domingo, 18 de julho de 2021

Juiz Jorge Alexandre de Almeida da Silva ao serviço do regime jardinista voltou a condenar o ex- deputado José Manuel Coelho pela 2ª vez

 



 Foi no dia 14 de julho de 2021 o juiz Alexandre Silva voltou a condenar José Manuel Coelho pela segunda vez. Desta vez foi um julgamento relâmpago. Foi feito um julgamento sumário corporativista à moda Kafkhiana. Quando o  juiz veio para o julgamento já tinha a sentença escrita previamente combinada com a Procuradora Isabel Dias. Aquilo foi um julgamento relâmpago que até causou admiração ao próprio advogado de defesa de José Manuel Coelho, o António Fontes. Coelho  foi condenado a pagar 450€ de multa  por ter tirado fotografias à  procuradora do regime Isabel Dias. Se não pagar vai cumprir 60 dias de cadeia. Em alternativa poderá requerer a substituição da pena de prisão por serviço cívico. 

Este juiz do regime já em 2005 condenou José Manuel Coelho a pagar 7 mil euros ao então vice de Jardim o  Cunha e Silva por ter distribuído um jornal clandestino denominado «Os Democratas de Gaula» onde Cunha e Silva era visado num conhecido e badalado crime de violência Doméstica. Mais tarde quando em 2009 foi deputado pelo PND o seu salário foi penhorado para ser entregue ao tal Cunha e Silva.


 Juíz amigo do regime jardinista pede excusa julgar o Jornal da Madeira uma vez que sabe que Coelho é o queixoso



Trata-se do juiz Jorge Alexandre Almeida da Silva que em 2005 julgou José Manuel Coelho por em 2004 ter distribuído na cidade do Funchal o jornal Satírico "Os Democratas de Gaula".

Numa edição desse jornal o vice-presidente Cunha e Silva era criticado por exercer violência doméstica na pessoa de sua esposa a Sr.ª Filipa. Nessa altura o juiz Alexandre condenou Coelho a pagar 7500 euros de indemnização ao governante que foi-lhe descontado do ordenado de deputado da ALRAM.


Numa edição desse jornal o vice-presidente Cunha e Silva era criticado por exercer violência doméstica na pessoa de sua esposa a Sr.ª Filipa. Nessa altura o juiz Alexandre condenou Coelho a pagar 7500 euros de indemnização ao governante que foi-lhe descontado do ordenado de deputado da ALRAM
Diz o sr. Juíz do regime:
«Eu, Jorge Alexandre Almeida da Silva, juíz de Direito do segundo Juízo Criminal do Funchal, venho por este meio, e ao abrigo do disposto no art.º 43º nºs 1, 2 e 4 do CPP., pedir excusa de intervir no processo comum singular nº 3539/11.9 TAFUN distribuido a este juízo, pelos seguintes fundamentos:
José Manuel da Mata Vieira Coelho é assistente nestes autos.
Ora em sessão plenária da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, que decorreu no dia 5 de Novembro de 2008, quando discursava perante os seus pares, jornalistas e público em geral, o ora assistente proferiu as seguintes palavras:
"Há um deputado desta casa, um grande camarada e lutador, que é o Paulo Martins que está a ser julgado nos tribunais por um juíz fascista e vai ser condenado por esse juíz fascista, não tenham dúvidas".
Eu fui a pessoa directamente visada com este discurso.
De facto, enquanto o arguido assim falava, estava em curso um julgamento de matéria criminal, por mim presidido, em que o arguido era o referido Paulo Martins, antigo deputado da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira.
Considerei e considero que a minha honra e consideração foram profundamente postas em causa com tal discurso, que teve forte repercussão social e, por tal motivo, e também porque considerei que uma eventual inacção da minha parte beliscaria, inclusivamente o prestígio da magistratura judicial portuguesa, deduzi queixa criminal contra o ora assistente nestes autos. José Manuel da Mata Vieira Coelho, nos termos cuja cópia anexo, querendo salientar que foi, até hoje, a única queixa criminal que deduzi, por considerar ser intolerável ser apodado de "Juíz fascista" e, pior, por o ora assistente afirmar que já era certa a minha condenação do arguido antes mesmo de ele ser julgado.
O facto de já ter deduzido uma queixa criminal contra o ora assistente é susceptível de gerar desconfiança sobre a imparcialidade da decisão a proferir neste processo, podendo, inclusivamente, ser explorada pelo próprio assistente para minar a aceitação social da mesma, no contexto de uma actividade política extremamente belicosa existente na Região Autónoma da Madeira, onde os processos judiciais desta natureza são politica e socialmente muito escrutinados.
Nesta conformidade, requeiro a Vossas Excelências, senhores Desembargadores, que se dignem deferir o meu pedido e me escusem de intervir neste processo, supra identificado.
... ... ...
Funchal, 20 de Dezembro de 2013» Publicado no Pravda em 2014.  Ver AQUI

3 comentários:

  1. Só duas vezes?
    Esse traste se fosse condenado 20 vezes ainda era pouco. Isso acontece porque os juízes são todos amigos dele.

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    1. É verdade
      Os coelhos desta vida nasceram com o rabo virado para o sol.

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  2. Estou curioso para ver os cartazes da Coelhinha no Funchal.

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