" da Assembleia pelos seus co-partidários devidamente aguilhoados por Jardim, e depois de alvo de processo disciplinar no PSD por declarações a "O Jornal", semanário de Lisboa entretanto extinto, temos pois que o Dr. Emanuel Rodrigues representa uma linha de governantes e membros do PPD regional, poucos, sem estômago para engolir a mente totalitária do "armão das Angústias".
O Dr. Gaudêncio Figueira, que foi secretário regional, mandou bugiar a vedeta do desgoverno também por aquela altura de 80.

O mandatário de Miguel Albuquerque, independentemente dos resultados do dia 2 de Novembro, incute sem dúvida qualidade e credibilidade à candidatura desafiante, perante o descalabro da jardineirista imagem-forrobodó.
Se o Dr. Emanuel Rodrigues assume esse papel é porque considera necessária uma mudança qualquer no presidencialato que se agarrou ao poder regional como craca à rocha.

Emanuel Rodrigues, falando para o livro "Achas na Autonomia", deixou este propósito: "Daqui a 20 anos, espero que a liberdade seja mais ampla e apurada."
Essas declarações foram produzidas em 1995...

Emanuel Rodrigues discursando como presidente da Assembleia, na presença do ministro da República Lino Miguel e do governo regional para 1980-84. Jardim anunciou então que sairia no final desse mandato... Fonte: 

Fénix do Atlântico


GRUPO DANÇANDO COM A DIFERENÇA AGRADECE VALOR ATRIBUÍDO PELO ‘PRÉMIO EMANUEL RODRIGUES’

O grupo Dançando com a Diferença recorreu às redes sociais para agradecer o valor atribuído pelo ‘Prémio Emanuel Rodrigues’.

“Há sempre boas notícias que nos chegam da Madeira! Os nossos parabéns ao Dr. Alberto João Jardim por este prémio e reconhecimento pelo trabalho feito em prol da nossa Região. E o nosso maior agradecimento a ele, e ao júri do Prémio Emanuel Rodrigues por reconhecerem a nossa instituição e trabalho como dignos merecedores do valor atribuído pelo prémio”, lê-se na nota publicada pelo grupo. ... VER JM

"De férias." Alberto João Jardim indisponível para receber Prémio Emanuel Rodrigues das mãos de Marcelo

18 jul, 2021 - 14:13 • Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa desloca-se na segunda-feira à Madeira para os 45 anos da instalação da Assembleia Regional e iria estar presente na entrega do prémio, instituído pela Assembleia da Madeira, mas Alberto João Jardim alegou "indisponibilidade" por estar em gozo de férias.

A cerimónia de entrega do Prémio Emanuel Rodrigues ao ex-presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, marcada para segunda-feira, e que contava com a presença do Presidente da República, foi adiada, por indisponibilidade do agraciado.

Marcelo Rebelo de Sousa desloca-se na segunda-feira à Madeira para os 45 anos da instalação da Assembleia Regional e iria estar presente na entrega do prémio, instituído pela Assembleia da Madeira, mas Alberto João Jardim alegou "indisponibilidade" por estar em gozo de férias, e a iniciativa foi adiada, informou o parlamento regional.

Assim, Alberto João Jardim deverá receber o prémio das mãos do atual presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, o centrista José Manuel Rodrigues, em data ainda a anunciar.

Este prémio tem o valor monetário de 5.000 mil euros, verba que o ex-governante informou abdicar a favor de uma instituição de solidariedade social a indicar pelo júri e que este considere "pertinente".

O júri deste prémio é presidido pela vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira e deputada do PSD Rubina Leal, José Júlio Fernandes (escultor) e Madalena Nunes (vereadora da Câmara Municipal do Funchal), que deliberaram atribuir esta distinção a Alberto João Jardim. .

Rubina Leal, que é a principal mentora deste prémio justificou a decisão, argumentando que o antigo governante é uma "figura, absolutamente incontornável na história da Região Autónoma da Madeira, na construção da Autonomia" e um "reflexo na identidade regional". .

Este prémio visa homenagear o primeiro presidente da Assembleia da Madeira e "tem como objetivo distinguir cidadãos e/ou instituições que tenham efetuado trabalhos no âmbito académico, literário, histórico, científico, artístico ou jornalístico, que relevem a importância da Autonomia e da identidade regional", revelou o júri.

Nesta primeira edição, foram apresentadas oito propostas, por seis entidades, nomeadamente o Governo Regional da Madeira, a Universidade da Madeira, a Associação de Municípios da RAM, a Associação de Promoção da Madeira, a Delegação Regional da Madeira da Sociedade Portuguesa de Autores e a Direção Regional do Sindicato dos Jornalistas. .

"O mérito da ação desenvolvida pelos cidadãos e instituições propostas é inegável. É com satisfação, e com elevada responsabilidade, que os elementos do júri analisaram as propostas das seis entidades", escreveu Rubina Leal na nota que informava a escolha.

A entrega do prémio era um dos eventos que constava do programa comemorativo dos 45 anos da instalação da Assembleia Regional, que inclui ainda uma sessão solene e a inauguração de uma escultura que visa demonstrar o apreço dos madeirenses por todos os que estiveram na linha frente no combate à pandemia da covid-19. (Rádio Renascensa)


Assim, Alberto João Jardim deverá receber o prémio das mãos do atual presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, o centrista José Manuel Rodrigues, em data ainda a anunciar.

Este prémio foi criado pela Assembleia da Madeira para homenagear o primeiro presidente do parlamento regional, o advogado Emanuel Rodrigues. 

Ver Jornal Económico

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